P.O.V Milla

- Vocês aceitam a minha proposta?- perguntou serio, o senhor com cabelos e barba com a coloração branca.

Estava tão nervosa que não podia nem raciocinar. Tudo que eu sempre quis em toda a minha vida estava prestes a se realizar. Eu tinha esperado quinze anos para que isso acontecesse, mas não exatamente dessa forma. Olhei para a minha melhor amiga que estava sentada ao meu lado na cama, com um olhar interrogativo e ela concordou mexendo a cabeça.

- Nos aceitamos.

Depois de minha resposta, não tive tempo nem de respirar. O feitiço bateu em meu corpo fortemente, a dor de cabeça começou a ficar insuportável, de repente tudo ficou escuro. Eu desmaiei.

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P.O.V Milla

- Milla, acorda! Ja estamos aqui.- diz Clarisse me cutucando.

- Ta bom, já acordei- eu falo abrindo os olhos aos poucos.

Não estávamos mais em minha casa ou no meu país ou mesmo em minha época. Estávamos no Hogwarts Express, indo para nossa nova casa. Nossa missão havia acabado de começar. Tínhamos ido para o tempo que Tom Marvolo Riddle estava em seu sexto ano em Hogwarts, Dumbledore havia nos dado o desafio de mudar o futuro. Tentar mudar ele. Se não desse certo teríamos que partir para opçōes mais violentas. Precisávamos mudar o futuro. E teríamos que ficar presas naquela época, ate completarmos nossa missão. Esse era o pacto.

Eu e Clarisse entramos junto com as crianças do primeiro ano para a seleção, mas antes o diretor, chamado Dippet, nos apresentou para todos, dizendo que éramos alunas transferidas de uma escola de bruxaria do Brasil e que iríamos entrar no sexto ano.

- Mente interessante a sua senhorita Milla Harver, cheia de segredos e desafiose inteligente, poderia ir para o Corvinal, mas duvido que se daria bem latambém é amiga e companheira, Lufa- Lufa seria uma boa opçāo - diz o chapeu-seletor.- Sei que te colocar na Sonserina seria a melhor escolha para facilitar sua missão, mas você não se daria bem lá e sei que não e isso que voce deseja. Vemos que sua audácia e coragem se destacam, Milla, uma pessoa sem essa qualidade não estaria aqui agora, mas nunca se esqueça, ser corajosa não significa cometer loucuras. GRIFINóRIA!- o chapéu exclama sua decisão para todos do salão e eles batem palmas.

Eu levanto da cadeira, quando tiram o chapéu de minha cabeça, ando em direção a mesa de minha nova casa, olhando para mesa da Sonserina e tentando identificar algum menino que se identificasse com as descrições de Riddle, feitas por Dumbledore, qual eu ainda não havia visto. Todos me cumprimentam de forma agradável sorrio e aceno com a cabeca para as pessoas, ate chegar a um lugar vago, ao lado de uma garota de cabelos castanho e olhos azuis brilhantes:

- Oi, sou Annie Roth- diz ela e depois aponta para um garoto que parece ser seu clone masculino- e esse e me irmao gêmeo Joseph.

- Oi, prazer. Sou Milla Harver - eu digo me dirigindo a meus novos "amigos".

Ficamos conversando durante algum tempo, ate que chamam Catarina para a seleção. Fico tensa, e se ela for para outra casa? Começo parar de prestar atenção no que Joseph e Annie estão falando e foco apenas em Cat, tento adivinhar o que o chapéu esta falando para ela. Sua decisao sai bem mais rapida do que a minha, o chapéu- seletor exclama:

-SONSERINA!

Uma sensação terrível passa por meu corpo, paro de respirar por um instante, como assim eu ia ficar em uma casa diferente que a de Cat, isso nao era justo! Minha vontade é correr até aquele chapéu bater na cara dele e depois implorar para que ele troque alguma de nós de casa, mas repenso e fico sentada. O chapéu sempre tem razão. Durante o jantar troco olhares com Clarisse e alguns sinais, pelo visto ela já havia feito alguns amigos na sua casa, o que era bom, porém nao havia conseguido achar Riddle ainda. Após comermos nosso jantar, os monitores de nossa casa nos guiam ate nossos dormitórios e revelam a senha para poder entrar. Estava dividindo o quarto com Annie, uma menina ruiva chamada Marie Weasley e umas de cabelos pretos chamada Rose.

Sinto um calafrio quando sento-me em minha nova cama, e como se estivesse acabado de cair minha ficha de que tudo era real, nao minha imaginação. Fico uma hora tentando pegar no sono, quando percebo que nao vou conseguir decido me levantar e ir dar uma volta por Hogwarts para pensar um pouco. Vai que eu encontro Cat pra gente conversar. Piso devagar e silenciosamente no chão para nao acordar as meninas, quais estavam dormindo igual pedra, saio do dormitorio sem ser vista e começo a circular pelos corredores escuros. Meus pensamentos bombeiam fortemente em minha cabeça, então fecho os olhos e esqueço que estou acordada ou andando por um lugar que nunca estiva antes: "Será que iremos conseguir mudar o futuro?; "Como conseguiremos convencer Lord Voldemort que a magia negra é errada?;

"Ficaríamos presas a aquela época para sempre?"; "Eu poderia, algum dia, voltar a ver minha família?"de repente me choco com um corpo solido, o que me faz voltar para a realidade:

- Que que você esta fazendo aqui? - falo para a pessoa que acabei de bater.

- Eu que deveria perguntar, sou o monitor. - automaticamente fixo minha visão em seu crachá da Sonserina de monitor chefe e depois levo meus olhos ate seu rosto, ele é lido, alto, tem cabelos e olhos escuros e é bonito. E a descrição que Dumbledore havia feito de Riddle para mim e Cat.- O que a senhorita esta fazendo pelos corredores a essa hora?

- Andando- respondo, sendo o primeiro pensamento que veio a minha mente.

- Percebe-se- diz ele- como e seu primeiro dia aqui vou deixar passar, mas da próxima vez terei que tirar pontos da sua casa, senhorita Harver.

- Como você sabe meu nome?- pergunto, como se fosse a coisa menos obvia do mundo.

O diretor apresentou você e sua amiga para todos no jantar

Verdade… mas ele não te apresentou, qual o seu nome?

Tom Riddle, Monitor da Sonserina.

Todo meu corpo congela, minha respiração para, meu coração bombeia o sangue para todo o meu corpo rapidamente, como se eu estivesse prestes a ter que lidar com uma situação de vida ou morte, talvez estivesse ate de boca aberta. Nao posso acreditar que estou sozinha no corredor com o bruxo mais impiedoso de todos os tempos bem na minha frente, meu corpo diz que é melhor eu ir embora, mais minha coragem me faz ficar. Lembro-me de que tenho que focar em completar a minha missão e voltar para casa com Clarisse.

- Algum problema, senhorita Harver?- indaga ele, olhando para minha cara de espanto e com a mão estendida.

- Nao…- respondo, quase automaticamente e aperto sua mão- e pode me chamar de Milla

- Tudo bem, senhorita Harver. Agora acho que você deva voltar para seu dormitório e ir dormir, amanha tem aula cedo.- instrui ele apontando na direçāo da sala comunal da Grifinoria.

- Boa noite. - digo e ele acena com a cabeça, me dando um pequeno sorriso, "falso" penso e começo a andar, mas, impulsivamente, me viro de volta para ele.- Ehprazer te conhecer, Tom Riddle.

- Igualmente, Milla Harver.

Volto para o meu caminho ate meu dormitório, pensando: "acho que fui simpática demais, ele deve ter me achado uma idiota!", mas não importa, não preciso fazer ele gostar de mim, preciso apenas não o deixar fazer todas aquelas coisas horríveis futuramente. Deito-me, novamente, mas dessa vez pego logo no sono.

P.O.V Clarisse:

Oi, eu sou a Clarisse Johnson e agora darei um resumo do que eu passei até agora. Primeiro começou com a maravilhosa notícia de que eu teria que vir para o passado e mudar a segunda criatura fria e sem sentimentos que sempre existiu (a primeira e a UMBRIDGE), para uma pessoa linda e maravilhosa cheia de amor para dar. Mentira. Apenas o impedir de dominar e mundo e ferrar a vida de várias pessoas. Depois eu vim para o passado com a Milla e tivemos que ser escolhidas de novo para as nossas casas. Ela foi primeiro e o chapéu disse: GRIFINÓRIA! e nessa hora eu pensei "chapéu maldito", e depois que ele disse a palavra "Sonserina" para mim, a unica coisa que eu podia pensar foi: F-U-D-E-U. Após o chapéu maldito salafraio sem vergonha fui para o meu salao comunal e tentei achar o Riddle, fiquei andando por lá e o monitor me mandou ir dormir, aproveitei a oportunidade e brilhantemente falei:

estava indo dormir, é meu primeiro dia aqui.

Eu sei, seja bem vinda a Sonserina.

Obrigada. E... Por acaso você conhece... Tom Riddle? - pergunto descaradamente.

Conheço, por que?

Por que... umm... falaram... que...ele era legal. - foi a primeira coisa que veio a minha mente, a segunda foi: "ferrou".

Jura? Sou eu. - ele respondeu sério.

Fiquei paralisada. Parecia que estava sobre a maldição petrificus totalis. E eu acho que ele realmente achou que eu estava sobre essa maldição, pois ele me cutucou como se eu realmente tivesse virado uma pedra.

Apropósito eu conheci sua amiguinha.- disse ele ironicamente.

Então subi para o meu dormitório com cara de lesada, sem olhar para trás. O monitor gato era o mesmo homem que posteriormente viria a ser o irmão assassino da Samara sem nariz! E meu deus, que homem.

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P.O.V Milla

Acordo tremendo de meus pesadelos, sei que estou sentindo falta de minha família. Olho para o relógio e vejo que já esta praticamente na hora de acordar mesmo, entao me levanto pego uma roupa de meu malão, qual Dumbledore havia mandado colocar em meu quarto e eu ainda nao tinha nem me dado o trabalho de abrir. Vou para o banheiro feminino e, como acordei antes, tomo um banho demorado, deixando a água quente aquecer meu corpo e me fazer esquecer um pouco o que deixei para trás e queria logo de volta. Quando saio do banho, me seco e coloco meu uniforme ( uma saia, uma blusa de manga comprida, um sueter e uma gravata vermelha e dourada, as cores da minha casa), ate que ele é bonitinho.

- Oi, bom dia. - digo para Annie, qual acabou de chegar no banheiro.

- Oi, Milla. Estou muito atrasada, vou tomar um banho rápido e já te encontro! Me espera! - exclama ela , quase desesperada.

- Tudo bem- rio e saio do banheiro para acabar de me arrumar.

Após o cafe da manha no salão comunal, encontro Clarisse, apresento ela para Annie e Joseph os quais têm os horários das aulas diferentes, e vamos para nossa primeira aula do dia: Historia da Magia. Pedimos informações durante nosso trajeto, ate entar na sala, qual ainda ja esta cheia, assim, encontramos uma mesa vazia no final da sala. Enquanto nos dirigimos ate a mesa, os rostos dos alunos, ja sentados, se viram em nossa direção, essa aula é composta por alunos da Grifinoria e Sonserina, a maioria deles ja tem uns 16 anos, tem os cabelos arrumados e bem repartidos( quase rio de ironia, pois devem estar achando eu e a Cat as "criaturas" mais diferentes do universo: nao que meu cabelo nao seja bonito, mas é loiro escuro com as pontas mais claras( bem natural), ondulado com alguns cachos definidos, e eu o uso jogado para o lado, sem nem me preocupar)e de comprimento longo, já o dela é de comprimento médio, quase longo, castanhos escuros. Percebo que um dos rostos, dos quais se viraram para mim e Clarisse, é de Tom Riddle, eu o encaro de volta e lhe dou um sorriso meio irônico, depois viro a cara e sento em minha mesa, sem nem olhar se ele respondeu meu gesto.

O professor, George Mikaelsson, fala tanta coisa que ate me deixa tonta, olho para Cat e ela está tentando se comunicar comigo por sinais, como nao entendo ignoro,hahaha. Nao estando nem um pouco afim de prestar atencao na aula, pois sei que depois Clarisse vai me explicar tudo que eu precisar, comeco a fazer uma plania do que eu e ela precisamos cumprir o mais rapido possivel:

1) Descobrir como mudar o futuro.

2) Agir.

3)Mudar o futuro.

" (…) Go ahead tell them, tell them all I know now. Should if from the roof top write it on the skyline all we had is gone now, tell them I was happy and my heart is broken all my scars are open, tell them what I hoped would be impossible, impossible, impossible," - eu canto, sacudindo a pena em minha o.

- Senhoria Harver, voce esta cantando em minha aula?! - exclama Sr. Mikaelsson.

- Nao, to invocando o demonio!- falo, impulsivamente, de modo sarcastico, fazendo a turma rir baixinho.

- Fique na sala apos a aula, teremos uma conversa. - diz o professor, depois voltando a aula.

Catherine me olha com cara de "ta ferrada", sei que depois de levar a bronca do professor, ainda vou ter que ouvir ela me sacaneando.

- Senhorita Harver, o que esta acontecendo? Nao esta feliz com a nova escola, para se comportar desse modo? - após a aula, professor George me pergunta com a maior paciência do mundo. Ele tem uns quarenta e cinco anos e tem a cabeça completamente careca-

- Nao é isso professorme desculpe, as vezes sou meio impulsiva- eu digo arrependia, ele so queria me ajudar, e é verdade, muitas vezes eu ajo sem pensar, o que, quase sempre, me causa problemas.

- Então tente se controlar. Amanha quero que você sente nas primeiras carteiras, para conseguir se concentrar melhor.- ele fala- Pode ir agora para sua próxima aula.

- Tchau, Professor. - eu digo, saindo- E, obrigada.

Saio andando pela porta, de repente ouço um pigarreio atras de mim.

- O que você quer?- pergunto, me dirigindo a Riddle.

- Temos que ir para a nossa próxima aula...- diz ele com um sorriso sarcástico - e você nao sabe chegar sozinha.

- Como você sabe meus horários?- pergunto

- O diretor pediu que eu acompanhasse você e sua amiga nos seus primeiros dias, aqui em Hogwarts.- ele explica.

- Aham...que seja!

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P.O.V Clarisse:

estava me preparando para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, quando me chega Milla com cara de " até que não deu merda" e se posiciona ao meu lado. A professora não estava falando nada muito importante, então aproveitei para botar o papo em dia com Milla. A primeira coisa que veio a minha cabeça foi:

Eu conheci Tom Riddle.- sussurramos mutuamente. Ela me olhou e disse:

Tropecei nele quando decidi sair no corredor de madrugada, porque não tava conseguindo dormir.

É e ele me botou para dormir, que pena que não ficou comigo.

Nós duas começamos a rir desesperadamente, e todos nos olharam tipo: "que porra?", então nos controlamos. Hormônios femininos, sim ou claro?

Você nem sabe, ele virou nossa babá. Me senti escoltada pela polícia vindo pra cá.

Alias Milla, a nossa babá está vindo pra cá. - eu e ela o encaramos e Riddle veio se aproximando.

Sigam me, por favor. - ele diz serio, quando a aula acabou.

Seguimos ele sem questionar, Milla estava sem falar nada e eu tinha certeza de que se eu abrisse a boca iria falar alguma taradisse para ele, então fiquei calada.

Para onde estamos indo? - Milla finalmente perguntou, ele não responde e ela pergunta novamente- Camarada, eu te fiz uma pergunta.

O diretor pediu para que eu mostrasse a escola para vocês.- diz ele, acho que a babá não tinha gostado do jeito que a Milla falou, provavelmente todos morriam de medo dele.

Nós tentamos puxar assunto com ele, porém não deu certo. E lá estávamos nos, andando pela escola com voldemort... Mesmo não falando nada era possível ver que ele estava nos achando insuportáveis.

-Pronto, já andamos a escola inteira, presumo que vocês já possam ir para os lugares sozinhas. -Falou Riddle seriamente

-Obrigada VoldRIDDLE! -Falei sem pensar, nossa, pensei que ia morrer naquela hora!

-O que? - Falou Riddle

-Nada não, é que você lembra o nosso antigo monitor - Falou Milla tentando desfazer minha cagada

-Sei... Agora voltarei a meus afazeres. - Afazeres como matar umas pessoas? Pensei.