Título: Sexo não é o inimigo
Autora: Chris Ann
Fandom: Harry Potter
Autora: Chris Ann
Ship: Ron/Draco implícito
Classificação: PG-13 - Yaoi
Resumo: Os sacrifícios que se devem fazer para ter um filho, por Draco Malfoy.
Avisos: dubcon, mpreg
N/A: Minha lembrança de HP7 é altamente relativa.
N/A2: Título da música do Garbage.
N/A3: Universo de Relatório Familiar.
Sexo não é o inimigo
O que ele estava fazendo estava muito abaixo de sua dignidade, sabia disso. Mas era necessário.
Draco chutou a porta e entrou pelo quarto com um Ron Weasley totalmente bêbado nos braços. Aos trancos e barrancos, foi se arrastando com ele pelo quarto até chegar à cama, onde Weasley foi devidamente depositado e logo se ajeitou para dormir.
O que não estava nos planos imediatos de Draco. Com uma careta de nojo, começou lentamente a tirar a roupa. Lentamente, porque não queria que o processo começasse antes do estritamente necessário.
Nada daquilo estaria sendo necessário se não fosse aquele acidente que acabara por casá-los, unido-os para sempre não importando se se odiassem ou não. Mas acontecera, e Draco achava-se preso a um casamento estéril e que continuaria assim para sempre, já que Weasley não vislumbrava a possibilidade de dormir com ele para gerar um filho que fosse e impedir que a linha Malfoy acabasse em Draco.
Pelo menos não sóbrio.
Terminou de tirar a roupa e foi devagar para a cama, respirando fundo antes de se enganchar com Weasley e procurando ignorar quando foi chamado de Seamus. A parte que ainda restava dele de moral gritava estupro e ele procurou calá-la com o pensamento de que a culpa daquilo tudo era de Weasley. Se ele tivesse concordado em ter um filho de boa vontade, Draco não teria que ter trocado o uísque habitual dele com um 75% de maior teor alcoólico, batizado com uma poção de fertilidade. Para garantir que o esforço não fosse à toa.
Antes de respirar fundo de novo e partir para a ação propriamente dita, Draco quase rezou para que fosse um menino que pudesse transmitir o nome da família. Assim, só seria aquela vez.
Nove meses e dois dias depois, nascia uma criança ruiva de olhos azuis chamada Morgause.
