Prólogo
''Em certo momentos, os homens são donos dos seus próprios destinos''
Aos dez anos de idade são poucas as crianças que possuem, ao menos, uma vaga ideia do que é o destino. Muitas crianças crescidas, mais conhecidas como adultos, ainda possuem uma medíocre ideia do que esta palavra possa vir a ser. Uns pensam que sua definição vai muito além da compreensão humana, outros igualam o destino com o futuro. De qualquer forma, ninguém podia discutir que Lily Evans encontrou seu destino no enorme campo próximo da casa.
Louco.
Foi a primeira impressão que a pequena ruiva teve de Severo Snape
''Aquele garoto só podia estar maluco'', pensava repetidamente a menina enquanto voltava para casa.
Ela, uma bruxa? Apenas uma grande brincadeira.
Lily não contou a ninguém sobre a conversa, mesmo quando voltara a ver o menino, ela ainda continuava remoendo todas aquelas informações em sua pequena cabeça, até que o dia do seu décimo primeiro aniversário chegou. Mesmo inconscientemente a menina ainda pensava na tal carta que Severo havia lhe falado. Durante todo o dia, Lily se recusava a pensar na maldita carta que não chegava, porém, depois de voltar de um almoço na casa da avó e olhar de relance a mesa da cozinha, ali estava ela, bem em cima.
E neste momento, Lily Evans, mesmo não sabendo, agarrou seu destino.
