Título:There is a light ( and it never goes out )
Autor:nayla
Classificação: R
Categoria: drabble, slash, pov grantaire, 2a pessoa
Completa? SIM
Advertência: nenhuma
Resumo: "Você não tem medo de morrer, nem um pouco, porque você já está familiarizado com essa sensação, com essa dor."
N/A: ALGUÉM ME FAZ PARAR DE ESCREVER EM SEGUNDA PESSOA?
btw deve tá ooc mas nem sofro ok pq eu só queria uma desculpa para eles se pegaram, adieu

- Pode ficar perigoso. – Ele diz e você sorri entre os pequenos beijos que deposita carinhosamente no pescoço, subindo-lhe pela mandíbula. – Eu estou falando sério. – Ele lhe empurra para longe com dois dedos e você revira os olhos porque quando ele não está?

- Bom, nós sempre podemos fugir juntos. – Você se força a sentar na cama para encará-lo. – Só que não vamos, porque você não vai fugir e eu não vou a lugar nenhum sem você. –Adiciona gentilmente, sem dar ao outro qualquer chance de intervir porque você já sabe, você sempre soube como seria.

- Eu não quero que você morra... – Ele pausa por esse terrível momento e você mantém o olhar, azul no azul, sabendo que ele não vai dizer o que você quer ouvir, ele não vai admitir, mas mesmo assim você espera. – ...Por algo que você não acredita. – E ele não diz, ele não diz e é como um tiro bem no peito; Enjolras também se levanta, colando o corpo com o seu, toma seu rosto nas mãos e lhe beija. Ele lhe beija de novo e de novo, de forma carinhosa e gentil, enquanto você sangra até morrer.

Você não tem medo de morrer, nem um pouco, porque você já está familiarizado com essa sensação, com essa dor. Você a conheceu na primeira vez que o viu, e de novo quando ele ralhou para que você parasse de beber e você achou que ele lhe odiava por não conseguir. E de novo quando ele lhe mostrou que na verdade não lhe odiava tanto assim e de novo, e de novo, e para sempre, porque você sabe que ele nunca vai dizer que lhe ama.

Enjolras não pode lhe amar, não pode se comprometer, e você entende. Você realmente entende, e tenta não amá-lo ainda mais por isso.

- Mas eu acredito em você. – E é verdade, você o empurra novamente para a cama. Dói um pouco, mas é uma dor boa, porque morrer por ele, ao seu lado, seria um prazer, um privilégio. - Que chovam os tiros, eu estarei preparado. – Ele sorri, com a sua confissão, você retribui, e entrelaça os dedos nos seus.