Bella olhou com o cenho franzido a cerca de mais de 1,80 de altura. Não tinha nem ideia de quem estava ao outro lado, mas sim sabia quem estava neste lado. Mike e Jess, sua irmã, e Bella não tinha nenhum desejo de falar com nenhum dos dois. A voz de Jess fez-se mais forte enquanto caminhava pelo atalho do jardim. Bella olhou de novo a cerca. Ela estava fora de vista, atrás de um abrigo, e se tivesse nos braços de um homem, estaria bem, mas não estava.
Não havia nenhuma desculpa razoável para estar à espreita, sozinha, ao fundo do jardim quando a festa estava dentro da casa. Bella esteve comendo, bebendo e teve um momento relativamente tranquilo até que Mike chegou e começou a soltar mentiras. Em lugar de discutir, ela queria fugir. Antes que algum pensamento pudesse detê-la, Bella colocou a alça de sua bolsa entre os dentes, subiusobre um montão de troncos empilhados e balançou uma perna sobre a cerca. Só precisava esconder-se no pátio do vizinho do lado durante uns minutos até que Jess e Mike voltassem para dentro.
Bella esperava que os vizinhos não tivessem cachorro.
Um pouco tarde para pensar nisto quando já estava sentada escarranchada sobre a cerca, agarrando-se fortemente com os braços e as pernas. Quando a estrutura começou a balançar como um pêndulo lento, Bella se perguntou se a decisão de subir ou voltar ia depender dela. Ainda duvidava. O jardim estava escuro e tranqueou. Muitos arbustos e árvores. Nenhum sinal de cães, mas provavelmente, haveria um tigre ou dois à espreita.
—Bella, está aqui? —chamou-a Mike.
Merda. Belladeixou de pensar e sem mais o fez, balançou sua outra perna por cima e se deixou cair. Só que não era tão simples como isso. A tira do ombro de seu vestido se enganchou e puxou-apara trás. Anna deslizou acompanhada pelo som da rasgadura e a dor de algo agudo parecido em seu traseiro. Quando a bolsa caiu de sua boca e ela caiu sobre seus joelhos, apertou os dentes para deter ogrito de dor que a percorria.
—O que foi isso? —perguntou Jess.
—Bella, é você?
Anna olhou furiosamente para o som da voz de Mike e logo se arriscou com um miado débil. Tratou de avançar lentamente longe da cerca, mas esta não a deixou partir. Com uma habilidade que não sabia que tinha, Bella conseguiu transformar um chiado em um miau comprido.
—Miaaaauuuuuuu.
Merda, seu miado soava realmente lastimoso.
—Acredita que é um gato ferido? —perguntou Jess. — Será melhor que comprovemos.
Maldita Jess e sua obsessão com os programas de televisão sobre resgatar animais. Bella deu um puxão em seu vestido, rasgando-o e ficando livre. Superou a dor e com desespero pegou a bolsa e subiu pelo mato em busca de um lugar para esconder-se. Descobriu um grande depósito de plástico azul, um pouco parecido ao que ela e Jess tinham utilizado uma vez como um fosso de areia. Bella escapuliu por debaixo e conteve outro grito de dor quando se aconchegou.
Compartilharia esse espaço com algum verme. Ou uma aranha. OH, Deus! Ou uma cobra.
—Vê-o, Mike?
OH, merda, acabava ele de ver o que ela tinha feito?
—Não há rastro dele.
—O pobre parecia ferido — disse Jess.— Esse triste miado.
—O que vocês procuram?
O coração de Bella saltou. A voz de um homem e não era Mike.
—Olá, ouvimos um gato com problemas em seu jardim. —disse Jess.
Merda. Havia alguém neste lado da cerca.
—Aqui não. Você está confundida.
Bella conteve o fôlego. Talvez não a tivesse visto. Ela ficaria onde estava durante um momento. Ah, Deus, doía-lhe a ferida. Realmente doía. Bella se arriscou a deslizar uma mão para trás. Seu vestido estava rasgado e sua calcinha também. Pareciam estar úmidas. Já que não tinha tido esse tipo de acidentes desde que tinha dois anos, isto tinha que ser sangue. Seus dedos exploraram uma lasca larga de madeira que sobressaía de sua nádega direita. Merda. Agora que sabia o que acontecia, doía-lhe ainda mais. Lágrimas brotaram de seus olhos. Por que aceitou vir a este banho de sangue em primeiro lugar? Ela sabia o que passaria uma vez que o casal se apresentasse. Bom, ela não sabia que saltaria por uma cerca, mas sim sabia que terminaria por sair correndo.
—Pode sair agora. —disse uma voz.
Seria muito esperar que o tipo não estivesse falando com ela. Entretanto, Bella ainda esperava.
—Eles se foram — disse o ele. — Você estará bem.
Anna fez uma última tentativa.
—Miaauuu.
OH Deus, não se parecia nem sequer vagamente a um gato.
O som de uma risada se filtrou através da tampa de plástico azul.
Seria capaz de fazer outra má imitação de algum animal? Era muito tarde para tentar ser um ouriço?
—É seguro agora, gatinha. Retornaram para dentro.
Gatinha? Com um metro setenta e oito centímetros. Bella se rendeu. Separou-se da coberta e ficou de pé, lutando por conter as lágrimas. O proprietário da voz descansava sobre uma cadeira de madeira, metido onde ela não o tinha visto, as longas pernas esticadas e cruzadas no tornozelo, uma lata de cerveja na mão. Inclusive na penumbra, podia ver seu sorriso. Seus dentes brilharam e durante um momento ela lamentou que ele não fora um homem lobo que a rasgasse em pedaços e terminasse a confusão no que estava. Depois de haver tido sexo fabuloso com ela, é obvio.
Não havia nenhuma maneira de fazer uma saída digna. Bella nem sequer estava segura que pudesse caminhar. Olhou por cima do ombro à parte de madeira que me sobressaía de seu traseiro e engoliu em seco. O sangue corria por sua coxa. Ela não permitiria que Jess e Mike a vissem assim. Fariam uma ideia totalmente equivocada.
—Você desmaia ao ver sangue? —perguntou Bella. Ele se levantou de um salto.
—Está ferida?
Era mais alto que ela uns dez centímetros. A luxúria de Bella a golpeou junto com a dor.
—Uma lasca. —disse ela. Ele se pôs a rir.
—Acredito que aguento ver um lasca na mão.
—Não está em minha mão — disse. Logo se voltou para mostrar-lhe Ao menos tinha deixado de rir.
—Vai ter que entrar na casa.
—Não poderia fazer aqui?
Bella não queria mais olhadas sobre seu traseiro do absolutamente necessário, sobre tudo se ia ser inspecionado por um tipo que aumentava sua formosura com cada segundo que acontecia. Por que não podia ser gordo e feio? Só que se alegrava que não fosse.
—Entre. — ordenou ele.
Bella deixou cair os ombros. Não tinha opção. Não havia maneira que pudesse voltar por cima da cerca. Apertou os dentes, agarrou sua bolsa e saiu coxeando atrás dele, cada passo era uma agonia ainda com a compensação de estar distraída com seu corpulento corpo. Tinha os ombros largos e a cintura estreita. Sua camisa de cor clara estava rodeada nas costas e pendurando sobre os jeans escuros. Bella gostava do traseiro, todo apertado e firme e sem lascas. Ele abriu a porta e a fez passar. Dentro da cozinha iluminada Bella se voltou para ele e engoliu em seco. Seu cabelo acobreado, cortado estilo despenteado, parecia-se com uma versão mais curta do dela e emoldurava um fabuloso rosto. Suas pestanas eram longas e escuras e os olhos de um cinza esverdeado profundo. A única imperfeição era uma branca e estreita cicatriz que percorria a maçã do rosto esquerdo. Bella nunca tinha visto um indivíduo com um olhar perigoso em sua vida. Mas isso explicaria por que seu corpo reagiu como o fez. Os músculos se apertaram entre suas pernas, seu coração se acelerou e sua boca secou. Que esbanjamento de adrenalina! Ele nunca fantasiaria com alguém como ela.
—Se incline!
—Perdão? —Ele também tinha estado pensando em sexo?
Não havia nenhuma desculpa razoável para estar à espreita, sozinha, ao fundo do jardim quando a festa estava dentro da casa. Bella esteve comendo, bebendo e teve um momento relativamente tranquilo até que Mike chegou e começou a soltar mentiras. Em lugar de discutir, ela queria fugir. Antes que algum pensamento pudesse detê-la, Bella colocou a alça de sua bolsa entre os dentes, subiusobre um montão de troncos empilhados e balançou uma perna sobre a cerca. Só precisava esconder-se no pátio do vizinho do lado durante uns minutos até que Jess e Mike voltassem para dentro.
Bella esperava que os vizinhos não tivessem cachorro.
Um pouco tarde para pensar nisto quando já estava sentada escarranchada sobre a cerca, agarrando-se fortemente com os braços e as pernas. Quando a estrutura começou a balançar como um pêndulo lento, Bella se perguntou se a decisão de subir ou voltar ia depender dela. Ainda duvidava. O jardim estava escuro e tranqueou. Muitos arbustos e árvores. Nenhum sinal de cães, mas provavelmente, haveria um tigre ou dois à espreita.
—Bella, está aqui? —chamou-a Mike.
Merda. Belladeixou de pensar e sem mais o fez, balançou sua outra perna por cima e se deixou cair. Só que não era tão simples como isso. A tira do ombro de seu vestido se enganchou e puxou-apara trás. Anna deslizou acompanhada pelo som da rasgadura e a dor de algo agudo parecido em seu traseiro. Quando a bolsa caiu de sua boca e ela caiu sobre seus joelhos, apertou os dentes para deter ogrito de dor que a percorria.
—O que foi isso? —perguntou Jess.
—Bella, é você?
Anna olhou furiosamente para o som da voz de Mike e logo se arriscou com um miado débil. Tratou de avançar lentamente longe da cerca, mas esta não a deixou partir. Com uma habilidade que não sabia que tinha, Bella conseguiu transformar um chiado em um miau comprido.
—Miaaaauuuuuuu.
Merda, seu miado soava realmente lastimoso.
—Acredita que é um gato ferido? —perguntou Jess. — Será melhor que comprovemos.
Maldita Jess e sua obsessão com os programas de televisão sobre resgatar animais. Bella deu um puxão em seu vestido, rasgando-o e ficando livre. Superou a dor e com desespero pegou a bolsa e subiu pelo mato em busca de um lugar para esconder-se. Descobriu um grande depósito de plástico azul, um pouco parecido ao que ela e Jess tinham utilizado uma vez como um fosso de areia. Bella escapuliu por debaixo e conteve outro grito de dor quando se aconchegou.
Compartilharia esse espaço com algum verme. Ou uma aranha. OH, Deus! Ou uma cobra.
—Vê-o, Mike?
OH, merda, acabava ele de ver o que ela tinha feito?
—Não há rastro dele.
—O pobre parecia ferido — disse Jess.— Esse triste miado.
—O que vocês procuram?
O coração de Bella saltou. A voz de um homem e não era Mike.
—Olá, ouvimos um gato com problemas em seu jardim. —disse Jess.
Merda. Havia alguém neste lado da cerca.
—Aqui não. Você está confundida.
Bella conteve o fôlego. Talvez não a tivesse visto. Ela ficaria onde estava durante um momento. Ah, Deus, doía-lhe a ferida. Realmente doía. Bella se arriscou a deslizar uma mão para trás. Seu vestido estava rasgado e sua calcinha também. Pareciam estar úmidas. Já que não tinha tido esse tipo de acidentes desde que tinha dois anos, isto tinha que ser sangue. Seus dedos exploraram uma lasca larga de madeira que sobressaía de sua nádega direita. Merda. Agora que sabia o que acontecia, doía-lhe ainda mais. Lágrimas brotaram de seus olhos. Por que aceitou vir a este banho de sangue em primeiro lugar? Ela sabia o que passaria uma vez que o casal se apresentasse. Bom, ela não sabia que saltaria por uma cerca, mas sim sabia que terminaria por sair correndo.
—Pode sair agora. —disse uma voz.
Seria muito esperar que o tipo não estivesse falando com ela. Entretanto, Bella ainda esperava.
—Eles se foram — disse o ele. — Você estará bem.
Anna fez uma última tentativa.
—Miaauuu.
OH Deus, não se parecia nem sequer vagamente a um gato.
O som de uma risada se filtrou através da tampa de plástico azul.
Seria capaz de fazer outra má imitação de algum animal? Era muito tarde para tentar ser um ouriço?
—É seguro agora, gatinha. Retornaram para dentro.
Gatinha? Com um metro setenta e oito centímetros. Bella se rendeu. Separou-se da coberta e ficou de pé, lutando por conter as lágrimas. O proprietário da voz descansava sobre uma cadeira de madeira, metido onde ela não o tinha visto, as longas pernas esticadas e cruzadas no tornozelo, uma lata de cerveja na mão. Inclusive na penumbra, podia ver seu sorriso. Seus dentes brilharam e durante um momento ela lamentou que ele não fora um homem lobo que a rasgasse em pedaços e terminasse a confusão no que estava. Depois de haver tido sexo fabuloso com ela, é obvio.
Não havia nenhuma maneira de fazer uma saída digna. Bella nem sequer estava segura que pudesse caminhar. Olhou por cima do ombro à parte de madeira que me sobressaía de seu traseiro e engoliu em seco. O sangue corria por sua coxa. Ela não permitiria que Jess e Mike a vissem assim. Fariam uma ideia totalmente equivocada.
—Você desmaia ao ver sangue? —perguntou Bella. Ele se levantou de um salto.
—Está ferida?
Era mais alto que ela uns dez centímetros. A luxúria de Bella a golpeou junto com a dor.
—Uma lasca. —disse ela. Ele se pôs a rir.
—Acredito que aguento ver um lasca na mão.
—Não está em minha mão — disse. Logo se voltou para mostrar-lhe Ao menos tinha deixado de rir.
—Vai ter que entrar na casa.
—Não poderia fazer aqui?
Bella não queria mais olhadas sobre seu traseiro do absolutamente necessário, sobre tudo se ia ser inspecionado por um tipo que aumentava sua formosura com cada segundo que acontecia. Por que não podia ser gordo e feio? Só que se alegrava que não fosse.
—Entre. — ordenou ele.
Bella deixou cair os ombros. Não tinha opção. Não havia maneira que pudesse voltar por cima da cerca. Apertou os dentes, agarrou sua bolsa e saiu coxeando atrás dele, cada passo era uma agonia ainda com a compensação de estar distraída com seu corpulento corpo. Tinha os ombros largos e a cintura estreita. Sua camisa de cor clara estava rodeada nas costas e pendurando sobre os jeans escuros. Bella gostava do traseiro, todo apertado e firme e sem lascas. Ele abriu a porta e a fez passar. Dentro da cozinha iluminada Bella se voltou para ele e engoliu em seco. Seu cabelo acobreado, cortado estilo despenteado, parecia-se com uma versão mais curta do dela e emoldurava um fabuloso rosto. Suas pestanas eram longas e escuras e os olhos de um cinza esverdeado profundo. A única imperfeição era uma branca e estreita cicatriz que percorria a maçã do rosto esquerdo. Bella nunca tinha visto um indivíduo com um olhar perigoso em sua vida. Mas isso explicaria por que seu corpo reagiu como o fez. Os músculos se apertaram entre suas pernas, seu coração se acelerou e sua boca secou. Que esbanjamento de adrenalina! Ele nunca fantasiaria com alguém como ela.
—Se incline!
—Perdão? —Ele também tinha estado pensando em sexo?
