Prólogo —

Era medieval

Raios iluminavam a noite.

Era lindo e amedrontador, ela gostava de raios e trovões, suspirando, a mulher apresou seus passos ainda mais, a ponto de correr.

Seus pés descalços tocavam o chão da floresta, sendo cortados e machucados pelas pedras e galhos secos que haviam no chão. Mas ela não deu importância, não tinha tempo para isso. Sua corrida era atrapalhada pelo longo vestido preto. Seu favorito estava sendo rasgado pelos galhos das arvores, revoltante. E ainda tinha as madeixas loiras que atrapalhavam sua visão, mas ela não ligou, tinha que chegar em casa, e rápido.

Erguendo ainda mais o vestido, Morgana se pões a correr mais rápido. Suas pernas doíam pelo esforço, chegando na porta de madeira, ela se deu ao luxo de um minuto para acalmar a respiração, tentando em vão fazer o coração desacelerar.

Entrando e fechando a porta atrás de si, ela sorriu. Era hora de começar o ritual.