Oiiiieee gente...
Sim, sou de novo, mas é que depois de tanto tempo afastada eu me empolguei kkkkkkkkkkkkkk
Mais uma história fresquinha, não sei quantos capítulos essa história vai ter, mas estou adorando escrever ela.
Boa leitura
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Olá! Meu nome é Kagome e não vou perder tempo explicando sobre minha aparência, só quero ressaltar meus lindos olhos lilás, são tão lindos, mas voltando a história, eu tenho 25 anos, sou uma pessoa super feliz, simpática e desastrada, tenho uma prima que é lindíssima chamada Sango, ela tem 27 anos e tem um temperamento explosivo pacas, claro que não podia deixar de falar do meu querido amigo Sesshoumaru, o forte e poderoso youkai, com seus 30 anos, ele me detesta horrores, oi? Isso mesmo que você ouviu, ou leu, tanto faz, só porque eu venho de uma família de sacerdotisas milenares e muito poderosas, tenho habilidades muito legais, sou quase uma bruxa ele detesta isso em mim, o lado youkais fala mais alto, mas a gente se da maravilhosamente bem, somos vizinhos, trabalhamos na mesma empresa, somos grudadinhos, pura mentira, não somos grudadinhos, Sango minha querida e amada prima puxou o lado do papai dela, meu falecido tio, uma linhagem de exterminadores de youkais cabulosa, claro que é só mais um motivo para nosso querido amigo youkai detestar ainda mais nossa família, adoro provocar ele, para tudo! Senti a presença dele, se fosse para chegar junto teria pedido carona para ele, chato.
-Sesshy! Meu querido amigo gostoso. – a doida (eu) virou e se jogou em cima dele enlaçando seu pescoço em um abraço apertado. – Quais as novidades? – perguntei depois que o soltei caminhando do seu lado.
-Jovem é encontrada morta por amigo que já havia advertido sobre apelidos carinhosos. – respondeu frio e calculista como só ele consegue ser, simplesmente adoro perturbar ele, arranhar essa superfície gelada, mas você viu? Ele se considera meu amigo, caminhamos em silencio, ao menos ele estava, enquanto eu cumprimentava todo mundo no caminho.
-Não sei qual o problema com o apelido, seu nome é imenso. – voltei minha atenção para ele quando voltamos a ficar sozinhos no elevador.
-Não é profissional, eu sou seu chefe, fica parecendo que você tem regalias, as pessoas falam. – em nenhum momento ele olhou para minha pessoa de estatura média, até parece que alguém teria coragem de falar alguma coisa, todos temem pela vida e futuro profissional, menos eu, desci no mesmo andar que ele apesar de trabalhar uns dois andares abaixo, a cobertura era só dos donos, Sesshoumaru, Inu no Taisho e o irmão mais novo do Sesshy, não conheço, nem sei seu nome, não que ele não o diga, eu que sou ruim com nomes mesmo, só sei que ele viajou para estudar fora e é só isso mesmo, há o patriarca da família Taisho não costuma vir com frequência, mas ele me ama, somos (eu e Sango) as filhas que ele nunca teve.
-Sesshy cadê sua secretária? – não sabia o nome, afinal ele mudava de secretária como mudava de roupa, fica difícil decorar um nome.
-Demiti. – curto e grosso, ele é tão simpático, algumas vezes me pergunto como consegui ser amiga desse ser superior, entrei na sala junto com ele, o mesmo sentou atrás de sua mesa e eu com meu lindo vestido preto básico e coladinho sentei-me na mesa de frente para ele, cruzei as pernas tranquilamente, ele suspirou e me olhou, estava irritado, eu não estava tentando ser sexy e nem seduzi-lo, somos ótimos amigos, meu irmão mais velho.
-Sente falta de quando eu era sua secretária? – perguntei quando ele fingiu ignorar minha existência e começou a trabalhar.
-Não tenho do que reclamar do tempo que você era minha secretária, pelo menos não tinha tanta dor de cabeça. – falou sem parar de trabalhar, digitando algo no computador.
-Ahhh que fofo! Vindo de você chega até ser um elogio. – gracejei olhando para minhas unhas.
-Você não tem mais o que fazer além de ficar me atrapalhando? – dessa vez ele me olhou, os olhinhos dourados estreitados.
-Só daqui a duas horas, quando vai ter uma reunião com o pessoal sobre o próximo evento. – eu sou tão eficiente que até me surpreendo. – Quer que eu faça algo por você Sesshy? – me inclinei e estreitei os olhos também, quem visse poderia pensar muita besteira, mas eu nem ligo para isso, eu sou o que sou do jeito que eu sou e não tem como me mudar.
-Atrapalho? – ouvimos uma voz na porta, me causou um leve arrepio, uma reação que eu não estou acostumada, olhamos juntos para a porta, que orelhas fofinhas, com certeza ele tem algum parentesco com meu amigo, fiquei curiosa, mas deixei para lá.
-Atrapalha? – perguntei me voltando para Sesshoumaru que rosnou de leve.
-Fica lá na frente como minha secretária até a hora da reunião. – ordenou.
-Pedindo desse jeito, não tenho como negar. – dei uma piscadela, levantei rapidamente da mesa e fui em direção à porta, o ser parecido com Sesshy ainda estava encostado do batente e do mesmo jeito ficou, me obrigando a quase me esfregar nele para sair da sala, só então ele se mexeu me olhou de cima a baixo em um exame bemmmmmmmm minucioso e só então entrou e fechou a porta, sentei na cadeira e comecei a dar uma olhada na agenda e ver o que podia fazer para auxiliar meu colega nesse momento de dificuldade, nossa que coisa desorganizada, liguei para minha secretária para ela não surtar achando que eu não tinha chegado e comecei a trabalhar, arrumei a mesa que estava uma zona, sou tão organiza.
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NARRADORA
Sesshoumaru viu o hanyou ficar olhando para ele de forma acusador enquanto sentava na sua frente, era obvio que ele havia pensado besteira, Kagome não ajudou com aquele jeito extrovertido e brincalhão que ela tem, a humana exigia muito da paciência dele, mas gostava da companhia dela, alegrava seus dias tediosos.
-Estou vendo que finalmente decidiu voltar. – disse quando o mais novo não deu sinal de que iria falar nada.
-Sim, terminei minha especialização e agora vim assumir meu lugar de direito. – disse com tranquilidade.
-Nada mais justo, quando pretende começar? – novamente estava concentrado em suas funções.
-Hoje mesmo, já tenho em mente quem irei contratar como secretária. – disse olhando para o irmão que trabalhava com velocidade.
-Ótimo! Pode indicar uma para trabalhar comigo? – Sesshoumaru era sempre daquele jeito, não havia mudado nada.
-Pretende demitir sua amante? – se arrependeu da pergunta no momento em que viu o mais velho parar o que estava fazendo e o encarou com os olhos estreitos, apesar de o cheiro da humana não estar impregnado nele, o irmão podia muito bem estar tomando providencias para manter o romance escondido, afinal havia outros youkais na empresa.
-Kagome não é minha amante e muito menos minha secretária.
-Ela não trabalha aqui? – perguntou sem entender nada.
-Trabalha, mas é chefe da área de produção de eventos. – depois de retomar a compostura voltou a exercer suas funções como se nada tivesse acontecido, reparou que o hanyou ainda estava confuso com a situação e decidiu esclarecer. – Demiti minha secretária ontem, não tive tempo de contratar outra, Kagome estava com os primeiros horários do dia livre e esta me prestando esse favor. – assim que terminou de falar o telefone tocou.
-Sesshoumaru, você tem uma reunião daqui a 10 minutos, uma tal de Kagura esta querendo falar com você desde ontem, de acordo com ela, Izayoi ligou e disse que não era para faltar no jantar hoje, sua mãe é sempre tão fofa, me convidou também... – Kagome começou passando uma serie de informações pertinentes, mas quando chegou ao assunto Izayoi tudo começou a desandar, as duas eram muito amigas apesar da diferença de idade, Inuyasha ouvia a conversa com muito interesse.
-Atenha-se aos fatos. – massageou as têmporas esperando se haveria mais alguma informação importante.
-Olha tem mais uma informação. – Kagome estava receosa, isso não era bom, nunca era bom. – Arrumando a bagunça que sua antiga secretária deixou aqui, encontrei um contrato, dando uma olhada por cima parece ser muito importante, tem que ser assinado e devolvido hoje às 14 horas. – se Sesshoumaru pudesse chamaria a irresponsável de sua funcionaria anterior e apertaria seu pescoço até que ela ficasse roxa pela falta de ar.
-Para hoje? Que interessante. – falou tentando manter a calma olhou para o irmão e teve uma ideia que poderia salvar seu dia, poderia ir para a reunião e não atrasaria mais nada. – Traga o contrato aqui, por favor! – disse desligando o telefone, logo em seguida a porta foi aberta.
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KAGOME
Entrei no escritório, um pouco cansada, mas que menina irresponsável, o contrato estava embaixo de uma tonelada de coisas sem utilidade nenhuma, caminhei até a lateral da mesa de Sesshoumaru e parei entregado o contrato em suas mãos, esperando para ser liberada logo em seguida e continuar minha função extra até o horário da reunião, mas não foi o que aconteceu, ele examinou o documento, fechou a cara, massageou as têmporas, aquilo nunca era um bom sinal, resmungou de forma inteligível.
-Kagome, Inuyasha vai ficar responsável pela leitura e assinatura desse contrato, preste todo o auxilio que ele precisar e deixe uma mensagem na minha secretária eletrônica assim que tudo estiver resolvido. – falou levantando e arrumando sua pasta para a reunião.
-Certo. – respondi com firmeza só precisava esclarecer uma pequena duvida de nada. – Quem é Inuyasha? – perguntei recebendo o contrato de volta em minhas mãos.
-Kagome, este é Inuyasha, meu irmão mais novo, vai começar a trabalhar com a gente hoje, qualquer informação importante que encontrar em meio aquela bagunça pode passar para ele, agora vou para a reunião se não vou me atrasar, ah ligue para Izayoi e confirme minha presença no jantar e pelo amor de Deus faça isso em menos de uma hora de conversação. – menos de uma hora? Que injusto! Fazia uma semana que eu não falava com a mãe dele, tanta conversa para por em dia e ele me limitava desse jeito, fiz um biquinho de leve e involuntário, olhei para o lado e vi um hanyou me olhando de forma muito interessada, limpei a garganta saindo dos meus devaneios de fofoca que queria ter com minha querida amiga e me concentrei no ser que deixava o ambiente mais quente e constrangedor, entreguei o contrato em suas mãos, limpei a garganta de novo, o que diabos estava acontecendo comigo? Ele nem é assim essa coisa toda, odeio mentir para euzinha, mas era necessário, precisava conseguir falar naturalmente com esse ser a minha frente.
-Acho que já sabe como lidar com essa parte burocrática chata. – disse sendo bem educada, mas faltou ser um pouco mais profissional, Sesshoumaru sempre reclamava disso, mas é difícil ser fria e calculista como meu amigo. – Se precisar de alguma coisa vou estar ali na frente por mais uma hora, depois que acabar e eu não estiver aqui pode me procurar no 18º andar sala 21. – ele não falou nada, sabia que não era mudo, já tinha escutado sua voz, só ficou me encarando e meu corpo ficou quente como se ele estivesse me atravessando, como é que faz para andar? Alguém me ajuda o que eu faço com os pés? Esperei mais um tempo esperando que ele falasse alguma coisa, porém nada aconteceu, então virei às costas e sai dali, estava chocada comigo mesma, eu não sou assim, não posso ficar boba só por causa de uma secada, se concentra no trabalho que é melhor, peguei o telefone e fiz o que Sesshy tinha pedido, liguei para Izayoi e bati meu recorde de velocidade de conversação, fiquei só 30 minutos, meu amigo ia ficar orgulhoso.
Estava tudo tão tranquilo, até que eu decidi olhar para o relógio e descobrir que se não saísse dali agora iria chegar atrasada na reunião, levantei numa velocidade tão grande que até fiquei tonta, dei o primeiro passo e... eu cheguei a mencionar em algum momento que eu faço o tipo garota desastrada? Não? Então observem o exemplo de algo rotineiro em minha vida, após aquele lindo primeiro passo, quando levantei o outro pé para prosseguir a caminhada meu pé enrolou no fio do telefone, não me pergunte como e eu cai, mas eu cai de cara com o chão, claro que eu protegi meu rostinho com os braços, porém durante meu mergulho eu soltei um gritinho surpresa e chamei a atenção do ser que estava no escritório lendo um certo contrato, ele poderia ignorar e ficar lá dentro sem ver esse mico, mas é obvio que ele tinha que ver se eu estava bem ouvi a porta abri e imaginei o qual cômica devia ser a cena do ponto de vista dele.
-Você esta bem? – seu tom risonho meu deu uma noção de que era hilário, reuni os caquinhos da minha dignidade e levantei, limpei minha roupa e o encarei com um sorriso sem graça.
-Estou bem, mas eu tenho que ir, qualquer coisa você sabe onde me encontrar. – e caminhei lentamente até o elevador, ele voltou rindo para dentro da sala, eu sou tão graciosa que até me surpreendo.
Detesto essas reuniões, ainda bem que já havia acabado já era uma hora da tarde, minha barriga estava reclamando a falta de comida, cheguei à frente da minha secretária Ayame, cabelos ruivos olhos verde, muito linda, ainda mais linda por ter comprado comida para minhas lombrigas.
-O sr. Inuyasha esta na sua sala. – disse dando uma piscadela eu ri e murmurei um "obrigada" seguindo para minha aconchegante sala.
-Algum problema? – perguntei assim que eu entrei e fechei a porta, ele esperou eu sentar.
-Já li e revisei o contrato, está muito bom, não precisa de nenhuma alteração. – prestei atenção em tudo, ele foi bem preciso e direto.
-Ótimo! Agora é só passar para Myouga e pronto. – fui tão direta quanto ele, peguei o telefone e liguei para o ramal daquele advogado covarde.
-Alô! – depois eu que sou impessoal demais, o próprio Myouga quem atendeu.
-Myouga aqui é Kagome...
-Gatinha, a que devo a honra? Você quase não me liga mais, depois que largou a função de secretária de Sesshoumaru esqueceu dos amigos da advocacia...- como ele, depois de tanto tempo, ainda continuava com aquele apelido horroroso, suspirei.
-Myouga, eu sei, estou em falta, mas a gente pode conversar depois, agora preciso que você pegue um contrato importante.
-Claro! Eu vou ai pessoalmente, aposto que Ayame comprou um almoço qualquer para você, diria para sairmos, porém sei que vai inventar alguma desculpa e coisa e tal, ai a gente conversa um pouco. – antes que eu pudesse falar mais alguma coisa ele desligou.
-Se quiser pode deixar o contrato aqui e seguir com o seu dia de trabalho. – falei simpática morrendo de vontade de me livra dele e comer seja lá o que Ayame tivesse comprado.
-Eu vou esperar, gostaria de ver o velho Myouga. – falou antes de cruzar os braços, aquelas orelhinhas eram tão chamativas, pareciam tão fofas ao toque, ele reparou meu olhar sobre aquelas coisinhas no topo da cabeça dele e as mexeu de proposito, que sacanagem, minhas mãos até coçaram de vontade e ele riu, ficamos em silencio, tirando pela minha barriga escandalosa que quebrou todo o silencio, eu devo ter ficado vermelha, porque meu rosto estava quente, droga! A porta foi escancarada e um ser gorducho e baixinho entrou na sala sem ser anunciado.
-Gatinha! Você esta cada vez mais linda, se eu não fosse casado. – disse todo brincalhão me puxando para um abraço apertado e demorado demais para o meu gosto, o hanyou limpou a garganta chamando a atenção do ser baixinho. – Inuyasha! Meu filho você voltou, já faz tanto tempo. – falou me soltando e eu pude voltar a respirar normalmente.
-Oi Myouga. – eles começaram uma conversa animada na minha sala, no meu curto tempo de almoço, me sentei e fiquei observando o hanyou, os cabelos longos eram mais desalinhados diferentes do irmão mais velho perfeitamente alinhados, um pouco mais baixo, mas ainda assim era obvia a diferença entre minha estatura media e a dele e os olhos, nossa eram quentes e aconchegantes, o corpo deveria ser bem musculoso, com direito a um tanquinho onde eu facilmente poderia lavar minhas roupas, minha imaginação voou longe por alguns minutos e então minha atenção voltou para as orelhas que se mexiam freneticamente prestando atenção em tudo, tá ele é muito lindo, gostoso e todos os adjetivos, mas eu estou com fome, esse pensamento fez minha companheira barriga soltar uma reclamação que fez a conversa dos dois acabar rapidinho, constrangedor.
-Oh! Você ainda não almoçou? – Myouga finalmente perguntou lembrando-se da minha existência na minha própria sala, neguei com a cabeça já um pouco emburrada, ele sorriu sem graça. – Inuyasha gostaria de almoçar comigo? – voltou-se novamente para o hanyou e eu finalmente ia poder me livrar dos dois e comer, tão feliz, nem percebi que o outro havia concordado e eles já estavam de saída.
-Myouga. – ele parou próxima a porta e me olhou. – O contrato. – disse simplesmente apontando para minha mesa, não ia levantar, ele riu sem graça e pegou o amontoado de papel fez um aceno com a cabeça e foram.
Finalmente sozinha, são poucas as coisas que fazem com que eu mude drasticamente meu tipicamente humor feliz e são fome, sono e gente chata, peguei meu embrulho e encontrei um sanduiche natural, Ayame era do tipo menina saudável, pelo menos ela comprou um grande pedaço de bolo de sobremesa, ela me conhece, enquanto devorava meu almoço continuei meu trabalho tranquilamente sem nenhuma desventura, foi um dia produtivo.
-Alô? – ainda estava digitando algumas listas importantes para o próximo evento quando o telefone tocou.
-Kagome, eu já vou indo, deu meu horário. – era Ayame, olhei para o relógio, já eram 18h30 e constatei que ela já tinha passado meia hora do seu horário de serviço.
-Pode ir eu vou ficar mais um pouquinho.
-Ok! Boa noite e até amanhã.
-Boa noite! – disse antes de colocar o telefone no gancho e voltar a me concentrar naquilo, faltava pouco mesmo, não custa nada terminar isso antes de ir embora e fui até às 20h, estiquei a coluna, satisfeita com o serviço, salvei e desliguei tudo, arrumei minhas coisas, solte meu cabelo, meu coro cabeludo já estava doendo e fui até o elevador, não ia jantar na casa dos Taisho hoje, só queria minha adorável caminha, talvez desse uma passada no templo, ver minha família, ouvi o sinal de que o elevador havia chegado, não devia ter ninguém já que todos já haviam ido embora, entrei no elevador de olhos fechados mesmo e encostei em uma das laterais, mas sabe quando você tem a habilidade irritante de senti presenças? E você sente uma que parece familiar, mas você sabe que é diferente? Tinha alguém comigo naquele cubículo e sua presença era parecida com a de Sesshoumaru, cansada demais para tentar ficar brincando de adivinha eu abri os olhos e constatei que se tratava de Inuyasha, ele examinava meus cabelos soltos, serio! Tem hora que cansa ficar sendo secada o tempo todo pelo mesmo cara e a gente se conheceu hoje. – Algum problema? – perguntei chamando a atenção dele para o meu rosto.
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INUYASHA
Passei um pouco da hora me integrando um pouco mais a rotina da empresa, provavelmente era o ultimo a sair, o prédio parecia vazio, estava no elevador, quando a porta abriu revelando a tal de Kagome naquele vestidinho preto e colado, mas agora os cabelos estava soltos emoldurando seu rosto delicado, ela não viu já que entrou de olhos fechados, deveria ter sido um dia bem cansativo para ela, Myouga me falou um pouco dela no almoço, com uma admiração na voz, disse que é sempre uma das primeiras a chegar e uma das ultimas a ir embora, foi à única secretária que Sesshoumaru não demitiu, mas se aquela cena que eu vi mais cedo na sala dele for comum é uma boa maneira de manter o emprego, mas não comentei nada com o velho, ela com certeza é muito bonita, seis fartos, bumbum muito atraente e um rosto angelical, porém o que mais me chamou a atenção nela foram os olhos, nunca tinha visto olhos daquela cor, eram lilás, então ela notou minha presença e perguntou se tinha algum problema e eu voltei minha atenção para seu rosto.
-Não esperava que houvesse mais alguém aqui uma hora dessas. – falei dando de ombros, ela me tratava diferente dos outros, talvez porque não me conhecesse, ou talvez fosse pela minha condição de hanyou, não me importava muito já estava acostumado com esses tratamentos, não que ela estivesse sendo grossa, ou mal educada, mas era mais distante.
-Eu pensei o mesmo. – ela estava tensa, eu podia sentir, assim como pude sentir a primeira vez quando ela passou pela porta da sala de Sesshoumaru e eu não mexi um musculo para dar passagem para ela, queria sentir o cheiro dela mais de perto, rosas eu gosto dessa fragrância, não estou querendo pegar a mulher do meu irmão, mas me perguntava como uma mulher como ela podia estar envolvida com Sesshoumaru? Talvez seja só para se alavancar dentro da empresa, aparentemente estava dando certo. – Boa noite! – ela disse quando o elevador abriu as portas e ela saiu, caminhei mais devagar vendo ir mais rápido na frente, foi bem educada com o segurança que ofereceu-se para acompanha-la até o carro, negou a gentileza e sumiu na noite, fui para o meu carro e segui para a casa dos meus pais, com certeza me atrasaria para o jantar alguns minutos, cheguei e fui recebido por um youkai baixinho, era Jaken, acenei com a cabeça e fui direto para a sala de jantar.
-Meu filho que saudade. – Izayoi correu para me abraçar e fazer uma inspeção pelo rosto e corpo. – Você esta parecendo mais magro. – disse com uma entonação de preocupação na voz.
-Que isso mulher, o menino esta em perfeito estado. – meu pai Inu no Taisho falou e minha mãe emburrou indo sentar, Sesshoumaru também já estava lá, fui e me sentei, o jantar estava indo de modo tranquilo.
-Sua namorada não quis vir? – perguntei para Sesshoumaru e este simplesmente sorriu negando com a cabeça.
-Você conheceu Kagome? – meu pai me perguntou, então eles tinham alguma coisa, sabia. – Mas eles não são namorados. – oi? Agora estou confuso. – Mas eu não me importaria que fossem, mas eles não querem. – foi muito infantil da parte do meu pai fazer um muxoxo, minha mãe somente riu.
-Realmente, aquela menina vale ouro mesmo, não sei como continua solteira. – minha mãe lamentou.
-Todo mundo pensa que ela tem alguma coisa comigo. – Sesshoumaru disse sem realmente parar para prestar a atenção.
-Ela gosta muito de você como amigo, as pessoas que são maldosas. – minha mãe continuou e então o assunto morreu e eu achei que estava encerrado. – Foi uma pena ela não poder vir, mas ia visitar a família dela no templo. – disse depois de um tempo.
-Vai treinar aquela habilidade horrorosa que ela tem. – Sesshoumaru resmungou, eu fiquei confuso de novo. – Kagome é uma sacerdotisa. – ele desdenhou mal humorado.
-Faça-me o favor querido, ainda não acredito que você a deteste por isso, além do mais ela não vai ao templo para treinar, já que pode muito bem fazer isso no imenso quintal da casa. – Inu no Taisho falou serio.
-Ela fica usando aqueles dons de sacerdotisa para tranquilizar as pessoas. – Sesshoumaru gesticulou exasperado. – Mas não subestime, não vai querer estar perto em um dia de mau humor dela. – ele estremeceu ao pensar isso, meu pai seguiu o movimento sendo seguido por minha mãe, isso foi muito estranho.
Depois disso o jantar seguiu de forma tranquila.
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KAGOME
Sexta- feira sua linda! Que bom que você chegou, Inuyasha estava a todo vapor trabalhando ao lado de Sesshoumaru, contratou uma secretária, o nome dela é Rin, uma menina muito legal, tem a minha idade, da minha altura e um rostinho tão angelical, fofíssima, já almocei com ela algumas vezes essa semana, tenho a impressão que ela esta interessada em Sesshoumaru, como eu sei em tão pouco tempo? Porque ela fica diferente, como eu fico com Inuyasha, eu sei, não tem como não assumir que aquele hanyou mexe comigo, meu amigo youkai roubou Ayame de mim, disse que eu podia me virar muito bem sem secretária, realmente conseguia, mas sentia falta da minha querida amiga youkai-lobo, mas o dia ocorreu tudo bem, hora de ir para casa.
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-OSSO VOADOR! – Sango estava treinando na parte de trás da nossa casa, a cerca baixinha permitia a visão total do jardim do vizinho, tínhamos muito espaço aberto, enquanto o vizinho tinha muito espaço de lazer, minha prima já estava suada, talvez já estivesse ali a mais de uma hora, lançou mais uma vez aquele osso em forma de bumerangue gigante, ouvimos um assobio, foi o suficiente para causar uma distração em Sango, ela não ia conseguir pegar o objeto gigantesco de volta.
-SANGO! – corri o mais rápido possível sem tempo de raciocinar sobre minhas habilidades de sacerdotisa atirei meu corpo contra o dela jogando-a para longe repelindo o osso voador com uma barreira jogando nas árvores, fiquei olhando para o céu eu demorei demais para lembrar-se das minhas habilidades, talvez esteja negligenciando meus treinos.
-Vocês estão bem? – era Sesshoumaru, ele tinha pulado a cerca, junto dele também estava Inuyasha e um humano que eu nunca tinha visto olhos azuis, cabelos negros.
-Sango esta tudo bem? – perguntei ignorando todo o resto.
-O osso voador teria causado um dano maior, obrigada! – ela estava em pé perto dos meninos.
-Você não vai levantar? – Sesshoumaru perguntou quando eu não me mexi, suspirei antes de começar a levantar, minha camisa branca estava imunda, Sango já havia ido atrás de seu precioso objeto de luta.
-Quem foi o idiota que assobiou? – eu não costumo usar esse linguajar, mas aquele ser merecia isso e muito mais.
-Acho que fui eu. – olhei o humano e dei um sorriso torto, caminhei lentamente até ele para que não tomasse uma atitude considerada pesada, coloquei a mão no seu ombro e comecei a gargalhar como uma louca, Sesshoumaru deu uns dez passos para trás, youkai esperto, Inuyasha fazia o tipo lerdo, ou era simplesmente porque não me conhecia, assim como o humano que me olhava confuso sem entender, parei de fazer papel de insana e fiz pressão no ombro dele, o mesmo mudou instantaneamente a expressão para uma de dor.
-É tão engraçado as consequências de um ato tão impensado. – falei antes de aumentar a pressão, ele gemeu de dor e caiu de joelhos, então aliviei o aperto e comecei a transferir uma energia que amenizou a dor que havia causado antes. – Você esta bem? – perguntei me abaixando na altura dos olhos dele, confusão de novo, mas afirmou com a cabeça. – Meu nome é Kagome e o seu? – me apresentei, sei que parecia uma louca bipolar, porém ele merecia, quase causou a morte da minha prima.
-Miroku. – respondeu depois que levantou.
-Prazer. – disse estendendo a mão para ele com o meu melhor sorriso, ele relutou um pouco, mas apertou minha mão. – Agora se me dão licença vou tomar um banho. – me virei e fui para dentro da casa, ainda estava uma pilha de nervos.
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INUYASHA
-O que foi aquilo? – perguntei quando acordei do transe, Sesshoumaru estava a alguns passos afastado, Miroku passava a mão no ombro mais não havia nada, nenhum sinal da dor anterior.
-É só a Kagome sendo malvada. – a humana que ouvi ser chamada de Sango respondeu chegando com um bumerangue gigante nas costas. – Mas até que ela pegou muito leve, afinal você arriscou minha vida. – Sango disse parando na frente do Miroku que ficou examinando-a por um tempo.
-Desculpa! – foi à única coisa que ele conseguiu dizer.
-Já é um começo. – disse sorrindo antes de seguir para dentro da casa.
-Apaixonei! – Miroku disse ainda olhando para a direção que a humana havia ido, revirei os olhos e comecei a voltar para casa puxando um humano sonhador.
-Então Sesshoumaru, você já provocou a ira da Kagome? – perguntei curioso, já que ele havia comentado algo sobre o humor da garota.
-Não, mas já presenciei o estrago que faz. – respondeu me ajudando a jogar Miroku para o outro lado na cerca, parecia que ele não ia dar mais detalhes sobre o que ele havia presenciado. – Uma vez um youkai tentou assaltar a casa, Kagome sentiu a presença dele antes do mesmo conseguir entrar na casa, ouvimos o barulho de algo quebrando, meu pai e eu saímos para ver, Kagome estava apontando a flecha para o ser inconsciente, ela estava hesitando, nem precisava daquilo o inimigo já estava praticamente morto, nosso pai pulou a cerca e se aproximou dela devagar, quando a chamou o arco sumiu, foi quando ela acordou. – disse pensativo voltando a sentar na beira na piscina como se nada tivesse acontecido.
-Ela quase matou um youkai enquanto ainda dormia? – Miroku perguntou despertando de seus devaneios sobre a morena da casa ao lado.
-Os mecanismos de defesa dela são muito sensíveis, eu não liberaria muito energia sinistra se ela ficar inconsciente. – disse bem humorado, claro que estava exagerando, vi Miroku olhar espantado para o meu irmão, comecei a rir, mas ainda assim a humana era uma sacerdotisa poderosa.
-Sesshoumaru e aquela outra menina? – Miroku perguntou para meu irmão com os olhinhos brilhando.
-Aquela que você quase matou? Sango, família tradicional de exterminadores de youkais. – disse amargo.
-Estão treinando para a guerra por acaso? – falei arqueando uma sobrancelha.
-Sango é prima de Kagome, a irmã da dona Higurashi assim como a própria não herdaram as habilidades de sacerdotisa, o pai de Sango, ela também não tem habilidades de sacerdotisa, as duas primas são quase o inverso uma da outra, Kagome normalmente é mais calculista enquanto Sango é impulsiva, isso junto com a força que ela tem é uma combinação muito perigosa. – ele relatou como se fosse comum nessa era existir pessoas com essas habilidades.
-Porque tudo isso? – Miroku agora estava sério, meu amigo era de uma família de monges, nos conhecemos na faculdade, fomos obrigados a dividir o mesmo quarto durante o tempo de estudos, viramos grandes amigos apesar da suporta mão amaldiçoada que ele insiste em dizer que tem, o mesmo tem uma irmã mais nova, a pequena Rin, minha atual secretária.
-Tem a ver com a Joia de quatro almas. – falou simplesmente, eu engasguei, todo mundo conhecia a lenda do objeto mais poderoso que poderia existir na face da terra...
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Sem muito que comentar
Até a próxima
bjs
