Título: The Xmas Club
Autora: Olg'Austen a.k.a Prince's Apple
Personagens: Severus Snape, Marlene Mckinnon, Alvo Dumbledore, Argus Filch. Penélope Lane (OC), Sirius Black, Remus Lupin ...
Aviso: Nenhum personagem dos livros, ou universo, me pertence. Infelizmente, devo quase tudo à JK.
Resumo:Vocês odeiam o natal? Eu odeio ter que vigiá-los no natal! Lene/Sev. Sirius/OC


TheXmasClub
(Baseado em The Breakfast Club. Em memória do grande JohnHughes)

"E, essas crianças em que você cospe, enquanto elas tentam mudar o mundo delas, são imunes aos seus conselhos. Elas sabem muito bem o que está se passando"
(David Bowie)

Capitulo 1: Pegos no ato.

Penélope Lane apressou seus passos pelos corredores do castelo, estava à caminho do segundo andar. Há meia hora atrás, seu amigo, Severus Snape, a deixara sozinha na biblioteca com a desculpa de que iria acertarascontascom Sirius Black.Cansado de sempre ser humilhado por aquele patife, Severus tentaria se vingar do grifinório naquela mesma noite.

Uma discussão boba não duraria mais do que meia hora. Penélope estava preocupada, precisava impedir Snape de fazer qualquer besteira, e, apesar dessa lealdade não ser recíproca, ela não o deixaria cumprir outra semana de detenção.

EratudoculpadeSiriusBlack.Se ele não tivesse provocado Severus, naquele momento ela poderia estar estudando para as provas finais que sucederiam o Natal, ou, arrumando suas malas, afinal, passaria o feriado em casa: Em família. Ela odiava estar em família, odiava o modo como eles a criticavam e odiava ter que voltar pra Liverpool. Mas, disso Sirius Black não tinha a mínima culpa.

Marlene Mckinnon queria estar dormindo. Queria estar em seu dormitório, e mesmo que ouvindo os roncos da sua prima, queria estar lá. Qualquer lugar era melhor do que ficar até altas horas da noite perambulando pelos corredores de Hogwarts, à procura de alguma confusão. Sermonitoranãoerafácil. Quando, há alguns anos, foi nomeada, sentiu-se radiante, mas, bastou uma semana para que aquele brilho sumisse de seus olhos.

E, mesmo que sempre ao lado de Remus Lupin, Marlene não gostava de fazer a ronda noturna. Há dias ela não dormia bem, pois há dias aqueles malditos sonserinos furavam com os horários. Eles nunca apareciam para fazer o trabalho deles, e a tarefa de encobri-los sempre sobrava para ela e pro seu amigo grifinório.

Remus Lupin gostava de fazer a ronda noturna, gostava de olhar para o céu e perceber que a lua ainda estava nova. Naqueles momentos, ele se sentia um garoto normal. Naquela posição, ele não era um licantropo, ele era o monitor chefe da Grifinória, e, aquilo era bom demais.O único problema que viria a acontecer durante à ronda noturna, na pré-véspera de Natal, seria o tão esperado duelo de que ouviu Sirius comentar:

— Hoje, o Ranhoso vai comer terra.

Ele e James ( que já devia estar à milhas de Hogwarts, em sua confortável casa) tentaram convencê-lo de que aquilo não era a melhor coisa a ser feita. Mas, Black não os ouviu. Padfoot era teimoso e estava crente de que não sofreria nenhuma conseqüência daquilo.

Os gritos de Snape ecoavam pelos corredores maldizendo e azarando o ágil Sirius Black. Faíscas cintilantes escapavam da ponta de suas varinhas. O grifinório gargalhava. Snape espumava de raiva.

— Você não tem jeito mesmo, hein, Ranhoso?

Snape revidou àquela provocação com um feitiço, mas Black soube ser rápido.

Expelliarmus!

A varinha de Snape voou alguns metros, bem distante de sua mão. Black correu ao seu encontro, o ameaçando, fincando aquele maldito pedaço de madeira no seu pescoço.

O mais belo tentava proferir algum feitiço, mas, de seus lábios não saíam som algum.

— Aposto que nem sabe como se escreve. — Snape o provocava — Começa com "A".

— Cala boca! — o outro exigiu, nervoso.

— Devolva a minha varinha e eu lhe mostrarei a maldição certa.

Há alguns corredores dali, Mckinnon e Lupin, faziam o seu trabalho.

— Vá na frente, Remus. — ela pediu ao rapaz — Cansei dessas briguinhas estúpidas. Daqui a pouco eu chego lá.

Remus atendeu ao pedido da corvinal, e correu a caminho dos dois jovens brigões. Porem, antes que chegasse àquela ceninha, sentiu-se empurrado por um vulto que passara por ele às pressas.

— Ei! Não pode correr pelo corredor a uma hora dessas, senhorita Lane!

Penélope chegara à frente de Lupin, e, como já era esperado, surpreendeu o maldito Black ameaçando Severus contra parede. Se o rapaz desarmado respirasse a fundo, sua glote seria atingida pela ponta da varinha do grifinório. Penélope Lane não perdeu tempo, revelou de dentro de suas vestes a sua própria varinha, e, mesmo longe, a empunhou na direção de Sirius.

Estupefaça!— a garota gritou. Sirius foi ao chão.

— Ah! É dois contra um, Ranhoso? — o belo grifinório disse por entre os dentes, antes de se levantar.

A iniciativa de Penélope não agradou à Snape. A seu ver, não havia motivo para aquela intromissão. Elenãoestavasedandomal. As posições iriam mudar, e no final Severus sairia vencedor. Ou pelo menos era o que ele achava.

— Penélope, o que pensa que está fazendo?

— Te salvando, seu idiota! — ela respondeu, seca. — Pode vir, Black. Estou pronta!

E, antes que aquele duelorecomeçasse. Remus Lupin, ainda abalado com o empurrão que levara, chegou ate eles os interrompendo.

— Vocês três enlouqueceram?

— Sai daqui Monny! — Sirius lhe gritou

E, pela primeira vez na vida, Penélope concordou com o grifinório.

— É! Saia daqui, seu mestiço! — Ela sabia usar a sua língua ferina.

— Cala a boca, sua vaca! — Black retrucou — Expelliarmus. — Agora, era ela quem havia perdido a varinha.

Penélope e Severus estavam desarmados, e, como se esperasse anos por aquilo, Black os cercou, ameaçando-os.

Em face da posição em que se encontrava, Snape se amaldiçoou por ter uma amiga tão inconseqüente. Afinal, aquele teatrinho não estaria acontecendo se ela não fosse tão burra.

— Burro é você, ok? — ela voltou-se a ele — O que acha que iria conseguir com esse duelo idiota?

— Calem-se! —Sirius exigia, lhes apontando a varinha — E você sua cobra — ele voltou-se à garota — Peça desculpas ao Remus!

Ela se negou

— Pare com isso, Sirius! — o castanho, envergonhado, tentava colocar um pouco de juízo na cabeça do seu amigo. — Já deu por hoje, ok?

— Vamos, Lane, repita comigo — ele insistia — "Me perdoe, Remus Lupin"

— Que ridículo! — Snape exclamou num muxoxo.

Black fez menção para que ele se calasse.

— Vamos, Lane, repita!

Penélope riu, e, fingindo se dar por vencida; voltou-se ao monitor fracote.

— Lupin — ela tomou a palavra — Eu te perdôo por ser um mestiço imundo!

Sirius fora tomado por uma fúria, e já pensava em vários meios de azarar aquela sonserina quando fora interrompido por uma voz às suas costas. Era Marlene McKinnon.

—Sirius? — ela exclamou decepcionada. Sirius ameaçava dois alunos indefesos, e Remus assistia a tudo de camarote?

Uma primeira impressão pode ter vários significados, mas o pior deles é o que sempre fica.

— Lene? — assustado, Black voltou-se à monitora — O que você faz aqui?

— Ronda noturna, oras!

O diretor caminhava de uma ponta a outra de sua sala, evitando mirar àquele quarteto indiciplinado. Parada ao seu lado, a exemplar corvinal franzia o cenho vigiando as atitudes dos outros. Snape espiava Black pelo o canto dos olhos, e este tentava dizer algo à Remus, porem o silencio não lhe permitia. Ao lado de Severus, Penélope jazia calada sem transparecer nenhuma emoção.

— Muito me admira — o diretor tomara a palavra — Que você, senhor Lupin, esteja metido nessa coisa toda.

— Mas, Professor - - — Sirius ensaiou defender o outro. Mas o diretor não lhe permitiu.

Dumbledore se voltou ao garoto magricela ao lado de Black, disposto a livrá-lo daquela culpa.

— Me fale o que estava fazendo naquele corredor, sr. Lupin.

— Professor, eu estava fazendo a ronda noturna junto à minha colega McKinnon, quando ouvimos gritos. Daí, ela me pediu que eu fosse averiguar - -

O diretor voltou-se garota ao seu lado, surpreso:

— Isso é verdade?

— Sim, professor. — ela respondeu, sem hesitar — Mas, quando eu segui seus passos, ele já tinha entrado na briga.

Houvera um mal entendido, e Sirius não deixaria seu amigo se meter numa confusão daquelas de graça:

— Você entendeu mal, Lene!

— Cala boca, Sirius! — ela esbravejou.

Aquilo não se fazia necessário, mas sua paciência havia chegado ao limite. Ela não dormia há três dias; quando não estava nas rondas noturnas, passava as noites em claro pensando em sua família, nos NIEMs e nos olhos azulados que agora a encaravam assustados.

— Calma, Lene! — ele repetiu. Mas ela o ignorou

— Eu sei o que vi, professor!

— Senhorita McKinnon! — o velho tentava falar, mas ela estava histérica. — Se acalme. Ninguém a esta chamando de mentirosa

— EU NÃO SOU MENTIROSA!

O então quieto, Severus, girou seu pescoço na direção de Marlene, a fim de conseguir uma visão melhor daquela cena. Penélope, ao seu lado, tentava não rir, e enquanto que Sirius recolhia-se a sua insignificância, Lupin parecia mais desesperado que o próprio diretor.

— Ninguém disse isso, senhorita!

Mas ela parecia não ouvir, tinha muitas coisas que precisavam ser ditas. Ou pelo menos assim ela achava.

— Sirius quer que eu passe por mentirosa, mas eu não sou mentirosa!

— Sabemos disso, menina. Olhe - -

— Espera aí! — ela interrompeu o diretor — Eu ainda não terminei de falar!

A risada de Penélope ecoou pela sala, Marlene metralhou a outra com os olhos antes de, finalmente, cair na real. A corvinal havia acabado de comprar a primeira detenção de sua vida.


N/A

Essa Lene McKinnon; não pertence a mim, nem a você, nem àJK.

Ela é todinha das irmãs mais queridas do f.f : Tati Cullen e Nina Rickman. ;)

Que a idealizaram assim em aparência

!REVIEWS SEMPRE AJUDAM!