Oiiii!!! Eu toh de volta. É, bom, essa é a primeira hist q eu escrevo de twilight + talvez me conheçam das reviews q eu deixo pq eu leio mtas fanfics por aqui.
Essa hist aki é um rascunho, eu só tive essa idéia doida (prestem atenção no doida) e resolvi escrever, só por diversão, daí eu pensei, pq ñ colocar no fanfiction?
Já leram Harry Potter? Então eu dei uma relida em Harry Potter e logo depois uma relida em Crepúsculo. E adivinha? Começou a se formar na minha cabeçinha, a Bells bruxa.
Agora
vamos à parte importante: * A Bella é meio-sangue, nasceu de
pai trouxa (Charlie) e mãe sangue-puro (Renée), a mãe dela vêm de
uma longa família d bruxos das trevas, mais ou menos como a família
do Sirius Black e ela é deserdada quando se casa c/ o Charlie. A
Bella é uma bruxa, e quando o casamento da Renéé e do Charlie ñ
deu certo, a Renée a levou embora para Phoenix, onde ela começou a
viver mais ou menos como trouxa e a Bells estudou por um tempo na
escola trouxa até ter idade para ir para a escola de bruxaria.
Quando a Bella vêm morar em Forks, ela aposenta a varinha por uns tempos pq o Charlie nunca descobriu q a ex-esposa e a filha são bruxas, e a Bella, fingindo-se de trouxa, conhece o Edward.
Crepúsculo (na minha cabeça!!!) se passa durante Harry Potter e o Príncipe Mestiço, e Voldemort tomou o controle do Ministério da Magia americano. A guerra atingiu os EUA, apesar de não ser tão ruim quanto é na Grã-Bretanha, e algumas leis entram em vigor, eu ñ vou colocar quais são, mas, em resumo a leis proíbem a Bella de contar pro Edward que ela é uma bruxa, sob pena de ir para Azkaban (isso msm q v6 leram, AZKABAN) e ele não pode descobrir por si próprio e a Bella não pode usar magia enquanto estiver no mundo trouxa. Basicamente, ela está cercada por todos os lados.
Em Lua nova ele vai embora, e ela fica tão traumatizada q perde os poderes, mas quando o Jacob a deixa (lembra da parte em que ele vira Lobisomen e para de falar com a bella?), ela fica com tanta raiva e os poderes dela voltam, ela volta pra casa em Phoenix, onde ela se junta à Ordem da Fênix americana, a Resistência.
E tem outra coisa ainda: A Bella nunca se torna vampira, existe uma opção para a transformação em vampiro, q o Edward explica durante o cap. XD (eu sei, ridículo) E, com o desenrolar dos eventos, a Renesmee nunca nasce, daí, eu tive uma idéia (mais uma, eu sei) q é esse cap:
Harry potter e Twilight não me pertencem, eu só toh me divertindo, sem fins lucrativos.
Obrigada por lerem, divirtam-se:
Renesmee
Eu era um monstro.
Eu era um monstro.
Essa frase ficava se repetindo na minha cabeça sem parar. Eu era um monstro.
Em pensar que não faz muito tempo, eu estava na minha casa trouxa com minha mãe trouxa examinando meus livros novos para o quinto ano do Instituto de Bruxaria de Salém.
E agora eu nunca mais poderia voltar para lá porque a escola nunca ia admitir um vampiro.
Quanto tempo fazia? Três dias?
Três dias atrás minha mãe foi morta por um vampiro.
E agora eu era o vampiro.
Sério, o que seria pior do que isso? Me transformar na coisa que matou minha mãe.
Lindo. Absolutamente lindo.
Aliás, tem uma outra coisa que é quase tão ruim quanto me transformar em vampiro. É estar morando com uma família de vampiros.
Bem, eu tinha que admitir que eles não eram tão ruins assim. Os Cullen só se alimentavam de animais.
MAS ELES ERAM VAMPIROS!
A única, bem, não vampira da família era a Bella. Ela é uma meio-elfo, mas eu sinceramente não acredito que ela faça parte daquela estranha família de monstros. Afinal ela é uma elfa. Não uma vampira. Não um monstro.
Mas isso não importa.
O que importa é que eu não vou voltar lá.
Não vou fazer parte de uma família de vampiros.
Não vou ser um monstro.
Tem que haverum jeito.
- Oi. – Disse uma voz suave atrás de mim.
Eu me assustei. Como vampira, eu ouvia e via tudo. Então era praticamente impossível alguém me dar um susto.
Mas parece que meio-elfos podem andar sem fazer sons. E também colocar feitiços neles mesmos para que não sintamos o cheiro delicioso do sangue deles.
Quando eu percebi, achei que ia começar a chorar -- o que era ridículo porque vampiros não choram -- então eu coloquei minha cabeça entre os joelhos de novo e me escondi entre meus cabelos loiros (possivelmente, a única coisa que sobrou de humano em mim).
Mas que droga! Eu não devia achar o cheiro do sangue deles delicioso!
Eu estou nessa posição há vários dias sem me mexer. Todos os Cullen vieram tentar falar comigo. Eles tentaram desesperadamente me fazer falar, mas nenhum deles conseguiu. Nem mesmo o Carlisle que era o vampiro há mais tempo, e era o pai da família.
Dava para ver que ele era o mais sábio da família. Ele foi o primeiro que eu vi quando 'acordei' da queimação intensa que estava sentindo e descobri que estava permanentemente no fogo. Eu o ignorei com mais força quando ele veio. Não me importa se todos estavam a beira da morte quando foram transformados. Eu preferia morrer a me tornar uma vampira.
E também ignorei Esme, ela era muito gentil para um vampiro.
Eu temia que eles dissessem alguma coisa que fizesse sentido. Eu não queria ouvir nada que fizesse sentido.
Dessa vez, eu ouvi o mato a alguns metros de mim se mexer. Como alguém tivesse colocado peso sobre ele. Tudo ao meu redor parecia tão barulhento agora! O som mais insignificante parecia alto aos meus novos ouvidos.
Diferente dos outros; Bella não me tocou (ainda bem, porque agora eu estava gelada e ela devia ser quentinha) nem tentou falar comigo. Ela só ficou ali sentada, eu me forcei a não olhar para cima para ver se ela estava olhando para mim.
Ela iria embora quando visse que eu ia ficar nessa posição pelo resto da eternidade.
Ela me diria que eu não poderia ficar nessa posição para sempre, que uma hora eu teria que começar a existir.
Mas ela não disse. E também não foi embora.
Bella só ficou ali, sem se mexer, quase tão imóvel quanto eu (ela não era feita de pedra, então ela não ficava completamente parada).
Enquanto ela estava ali, paradinha, o silêncio pareceu se intensificar.
Lentamente eu comecei a ficar consciente de tudo ao meu redor. Dos pássaros a km de distancia, do vento balançando levemente as árvores, dos animais correndo, rastejando, voando ao meu redor.
E, principalmente, eu estava ciente da elfa sem cheiro a minha frente.
Ironicamente, quando eu era humana, eu achava que nunca veria um meio elfo (nenhum humano era transformado há cem anos!) e agora, tem um na minha frente, mas eu me recuso a levantar um pouquinho a cabeça para vê-lo.
Grrr, será que ela não ia embora nunca?
Por fim, depois do que pareceram dias, eu levantei a cabeça.
A meia-elfa estava sentada na minha frente, confortavelmente apoiada numa árvore esverdeada. Eu não sei se ela percebeu que eu estava olhando para ela, mas ela continuou olhando para cima.
Olhei para cima também, o que ela via de tão interessante no céu?
Eu só podia vê-lo por um pedacinho entre as árvores muito juntas a nossa volta. Era um pedacinho cinzento de nuvens de chuva.
Quando eu vim para cá, o céu estava azul e o sol estava brilhando. Eu fiquei assustada de me ver brilhando também. Há quanto tempo eu estava aqui? Eu sabia que tinha chovido, eu tinha sentido os pingos...
Espera!
Quem liga para quanto tempo eu fiquei aqui? Eu ainda ia ficar a eternidade por aqui.
Me escondi de novo entre meus cabelos loiros. Eu sempre criei um pouco de problema com eles porque eles eram muito cacheados e cheios, mas agora eles pareciam ótimos.
Mas levantei a cabeça de novo: - Há quanto tempo estou aqui? – As palavras saíram antes que eu pudesse contê-las e me arrependi delas. Eu não queria conversar.
- Há alguns dias... – Disse a meia-elfa com uma voz absolutamente musical, me perguntei se a voz dela era assim mesmo ou eram os meus novos ouvidos que a faziam parecer tão agradável. – Você já estava aqui quando eu cheguei, então eu não tenho certeza.
Ela não olhou para mim nem tentou continuar uma conversa como qualquer pessoa normal teria feito.
Tentei obrigar minha cabeça e voltar para seu lugar de costume entre meus joelhos, mas simplesmente não consegui. Talvez se eu continuasse encarando, ela olhasse para mim.
Mas a única coisa que ela fez foi se ajeitar melhor na árvore onde estava apoiada e continuar olhando para cima.
Agora eu não conseguia desviar os olhos (tentei pensar que eles estavam do azul normal e não da cor vermelha horrorosa que estavam agora), ela simplesmente não olhava para mim.
E ela era tão bonita.
Acho que a meia-elfa era tão bonita quanto Rosalie, a vampira loira totalmente estonteante que chamou minha atenção lá na casa.
Meus olhos escorregaram em direção as orelhas dela, mas eu não consegui ver se elas eram mesmo pontudas porque o cabelo castanho escuro dela estava na frente. Os cabelos dela eram bonitos e macios, e tinha uma fivela prateada no lado esquerdo da cabeça dela.
Será que eu estava linda assim?
PÁRA!
Renesmee Carlie Madison, você é uma vampira! Não uma elfa, ou meia-elfa...
Mas os vampiros lá da casa eram realmente eram bem bonitos...
- Ei. – Chamei.
A meia-elfa finalmente olhou para mim. – Sim?
Mas eu me escondi entre meus joelhos de novo. Os olhos castanho escuros dela eram muito profundos e bonitos, me deixaram incomodada.
- Suas orelhas são pontudas? – Perguntei. O som saiu abafado pelos meus joelhos e meio esquisito porque meus cabelos estavam na frente também.
- Sim. – Ela disse. Houve uma pausa. – Quer ver?
Eu hesitei, mas disse: - Sim.
Eu ouvi o som do cabelo dela sendo posto atrás de suas orelhas. – Pronto, agora você pode ver.
Eu levantei só os meus olhos, afastando discretamente meus cabelos para que meus olhos ficassem livres, mas ela não pudesse ver meu rosto.
Ela estava olhando para cima de novo, olhando alguma coisa que só os elfos podem ver talvez. Ou talvez ela fosse só mais perceptiva que o resto das pessoas, os olhos dela me deram essa impressão.
Os lindos cabelos estavam atrás de suas orelhas. Elas eram pálidas (não pálidas quanto as minhas deviam estar agora) e pontudas.
Legal.
Eu não pude resistir, tinha que perguntar um pouco mais. – Você é mesmo uma meia-elfa?
- Sim. – Ela disse e olhou para mim. Dessa vez eu me obriguei a continuar olhando os olhos dela. Eles eram tão profundos e gentis.
- É a primeira em cem anos a ser transformada? – Eu estava sem piscar, mas isso não incomodava olhos vampíricos.
- Cento e sessenta e dois para ser mais exata. – Ela respondeu.
De novo, ela não fez nada para continuar a conversa. Só continuou olhando para mim.
Eu escondi meu rosto de novo.
Depois de alguns minutos, ou horas, eu olhei para cima de novo com intenção de examiná-la melhor; nunca tinha visto uma elfa.
Ela estava olhando para cima de novo, como se eu não estivesse ali.
Os cabelos dela eram bem longos, iam até a cintura, eles eram muito bonitos e brilhantes, cor de mogno bem escuro, e faziam um lindo contraste com a pele pálida dela. O corpo dela era esguio (e perfeito); ela usava uma blusa de botões branca com listras pretas verticais bem finas, calças jeans escuras e – o que mais me intrigou – sapatos de salto alto.
Os sapatos eram brancos de tiras com um salto bem fino e bem alto. Eu nunca teria conseguido ficar em cima daquilo, acho que teria quebrado o pé.
Mas os pés dela eram pálidos e bonitos. Perfeitos.
E definitivamente não estavam quebrados.
Minha cabeça rodou, a que distância eu estava da casa?
Olhei em volta e olhei para trás (eu não tinha mais certeza de que direção eu tinha vindo e tudo estava confuso e barulhento), mas para qualquer lugar que eu olhasse eu só via mato, e mesmo isso estava muito mais berrante do que o normal.
- Há que distância eu estou da casa? – Perguntei, minha voz com mais vida do que está há dias.
A elfa olhou para mim de novo. Os olhos castanhos dela eram tão perfeitos, pareciam leite com chocolate... – A, uns, trezentos quilômetros. Talvez mais, não contei.
Minha boca abriu, eu sabia que tinha corrido muito, mas não imaginei que tinha corrido tanto.
- Trezentos quilômetros? – Sussurrei meio pasma.
- Sim. – Ela disse como se fosse a coisa mais normal. – Vampiros... E elfos... podem correr bem rápido. E não se cansam com tanta facilidade.
Ai. Eu senti como se garras invisíveis pegassem meu intestino e o apertassem. Vampiro.
Eu era um monstro.
Escondi de novo minha cabeça entre meus joelhos. Droga. Eu queria tanto que fosse um pesadelo. Que eu fosse acordar dele daqui a pouco e minha mãe fosse me dar um beijo de bom dia...
De repente eu queria ter corrido mais longe.
Peraí.
- Você correu toda essa distância nesse saltinho? – Eu perguntei de repente. Eu havia levantado completamente a cabeça e agora eu sentia que não ia conseguir abaixá-la tão cedo.
- Sim. – Ela sorriu como se curtisse uma piadinha particular. Os olhos dela lampejaram para os meus. – Não foi tão difícil assim, você também conseguiria se tentasse.
Aquilo me pegou desprevenida.
- Eu? – Eu disse apontando o dedo para mim mesma, ceticismo transbordando em cada palavra. – Eu nunca conseguiria ficar em pé nisso ai!
O sorriso dela aumentou. – Olha, eu acho que você vai descobrir que seu equilíbrio é melhor do que você pensa.
Eu fechei a cara. – Por que você não está me consolando que nem os outros? Você não devia estar fazendo isso?
Ela ergueu as sobrancelhas, os olhos dela eram cintilantes. – Bem, como você disse; todos os outros fizeram isso... E todos eles voltaram para casa de mãos vazias. Então, não há porque repetir os erros deles não é?
Eu fechei mais a cara, eu sentia um estranho som subindo pelo meu peito, como um rosnado. – Você também quer me levar de volta! – Meu cérebro parecia diferente, de repente, eu queria pular nela, quem ela pensava que era para tentar me fazer voltar?
- Claro. Você está no meio de uma floresta escura perto de lugar nenhum. Eu tenho que no mínimo te levar para um lugar mais decente. E a casa é o mais perto, mas nós podemos ir para outro lugar se você quiser. – Enquanto ela falava não parecia nem um pouco assustada com meu ataque de raiva.
A surpresa que eu senti apagou a raiva. – Sério?
Ela mudou de posição, se sentando melhor para conversar comigo. – Claro.
Eu olhei para ela com a testa franzida. – Eu não caio nessa. O que você quer?
Ela deu de ombros. – Te ajudar.
- Ninguém pode me ajudar. – Minha voz baixou até se tornar um sussurro cheio de dor. – Eu sou um monstro.
Isso a desagradou. Os cantos da boca perfeita dela se viraram para baixo. – Não, você não é.
- Mas eu sou uma vampira! – Eu disse batendo meus punhos em meus joelhos.
Ela deu de ombros de novo. – Você só vai ser um monstro se quiser.
- Eu não quero ser um monstro. – Eu disse meio na defensiva.
- E os Cullen também não. É por isso que eu acho que você deve voltar. Eles podem te ajudar com isso.
- Não. – Eu disse teimosa.
- Posso te perguntar por que não?
- Não. – Eu disse desviando os olhos.
- Tudo bem.
Houve silêncio por um momento. E eu sabia que ela não ia falar de novo até eu perguntar alguma coisa para ela.
- Por que você está aqui?
- Eu já te disse. Para te ajudar.
- Por quê?
- Porque você está sofrendo.
Aquilo me surpreendeu. – Por que você se importa. Você nem me conhece!
Ela sorriu de novo. – Eu gostaria de conhecer.
- Por quê?
Os olhos grandes dela ficaram ainda maiores quando ela fez aquela cara de inocente. – Bem, para falar eu tinha esperança que você quisesse fazer parte da família. Sabe, você tem bem o perfil dos Cullen e eu gostaria de ter outra bruxa na família.
Bruxa. Isso me lembrou uma coisa.
- Por que não me deram Vampirocilina-C? (1) – Minha voz saiu mais alta do que eu planejava, meio desesperada.
A elfa apertou os lábios e fez uma cara de piedade. Eu detestei isso. – Eu sinto muito por isso. É que com a volta d'Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, tem havido muitos ataques de vampiros e não havia o suficiente para você. – Ela fez uma pausa e continuou. – Eu não sei se isso ajuda, mas, depois que perceberam que não haveria mais Vampirocilina-C, os Cullen doaram um monte de veneno para o hospital.
Isso despertou uma sombra de interesse em mim. – Era lá que você estava? No hospital?
- Sim.
- Eu achei que você estaria com os elfos. – Eu disse. Era a primeira vez que eu falava do mundo exterior desde a minha transformação. Parecia quase impossível que o mundo não tivesse parado enquanto eu estava nesse transe.
Ela torceu o nariz pequeno dela. – É. Mas eu prefiro ficar com os Cullen.
- Você prefere ficar com monstros à elfos? – Eu perguntei quase surpresa.
Os olhos dela brilharam desafiadoramente. – Não, eu prefiro ficar com a minha família. Os Cullen não são monstros.
- Mas eles são vampiros.
- Mas eles não querem ser monstros.
A frase ecoou na minha cabeça. – Por que você prefere ficar com vampiros? Quero dizer, você não devia querer ficar com os elfos?
Eu não sabia quase nada sobre elfos, mas sabia que eles tinham três cidades ao redor do mundo que estavam isoladas. E que todos eles viviam lá.
- Não, eu devia querer ficar com aqueles que eu amo.
- Você ama vampiros?
- Sim. – Ela disse abrindo um sorriso deslumbrante.
- Então você é mesmo parte da família?
O sorriso dela ficou maior. – Sim.
- Mas como isso é possível? – Eu não conseguia imaginar uma criatura tão perfeita quanto ela andando com monstros.
- Eu não vejo por que não seja possível. Eu sou tão rápida e tão resistente quanto um vampiro.
Eu abri a boca para dizer que não foi isso que eu perguntei, mas de repente, a elfa se levantou e disse: - Quer ver?
E saiu correndo.
Ela correu tão rápido que parecia ter aparatado. E eu não queria parar de conversar ainda. – Espera! – Eu gritei.
E saí correndo atrás dela.
Eu não tinha reparado que podia correr tão rápido.
As árvores se moviam como um borrão ao meu redor, e a elfa ainda estava na minha frente.
Eu corri ainda mais rápido, desviando de várias árvores no meio caminho com uma precisão que me surpreendeu. Eu ainda não tinha reparado como meu corpo tinha mudado. Eu só queria correr para o mais longe possível quando saí da casa dos Cullen. Agora eu corria tão rápido que meus pés mal tocavam o chão, eu desviava de todas as árvores, meus reflexos eram mais perfeitos do que eu jamais sonhei.
Eu dei um pulo. Apenas finquei um pé no chão e me empurrei pra cima, e então, eu estava quase voando há vários e vários metros de altura. Acima da copa das árvores, eu me sentia ainda mais poderosa. O sol se pondo ao longe era tão vivo que me fez sentir como se eu tivesse vivido em preto e branco toda a minha vida.
Pousei no chão de novo, eu não podia segurar meu riso. Eu pousei com tanta facilidade! Eu adorava tudo o que esse novo corpo podia fazer.
Foi fácil alcançar a elfa – como era o nome dela? Ah, é, Bella. Ela sorriu para mim, eu dei um sorrisinho tímido de volta; de repente, a minha perfomance anterior parecia ridiculamente exagerada.
Como eu conseguia mudar de humor tão rápido?
Corremos por toda a parte, depois de um tempo começamos a pular pelos galhos das árvores. Pulamos de galho em galho, cada vez mais alto, até que chegamos a uma árvore super alta no meio da floresta e pulamos juntas no galho mais alto dela.
Eu não consegui não ficar ofegante com a vista. – Nossa. – Eu disse.
- Gostou? – Perguntou Bella ao meu lado.
Eu não respondi. E ela não insistiu.
Bella se sentou comigo no galho da árvore – Nenhuma de nós estava com medo de cair apesar da altura absurda – e ficamos olhando o pôr-do-sol.
- Obrigada. – Eu disse. Eu não estava me sentindo melhor, mas havia gostado (e muito) da corrida.
- De nada. – Bella disse sorrindo para mim.
Passamos alguns momentos olhando o pôr-do-sol.
- Foi horrível. – Eu disse finalmente.
Bella olhou para mim. – Pode falar.
Então eu pus tudo para fora, o modo como aquele vampiro matou a minha mãe na minha frente, o modo como ele veio para cima de mim logo em seguida, mas não conseguiu terminar o trabalho, as agonizantes horas de dor que pareciam não acabar, como eu queria morrer durante a transformação, como eu estava me sentindo por ter me tornado uma vampira, o que eu achava de cada um dos Cullen, como eu ignorei Carlisle com mais afinco do que os outros... Basicamente, eu vomitei tudo o que eu estava sentindo para ela.
Quando eu terminei, percebi que Bella havia posto seu braço em torno dos meus ombros e eu estava no colo dela.
Eu estava em um choro seco. Estava soluçando, mas meu nariz não estava entupido e meus olhos não estavam molhados, mas eles ardiam de um jeito estranho.
Eu 'chorei' mais um pouco no colo de Bella enquanto sentia-a acariciando meus cabelos. Eu me senti melhor sem querer, ela me lembrava um pouquinho a minha mãe, mas de um jeito bom.
Eu era tão dura e gelada e ela era tão macia e quente. Eu apertei meu rosto com mais força no ombro dela e ainda não conseguia sentir cheiro de nada.
- Melhorou? – Perguntou Bella depois de alguns minutos sem soluços.
- Eu não acredito que vou dizer isso... Mas, sim. Eu sou me sentindo melhor. – Eu disse dando um abraço nela.
- Que bom. – Disse Bella bagunçando meu cabelo.
Eu olhei para cima e sorri. Bella sorriu de volta, a visão do sorriso dela teve efeito instantâneo. Era impossível se sentir mal quando alguém sorria assim para você.
- Eu não sou um monstro, sou? – Eu perguntei baixinho, como se a opinião dela fosse mudar alguma coisa.
- Você só vai ser se escolher ser. – Ela apertou o braço ao redor dos meus ombros
- Isso é possível? – Eu perguntei bem baixinho. Eu podia sentir um fiozinho de esperança nascendo no meu peito.
- É claro que é. Os Cullen são a prova disso.
Pela primeira vez eu acreditei nisso.
- Quero voltar. – Eu disse de repente.
Bella não disse nada, apenas se levantou comigo nos braços (apesar dos braços dela serem finos e bonitos, ela era bem forte). Ela me colocou ao seu lado no galho de árvore e sorriu. – Eu te mostro o caminho.
Nós pulamos os vinte ou trinta metros de volta até o chão e eu corri logo atrás da elfa (eu reparei nos pés dela dessa vez, era incrível como ela conseguia correr tão rápido e tão graciosamente com um salto daqueles).
Meia hora depois estávamos em frente a uma casa enorme. Eu não reparei muito, estava com vergonha. Eu fui tão grosseira com eles. Principalmente com Carlisle.
Bella deu a mão quente para mim como se tivesse sentido meu desconforto.
Eu ouvi a porta abrir e olhei para cima.
Emoldurado no portal estava o homem mais lindo que já tinha visto. Demorei mais meio segundo para perceber que ele na verdade era um vampiro.
Ele correu da porta para Bella num piscar de olhos (talvez até mais rápido) e a abraçou.
Eu olhei para eles, surpresa, quando Bella devolveu o abraço com um só braço (ou outro estava segurando minha mão) e dava um beijo na bochecha dele.
Eu sentia que minha boca havia caído até a altura do meu peito quando o vampiro se virou para mim sorrindo e disse: - Olá Renesmee, eu sou Edward.
Eu fechei minha boca rapidamente e eu quase podia me sentir corar. Ele era muito bonito. Não consegui dizer nada.
- Vamos entrar. – Bella disse.
Ele puxou Bella pela cintura (eles me pareceram namorados, mas essa idéia pareceu absurda) (eu tive a impressão que Edward leu meus pensamentos porque ele olhou para mim com a sobrancelha arqueada quando pensei isso) e Bella me puxou pela mão.
O resto dos Cullen estava na sala de estar como se nem soubessem que a gente estava ali (eu tinha certeza que eles sabiam, mas não falei nada).
- Gente, - Disse Bella. – a Renesmee voltou.
Eles viraram as cabeças na nossa direção e sorriram para mim. Eu abaixei a minha cabeça envergonhada -- Eu havia sido tão mal educada com eles.
- É bom tê-la de volta, Renesmee. – Disse Esme, que de repente tinha atravessado a sala e estava do meu lado. Eu olhei para cima. Esme era linda, e ela parecia tão bondosa, eu não tinha reparado nisso antes. – Posso lhe apresentar o resto da família? – Ela perguntou, sorrindo.
Eu não respondi, só fiquei olhando para eles, mas Esme continuou como se eu tivesse dito sim.
- Eu sou Esme. – Ela disse sorrindo. – Aquele é Carlisle, meu marido e o pai da casa. – Ela indicou o vampiro loiro que estava numa poltrona com um livro na mão. Ele sorriu para mim, eu já sabia quem era ele.
– Aquela é Alice. – Ela indicou uma vampira pequena de cabelos negros curtos e espetados que estava sentada ao lado de outro vampiro loiro.
Ela deu um grande sorriso para mim (me deixando muito nervosa) – Olá Renesmee! – A animação da voz dela me fez ficar ainda mais nervosa. – Vamos ser boas amigas!
- Aquele é Jasper. – Esme indicou o vampiro loiro ao lado de Alice. Ele deu um sorrisinho e curvou levemente a cabeça, me cumprimentando.
– Aquela é Rosalie. – Rosalie não sorriu para mim, apenas me cumprimentou com a cabeça como Jasper. Eu acho que nunca vou me acostumar com a beleza inacreditável dela. Ela não parecia tão gentil quanto os outros vampiros. Achei que nós não íamos nos dar tão bem.
Ao lado dela está Emmett. – Disse Esme indicando o vampiro grandalhão (e definitivamente assustador) que estava ao lado da loira.
- E aí, beleza Renesmee? – Ele perguntou tão animado quanto Alice. – Você ficou bastante tempo sumida.
Eu me encolhi ainda mais quando ele disse isso. Esme lançou um olhar feio a ele e continuou como se nada tivesse acontecido.
- Este é Edward. – Ela indicou o vampiro ruivo ao lado de Bella. Ele deu um sorrisinho para mim. Ele parecia o mais legal, o menos assustador da família, por alguma razão que eu não sabia dizer. – E eu acho que você já conheceu Bella.
Bella sorriu para mim. Ah meu deus. Quem liga para aquela vampira mal-encarada? Ninguém conseguia se equiparar a essa elfa no sentido beleza. Bella era deslumbrante. Não era a toa que o vampiro ruivo, quer dizer, Edward, ficava olhando para ela pelo canto do olho, ele desvia estar tonto com tamanha encarnação da beleza.
Pobre coitado, não tem chance. Será que ele tinha alguma mínima esperança de que Bella olhasse para ele também?
- Bom, - Disse Edward de repente. – acho que está na hora de alguém comer. – Então ele olhou para Bella e de repente a mão dela saiu da minha.
Edward havia pegado Bella nos braços. Eu vi de relance que Bella abrira a boca para falar alguma coisa, mas ele já estava na cozinha antes mesmo que ela terminasse esse movimento.
Mesmo com minha super visão de vampiro, ele era bem rápido.
Esme suspirou ligeiramente irritada. – Mas que falta de educação...
- Ora, mãe, ele estava com saudades. – Disse Alice ainda sorrindo para mim. – Você sabe como ele fica bobo quando fica muito tempo longe da Bella.
- Ei! – Ouvimos Edward reclamar.
Então ele fica mesmo tonto. Pensei.
Esme deu um sorrisinho, agora parecendo satisfeita. E então se virou para mim. – Eu sinto muito pela falta de educação do Edward.
Eu corei (ou teria corado se pudesse) e disse bem baixinho: - Está tudo bem. – Fiz uma pausa e acrescentei. – Eu fui muito mais mal educada do que ele.
Houve um silêncio na casa, que me fez ficar ainda mais nervosa do que eu já estava. Mas de repente, eu fiquei calma, relaxada... confortável...
Me permiti dar um sorrisinho para eles, como se me desculpasse.
Reparei que todos estavam em volta de mim, mas eu não consegui ficar nervosa de novo.
Carlisle olhou para Jasper com as sobrancelhas loiras e perfeitas arqueadas e depois sorriu para mim colocando a mão no meu ombro. – Está tudo bem, todos sabemos pelo que você está passando.
- E quanto ao Edward, bom, ele só estava com preocupado com Bella. Ela não come desde que foi atrás de você. Não é exatamente muito tempo para uma meia-elfa como Bella, mas vá dizer isso para um rapaz apaixonado.
- Quanto tempo eu fiquei fora? – Me ocorreu de repente, eu tinha perdido completamente a noção de tempo enquanto estava naquele meu estado de coma de infelicidade.
- Bem, contando com aqueles que você estava com a Bella... Dez dias.
Minha boca abriu de surpresa. – E quanto tempo a Bella ficou comigo?
- Dois dias.
Emmett soltou uma risada meio assustadora. – Foi o bastante para deixar o Edward louco.
Espera ai.
- Você disse apaixonado? – Eu disse, certa de que tinha ouvido errado.
Dessa vez foi Jasper que riu.
- Eu sei que é estranho. – Disse Carlisle sorrindo. – Bella me disse que não há na história casos de amor entre vampiros e elfos... muito menos meio-elfos, mas a Bella já faz parte da família há algum tempo. Os dois são perfeitos um para o outro.
Eu mal tinha processado essa chocante informação quando de repente Alice disse. – Vamos à cozinha, Esme. Edward e Bella se distraíram; a comida vai queimar.
Eu nem sabia que estavam cozinhando alguma coisa, não vinha nenhum cheio da cozinha. E como exatamente eles se distraíram?
O andar dançante e gracioso de Alice me distraiu enquanto eu via ela e Esme andarem até a cozinha.
- Bem... – Começou Carlisle. Eu olhei para os quatro vampiros diante de mim. - Acho que temos que te explicar algumas coisas.
..::0o0o0::..
Eu definitivamente estava vivendo a parte mais estranha da minha vida.
Os Cullen eram bem legais... E a família mais estranha que eu já tinha visto.
Eu estava vivendo a algumas semanas com eles e estava gostando. É claro que eu ainda sentia uma saudade esmagadora da minha mãe, mas é difícil ficar triste quando Emmett, Alice, Rosalie, Esme e Bella (especialmente Bella) estão por perto.
Eu não falava muito, e os Cullen me tratavam com um carinho especial. Eu preferia me sentar perto de Bella sempre que podia, e eu conversava mais com ela do que com qualquer outra pessoa.
Bella era bruxa, que nem eu. Nós até nos conhecemos no Instituto de Bruxaria de Salém. Ela é uns três anos mais velha que eu. É incrível como eu nunca tinha prestado atenção nela. Antes de ser meia-elfa, Bella era monitora chefe da escola e a única conversa que tivemos na época foi uma detenção que ela me deu por bagunçar as poções do prof. Mevediv.
- Desculpe por isso. – Ela me disse sorrindo e meio corada.
Eu sempre ignorava a vozinha nova em minha cabeça que ficava me dizendo que essa cor era extremamente apetitosa.
Ela não precisava se desculpar, eu tinha merecido.
Basicamente, eu adorava Bella Swan, ou melhor, Bella Cullen. Quase tanto quanto adorava minha mãe.
Alice e Rosalie também eram muito legais. Eu era a bonequinha das duas, elas adoravam me comprar roupas novas, maquiagem... Tudo das marcas mais caras é claro.
Eu não reclamava e me vi gostando cada vez mais delas (estranhamente, eu adorava Rosalie).
Fiquei ainda mais satisfeita quando Bella me disse que ela era a cobaia antes de mim, e que estava muito satisfeita de não ter que ir com Alice ao shopping. Eu não entendia como alguém podia não gostar da quantidade absurda de presentes que elas me davam, nem como alguém tentava melhorar a perfeição perfeitamente perfeita de Bella.
Estranho.
Esme também era incrível, ela e Bella sempre sabiam quando eu estava triste, e Esme era simplesmente uma mãe perfeita.
Esme podia me entender super bem porque ela era uma vampira, e Bella era a bruxa da família e a única que tinha perdido parentes para Você-Sabe-Quem e seus seguidores.
Jasper também era muito legal, ele era o mais novo vegetariano da família e por isso nós meio que nos ajudávamos.
Outra coisa interessante sobre os Cullen era que eles não tomavam sangue de gente, só de animais.
Carlisle me explicou isso no dia que eu voltei e eu simplesmente adorei a idéia. Prefiro morrer de fome a matar alguém como mataram minha mãe (ele também me disse que vampiros não morrem de fome).
Carlisle era o pai da família. Eu não sabia se o via como uma figura paterna, eu nunca tive um pai para saber a comparação. Mas eu não podia negar que ele também era demais. Dá pra acreditar que eu pensei que ele era uma espécie de monstro?
Emmett era definitivamente o mais engraçado. Ele sempre me fazia rir e eu agora não entendia como eu podia ter medo dele (se bem que vampiros tem uma perspectiva bem diferente do que é assustador).
Eu descobri várias coisas sobre eles enquanto estava aqui.
Alice, Jasper e Edward tinham poderes especiais.
Alice era um vidente, Jasper podia influenciar as emoções das pessoas (era por isso que eu de repente me senti tão confortável naquele primeiro dia) e Edward podia ler pensamentos.
Apesar de Esme e Carlisle serem os pais da família, e todos os 'filhos' serem irmãos, todos eram casais.
Rosalie e Emmett eram desesperadamente apaixonados, se casaram várias vezes e uma vez eu peguei os dois em uma relação muito íntima no corredor lá de cima, eu realmente gostaria que alguém apagasse essa imagem da minha mente.
Jasper e Alice também se amavam muito, mas (graças a deus) eles eram mais discretos.
E o mais estranho: Bella e Edward eram os recém-casados da família. Edward era um vampiro e Bella era uma meia-elfa. E ela permaneceria assim pelo resto da eternidade.
Uma vez eu perguntei sobre isso a Carlisle e ele me explicou: Edward era o seu filho mais velho, a primeira pessoa que ele transformou (ele era mais velho do que Esme, mas os dois se viam como mãe e filho), a família foi crescendo com o tempo e Edward foi o único a ficar sozinho. Quando eles estavam morando em uma cidadezinha chamada Forks, Bella apareceu.
Bella era humana na época e o sangue dela chamava Edward com muito mais força do que qualquer outro sangue já chamou, ele quase a matou no primeiro dia que se encontraram, mas ele conseguiu resistir e os dois se apaixonaram perdidamente e blábláblá...
Eu me surpreendi se saber que Bella era humana quando conheceu os Cullen, agora que eu era uma vampira, eu vi como os humanos são frágeis, é muito fácil machucá-los, e ainda mais ficar com uma família de vampiros, beijar um vampiro com presas afiadas como lâminas... Bella não era só linda e inteligente, ela era corajosa.
Parece que Bella queria ser transformada em vampira para poder ficar com Edward, mas ele não deixou. Depois que Jasper quase deu uma dentada nela (eu fiquei meio azeda com ele por um tempo quando descobri sobre isso), Edward a deixou dizendo que ela estaria mais segura.
Quando Edward foi embora, Bella não viu mais motivos para ficar no mundo trouxa e voltou para o mundo mágico. Quando voltou ao Instituto para continuar com sua vida, ela se juntou à Resistência para lutar contra Você-Sabe-Quem.
Ela aceitou o anel que o pai elfo dela Guildfril deu achando que nunca mais veria Edward e que iria viver o resto da eternidade com os elfos.
Mas daí a mãe dela morreu, Alice teve uma visão, achou que a mãe de Bella era a Bella e foi para Forks consolar Charlie pela perda ao mesmo tempo que Bella, lá ela descobriu que a mãe de Bella estava morta não Bella, mas Rosalie disse à Edward que Bella estava morta.
Houve a maior confusão porque todos os Cullen foram para a Itália para tentar impedir Edward de matar e Bella havia recebido um chamado urgente da Resistência e sumido, mas na última hora ela chegou e conseguiu salvar Edward dele mesmo.
Ela quase foi morta pelos Volturi e só se salvou porque Marcus (a Bella me disse que ele era bruxo quando humano) percebeu o anel elfo que ela trazia nas mãos.
Depois disso os dois reataram e eu não sei bem a história.
Mas agora os dois estão aqui.
Mais uma vez: Estranho.
Eu também descobri outra coisa interessante.
Não me importava o quanto Bella amava ele: Eu simplesmente detestava Edward Cullen.
Nós nos demos bem no início, tivemos uma conversinha, mas bem, depois disso as coisas foram ladeira abaixo.
Ele sempre roubava Bella de mim.
A única coisa em que nós concordávamos era que Bella era simplesmente a pessoa mais maravilhosa, linda, doce, meiga e incrível desse planeta. Mas nunca falamos isso um para o outro (e também nunca falamos para Rosalie, ela não gosta muito de Bella – doida - e morre de ciúmes de Bella ser mais linda que ela).
Todas as vezes que eu e Bella podíamos estar jogando snap explosivo, ele simplesmente a pegava e a levava para dar uma 'volta de carro', todas as vezes que Bella podia ir comigo, Rosalie e Alice ao shopping, eles saíam para fazer alguma outra coisa.
A única vez que conseguíamos ficar juntos era quando toda a família estava reunida e, mesmo assim, ele sempre se sentava ao lado de Bella no sofá. No meu lugar! Grrr! Ta, ele estava aqui primeiro, mas quem liga?
Sem contar aquela mania dele de sempre ficar super-protetor quando eu estava perto da Bella.
Eu perdi o controle umas vezes (eu ainda estou aprendendo e a Bella é muito quentinha e cheirosa), mas só DUAS vezes.
Grrr. Ele sempre ficava daquele jeito quando eu estava perto dela. Parecia que a qualquer momento podia dar a louca em mim e ele estava pronto a se jogar na frente caso eu tentasse atacar Bella.
Eu simplesmente não vou perder o controle, Carlisle já me elogiou várias vezes dizendo que eu estava aprendendo muito rápido. Ele tinha uma teoria de que ter Bella em casa nos ajudava a resistir ao sangue de humanos, ele não sabia bem por quê. Talvez fosse o fato de que Bella era uma criatura tão absurdamente mágica quanto um dragão, que nos ajudasse, ou talvez o sangue dela simplesmente fosse tão delicioso que todos os outros pareciam sem graça.
E, realmente, Bella era muito cheirosa, quando nos encontramos pela primeira vez ela colocou um feitiço nela mesmo para que eu não sentisse o cheiro delicioso do sangue dela.
E, bem, quando eu voltei da caçada, ela tinha tirado o feitiço. Como recém-nascida, eu sou mais rápida do que todos os Cullen; e, bem, eu meio que pulei em cima da Bella e tentei quebrar o pescoço dela, mas mesmo depois de colocar toda a minha força na mordida, eu não consegui furar a pele.
Me tiraram de cima dela, ainda meio enlouquecida, e Edward levou-a para os andares de cima enquanto Emmett me segurava. Eu a mordi com tanta força que esmaguei alguma coisa no pescoço dela, e eu a podia ouvir chorando do andar de cima.
MAS ELA SE CUROU EM DOIS DIAS! E ela também disse que eu estava perdoada.
Sem contar daquela vez que eu quebrei a mão dela por acidente... Por acidente! (Recém-nascidos são muito fortes – e ninguém tinha me dito!)
Alice me contou que antes de Bella ir atrás de mim, Edward fez de tudo para impedi-la de ir com medo que você a matasse e ele não estivesse lá.
Ridículo. Até porque, quando eu a mordi, eu mal consegui esmagar seja-lá-o-que-eu-esmaguei mesmo com toda minha força de recém-nascido.
Era meio difícil de acreditar que alguém tão macio e suave como Bella fosse tão resistente, mas ela era tão resistente quanto qualquer vampiro.
É claro que isso não impedia o Sr. Eu-sou-o-protetor-da-Bella-e-a-amo-mais-que-minha-própria-vida de ficar todo super-protetor (e ridículo) sempre que eu estava no mesmo cômodo que ela.
O problema era que Rosalie parecia ser a única que concordava comigo quanto a idiotice desse comportamento. Ela era a minha segunda pessoa favorita na casa, e quando eu não estava tentando estar com Bella, eu estava com ela.
Tínhamos personalidades parecidas.
E também que Emmett e ela não eram tão ridícula e irritantemente grudados como Bella e Edward.
Uma vez perguntei a ela se a super-protetoridade de Edward tinha a ver com o fato de Bella não ser uma vampira, mas Rosalie respondeu:
- Isso é só porque ele tem medo que você pule nela de novo, mas fora isso Edward é bobão assim mesmo. Mesmo se ela fosse vampira, ele ficaria todo preocupado com ela o tempo todo, é da natureza dele. A Bella pode se virar muito bem sozinha.
É claro que o desprezo era mútuo, Edward podia ler pensamentos então ele sabia que eu o achava ridículo e etc...
Eu estava esperando a minha vez de jogar vídeo com Emmett e Jasper.
E Bella estava no colo de Edward lendo um livro. Enquanto eu olhava, ele, que estava olhando para o jogo, distraído, se inclinou e lhe deu um beijo na bochecha.
Bella corou de um jeito lindo (e saboroso) e se inclinou e deu um beijo na bochecha dele também, então se ajeitou melhor em seu colo.
Ridículo ao quadrado. Se eles se beijarem de língua na minha frente, eu vou vomitar. (vampiros podem vomitar?) Aliás, será que Bella não estaria mais confortável lendo no sofá, em vez de no corpo frio e duro dele?
Ele lançou um olhar gélido para mim quando eu pensei isso.
Ai, acho que o irritei. Mas ele já devia estar acostumado com isso.
Acho que a única coisa boa da leitura de mentes dele era quando eu me distraía e pensava em qual seria o sangue da Bella. Eu normalmente evitava pensar nisso, mas às vezes eu me deixava levar... E, bom, quando isso acontecia, ele dá um rugido que avisa a casa inteira que eu era uma recém-nascida que não sabia se controlar...
- Ei, Renesmee sua vez.
Finalmente.
O Emmett acabou comigo como sempre, mas dessa vez foi só porque eu apertei os botões com muita força e acabei quebrando os controles.
- Ei, cadê o Edward e a Bella? – Eu perguntei, percebendo o cheiro dela não estava a lugar nenhum em quilômetros. Eu já estava me acostumando com esse negócio de super poderes vampiros e eu gostava de todos os meus sentidos milhões de vezes melhores do que eram antes, eu só não gostava muito de ficar com Bella (e Edward) na cozinha porque a comida agora tinha um cheiro ruim, mas...
- Foram embora com muita sutileza, imagino... – Disse Emmett, e então, por alguma razão ele riu.
- Qual é a graça? – Perguntei.
..::0o0o0::..
- Senti sua falta. – Eu ronronei no ouvido dela.
Bella deu uma pequena risada. – Mas nós estamos sempre juntos. Acha mesmo que eu não percebi que você vira o maior cão de guarda quando a Renesmee está por perto?
Eu bufei, fazendo Bella rir mais. Eu podia passar o resto da eternidade ouvindo esse som. Na verdade, eu realmente podia.
Nós dois estávamos no banco de trás do meu Volvo, Bella estava no meu colo com uma perna de cada lado e de frente para mim. Eu realmente agradeci os feitiços anti-cheiro e anti-barulho que a Bella pode colocar no carro, eu não queria que Renesmee nos seguisse.
Eu a puxei para mais perto e dei um beijo no pescoço dela, ela soltou um gemidinho.
Bella me beijou, me fazendo me desligar da realidade por alguns segundos.
- Amo você. – Ela disse baixinho no meu ouvido.
- Eu amo mais. – Eu disse na orelha pontuda e linda dela. As orelhas de Bella eram agora uma das partes que eu mais gostava em Bella -- Eu gostava de tudo em Bella, é claro. -- Mas aquelas lindas orelhas pontudas eram especiais. Elas eram o símbolo de uma Bella com todas as qualidades humanas que eu adorava (como uma alma, por exemplo), mas que eu não corria o risco de quebrar se abraçasse com força demais, e que eu podia beijar a vontade porque o veneno não teria nenhum efeito.
Na verdade, eu ainda não me acostumei com essa idéia, Bella era tão macia e delicada que às vezes era difícil acreditar que ela era tão resistente quanto qualquer vampiro, e eu meio que brigava com a vontade de beijá-la o tempo todo porque eu não gostava de ficar fazendo ela comer veneno...
- Ei. – Bella chamou baixinho. Eu olhei para baixo; ela estava me olhando com a cabeça encostada no meu peito.
- Já te disse que você tem olhos lindos? – Eu perguntei.
Bella corou e soltou um "Já" baixinho. Ela realmente tinha que se acostumar com elogios. Mesmo agora que ela era uma elfa e ainda mais deslumbrante do que já era, e todos os homens se derretiam quando ela passava (tudo o que eu sempre vi nela, de repente estava visível para os olhos de todas as outras pessoas e multiplicado várias vezes), a bobinha continuava modesta como sempre. Absurda. Ela era tão linda quanto Rosalie e tão graciosa quanto Alice e ainda continuava se achando a garota humana desajeitada que ela era...
Às vezes eu sentia falta da falta de jeito fofo e engraçado que ela tinha... Mas esse pensamento foi apagado pela imagem de outro dia; Bella andando com a graciosidade espetacular dela...
- O que acha da Renesmee? – Bella perguntou de repente.
Eu franzi a testa. Renesmee. A garota era uma pedra no meu sapato desde que chegou.
A pobrezinha foi mordida pelo mesmo vampiro que matou a mãe dela, e quando acordou reagiu pior do que esperávamos.
É claro que sabíamos que ela ia estar mal, quer dizer, não é fácil se transformar em um monstro, e é ainda pior sabendo que alguém da sua espécie matou sua própria mãe.
Eu fechei os olhos lembrando da expressão de desespero que ela fez quando contamos o que aconteceu...
Nos contaram que a vampirocilina-C estava acabando e que o vampiro tinha colocado muito veneno nela...
Quando ficamos sabendo da situação todos nós concordamos em dar todo o veneno que podíamos e Bella viajou para o hospital para ter certeza de que tudo ia ser transformado em cura para veneno de vampiro. Para aqueles que tiverem mais sorte do que nós. E do que Renesmee porque não havia antídoto o suficiente para ela.
A garota fugiu e se escondeu na floresta por dez dias. Ela foi longe demais para eu ouvir seus pensamentos. Todos nós fomos falar com ela, mas ela ignorou a todos nós, se forçando a ficar numa espécie de coma de infelicidade. Eu conhecia a sensação... Lutar para suportar a cada hora, sem vontade de se mexer, de comer, de viver. Só querer dormir para sempre...
Eu não pude evitar apertar Bella contra mim mais forte nessa hora. Nunca mais queria ficar longe dela.
- O que foi? – Ela perguntou acariciando meu rosto.
Eu dei um beijo na mão suave dela. – Ela gosta muito de você, sabia?
Lutei contra uma careta quando disse isso. Eu e Renesmee não nos dávamos bem.
Quando Bella voltou e contamos a ela que Renesmee estava na floresta desde que a transformação acabara, ela resolveu tentar ajudar ("Não sou uma vampira, mas sou uma Cullen, acho que também devo tentar."). Ela colocou um feitiço em si mesma para que Renesmee não sentisse seu sangue delicioso e sumiu.
Sumiu por dois dias.
Dois dias.
Não consigo expressar minha preocupação para com a situação. A idéia de minha doce e delicada Bella na mesma floresta que uma vampira recém-nascida é totalmente assustadora. Mesmo que ela tivesse levado a varinha.
Minha família me disse para não a seguirmos porque isso podia assustar Renesmee. Mas eu estava a ponto de estourar de desespero quando Bella voltou.
Todos com exceção de mim, Carlisle (que parecia ser o único de minha família a notar como Bella era realmente incrível) e Alice (que tinha tido uma visão alguns minutos antes) ficaram surpresos que ela tivesse conseguido.
Desde então, Renesmee parecia estar se adaptando muito bem à nova – por falta de uma palavra melhor – vida. Ela ainda não falava muito e se sentava perto de Bella sempre que podia.
O incidente com a mãe a deixara determinada a não se alimentar de sangue humano, e de todos nós, ela era a que se acostumara mais rapidamente com a falta de sangue depois de sua criação.
Carlisle tinha algumas teorias sobre isso. Ele dizia que talvez fosse só a força de vontade de Renesmee (eu realmente tinha que admirá-la nesse ponto), ou talvez fosse a repetida exposição a um sangue especialmente delicioso que a acostumasse com a sede ou fizesse todos os outros parecerem meio nojentos, ou talvez fosse a magia que emanava de Bella que ajudava Renesmee a enfrentar isso.
Eu achava que eram todos juntos.
- Eu percebi isso. – Bella disse com uma risadinha. – Mas, bom, não sou eu que ouço o que se passa pela cabeça dela...
Eu dei um sorrisinho torto. Às vezes eu gostaria de não ouvir o que se passa pela cabeça dela.
- Bem, - Eu comecei mal-humorado. Bella percebeu (como sempre) a minha mínima mudança de humor e se arrumou melhor no meu colo. – a garota tem uma admiração quase cega por você, embora eu ache que você já percebeu isso. Ela acha Emmett muito engraçado, Jasper compreensivo, adora ser boneca de Alice e Rosalie, simplesmente não consegue imaginar o que Alice e Rosalie queriam melhorar em você, ela adora Rosalie quase tanto quanto adora você, acha Carlisle uma das pessoas mais sábias que já conheceu e acha as teorias dele muito interessantes e acha Esme um doce de vampira. – Fiz uma pausa e acrescentei. – Ah, e ela me odeia.
Bella franziu a testa e essa expressão ficava linda nela. – Por que ela te odeia? E que história é essa de 'admiração quase cega'?
Desta vez eu franzi a testa para ela.
- Bem... – Eu comecei sem saber bem como explicar. – A garota te adora. Adora tudo em você. Acha você simplesmente incrível por ter sido escolhida para ser uma meia-elfa, e acha ainda mais incrível por viver com uma família de vampiros. Acha você incrível por gostar tanto de nós, sabe, você sendo uma elfa e nós monstros... Acha você incrível por não ter ficado brava com ela quando ela tentou te matar, acha que você é a pessoa mais linda que já conheceu, incluindo nessa conta até a Rosalie... e por milhares de outros motivos... – Fiz uma pausa e acrescentei. – Para falar a verdade ela descobre um motivo novo para te adorar a cada dia.
Como eu. Eu queria acrescentar, mas primeiro eu queria apreciar a cara descrente e escandalizada de Bella.
Ela me encarava com a linda boca aberta. – Você está brincando comigo? – Ela disse desconfiada.
Eu dei um sorriso que fez o coração dela disparar. Eu adorava esse som. – Não, não mesmo. A garota te ama e eu tenho que dizer que entendo completamente porque ela se sente assim.
Bella não caiu no meu elogio. Ela apertou os olhos, os batimentos dela ainda um pouco rápidos. – Ora, se ela me ama tanto assim, devia te amar também. Afinal, eu te amo.
Como palavras podiam ser tão lindas?
- Para falar a verdade, é por isso que ela me odeia. – Eu fechei a cara quando lembrei de alguns pensamentos dela nos últimos dias. – Ela não me acha digno de alguém tão maravilhoso, tão lindo, tão inteligente, tão...
- Ta! Ta, ta bom eu entendi. – Ela me cortou, corada.
- Isso sem contar que ela morre de ciúmes disso. Parece que você passa tempo demais comigo. Ela acha que eu roubo você dela.
A expressão de Bella derreteu e ela deu um sorrisinho. – Tadinha. Como dizer para ela que você só está tomando o que é seu?
Meu coração morto se aqueceu. – Bem podemos contar isso a ela na mesma conversa em que dissermos que você não se considera boa o bastante para mim.
Ela torceu o nariz. – Sabe, só porque ela pensa que eu sou boa demais para você, não quer dizer que seja verdade.
Eu não disse nada. Eu adorava quando ela dizia coisas assim para mim, mas simplesmente não conseguia acreditar que eu tinha conquistado a criatura perfeita no meu colo.
Bella deve ter sentido isso porque ela me beijou e disse: - Renesmee tem só quinze anos. E se tudo o que você me disse for verdade então ela simplesmente gosta demais de mim e não gosta nada de você. Se vocês ficarem mais amigos então ela vai parar de pensar essas coisas. – Ela fez uma pausa e acrescentou. – Eu gosto muito da Renesmee, não sei por que, mas eu gosto muito dela. Ela é só uma criança que está descobrindo uma nova família. Você vai ser aquele irmão chato que gosta de implicar, só isso.
Eu só olhei para ela com minha expressão congelada.
Renesmee tinha quinze anos, Bella era só três anos mais velha, mas mesmo assim, tudo que ela fazia ou dizia parecia ser de uma pessoa muito mais velha.
Guildfril havia dito que às vezes os elfos achavam 'elfos potenciais' entre os humanos. Eles eram escolhidos pela nobreza, generosidade, lealdade, coragem, sabedoria e, na maior parte dos casos, maturidade. Os meio-elfos costumavam pensar de modo muito mais avançado do que sua idade dizia (especialmente quando eles eram escolhidos entre adolescentes, como Bella).
"Isso é porque sabedoria e generosidade, qualidades que os elfos têm em grande quantidade e que prezam muito nos seus futuros filhos costumam vir com maturidade. E, é claro, que tudo isso junto faz uma pessoa um pouco mais esclarecida do que o resto. E, mentalmente, mais velha."
Para mim, dezoito realmente era a idade de uma criança, mas eu chamaria de idiota o primeiro que chamasse Bella de criança.
E Renesmee, apesar de estar se adaptando bem aos Cullen, não olhava para Carlisle ou Esme como pai e mãe, e ainda não nos olhava como irmãos, talvez primos fosse melhor. De fato, ela era tão pequena emocionalmente que talvez tios fosse a palavra certa.
Ela ainda não havia pensado nisso. Talvez o motivo pelo qual Renesmee gostasse tanto de Bella fosse porque, sem perceber, ela começara a olhá-la como...
- RENESMEE!
- O que foi isso? – Perguntou Bella assustada. Ela olhou para mim de olhos arregalados e pude ver minha expressão assustada refletida neles.
Nós dois saímos do carro com velocidade sobre-humana e corremos à cozinha.
Eu parei ao lado de Bella, que havia puxado a varinha e olhava alarmada para a cozinha.
Todos estavam na cozinha agora, guiados pelo grito de Rosalie.
Mas o que nós vimos foi totalmente diferente do que esperávamos.
Rosalie olhava de boca aberta para uma Renesmee de cabelos azuis.
- O que você fez com seu cabelo? – Perguntou Alice escandalizada.
Renesmee, puxou as longas madeixas azuis. – Eu não sei, eu só pensei que seria interessante ter cabelo azul em vez de louro e 'pumba' aconteceu.
Bella chegou mais perto, ela examinou os cabelos de Renesmee com um olhar profissional.
- Que estranho. – Bella disse depois de um rápido exame. – Não é como se o seu cabelo tivesse sido pintado, você simplesmente não é mais loira. Seu cabelo é azul naturalmente agora.
Renesmee olhou para Bella, eu podia ouvir a sede guerreando dentro dela, mas a garota a manteve sobre controle.
Ergui uma sobrancelha segurando minha vontade se elogiá-la. Ela realmente estava se saindo muito bem para uma recém-nascida.
Bella se afastou e disse: - Bem, parece a Renesmee tem um poder sim. Acho que ela pode mudar a aparência.
Houve um silêncio ligeiramente surpreso a essa declaração.
- Interessante. – Disse Carlisle ao mesmo tempo que Alice e Rosalie trocavam olhares entusiasmados, eu vi passar pela cabeça delas tudo o que estavam planejando fazer com Renesmee.
Bella começou a rir e voltou para o meu lado, eu passei meu braço casualmente pelos ombros dela. Jasper se aproximou de nós se mantendo a uma distância segura. Ele também havia melhorado bastante desde que Bella tinha vindo morar com a gente e eu podia sentir a presunção dele enquanto se aproximava.
- Ei, ei! – Gritou Renesmee. Quando todos ficaram em silêncio, ela disse: - Eu odeio cortar o barato de vocês, mas eu não sei como eu faço isso.
Eu podia ver o conflito interior dela. Ela estava adorando a atenção, e a sua nova descoberta, mas ao mesmo tempo estava se forçando a não gostar porque tudo era poder de vampiro.
Ela estava gostando. Mas não estava gostando de gostar.
Ela era confusa como Bella.
Eu, de repente, me vi gostando mais da pequena vampira.
Antídoto para veneno de vampiro. É feito com veneno de vampiro e só funciona se for dado até 12 horas depois da mordida, depois disso, não tem mais jeito. Foi criado 1823 e até hoje ainda é difícil levar a Vampirocilina-C para trouxas, apesar de não haver mais nenhum vampiro bruxo (só os que foram transformados antes da invenção do antídoto e estão vivos até hoje).
Então, é isso. Eu sei que ficou estranho. Por favor, coloquem as suas dúvidas em reviews, mas eu só tenho TRÊS caps, e eu ñ acho q vai ter + alguma coisa.
Então? Horrível, nojento, bom, fantástico? Diga em um review :D
Se forem fazer críticas q sejam construtivas.
Obrigada por lerem!
