Disclaimer: Ola galera!

Alguns personagens presentes na fic pertencem a Masami Kurumada e as empresas associadas.

A história sofreu uma revisão e existem algumas alterações, mas nada que mude o contexto da fic.

Espero que gostem.

Bjos da autora Dhessy


Depois da guerra santa contra Hades, Zeus voltou ao olimpo e decidiu por um fim nas guerras entre Atena e outros deuses.

Reuniu todos os deuses, até mesmo Poseidon que estava lacrado, foi solto, Hades que fora derrotado e morto, foi revivido, e Atena, para que a reunião começasse.

Depois de horas, de muito bate boca, os Deuses entraram em consenso. A terra seria conservada com Atena, os humanos poderiam agora viver em paz. As famosas Guerras Santas, entre os eles, seriam extintas.

Para provar tal aliança, os cavaleiros mortos nas guerras santas entre Hades, Atena, Poseidon e a até mesmo os guerreiros da representante de Odin na terra, Hilda , seriam revividos.

O santuário depois de uma pequena ajuda dos deuses voltou ao ser o que era antes das duras batalhas.

Atena, em comemoração resolveu fazer uma festa marcando o fim de tanta tristeza. O santuário seria o lugar para tal evento. Os dourados, que quisessem ajudar, seriam bem vindos e os deuses que desejassem ir, poderiam participar junto com seus guerreiros.

Mu, Aldebaran e Kamus, foram alguns dos cavaleiros de Atena que indicaram seus nomes. Afrodite antes mesmo de alguém se pronunciar, ficou responsável pela decoração.

Dali a dois dias tudo estaria pronto para receber os convidados.

Mu, que se dirigia a sala do mestre, não deixou de notar o silencio ao entrar na casa de virgem. Ele sabia que Shaka, não era de gostar de festas, mas era incomum ver o amigo tão calado, sem reclamar ou fazendo comentários sobre a vida de pecados que alguns dos cavaleiros levavam.

Ao adentrar mais a casa, ele o encontrou sentado em posição de ló o visse diria que estava meditando, mas como já conhecia o suficiente, sabia que Shaka estava apenas propagando um pouco do cosmo, para fazer com que ninguém iniciasse uma conversa com o mesmo.

"Aquele infelizmente não era o dia dele" pensou Mu mentalmente abrindo um sorriso ao olhar para o amigo.

–Você sabe que não me engana. – Disse o ariano sorrindo de lado.

Com um movimento gracioso, o virginiano desfez a posição de lótus, abriu um sorriso para o amigo e respondeu:

–Sei disso. O que deseja Mu?

–Queria conversar um pouco com você. Desde que voltamos você praticamente não conversa com ninguém. O que houve?- Disse o ariano, que sem querer transpassou mais desespero do que preocupação com a pergunta.

–Não está acontecendo nada. –Respondeu o virginiano sem demostrar nada.

–Shaka !?- Um insistiu mais uma vez, sabendo que a amigo mentia. Ele queria a verdade, e nem que ele passasse o resto do dia ali ele não iria embora.

Shaka pareceu perceber, que nem se outra guerra santa se iniciasse, Mu não ficaria satisfeito com uma simples desculpa. Ele era teimoso demais, para sair com uma simples resposta. Com um suspiro, o virginiano preferiu falar a verdade de uma vez.

–Não me sinto bem ultimamente. Desde que voltamos me sinto vazio, como se tivesse algo fora do lugar. Os outros e até mesmo você, estão felizes com essa nova oportunidade que nos foi dada, mas eu não. Estou confuso.

Mu olhou Shaka por inteiro. Realmente ele mudara. Não para pior, ele se tornara menos arrogante e gentil com os outros, mesmo que ele ainda puxasse a orelha dos mais festeiros, como Milo, Shura, Afrodite e Mascara da Morte. O homem que estava ali em sua frente, a espera de seu pronunciamento não era o mesmo daquele tempo em que Saga usurpava a posição de mestre e que não deixaria meros cavaleiros de bronze passar sem autorização por sua casa, era outro. Mas a fragilidade que demostrava agora, era agonizante e estava deixando ele preocupado.

–Talvez... - iniciou o ariano com certo receio de que Shaka o compreendesse mal. – Você precisa espairecer. Aproveite a festa para isso. Você mesmo disse que muitas vezes as respostas podem ser encontradas pela simples observação. Utilize a festa para encontrar o que lhe falta.

–Você sabe muito bem que não gosto desse tipo de coisa. –Disse o indiano abrindo os olhos que até então estava fechados, fitando Mu, como se o que ele dizia fosse loucura.

–Sei disso, mas acredito que ira ser bom para todos nós. Ainda tenho pesadelos com tudo isso. – Disse o ariano corando por admitir tal coisa na frente do amigo.

–Eu também. - Disse Shaka com um suspiro. - Tudo bem, seguirei seu conselho, mas não prometo ficar muito tempo no meio disso tudo.

Mu sorriu para o homem a sua frente. Aquele conhecido como o mais próximo de deus, também conseguia ser o mais teimoso. Ele havia sido convencido bem rápido, mas como ultimamente nada era mais normal, aquilo não apavorou o ariano, que depois de se despedir seguiu seu caminho.