Título Original: First comes marriage
Autora: smprsgrrl
Disclaimer: Harry Potter e todos os personagens associados pertencem à fabulosa J.K.Rowling e àqueles afiliados que têm o privilégio. Eu estou apenas me divertindo um pouco.
N/A: Alguns de vocês talvez tenham lido esta fic no LiveJournal. É basicamente a mesma, mas eu fiz algumas mudanças e 'reescrições'. Muitos agradecimentos ao maravilhoso Rainpuddle 13 pela fabulosa betagem.
Capítulo 1
Noiva.
Sua única irmã e a mais nova dos Weasley estava noiva e ia casar.
Rony Weasley não sabia o que era pior, o fato de que estava lendo isto ao invés de escutar a notícia da própria Gina, ou de que ela estava aparentemente noiva daquele nojento.
Ele estava chateado por ela não tê-lo avisado pessoalmente tampouco a ninguém da família que havia reunido naquela manhã via Floo. Naquele momento, Rony estava convencido que tudo isto era idéia do Malfoy. Ele havia provavelmente decidido que eles deviam encenar uma comemoração anunciando o noivado sem informar a família dela. E Gina, sob maldição Imperius, seguiu adiante com a idéia dele.
Rony, sem pensar muito, se perguntava se os Malfoys faziam lavagem cerebral. Não havia maneira alguma de uma Weasley amar um Malfoy. Era contra todas as leis dos Weasley. Tinha que ser.
Logo, Malfoy havia enganado sua irmã para fazê-la concordar em casar com ele, e depois fizera o anúncio em alguma gala antes de falar com alguém da família dela. Era demasiado pedir a mão de uma mulher em casamento? Isso não acontecia mais? Embora Rony soubesse que nem seu pai nem nenhum dos seus irmãos concordariam com o pedido. Um Malfoy e uma Weasley? Casados? Ele devia ter gargalhado na Toca.
Além do que, Gina não ia mesmo casar com ele. Todos sabiam que Ginny estava se guardando para o Harry. Desde que ela tinha dez anos, o único garoto que sempre interessara Gina Weasley havia sido Harry Potter. Ela seria aquela que finalmente tornaria Harry seu irmão.
Naquele momento, Rony escolheu esquecer Michael Córner e Dean Thomas. Também havia o caso com Seamus no sétimo ano... E Olívio Wood quando ele foi visitar os gêmeos na loja, há dois verões. Ok, talvez ela não era mais tão apaixonada pelo Harry quanto ela já fora. Sendo seu irmão mais velho, ele tinha que mudar isso. Parecia que uma visita ao seu melhor amigo era o melhor a fazer.
Gina e a Doninha? Nunca aconteceria. O inferno congelaria antes.
No outro lado da cidade, Gina Weasley achava que o inferno estava começando a congelar. A julgar pelo tamanho da pedra na sua mão direita (o tradicional anel de noivado dos Malfoys, que ela removeria tão logo chegasse em casa) e o vestido branco há pouco adquirido na Madame Malkin's, ela estava começando a perceber que era real.
Ali ela estava ela, pronta para casar com Draco-estúpido-Malfoy. O maldito a quem ela associava alguns dos melhores e piores momentos em Hogwarts. Ela ainda considerava seu momento mais humilhante aquele dia em que ele roubou o cartão-musical de dia dos namorados que ela havia feito para Harry. Ele era o garoto que atormentava Rony, chamava Hermione de sangue-ruim, e acima de tudo, que odiava Harry Potter.
Draco fora também o primeiro garoto que ela realmente beijou. Olhando para trás, Gina sabia que havia beijado todos os sapos, tentando encontrar seu príncipe. Draco a surpreendeu, ele nunca havia se transformado em um, mas ela, em pouco tempo, soube que isso não fazia a menor diferença. Qualquer que fosse suas razões no começo, elas mudaram quando eles começaram a 'se conhecer melhor'.
Ela foi arrancada de seus pensamentos por um praguejo alto. Eles pararam abruptamente, aparentemente havia alguma confusão à frente. Seu companheiro loiro estava tudo menos satisfeito, soltando todo tipo de palavrão que conhecia. Enquanto ele escolhia um caminho melhor, a ruiva parou por um momento para estudá-lo. Não, Draco Malfoy não era definitivamente um príncipe. Ao menos não seu príncipe. Uma vez, há algum tempo, ela pensou que eles poderiam funcionar juntos, mas desde aí, tempo havia os separado. Tempo e experiências levaram-nos em diferentes direções e caminhos. O único motivo de eles estarem hoje ali era Lucius Malfoy. Gina estremeceu ao pensar nele.
Draco arrumou uma forma de passarem no meio da multidão e alcançarem o outro lado do beco. Sua mão estava envolvida pela dele, enquanto ele a puxava. Gina temia a chegada dos dois no prédio onde seu pai e Percy trabalhavam. Eles só haviam anunciado o noivado no dia anterior e, instruídos por Lucius, eles iam casar hoje.
Gina detestava o tamanho do controle que o Comensal da Morte tinha sobre eles. Mesmo que Draco estivesse trabalhando juntamente com Snape e ao Professor Dumbledore, ela ainda sentia falta de seu próprio controle sobre a situação. Estranhamente, não era inteiramente a idéia do casamento, era mais um desejo secreto (o qual ela não admitiria nem a si mesma) de que ela e Draco tivessem algum sucesso. O que a amedrontava era começar uma vida com alguém que ela não mais conhecia.
Tudo que ela sabia sobre Draco Malfoy vinha das colunas sociais. Somente de olhar para ele, Gina podia apenas perceber a transformação de um grosseiro adolescente a um corpo de homem. Contudo, colunas sociais e atração não eram algo sobre o que eles poderiam conversar. No íntimo, em uma parte profunda de seu coração, Gina tinha pavor de se tornar uma Narcisa Malfoy. Ela não queria devotar a sua vida a um homem que não a amaria nunca.
Quando compreendeu no que pensava, ela parou abruptamente. Devotar sua vida a ele? Se tornar Narcisa Malfoy? Estaria louca? Seu casamento era somente aparências! "Se controle" ela disse a si mesma. Draco a olhou de forma estranha.
- Desculpe.
− Por que é que nós não aparatamos? − ele perguntou, sua paciência se esgotando. A situação estava indo de mal a pior a cada minuto que passava.
Gina olhou para baixo, embaraçada por seus últimos pensamentos. Ela estava pensando em ter um casamento real e Draco, provavelmente, planejando o que ele lhe daria no acordo do divórcio. Toda a situação era errada.
− É claro, eu estou tão apressada para ser a Senhora Doninha − ela disse sarcasticamente − Eu não acredito que não estou excitada! Porque será?
Draco não respondeu, simplesmente pegou sua mão novamente. Porra, por que é que o Beco Diagonal estava tão lotado? Era terça de manhã, não deveriam estar todos no trabalho?
− Nós estamos quase lá, − ele falou. − Você não sujou suas veste, não é?
− E que diferença faz? Não é como se isto fosse um casamento verdadeiro.
− Eu sou um Malfoy,− seu noivo explicou − e Malfoys não se casam com vestes amarrotadas.
− Bem, eu sou uma Weasley...
− Somente por mais dez minutos, graças a Merlin!
Gina puxou com força a sua mão da dele, ficando livre. Parou pela segunda vez em menos de um minuto e esperou-o fazer o mesmo. Quando ele se voltou para a encarar, seus olhos prateados estavam esbugalhados, e ela soube que o pegou de surpresa. Quando Gina teve certeza que tinha a atenção dele, disse muito claramente:
− Se você for insultar minha família, eu não acho que quero me casar com você.
Draco passou a mão no rosto em sinal de frustração.
− Não era para ser um insulto, Weasley.
− Gina.
−Gina. − Draco repetiu.− Eu não estava insultando a sua família. Eu não tenho nada contra eles.
− Você é um terrível mentiroso.
Ele levantou as mãos derrotado. − Tudo bem, eu não tenho nada contra nenhum deles, a não ser Rony. Feliz?
− Durante o casamento não haverão insultos contra nenhum dos membros da minha família.− Ela parou por um minuto. − Incluindo Rony.
Draco suspirou dramaticamente.
− Você não tem graça. − Ele acenou com a cabeça. − Tudo bem... Mas você não pode se referir a mim como doninha ou Comensal da Morte ou qualquer um desses outros nomes que você adora. − Ele estendeu a mão para ela mais uma vez. − Está pronta?
Seus dedos se entrelaçarem facilmente aos dele e eles chegaram ao Ministério cerca de dez minutos depois sem nenhum outro conflito.
Eles acharam o departamento que estava encarregado dos casamentos no quarto andar. Draco pagou os vinte e cinco galeões necessários para obter a licença para o matrimônio e a levou para esperar no salão.
Quinze minutos depois, eles estavam em frente ao Sr. Gordon McDonald (de acordo com a placa em cima de sua mesa). Ele era um homem idoso, com cabelos grisalhos ondulados aparecendo debaixo de um chapéu trouxa. Gina lembrou-se de Remo Lupin.
O oficial do Ministério executou a cerimônia rapidamente, tanto Draco quanto Gina repetiram o que lhes foi mandado repetir. A cerimônia era somente um protocolo, eles haviam passado metade da noite sentados, decidindo o que era ou não permitido no "casamento". Os dois sabiam o que esperar um do outro.
Quando o Sr. McDonald anunciou-os como marido e mulher, ele instruiu Draco a beijar a sua noiva. O herdeiro dos Malfoy deu um passo à frente, invadindo o espaço pessoal de sua esposa. Seus braços foram até as costas dela, puxando-a de encontro a ele. Draco deu um beijo no canto esquerdo da boca de Gina, e em seguida no direito. Seus lábios quebraram o contato com a pele dela e ele sorriu. Gina abriu a boca para dizer algo quando Draco a silenciou com um beijo final.
Seus lábios estavam gentilmente contra os dela, pedindo, não exigindo, que ela os abrisse para ele. Ela separou os lábios em um convite, permitindo que a língua dele mergulhasse em sua boca. Gina pode sentir os braços dele apertando-lhe as costas enquanto suas mãos apertavam as vestes dele. Ela não conseguia decidir se o queria mais perto ou empurrá-lo para longe. Finalmente, ela decidiu que ele seria o juiz. Ela claramente não estava, há muito, no controle.
Depois do que pareceu uma eternidade, Draco afastou-se. Ele pode sentir a sua auto-satisfação elevando-se dentro dele. Sua jovem noiva parecia atordoada – seus lábios estavam inchados e ela parecia perfeitamente beijada. Draco pegou-se questionando se ela havia sido corretamente beijada desde o seu sétimo ano. Este pensamento o levou a pensar na noite de núpcias, a noite de núpcias que Gina insistiu que não aconteceria. Veremos, Draco pensou orgulhosamente. Um pouco mais de beijos e ela estaria implorando para ir para a cama com ele.
O loiro partiu para mais um beijo, roçando gentilmente seus lábios contra os dela. Os olhos de Gina estavam fechados e ela estava aproveitando a sensação de ser pressionada contra seu forte peito. Draco não sabia que naquele momento Gina seria capaz de concordar com qualquer coisa. Infelizmente, ele arruinou a paz entre os dois com sua próxima frase.
− A propósito, Malfoys não acreditam em divórcio.
N/T.: Pronto! O cap. Jah está betado...ufa! Bem mas feliz e satisfeita agora...
Quanto a atualizações, não se preocupem, pois elas já estão a caminho! Ehhhhhhh...kkk
Muito Obrigado a todas que me deixaram uma review! Vocês não sabem o quanto eh gratificante recebê-las...prometo q no próximo cap. Eu respondo a todas , ok!
Também devo muitíssimos obrigados a Vanilla, minha xará! ), que betou esse capítulo super ligeirinho, me dando a ajuda necessária e corrigindo meus assassinatos a língua portuguesa, - ... valeu Vanilla!
E aos meus ídolos maiores que me deixam fora de mim enquanto estou lendo ou traduzindo fics! Oasis LIVE FOREVER!
