Algemados pelo acaso

Autor (a): Aprimoridelu
Shipper: Edward/Bella, e outros personagens da saga.
Gênero: Romance, universo alternativo e Lemon.
Censura: NC-17/M
Sinopse: A pequena Bella com seus ingênuos 16 anos se vê presa ao cara incrivelmente sexy de 26 anos Edward Cullen. O que você faria se caísse nas garras de um amor proibido? O Homem de sorrio irresistível que se mantém frio e afastado, se negando a ter sentimentos, ira se deixar envolver pelos encantos da pequena garota de 16 anos?... E seria esse homem capaz de restaura a preciosa alma de sua pequena amada? Porque a loucura só e perdoada quando se deseja enlouquecer...

"Eu ainda tinha a noção do que era certo ou errado? Ha tentação era muito para mim." Edward Cullen.

Capitulo1

Estranha sensação.

As folhas avermelhadas caiam suavemente, repousando na rua molhada. As pessoas iam e vinham com seus próprios pensamentos. O próprio céu aparentava estar também perdido em algo muito mais distante. Em um tempo nublado - parecendo estar melancólico - como se refletisse o que havia dentro de mim. Eu me sentia confortável, apesar do sentimento de aversão que pairava em torno de mim. Talvez confortável não fosse a real definição de como eu me sentia em relação aos sentimentos que habitavam em meu interior durante os longos anos, eu havia apenas me conformado. Era em momentos como esse que eu me perguntava qual era, o verdadeiro motivo de estarmos aqui. O porquê de Eu estar aqui. Se não tinha nada que me prendesse a vida. As pessoas tinham suas próprias crenças, sempre procuravam algo em que acreditar. Mais o que acontecia com aqueles que não acreditavam em nada, que não tinha em que acreditar? Deveriam eles estarem aqui? Acho que talvez eu nunca saiba realmente. Mais eu tinha quem precisasse de mim, ou quem acreditava que precisava. Minha família. Eu não podia desapontá-los. Não depois de tudo que fizeram por mim.

Porque uma das poucas coisas que eu havia aprendido: era que quando você se encontra perdido na escuridão e - o medo é o seu fiel companheiro - Aquele que te abre uma porta e te mostra que pode sim haver um caminho diferente não merece que você recue, por mais que se tenha medo de achar outro caminho. Ele ao menos espera que você tente. E mesmo que os resultados não sejam tão verdadeiros por dentro, esse é um fato que não merece ser ressaltado. Pelo menos é nisso que eu acredito. Mas não acredito que cada pessoa tenha realmente um propósito para estar aqui. Mas se assim fosse, eu não tinha um propósito, eu na verdade teria uma missão.

- Dr. Cullen os documentos que o senhor solicitou já estão comigo. - Disse Kate, minha secretária entrando em meu escritório. Virei na cadeira, deixando atrás de mim a visão que eu tinha da janela do meu escritório. Kate se postou a minha frente, os papéis em baixo de seu decote, provavelmente tentando chamar minha atenção. Sorri de canto enquanto respondia.

- O que eu disse sobre como me chamar Kate? - Perguntei. Ela sorriu e deixou o papel em minha mesa de vidro. Embaixo de uma pedra de marmóreo vermelha.

- Que eu devia chamá-lo de Edward. - Ela colocou uma mecha do cabelo vermelho para trás, tentando fazer charme. Eu era bom para decifrar a linguagem corporal das mulheres. Elas todas eram muito previsíveis. Nunca nem uma havia sido realmente um desafio. Talvez fosse presunçoso da minha parte pensar assim, mais era o que elas próprias me mostrava.

- Que bom que se lembra – Sorri inclinando ligeiramente a cabeça. Gostava de ter um relacionamento amigável com meus empregados, Havia aprendido isso com Carlisle, meu pai. – Bons empregados obedecem a seus chefes.

- Com toda certeza – Respondeu mais uma vez tentando fazer charme. Eu não vou dormir com você katy. Pedi que ela se retirasse o que o fez muito relutante, chateada por eu não ceder aos "seus encantos".

Pequei os documentos que ela havia colocado em minha mesa, que precisavam urgentemente, ser revisados. Eles estavam todos em códigos e, para alguém normal não passariam de informações relacionadas a grandes empresas de marketing. Mas para alguém que estava dentro do jogo sabia que se tratava das informações ultras-secretas relacionadas ao governo do país. A empresa Cullen Marketing, na verdade, se tratava do esconderijo do órgão mais secreto, a OSDPGA: Órgão Secreto de Proteção ao Governo Americano. Os únicos que sabiam da sua existência eram aqueles que faziam parte do esquema, mas não poso negar que alguns grupos inimigos sabiam de sua existência, mas, preferiam manterem-se ignorantes, para que assim não fossem pegos. Órgão tinha a exclusiva função de dar proteção às missões que eram realizadas á mando do governo e de guardar as técnicas que seriam utilizadas para tal. E principalmente de manter seguro do que se tratavam as operações.

Eu havia há muito tempo sido um agente, hoje eu me encontrava encarregado de um dos cargos mais altos, o de diretor do departamento que recebia e guardava todas as informações que acontecia nas tão secretas missões. Eu tinha sim orgulho do lugar em que me encontrava agora, e não fora fácil ter o respeito e poder que eu havia adquirido ao longo de seis anos. Mas também tinha o seu lado ruim. Ninguém poderia saber que na realidade eu era um agente secreto, muito menos que possuía muitas informações. Minha família acreditava cegamente que eu trabalhava na empresa que tinha fundado com vinte anos. Eu era para eles o menino prodígio, que conquistara tudo por si só. E para isso tive que abdicar da minha identidade verdadeira em meu serviço. Para eles eu não era Edward Cullen. Os únicos que assim me chamavam dentro da empresa eram os que não faziam a mínima idéia do segredo que estava bem abaixo de seus narizes. Era necessário que os de fora pensassem que havia realmente uma empresa de Marketing e para isso tínhamos que sustentar a idéia de realidades, com empregados contratados, contrato com outras empresas e possuir várias ações na bolsa de valores.

De todas as formas, eu tinha que viver nas sombras, sempre à espreita me escondendo e levando uma vida dupla. Mas não me arrependia da decisão de me juntar ao grupo, isso servira para alcançar o único objetivo que me matinha de certa forma, vivo. Poderia enfim ter a minha vingança, e não importava quanto sangue fosse derramado para que isso pudesse acontecer.

Uma batida insistente na porta da minha sala tirou-me de meus planos futuros. Kate colocou sua cabeça para dentro da sala, sua expressão mostrava como estava irritada. Um segundo se passou antes que eu percebesse que ela não iria dizer nada.

- sim Kate – A ouvir soltar um longo suspiro, como se estivesse se rendendo.

- Doutor... Quer dizer... Edward seu irmão Emmett deseja falar com você.

- Mande-o entrar, por favor – O que esse maluco queria agora? Todos eles sabiam que eu não gostava que viessem aqui.

- Edwzinho – Suas palavras foram seguidas de uma batida estrondosa. Ele nunca se contentava de entrar silenciosamente.

- Emmett não precisa matar a porta, ela não te fez nada – Resmunguei, apesar de saber que não adiantaria nada em se tratando do meu irmão mais velho. – E não me chame assim.

- Relaxa cara... Se não vai acabar ficando com... Aquele treco que a Rose morre de medo de pegar – Disse sentando-se na cadeira de estufado vermelho vivo em frente a minha mesa. Recolhi de cima da mesma tudo que não pudesse ser visto incluindo os documentos que eu estivera analisando. Teria que resolver esse problema mais tarde.

- Ruga Emmett são rugas. – Emmett podia até ser um homem de 26 anos mais tinha um cérebro de uma criança de três e um espírito completamente infantil. -

- É... Esse treco ai mesmo – Disse colocando suas pernas em cima da minha mesa. O Fuzilei com os olhos. – Ta legal já entendi o recado. É sério Edward você precisa relaxar cara. Você tem 26 anos e nunca foi preso. Vai fazer alguma loucura...

Se você ao menos soubesse, tenho certeza que me diria para tirar umas férias.

- Emmett eu não sou você que trabalha tirando fotos só de cueca - Revidei.

- Fala baixo cara – ele olhou para os lados - Se o pai e a mãe me descobrem to muito mais que morto, você sabe muito bem disso.

- Isso que dá inventar mentiras. – E quem eu era para dar lições de moral sobre não mentir? Eu era o deus da mentira, não que ele soubesse, então tirariam proveito disso.

Eu ainda podia me lembrar do dia que ele veio até mim e pediu que o ajuda-se a mentir. Dizemos para nossos pais que ele trabalhava comigo na minha empresa como meu sócio enquanto ele na verdade estava pousando de roupas íntimas para revistas femininas. Ou matando tempo na academia. Para não perder seus ''incríveis músculos'' como ele dizia.

- Você não pode dizer nada, tu ta comigo nessa cara – Sua expressão estava assustada. Como uma criança quando ver a porta do guarda roupa aberta e acha que um mostro vai sair de dentro.

- Eu disse que não iria dar para trás – confirmei. Apesar de não concordar com o que ele estava fazendo, já havia prometido que não iria contar nada. Eu podia não prestar em vários sentidos, mais eu ainda era um homem de palavra. – Não sei como a Rosálie aceita isso.

- Simples – sorrio convencido – Ela sabe que tudo isso é dela e quer que todas as outras tenham inveja.

Revire meus olhos. Isso era tão típico da minha cunhada que eu já não me assustava mais. Eles combinavam de tal jeito que chegava a irritar.

- Se você diz – Dei de ombros – Mas posso saber qual é o motivo de você estar aqui? Eu tenho mais o que fazer.

- Uè eu trabalho aqui – Seu sorriso cresceu. Revirei os olhos.

- Eu não estou de brincadeira Emmett.

- Calma Edwzinho – Ele abril seu sorriso quando viu o meu olhar matador – Carlisle disse que deseja almoçar comigo, você e a Alice. A pulga eu já chamei.

- Se ela ouvir você a chamar disso ela te mata – Não queria nem lembra o que a baixinha da minha irmã fez da última vez que a chamei assim. Estremeci mentalmente. Eu podia lidar com terrorista, mas com a anã da Alice era bem diferente.

- To contando com isso – Disse faceiro. Revirei os olhos.

- você é quem sabe... – Fui interrompido pelo toque insistente de uns dos meus celulares. E por sorte era o aparelho familiar, o tirei do bolso já com a certeza de quem seria.

- Por que você não atente o celular? Edward Antoni Masen Cullen posso saber? – Soou a voz de Alice – Responda antes que eu tenha um treco e morra e você se sinta culpado pelo resto da sua curta vida.

-Não precisa ser dramática – Pedi sem nem uma esperança, Alice não sendo dramática não era Alice, era um alien – Diga o que quer antes que eu desligue.

- Você não se atreveria... – com toda certeza eu gostava de ter todos os fios de cabelo na cabeça - Eu quero muitas coisas Edward, mais nesse momento eu quero que meus dois irmãos idiotas e muito amados venham logo ao restaurante que eu já estou esperando faz um SÉCULO – Alice gritou.

- Nós já estávamos de saída – Disse me levantando enquanto Emmett ria descontroladamente em minha frente. Alice costumava ser um doce de pessoa. Mas quando esta irritada até o pobre do seu namorado se escondia de medo.

- Tudo bem – Suspirou pesadamente tentando se acalmar. – E diz pro Emment que da próxima vez que ele tirar o chip do meu celular, eu vou enfiá-lo em um lugar que ele nem vai querer saber.

Eu tive que me segurar para não rir. Agora eu entendia o porquê de tanto riso. Isso era bem típico de Emmett. Dês de que eu me lembrava Emmett vivia aprontando com todos que conhecia, porém Alice estava sempre pronta revidar.

- Tudo bem eu direi.

Tivemos que ligar para Alice durante o caminho para confirmar em qual dos restaurantes de Seattle iríamos almoçar e deixamos bem claro que tinha que ficar na cidade em que moravam, por que uma vez ela fez toda a família ir jantar na cidade vizinha só porque eles tinham a melhor lagosta da região. Coisa de Alice.

O tempo fora do carro continuava o mesmo, mas, havia algo que estava errado. Como se alguma coisa fosse acontecer. E por mais que eu tentasse me convencer de que a culpa era desse encontro repentino de carlisle que estava me deixando nervoso. Era idiotice estar preocupado com o que meu pai queria nos contar, talvez não fosse nada de precisamente importante.

Se eu pensava assim, por que no fundo algo me dizia que não era bem assim? Eu não me considerava um homem intuitivo. Mas era com se eu soubesse que alguma coisa grandiosa estivesse prestes a acontecer. Balancei a minha cabeça ao sair do carro tentando me livrar desses pensamentos. Nada de mais iria acontecer. Pelo menos era isso que eu esperava.

O lugar não estava muito cheio, o que não era comum já que estávamos em um horário próprio de folga para o almoço. Era de ser esperar que fosse um dos restaurantes preferido de Alice. Avistamos de longe carlisle e Alice sentados em uma das mesas próximas a um piano ao qual um homem tocava uma sinfonia conhecida. Mal tínhamos nos sentados e Emmett foi cutucar a onça com vara curta.

- Como fez pra ligar pro Edward... Baixinha? – Perguntou sentando-se ao lado de Alice que lhe lançou um olhar raivoso. Ele era muito corajoso para atiçar a fera. Sentei-me ao lado de carlisle que parecia estar desconfortável. Franzi testa. Isso não era típico dele. A coisa devia ser realmente séria. Ele ainda estava vestido com o uniforme do hospital e sorrio ao ver que eu o analisava.

- Eu liguei do... – Alice parou de fala quando Carlisle lhe lançou um olhar do tipo 'Diga isso e seu cartão será cortado '- Vai se cata Emmett, isso vai ter troco – Ela fez um bico encostando-se á cadeira. Seus olhos verdes, quase o mesmo tom que os meus mostravam o quão verdadeira eram essas palavras.

- Emmett não provoque a sua irmã – carlisle tomou as rédeas da situação antes que os pratos do restaurante fossem prejudicados.

- Pode começa agora Pai – Eu o apresei porque eu já não agüentava mais esse suspense. O sentimento que me assolava no carro agora era intenso demais. Impossível de ignorar. Minhas mãos começaram a suar. As escondi embaixo da mesa.

- Edward você esta se sentido bem? – Alice perguntou visivelmente preocupada. Seus olhos me encaravam questionadores. Seu cabelo espetado e curto acentuava a expressão de seu rosto. – Edward a sua cara ta me assustando.

Garanto-te que você não é a única.

- É Edward parece que você estar com dor de barriga – Emmett se balançava de tanto rir – Pra você saber tem banheiro aqui cara.

- Edward meu filho você esta bem? – Carlisle colocou sua mão em meu rosto para ver como estava minha temperatura. Essa era uma de suas manias de médico, sempre que algo parecia errado ele começava a procurar sintomas de doenças. Toda essa preocupação fez-me perguntar como a confusão que eu sentia por dentro estava aparecendo por fora. Era por esses motivos que eu não gostava de mostra sentimentos, não que eu tivesse muitos, os únicos que eu tinha eram redirecionados para a minha família.

- Eu estou bem. – Menti.

Era visível que eles não acreditavam no que eu dizia, pelos menos ficaram mais calmos. Fora Emmett que continuou rindo até Carlisle lhe dar um tapa na cabeça.

Toda essa enrolação já estava me dando nos nevos. Passei a mão no cabelo. Pronto. Esse ato dizia que eu estava fudidamente nervoso. Por que eu concordei em vim mesmo?

- Acho melhor comermos antes que eu os comunique da novidade – Carlisle disse voltando a aparenta nervosismo. Mas em suas feições havia também um traço de culpa.

- Tem certeza? - Perguntei. Não era típico dele adiar as coisas, sempre fora direto com tudo.

- Sim – respondeu sorrindo – Assim eu aproveito para ficar sabendo das novidades da empresa.

Emmett ficou calado subitamente. Sempre era assim quando Carlisle e Esme queriam saber como andavam as coisas na empresa. O máximo que ele sabia era o nome da empresa, e que ela trabalhava com marketing.

O almoço prosseguiu com tranqüilidade, fora as mancadas que o Emmett dava e eu tinha que consertar antes que Carlisle percebesse algo. Mais ficava difícil quando Emmett não sabia nem o que era inflação. Alice apenas ria com as tiradas dele. Ela também fazia parte do segredo. Mais na maior parte do tempo eu ficara calado, apenas tentando entender o que estava acontecendo comigo, porque o sentimento de algo fosse acontecer não me abandonara. E a cada instante em me encontrava mais nervoso, mais aflito.

- Papai, eu acho que o senhor já pode mos contar a novidade – Pediu Alice lançando para Carlisle seu olhar pidão. A famosa cara do cachorrinho que caio do caminhão de mudança. – Se você for me dar àquilo que eu pedi, prometo ficar uma hora sem comprar nada.

Dessa eu tive que rir.

- Alice eu já disse que ele não pode fazer você crescer – Tinha que ser o Emmett. Alice lhe deu língua e cruzou os braços.

- Tudo bem eu falarei – carlisle se inclinou sobre a mesa e uniu as mãos sobre ela. – Bom por onde posso começar? - Ele parecia procurar as palavras certas. – Não sei se vocês se lembram de Rénner, a irmã de Esme, pois faz anos que não temos contato. Ela estar passando por alguns problemas no momento e precisará sair do país por algum tempo e não poderá levar sua filha.

Carlisle ficou calado, olhando apenas para mim. Eu não entendia o que nós tínhamos haver com isso. E prosseguiu:

- Ela pediu á Esme que a menina ficasse com ela por esse tempo, Esme é claro que aceitou acolherá. Mas vocês sabem que por conta dos nossos empregos não poderemos dar atenção que ela necessitará.

carlisle e Esme eram médicos, faziam parte de uma filiação que ajudava em países subdesenvolvidos devastados. Eles quase sempre estavam fora.

- Sim pai nós entendemos essa parte. Mais não compreendo como nós três entramos nessa história – Perguntei gesticulando para Alice e Emmett na mesa.

Ele respirou fundo antes de responder.

- Esme e eu achamos prudente que a menina ficasse com um de vocês. E entre todos os prós e contras esse alguém é você Edward. – Ele respondeu virando-se pra me encarar. Vi em seus olhos que eu não tinha escolha, mais isso não queria dizer que eu não protestaria. E que prós e contras mais malditos eram esses?

- Isso é impossível – constatei minha voz que se elevou um tom a mais. – Não serei babá de ninguém, eu tenho a minha própria vida e uma empresa para comandar. Não há nada que possam fazer pra me obrigaram a ficar com ela. Mande ela para um orfanato se não a querem.

- Edward não diga isso – Carlisle se inclinou em minha direção, seus olhos azuis estavam reprovadores. – Você sabe muito bem que eu e sua mãe nunca faríamos tal atrocidade com uma criança. Ela não impediria você de continuar com a vida que leva.

Você é quem diz mais quem comprova?

- Eu já disse que eu não ficarei com ela – Não havia a menor chance de que uma criança entrasse em minha vida, eu já tinha problemas demais para começar a me preocupar com chupetas e fraudas e não seria eu a cuidar dela. Eu sabia que podia parece insensível da minha parte. Mas eu simplesmente não podia acolhê-la sobre meus cuidados. Eu não levava uma vida saudável para uma criança estar por perto. Não queria ninguém por perto.

- Credo Edward – Alice se levantou da mesa. Seu pequeno rosto trasbordava raiva e desespero – Como você pode se quer pensar uma coisa dessas? Como? Será que só uma vez você poderia ser humano e não matar todo sentimento que supostamente você deveria ter – Ela gritava agora. Todos que estavam no restaurante olhavam boquiabertos. Não a nada com um bom barraco não é? – Você não pode viver pra sempre se escondendo das pessoas. Se escondendo do mundo. – Alice se abaixou para pegar a bolsa que estava em sua cadeira e a colocou sobro o ombro. Eu estava me controlando para não gritar também as minhas verdades mais eu sabia que estava errado – Nunca que se esqueça do que já fizeram por você Edward.

Alice saia do restaurante entre lágrimas e soluços sem ao menos olhas para trás quando a chamei. Continue parado, olhando para o lugar onde ela estivera. Sentindo-me um completo idiota por ter a magoado. Ela tinha razão eu estava somente me afastando, e a culpa não era somente do meu emprego, porque ele na verdade não me impedia de estar com quem eu queria. O Problema era que eu me recusava a sentir confiança novamente. Não queria me apegar a nada e ninguém. Eu estava me afundando e sabia disso, mais o buraco já havia virado meu esconderijo e a barreira que havia em volta de mim era impenetrável. A vida o fizera assim. Mas ninguém precisava ter os sentimentos feridos por conta das minhas ações impensadas e egoístas além de mim mesmo.

Carlisle e Emmett ainda estavam estáticos. Analisando-me em silencio. Sentei-me com um longo suspiro. Nem percebera que durante o falatório de Alice havia me levantado. Ainda me arrependendo de ter vindo porque eu estava prestes a cometer o maior erro da minha vida.

- Tudo bem eu ficarei com a garota.

Um grade sorriso se abril no rosto de Emmett e Carlisle.

-O que ouvir a verdade não faz. – Emmett comentou sorrindo.

- Agora não... Por favor – pedi cobrindo meu rosto com as mãos. Eu estava com uma dor de cabeça de matar. – Carlisle quando que a garota virá?

Eu precisava saber quando o meu inferno começaria. Tinha que tomar todas as precauções necessárias.

- Isabella vira dentro de uma semana.

Foi como se por um momento todo o mundo parasse. A menção desse nome fez o sangue do meu corpo esfriar e meu coração parou de bater por um segundo. Foi como se eu tivesse morrido.

- Como? – Eu tinha que ter escutado errado. Isso não podia estar acontecendo. Levantei minha cabeça e encarei seus olhos azuis. – O que você disse.

-Isabela Swan virá em uma semana. - Carlisle repetiu me olhando como se eu estivesse louco. - Edward você esta se sentindo bem?

Essa pergunta já estava me irritando, eu não estava bem porcaria nem uma. E isso era visível até para mim que não podia me ver por fora sem um espelho. Apenas assenti com a cabeça e sai do restaurante enquanto eles chamavam por mim. Agora tudo fazia sentido.

E ai o que vocês acharam? Sei que o capitulo e um pouco confuso, mas tem que ser assim, no próximo as coisas vão ficar mais claras. Bom, essa fic e postada em outro site, onde foi muito bem aceita. Adoraria saber o que vocês daqui acharam dela. Então Reviews?