James and the Baby-Sitter

Sinopse: Quando Lily vai ser a babá dos Potter ela nunca esperou conhecer e se apaixonar pelo filho mais velho deles. Mas será que ela consegue mostrar a James que dinheiro não pode comprar o amor?

Disclaimer: Obviamente eu não sou JK Rowling, porque eu sou LilyHeartsJames. Portanto, Harry Potter não é meu… infelizmente: (

Notas: Okay, então essa idéia veio na minha cabeça há algum tempo, mas eu a rejeitei. Agora eu decidir continuá-la e ver onde ela vai dar. Oh, e não se preocupem. Eu não me esqueci da AVON, essa só é uma coisa nova.

No capítulo um:

Uma garota com longos e ondulados cabelos ruivos estava sentada em um café lendo um jornal incomum. Ele tinha fotos e palavras que se moviam o que, é claro, não era considerado normal no mundo trouxa. Então, novamente, ela não era considerada normal no mundo trouxa.

Se você olhasse para ela, você diria que ela era normal.

Mas ela não era.

Não, essa garota era uma bruxa. E não uma daquelas que você já leu nos contos de fadas. Ela não tinha verrugas por todo o corpo ou um nariz longo que também tinha verrugas. Ela também não tinha pele verde.

Mas ela podia produzir mágica.

Seus amendoados olhos cor de esmeraldas deslizavam pelo altamente incomum jornal que foi apelidado como 'O Profeta Diário' e pausaram na seção chamada 'Empregos Abundantes'.

Ela olhou para a coluna de empregos, passando sobre eles em sua mente.

Limpeza de casa. Não, ela não gostava desse.

Estagiário para curandeiro? Não, ela teria que estar fora da escola para esse.

Mercearia, organização de prateleiras. Não, definitivamente não.

Ela suspirou.

Nenhum desses empregos, provavelmente, é bom o suficiente, ela pensou triste.

Mas ela devia ao seu pai e a sua irmã achar um emprego, sendo ele bom o suficiente ou não.

Ela continuou explorando o jornal, tendo esperanças de achar o emprego certo.

E foi quando ela viu.

Babá. 9 da manhã até 8:30 da noite.

Lily olhou para cima e sorriu.

Ela descobriu o emprego perfeito.

"Alô, aqui é Lily Evans. Eu só estava ligando por causa do-"

"Emprego de babá?" uma voz de uma mulher respondeu, soando esperançosa e Lily sorriu. Isso é geralmente uma boa coisa.

"Sim, eu estou" Lily replicou e ela ouviu a mulher suspirar com alívio.

"Oh, graças a Deus! Eu coloquei aquele anúncio há uma semana e ninguém telefonou sobre isso"

"Eu só estava querendo saber quantas crianças você tem?"

"Eu tenho três. Mas o meu filho mais velho tem dezessete e ele não deve estar muito presente. Eu o teria para cuidar das crianças, mas ele não acha que essa é a melhor maneira de aproveitar o seu verão. E eu tenho um filho de dez anos e uma filha com cinco"

"Tudo bem. Eles não parecem causar muitos problemas" Lily disse e a mulher tossiu.

"Sim. Eu estava pensando, você tem alguma experiência?"

Lily não podia deixar de sorrir.

"Eu costumava tomar conta dos meus primos. Eles tinham quatro e seis anos. Eu também tomava conta dos meus vizinhos, mas eles se mudaram há alguns anos"

"Certo. Se você não se importa de eu perguntar, quantos anos você tem?"

"Tenho dezessete"

A mulher hesitou por um momento.

"Bem, se você estiver disposta, o trabalho é para você"

Lily nem titubeou.

"Eu fico com ele"

Ainda teve outra pausa.

"Posso perguntar por que precisa desse trabalho?"

Foi Lily quem hesitou dessa vez.

"Meu… pai não está trabalhando neste momento e nós precisamos do dinheiro"

"Oh, me perdoe. Mas obrigada a você. Eu ligo com detalhes amanhã pela manhã e ajustamos tudo, certo?"

Lily disse a ela que estava tudo bem, disseram adeus e desligaram o telefone.

Ela se levantou da cadeira onde estava sentada ao lado do telefone e caminhou até a cozinha.

"Petúnia?"

Sua irmã mais velha, que estava sentada em cima do balcão, desviou os olhos da unha que estava lixando.

"O quê?"

"Eu tenho um emprego. Eu vou ser babá"

Petúnia suspirou com alívio.

"Graças a deus! Pelo menos eu vou ter dinheiro para uma manicure" ela disse, levantando as mãos como que as inspecionando.

"Petúnia, o dinheiro não é para as suas unhas; é para nós comermos"

Petúnia balançou seus longos cabelos louros e mostrou seus dentes de cavalo.

"Lily, eu sou a mais velha, então eu digo o que fazer"

Lily olhou para ela.

"Você não está no comando, Petúnia. Papai está"

"Bem, você está vendo ele por aqui? Não. Ele está lá em cima chorando por causa da mamãe"

Punhos de Lily se enrolaram e suas unhas cavaram sua carne.

"Se mamãe não tivesse ido embora, ele não estaria assim! O coração dele está partido, Petúnia!"

"É, bem, eu não a culpo por partir"

Lily fechou seus olhos.

"Então por que ainda está aqui?"

Petúnia abriu sua boca e fechou-a novamente.

"Porque, não importa o quê, vocês são a minha família"

Petúnia virou-se e saiu da cozinha para o seu quarto, batendo a porta ao passar.

Lily suspirou e caminhou até a porta de trás, abriu-a e saiu para seu balanço de madeira que foi anexado ao grande salgueiro. Sentada sobre ele, começou a balançar lentamente, perguntando se tudo daria certo, porque do jeito que as coisas iam, ela não tinha certeza de como poderia suportar.

"Oi, posso falar com a Lily, por favor?"

Petúnia rolou os olhos e abaixou o telefone.

"Aberração! Telefone!" Ela virou e saiu, enquanto Lily corria para for a da cozinha, puxando alguns fios soltos para trás da orelha, sujando o rosto com farinha.

"Alô?"

"Oi, Lily. É a Sra. Potter. Eu falei com você ontem sobre o-"

"O emprego de babá" Lily respondeu-a.

"Sim. Eu só queria lhe dar as instruções para a casa, assim você pode chegar lá"

"Certo, Sra. Potter. Eu sou vou ali pegar uma caneta"

Lily girou e entrou na cozinha, voltando de lá com seu caderno e uma caneta.

Ela anotou o endereço e, em seguida, informou a Sra. Potter que ela estaria lá as nove e desligou.

Lily suspirou, prendeu a nota na geladeira como um lembrete e continuou fazendo o bolo de chocolate.

Na manhã seguinte, Lily levantou-se as sete e começou a se arrumar. Ela se vestiu, (colocou uma camiseta verde com a estampa de uma carinha feliz, calças jeans de boca de sino e Doc Martens pretas) e penteou seu cabelo.

Quando se olhou no espelho, decidiu usar duas tranças.

Ela fez isso, deixando a franja para fora (que caiu logo abaixo das sobrancelhas) e desceu correndo as escadas para encontrar seu pai e Petúnia, que já estavam comendo o café da manhã.

"Bom dia, pai" Lily disse, beijando-lhe a bochecha e dando um sorriso a Petúnia - que não foi retornado - sentou-se a mesa.

O silêncio tomou conta da mesa enquanto Lily assistia, com um olhar preocupado, seu pai comer o cereal até ele olhar para ela e dizer; "Lily, pare de se preocupar, por favor. Eu estou bem"

Lily suspirou e olhou para longe.

"Que horas você precisa ir?"

Ela olhou em seu relógio antes de responder.

"Eu tenho que estar lá um pouco antes das nove e vou estar em casa oito e meia, tudo bem?"

O pai dela assentiu em resposta e o silêncio caiu sobre eles mais uma vez.

Alguns minutos se passaram e eles ouviram o carteiro empurrar o correio pela porta. Lily se levantou para ir pegá-las.

No vestíbulo, ela foi passando pelos envelopes, se perguntando se ela tinha alguma correspondência de verdade.

Contas, mais contas… mais contas ainda, um cartão postal de sua tia, uma carta de sua mãe...

Lily congelou enquanto encarava a mensagem em suas mãos.

Estava endereçada a ela e não podia acreditar.

Ela rapidamente rasgou a carta e deslizou para o chão, encostando-se na parede para ler.

Queridas Lily e Petúnia,

Eu só estou escrevendo para saber como estão. Eu sei que não disse adeus da maneira correta e espero que vocês me perdoem por isso.

Eu me mudei para a França, onde Andrew e eu compramos uma casa com vista para um fabuloso restaurante.

Nós fizemos planos de ir comer lá, eu devo escrever para vocês logo falando sobre toda a comida fantástica que ele tem.

Eu sinto muita falta de vocês, garotas, e me desculpem por ir embora. Eu era jovem e fui forçada por meu pai a me casar com alguém que eu mal conhecia, mas eu achei seu pai um homem respeitável. Mesmo que nosso casamento não fosse uma coisa horrível, eu me vi querendo mais da vida e sentia-me presa.

Essa é a minha chance de encontrar a mim mesma.

De qualquer forma, eu devo ir.

Nós queremos ir visitar um museu que ele deu a entender ser muito interessante.

Amo muito a ambas,

Mamãe.


Lily olhou para cima e amassou a carta furiosamente.

Então, seu pai, sua irmã e ela têm impedido sua mãe ver museus e jantar em restaurantes 'fabulosos', e fugir com um homem mais jovem sem ao menos uma explicação ou um adeus.

As mãos de Lily tremiam enquanto ela se levantava enfiando a carta em seu bolso e andava para dentro da cozinha, dando o seu melhor para agir como se tudo estivesse bem.

Mas os dois viram que havia algo imediatamente.

"Lily, o que há de errado?" seu pai perguntou e ela suspirou.

"Nada… eu só estou nervosa por causa desse novo emprego, só isso. Na verdade, eu acho que vou indo agora"

Ela entregou o correio a seu pai e virou-se para sair de casa.

"Vejo vocês quando eu voltar para casa" Lily disse, pegando seu casaco e fechando a porta.

Ela caminhou com raiva pelas ruas que iam em direção a casa dos Potter, lágrimas quentes brotando nos olhos.

Lily nem ao menos cogitou responder a sua mãe. Ela tinha escolhido deixá-los sem dizer adeus.

Até porque, Lily a família dela haviam impedido Marie Evans de fazer o que ela queria fazer com a vida dela.

Então por que ela escreveria para eles se eles haviam lhe prendido?

Lily andou pelo caminho que levava a alta mansão e olhou para ela com admiração.

A mansão era muito, muito grande e era branca. Os degraus que levavam ao caminho da frente eram feitos de mármore e brilhavam agradavelmente no sol da manhã.

"Nossa" ela sussurrou suavemente.

Engolindo a ansiedade na boca de seu estomago, Lily inclinou-se para frente e bateu três vezes na porta.

N/A: Hey, gente! Eu editei um pouquinho esse capítulo porque pensei que havia algo errado nele, mas eu voltei e ajeitei algumas coisas - nada tão drástico que se tenha que temer.

Obrigada por lerem e eu espero que todos me mandem alguns review me dizendo o que estão achando até aqui. Todo review será muito apreciado.

Com amor, LilyHeartsJames