REESCRITO!

RECOMENDO QUE LEIAM POIS AS MUDANÇAS SÃO SIGNIFICATIVAS!

Divirtam-se :3


Pequenos flocos de neve ainda insistiam em cair naquele gélido dia de inverno. Um jovem que aparentava ter 15 anos estava andando pelas vazias e frias ruas de Izumo, estava nervoso, pois faziam 2 dias que seu avô lhe havia ligado, avisando que era para ele e sua noiva partirem para lá já que tinham de começar os preparativos para o casamento de ambos. Ao ouvir isso Yoh teve uma pontada de ansiedade em seu coração, sabia perfeitamente o que sentia pela itako, por isso ficara feliz com a notícia, mas ainda não sabia o que realmente sentia sua noiva, ela já demonstrou afeto por ele, mas nada que possamos comprovar como "querer passar a vida toda a seu lado", e isso lhe assustava profundamente, não queria fazê-la infeliz.

O que sentia por ele? Será que ela estava mesmo disposta a se casar? Estas perguntas rondavam a cabeça do xamã e não queriam largá-lo, foi quando se per captou que já estava em frente à mansão de sua família. Passando lentamente pelos grandes portões orientais, outra pergunta surgiu em sua cabeça: Por que sua noiva nunca lhe disse nada sobre seu passado? Sim, ele já sabia que ela tinha sido abandonada graças a seus dotes e isso era um assunto delicado, mas ele não sabia o que ela sentia, não sabia realmente pelo que ela tinha passado quando criança para ser, assim, tão distante de todos.

Por algum motivo, sempre que pensava nisso uma vontade distinta de abraçá-la, de mostrar-lhe que não estava sozinha invadia seu ser involuntariamente. Estava tão concentrado em seus pensamentos que mal viu por onde andava e acabou esbarrando em seu pai, o qual estava ali graças às futuras comemorações.
-Yoh! Olhe por onde anda, deste jeito vai acabar caindo em algum buraco!
-Ah...! Desculpe Mikihisha, eu só estava um pouco distraído, pensando... hehe...- deu sua típica risada.
-Sobre seu casamento?
-É... Ai Micky... – suspirou - Será que a Anna quer mesmo isso?Eu...
-Quanto a ela não posso lhe dizer... Mas e você? O que você sente pela Anna?
-Ah, Eu... Eu não sei como explicar... Com ela não me sinto sozinho e fico mais relaxado... Sabe às vezes me bate um desespero de perdê-la, não sei... – coçou a cabeça - hehe... E às vezes morro de medo dela.
-Bom Yoh... Eu vou te dizer uma coisa de Pai pra filho.
-O que Micky?-disse com os olhos brilhando-
-Se nem você sabe o que se passa em seu coração, eu muito menos! Agora vá, o jantar está quase pronto.
-Ai ai, Micky -gota- Eu to indo.
O jovem se retira, caminhando, ainda pensativo, até a sala de jantar.
-Ah... Yoh, talvez você deva saber o passado da Anna... Quem sabe assim você vai saber se aproximar mais dela... Vocês vão se casar! Não quero que um filho meu seja infeliz - suspirou, Mikihisha, meio receoso, logo depois também indo em direção da sala de jantar.
O jantar decorreu tranqüilo, conversas e risadas iam e vinham, Yoh estava tentando esquecer um pouco o assunto que não queria sair de sua cabeça momentos atrás, conversando com seus amigos. Ele havia convidado todos os seus amigos de sempre para irem com ele para Izumo, claro, era seu casamento! Tinha de chamá-los!

Assim terminada a janta todos resolveram se dirigir à seus respectivos aposentos. Quando o xamã de fones de ouvidos estava prestes a se recolher como todos foi surpreendido por seu pai.
-Yoh, venha comigo precisamos conversar.
-Uh...? Mas o que houve?
-Vamos logo, Yoh!
-Er... Ta bem... –o seguiu sem mais hesitos-

Seguiram até um cômodo distante dos outros, lá haviam duas almofadas no chão e alguns móveis antigos, com velas vermelhas já meio gastas encima do soalho de madeira, o jovem xamã ainda não estava entendendo o objetivo da conversa e por que teria de ser em um lugar tão afastado dos outros cômodos da mansão, mal sabia que este lugar existia.
-Sente-se nesta almofada, Yoh - diz Micky que já havia sentando na outra almofada. Ficando frente a frente com seu filho.
-E então Mikihisha, pra que tudo isso? – piscou desentendido.
-Eu, pensei um pouco e conversei com sua avó... Ela me permitiu contar-lhe sobre o passado de sua noiva, quem sabe assim você descobre mais meios de se aproximar dela.
-Ah... Ah... E-esta bem, pode falar Micky! -disse nervoso-
-Bom... Quando Anna tinha 3 anos...
Início do Flash Back

-Mama... -disse a pequena menininha, de curtos cabelos dourados, olhos cor de avelã vivos e inocentes, usava um simples vestido lilaz que cobria seu corpo sem dificuldade. Entrando na cozinha com ansiedade.
-O que quer? – respondeu sem muita emoção na voz, uma mulher alta, esbelta, com seus cabelos caramelizados batendo em sua cintura, olhos vivos, porém nitidamente distantes. Seu semblante era sério e autoritário.
-Tem uma moxa no meu quato! Mama vem veê! Ela falo que moleu a mais de... – parou por um segundo e mostro 4 dedos para sua mãe – cintuenta anos!
-De novo estas tolices, Anna – revirou os olhos.
-Mama, vem veê! Eu te mostro- puxou levemente a barra do vestido da senhora- vem ve-"paft" A sua mãe lhe deu um tapa no rosto e se abaixou à sua altura, segurou os finos cabelos da criança, puxando-a até conseguir encarar seus incrédulos olhinhos -
-Cale a boca! – Encarava aquelas pupilas com raiva e impaciência refletidas. – Eu já lhe disse mais de mil vezes para que parasse de dizer estas idiotices, Anna.
-Mas... – seus olhos estavam úmidos - Mama... Eu v- "paft"
-Vá para o seu quarto! E não saia mais de lá! Você não vai comer hoje!
A garotinha sai correndo, chorando, e se tranca em seu quarto sem mais nenhum ruído eminente.
Fim do flash back

-Os pais de Anna, eram muito rígidos e possuíam uma posição social muito respeitada... Não tolerariam que sua filha dissesse coisas como a qual. Porem a situação piorou ainda mais naquele dia...

Inicio do Flash Back

Os três se reuniam na mesa em silêncio, Sentados em sua postura de costume, somente interagindo com seus talheres.

- Por que? – a voz da garotinha de 3 anos soou interrogativa, cortando o silêncio constante.

- Por que, o que? – perguntou sua mãe franzindo o cenho e a olhando intrigada. Enquanto seu pai a encarava com desgosto por cortar o momento de silêncio e respeito que deve ser uma ceia.

- Por que mi colocar em um tohlégiu iterno é uma savalção? – perguntou com simplicidade olhando a empresária nos olhos, percebendo a incredibilidade que se formara.

- C-como você sabe que eu...

- O que houve? – perguntou o rígido senhor, agora estranhado.

- Ela! Ela leu o que eu estava pensando!!! – Se exaltou.

- Por favor! Não fale idiotices... – revirou os olhos.

- É SÉRIO! Eu estava pensando que se colocasse-mos ela em um colégio interno ia ser uma salvação para nossa vida econômica! – virou-se novamente para a criança, que agora a olhava assustada. – V-Você é um monstro! JÁ NÃO BASTA SUAS ALUCINAÇÕES COM FANTASMAS! AGORA VOCÊ TEM MESMO QUE SER UMA ABERRAÇÃO!?

-E-eu... – o mar de lágrimas começava a agitar-se em seus olhos.

- Já chega! Se acalme. Deve ter sido uma coincidência, vamos conversar sobre isso depois! A hora do jantar é sagrada! – franziu o cenho e olhou para as duas com um semblante muito sério e imponente. – Anna vá agora para seu quarto! Não quero saber de um ruído se quer de sua parte está me entendendo?

- M-mas eu não acab-

-AGORA! – ordenou sem "mas".

A grota se retirou vagarosamente e subiu as escadas com cautela, porem rapidamente.

Fim do flash Back

-E assim segui-se o ano... Maus tratos, agressões, abusos, violência, decadência social. Aos poucos Anna era excluída da sociedade, seus pais a evitavam com todas as forças, os vizinhos olhavam aquela família de re-olho e já se interavam dos "poderes" sinistros que aquela criança possuía... A garota demônio.

-Por quê?... Por que Eu!?"snif" N-Não é justo! – se lamentava.
-Hei Anna! Não chore mais! Ignore o que esta gente fala... Você não é anormal, pequenina.
-ESTOU FALANDO COM UM MORTO!? ISSO É TÃO NORMAL QUANTO EU PODER LER AS MENTES DAS PESSOAS, NÃO?! – afundou seu rosto em seus braços, os quais estavam apoiados em suas pernas.
-Anna... – nos olhos do espírito refletia-se a pena.
-Mamãe e Papai me odeiam.. – emanou entre sussurros.
-Não diga isso...
-Anna! - seu pai a chamava em tom rude e autoritário do piso térreo.
Tinha medo daquele homem, mas não tinha outra opção era seu pai. Devia ama-lo, não? Mesmo depois de toda a violência a que foi submetida por parte dele.

-Sim...? – se aproximou sem encara-lo, se per captando da presença de sua mãe.
-Porque Anna? Por que você tem que ser assim!!! Hoje os vizinhos me disseram que não queria mais proximidade! Você é uma pecadora!
-Mas papai!
-Calada! Melhor você esquecer esses... Esses poderes! Se não-
-Mas eu não posso! Não consigo!-disse em meio lágrimas
-...Garota... Você é um monstro! – disse segurando-a pelos cabelos e a jogando perto da escada.
-NÃO!!!- A menina de 4 anos, já estava com seu coração totalmente estraçalhado, as lagrimas eram incessantes e a agonia de seu ser nítida. Foi nesse momento que ela criou seu 1º Oni, seus pais não podiam vê-lo, mas a criança estava tão desesperada que, sem querer, fez o monstro quebrar o lustre da sala.
-JA CHEGA! VOCÊ NÃO PERTENCE MAIS A FAMÍLIA DEMONIO! – O Homen de cabelos castanhos claro, parecia não fazer a barba a umas duas semanas, sua aparência rica e respeitosa não existira mais naquele momento, seu hálito cheirava a álcool e as olheiras em seus olhos provocavam repugnância. Estava realmente decaído.
-Mas Papai!!!-disse incrédula em meio lágrimas-
-NÃO ME CHAME DE PAI, CRIATURA! VOCÊ VAI EMBORA DESTA CASA! NUNCA MAIS EU QUERO VOLTAR A TE VER!
-Não...-sussurrou, seu pequeno coração não sustentava mais tanto terror, não queria mais isso, pedia a tudo que o mundo tivesse de mais sagrado para que aquilo terminasse. Desmaiou.

Fim do Flash Back

-O que eles fizeram com a Anninha, pai!!!? -disse em meio um rio de lágrimas-
-Bem... Quando Anna acordou, ela estava ao lado de uma ponte próxima ao monte osore... Sozinha.
Início do Flash Back

-MAMÃE!!!!!- um grito de desespero foi emanado daquele pequeno ser, sozinho no meio de um lugar desconhecido, caiu de joelhos na neve. Cm ela só levava a roupa quente de inverno posta e suas desilusões.
Grossas lágrimas começaram a despencar por sua linda face, que agora não possuía mais um olhar puro e doce, mas sim um olhar frio onde só se via tristeza, angustia e muita solidão, estava sozinha, sozinha no mundo...

O meu nome é Anna.

Tenho 4 anos;

Os meus olhos estão inchados;

Não consigo ver;

Eu devo ser estúpida;

Eu devo ser má;

O que mais poderia por meu pai em mal estado?

Eu gostaria de ser melhor;

Gostaria de ser menos feia;

Então talvez minha mãe viesse sempre me dar miminhos;

Eu não posso falar

Eu não posso fazer asneira;

Senão fico trancada todo o dia;

Quando eu acordo estou sozinha;

A casa está escura e meus pais não estão em casa;

Quando minha mãe chega,

Eu tento ser amável;

Senão eu talvez levasse;

Uma chicotada à noite

Não faça barulho!

Acabo de ouvir um carro.

O meu pai chega do bar

Ouço-o dizer palavrões

Ele chama-me

Eu aperto-me contra o muro

Tento-me esconder dos seus olhos demoníacos

Tenho tanto medo agora

Começo a chorar

Ele encontra-me a chorar

Ele atira-me com palavras más;

Ele diz que a culpa é minha que ele sofra no trabalho

Ele esbofeteia-me e bate-me

E berra comigo ainda mais

Eu libero-me finalmente e corro até a porta

Ele já a trancou

Eu enrolo-me toda

Ele agarra em mim e lança-me contra o muro

Eu caio no chão com os meus ossos quase partidos.

E o meu dia continua com horríveis palavras.

"Eu lamento muito!" Eu grito;

Mas já é tarde de mais

O seu rosto tornou-se um ódio inimaginável.

O mal e as feridas mais e mais

"Meu Deus, por favor, tenha piedade! Faz com que isso acabe por favor."

E finalmente ele para, e vai até a porta.

Enquanto eu fico deitada

Imóvel no chão

O meu nome é Anna

Tenho 4 anos

Esta noite meu pai matou-me em alma.

Ao lado daquela ponte não poderia desfalecer, por mais que seu corpo já almejava por isso, mas ao mesmo tempo não conseguia. Horas, dias, meses quem sabe? Só sabia que seu pranto havia cessado e agora não possuía escolha alguma, só entregar-se à escuridão do abismo em que estava submetida de corpo e alma... Havia destino para ela? Não sabia.

A maça de força oracular se formava envolvendo seu pequeno ser, com olhos secos de tanto chorar, sua mirada perdida, seu coração destruído, não se lembrava como falar e muito menos se importava com isso. Seu coração já falava por ela... A maça de força oracular atraiu espíritos de todas as partes e assim ela conseguiu companhia...

Fim do Flash Back

-Anna começou a atrair milhões de almas perdidas, quando digo milhões não estou sendo exagerado, a maça de vibrações negativas que envolveram aquele corpo eram infinitas... Milhões de pequenos demônios se criaram em sua volta e esses ajudavam a garota a limpar os últimos fragmentos que sobraram de seu coração.
-MALDITOS!-dizia Yoh, com ainda mais lagrimas nos olhos.
-Eles...diziam à Anna que ela era...Que ela... – pausou.
-...QUE ELA ERA OQUE! – exaltou-se.
Mikihisha entreabre sua mascara, deixando uma "cachoeira" de água cair molhando todo o piso e as calças de Yoh.
-Wahhh, Pai! - disse Yoh surpreso e assustado com a enchente-
-"Snif, Snif... Uhm - Continuando... os Onis diziam que ela era um monstro, que ela não merecia nada, que ela era suja, miserável e má, que ela matou o coração de seus pais e os fez perder tudo. Incentivavam ela a odiar mais o mundo e ficar cada vez mais angustiada. Atraindo mais e mais almas...

Início do Flash Back

-Mamãe, você sabe que os humanos são a raça dominante! Você não é humana mamãe VOCÊ É UM MONSTRO!
-Sim... - sussurrava sem emoções o vulto encostado naquela velha ponte coberta de fina neve.
-NÃO CONFIE NOS HUMANOS NUNCA MAMÃE! ELES TE FIZERAM SOFRER!
O olhar da garota era anormal e distinto, fitava algum ponto específico, porém sem esperar nada, concordava com cada insinuação dos Onis sem se exaltar e pouco a pouco o sono a invadia.
-Hahahaha... Durma bem Mamãe... - assim os Onis desapareceram, eles só sumiam por pura e plena vontade, já, eram criados quando Anna atraia certo número de almas pecaminosas.
Fim do Flash Back

- Anna passou dois dias sozinha perto daquela ponte, sem alimento ou abrigo, acordava com a companhia de suas criações demoníacas e fitava a neve à sua volta sem se mover... Só aguardando pela morte. Quase a obteu, morrendo de frio, mas sua roupa sustentava o clima.
Sua avó que caminhava por aquelas bandas já estava em busca daquela concentração de Furyoku a um dia, assim chegando no local indicado por seus terços, porém se assustou ao ver aquela inesperada nuvem negra de espíritos avoados.

Aproximou-se retirando pouco a pouco das almas de seu caminho, com seu terço, até que conseguiu identificar um vulto jogado no chão, tocou no ser e pode perceber que estava frio, a abraçou consigo e arrastou-a para longe da ponte. Ao perceber a agitação que se formara com essa ação logo apressurou-se e a levou de lá, sem dar chances de ser seguida...

Ao chegarem na pousada de sua avó, esta se encarregou de cuidar para que a menina sobrevivesse. Cuidou de seus ferimentos, sua febre, arranjou roupas novas, ofertou um quarto e uma vaga como sua discípula. Se interessou ainda mais por ela depois de conseguir algumas informações e descobrir sobre a magnitude de seu poder.
Aquela pequena menina de 4 anos que já possuía uma força reverencial, que não fazia idéia do que era uma Xamã e que sofreu tanto na vida, que pro futuro só aguardava a morte... Conseguiu uma nova chance de viver...

Assim ela foi crescendo, sozinha, sem família somente possuindo um quarto. Mas os objetivos de sua avó eram bem explícitos, tinha de ser forte e estudar para poder virar uma itako... Porém Anna não cooperava muito com os treinos... Hehe sua noiva é bem teimosa Yoh...

-Hehe... É, ela é sim... – sorriu tristemente, enxugando as lagrimas.

-Quando Anna fez nove anos já dominava muitas técnicas espirituais e era a melhor discípula de sua avó, porém não conseguia controlar seus poderes, era fria, não se abria com ninguém, raramente saia de seu quarto só fazia isto nas horas do treino ou para cumprir com algum dever. Ainda assim sua avó queria salvar a alma daquela pobre criança, pelo menos a dela...

Início do Flash Back

-Anna
-Hai, Kino-sensei?-disse sem emoção na voz.
-Todos esses anos você tem demonstrado ser digna de minha confiança, Anna. Assim, como é a melhor das minhas discípulas.
A Itako a olhou sem entender o real sentido daquele dialogo, porém sempre indiferente.
-Bem, eu queria dizer-lhe que te escolhi para ser a noiva de meu neto e prosseguir com a linhagem Asakura.
-O que?-disse arregalando os olhos.
-É só isso Anna, pode se retirar. – finalizou imponente.
-humpf...Como quiser...-Disse retornando à seu quarto
-Hum – fechou seus olhos sem luz - ...talvez o meu neto possa salvar a alma dessa menina e abrir seu coração...E com isso se encarregar de seu futuro destino... Além disso, uma força oracular poderosa tende a despertar outra força oracular poderosa. E é isso o que precisamos... Ah - disse Kino para si mesma um pouco perturbada.

Fim do Flash Back

-Depois Anna continuou treinando e por fim vocês se encontraram naquele dia... É por isso que sua avó decidiu a união de vocês. – limpou a testa.
-Micky...-disse meio preocupado fitando o soalho.
-Diga?
-Acha que, a vovó tinha razão? Digo... Que eu posso salvar a alma da Anna?
- Mas ela já se abriu com você, Yoh...
- Sim, eu digo, ela ainda deve sofrer bastante com isso... Posso fazê-la se sentir melhor? Como... Em uma família...?
-Hai. –Animou-o.
-Bem...- respirou fundo- Que bom! Eu vou me esforçar!- disse com seu costumeiro sorriso - Ei! Mas... Como você sabe tudo isso Micky?
-Hei Yoh?
-Que...? –o olhou confuso-
-Não está na hora de você ir dormir?
-Mas...!
-Para de enrolar e vai! Espero ter ajudado.
-Ajudou muito, pai... – abaixou a vista - Por mais... Que tenha sido uma das histórias mais tristes que eu já ouvi... Isso explica por que a Anna é tão individualista, eu quero muito ajuda-la... – suspirou - Bem, Boa Noite Mick-Mas quando levantou a cabeça estava falando sozinho... -Waah... -GOTA - Ai ai Anna... - mais uma lagrima passeou entre as curvas de seu rosto. - Você não merece sofrer mais nem um segundo...
Yoh voltou para seu quarto, e após deitar-se em seu futon esperou um sono que demoraria a chegar.

Continua...


REFEITO 05/08/07

By: Isah-Sama/Nai Shade

Refiz este capítulo por que além de mau escrito, estava mal destribuido, e não fazia conexão com a história do mangá onde tentava me basear. Agora a história está mais conexa com o mangá vou refazer o capítulo 2 também. E logo logo vou postar o epílogo para todos aqueles que acompaharam até agora!

Muito obrigada mesmo à vocês!

Recomendo que releiam porque as mudanças são significativas.

Eu peguei a idéia daquele mini poeminha que não é bem um poeminha deste site (pelo que pude ver sem direitos autorais!): http://palavrasoltas.blogdriveAcaba no blogdrive e depois ponto com!

Mudei os nomes e modifiquei algumas coisas, mas acho que encaixou bem:D

Beijos! Isah