Notas: Depois de fazer uma fanfic tão malvada com meus gêmeos favoritos, resolvi escrever esses minicontos, ou contos, depende do dia, de Natal após reassistir o epi 11.

A ideia surgiu depois de ouvir a paródia de uma música natalina, pouco conhecida pelos Brazucas, chamada 12 dias de Natal. A paródia chama "12 Pains Of Christmas"

Quase todas as doze coisas foram tiradas desse episódio, os tópicos eu diria, as cenas nem tanto.

Eu odeio o Natal tanto quanto eles, só pra constar.

Boa leitura! Que papai noel elimine todos vocês 8D

Link da paródia no youtube - watch?v=dB08UdIpHR8

E lá vamos nós com o primeiro conto. E quem diria que finalmente faria fic de "casal" (super leve a insinuação) deles. Cofincestocof.

Eu quase desisti porque o Word fez uma paradinha que tinha apagado TUDO que eu tinha escrito nesse conto quando comecei, mas sou brasileira e não desisto nunca, é. *coça o nariz*

Boa leitura! Que papai Noel elimine todos vocês 8D

Notas de vocabulário no fim.


Hou-hou-housomatsu! – by Anjo Setsuna

Conto 1

"A primeira coisa que mais odeio no Natal

É não ter nada para fazer."

- Hey, my brother, o que houve?

- Ahhh eu vou enlouquecer... – Osomatsu suspirou mais uma vez – Eu odeio não ter nada pra fazer. Talvez eu devesse ir no pachinko...

Karamatsu voltou a encarar o espelho de mão que segurava, ainda lembrava da cara surpresa de seu irmão mais velho ao vê-lo trocando de roupa com Ichimatsu. Se bem lembrava a desculpa do mais novo também era a mesma: não ter nada para fazer.

- Né, Karamatsu. Amanhã é véspera de Natal, quer ir jogar coisas em cima das pessoas de cima do viaduto?

- Aniki! – gritou horrorizado, sempre se aborrecia por Osomatsu ser tão permissivo com as maluquices dos irmãos mais novos. Apostava que a ideia tinha sido do Trevasmatsu. – Vo-você não pode tá falando sério?

- Ah, mas eu não tenho nada pra fazer, sabe como odeio isso. – o mais velho coçou o nariz com um sorriso suspeito.

- Se você tiver algo pra fazer desiste dessa ideia maluca?

- Talvez... – riu.

- E vai impedir o Ichimatsu também?

Osomatsu levantou as mãos para o alto em sinal de rendição.

- Vou falar pro Jushimatsu ficar de olho nele. Mas você sabe, como eu odeio – e nessa hora baixou a voz em um tom perigoso – não ter nada para fazer.

- Certo, my brother! Apareça amanhã na árvore de Natal da praça, as oito da noite.

E aquela noite Osomatsu acabou indo no pachinko, estranhamente a sorte resolveu sorrir pra ele, já que havia ganhado uma boa quantia. Acabou dormindo de bom humor. Antes de cair no sono até pensou que poderia perdoar Karamatsu pelo futuro aborrecimento que ele certamente teria na véspera de Natal.

O dia passou moroso na véspera de Natal. Osomatsu acabou ficando sozinho em casa, já que seus irmãos tinham conseguido algo para fazer que não envolvesse assassinatos ou explosões. Pensou em formas de torturar Karamatsu pelo tédio que ele estava passando, até lembrar do dinheiro que havia ganhado no pachinko.

- Talvez se eu procurar um presente pros cinco demônios faça o tempo passar haha. Ah não, melhor apostar na corrida de cavalos. Ou barganhar com a Totoko-chan esse ano hehe!

Começou a rolar pelo tatame ao imaginar a garota vestida de mamãe Noel, logo em sua imaginação a garota vestia apenas uma lingerie vermelha sexy e, estranhamente, segurava um chicote em uma das mãos.

- Hehehe Totoko-chan me acerte como quiser...

- Credo...

Todomatsu cortou seus pensamentos ao entrar no quarto e olha-lo com cara de nojo. Foi chutado para o outro lado do quarto sem piedade.

- Totty!

- Você está atrapalhando Osomatsu-nii-san, preciso abrir o armário. Aliás, você não ia sair com o Merdamatsu hoje?

- Ah é mesmo... Ahhh que doloroso isso, não quero ir...

- Não seja mau nii-san, você sabe que ele vai ficar te esperando lá até aparecer. Você disse que odeia não ter nada pra fazer, não é? Quem sabe não encontra uma surpresa.

Ambos irmãos trocaram sorrisos maliciosos, e o mais velho seguiu para a praça de Akatsuka.

Osomatsu vestia seu usual moletom cinzento, já que o vermelho estava sujo. Parou perto da árvore de Natal e ficou observando os casais que se formavam por ali.

- Por que logo esse lugar? Eu vou socar o Karamatsu.

- Não faça isso, my brotr... – pigarreou – Não faça isso, Osomatsu.

O falsete pegou Osomatsu de surpresa, já fechava os punhos para socar seu irmão, mas ficou estático. Karamatsu vestia um belo vestido azul marinho de mangas três-quarto e um suave decote. E aquilo eram saltos e brincos azuis? Mas o batom e a peruca foram o que mais o deixou surpreso, pois o conjunto acabou ficando bonito. Sorriu sacanamente e apertou os seios falsos.

- Pervertido! - Levou uma bolsada na cara.

- OLHA QUEM FALA KARAMATSU! O que diabos tem nessa bolsa? Pedra?

- Karako, repita comigo. – piscou. – A bela dama remexeu na bolsa deixando um pedaço de tijolo cair no chão, dando um sorriso confiante ao confuso Osomatsu. - Uma dama precisa se proteger.

- Tá de brincadeira comigo, Merdamatsu!

- Ka-ra-ko! – pigarreou novamente – Você disse que odeia não ter nada pra fazer, pensei em irmos num bar onde me apresento as vezes.

- Eu vou pra casa. Okama!

- Es-espera! - Karako pegou nas mãos de Osomatsu e colocou sobre seus seios – Eu passei no Dekapan e ele ainda tinha daquele remédio sabe, aquele que o Iyami usou.

O Matsuno mais velho que ainda segurava o par de seios ficou vermelho, coçou o nariz como habitualmente fazia e segurou as mãos da moça como os casais ali perto.

- Você sabe que eu odeio não ter nada para fazer, não é?

- Ah, o remédio dura só até meia noite.

- Não tem problema hehe.

FIM


Notas do fim: A Karako no epi 18 com aquele vestido é muito linda gente, só por isso deixei ela como menina mesmo. É uma pena que não vejo ninguém escrevendo com as garotasmatsu. Adoro gender-bender. Bom, é isso ae.

Pachinko – espécie de máquina caça-níquel

Aniki – irmão mais velho

Nii-san - irmão

Okama – modo pejorativo de se referir a um travesti ou gay.

Akatsuka – nome da cidade onde se passa a história de Osomatsu-san se me lembro bem. Se tiver errado, perdão pelo vacilo.