Nota do autor: Feliz Natal a todos. Espero que se divirtam com esta pequena história.
XX
— Hey. — Eu disse abordando-a olhando para dentro da geladeira. Ela me olhou com rabo de olho. — Você ainda não pode sabe o que tem de sobremesa pra você hoje. — Completei.
Ela me olhou com cara de choro.
— Sério? — Ela completou.
Eu a contemplei e sabia que ela ia acabar fazendo de tudo para descobrir.
— É sua sobremesa favorita. Tiramissu. Você adora sobremesa que tenha café. — Completei.
— Ah ta. — Ela disse me olhando com rabo de olho, reagindo de modo não convencional já que ela sempre ficava animada quando eu fazia doce pra ela.
Eu a abracei tão forte. Seu cheiro estava cada vez mais embriagante.
— Algum problema? — Perguntei.
— Não vejo bem como um problema. — Ela disse rapidamente.
— Vamos abrir nossos presentes? — Eu disse e ela acenou com a cabeça. Beijei sua nuca e fomos para sala. Debaixo de nossa árvore havia apenas dois presentes, pequenos, mas eu sentia que ambos eram especiais para nós dois.
Sentamos perto da árvore e eu apertei sua mão. Ela me olhou sorrindo quando nossas alianças se tocaram.
— Feliz um ano para nós! — Ela disse tocando meu rosto.
— Feliz um ano. — Eu disse sorrindo, dando um beijo rápido em seus lábios. — Eu amo você.
Ela me abraçou forte.
— Eu também amo você! — Ela disse em meu ouvido. — Feliz Natal!
— Feliz Natal! — Eu disse lhe entregando uma pequena caixa que cabia na palma de sua mão. Ela logo abriu e ficou olhando e só alguns minutos depois ela tirou a chave de dentro da caixa.
— Essa chave é.. ? — Ela começou perguntando.
— Sim. — Eu disse com um singelo sorriso. — É uma moto pra você. Feliz Natal! — Eu completei.
Ela me beijou forte, estampando em seu rosto um super sorriso que completou o meu sorriso também.
— Não posso acreditar! — Ela disse ainda com seu sorriso bobo. — Eu amo você! É o melhor presente que você poderia me dar! Como você sabia que eu estava pensando em comprar uma moto? — Ela completou, me beijando e caindo em meu colo.
— Escutei você e Roman conversando sobre isso no nosso penúltimo jantar. Você merece! — Eu completei.
Ela me beijou mais uma vez.
— Agora nós vamos poder andar de moto! — Ela disse mais uma vez animada.
— Sem abusar da velocidade, claro. — Eu disse chamando sua atenção.
Ela sorriu e beijou minha bochecha e pegou sua caixa. Ela era longa, mas um pouco fina. Parecia uma caixa de canetas, mas era leve.
— Não posso arriscar nossa vida. Não mais do que já fazemos no trabalho. — Ela disse rindo e me entregou seu presente.
— Eu jamais permitiria isso. — Completei.
Ela me olhou com brilho no olhar.
— Espero que você goste. — Ela disse beijando mais uma vez minha bochecha. — Feliz Natal.
Eu abri e palavras me faltaram.
— Eu adorei, eu… — Eu comecei mas lágrimas tomaram meus olhos e engoliram minhas palavras.
A pequena caixinha carregava um exame de gravidez positivo e logo acima estava escrito.
"Mal posso esperar para conhecer o pai mais badass do FBI."
— Você tem certeza? — Eu perguntei olhando-a ainda incrédulo quando um sorriso tomava meu rosto.
— Tanto quanto eu tenho que amo você. — Ela completou.
Eu a beijei tão ternamente enquanto a felicidade invadia todo o meu peito e todo o meu ser.
— Parabéns para nós! — Eu disse enquanto ainda a abraçava, nos desvencilhando para subir sua blusa e dar meu primeiro beijo em nosso bebê. — Esse é o melhor presente que alguém já me deu.
— É o melhor que eu também poderia lhe dar! — Ela disse e nos beijamos.
Rimos e sorrimos uns pros outros, ainda incrédulo e em choque de tanta felicidade. Eu teria um filho. Um filho com Jane. Ou uma filha. Mal poderia esperar para saber o que o bebê era, além de já muito amado por mim e por Jane.
— Eu não consigo acreditar que teremos um bebê. — Eu disse ainda olhando pro teste quando Jane beijou minha bochecha.
— E eu não consigo acreditar que você será o pai dessa criança. — Ela disse e eu ri, beijando sua barriga e ela completou. — O melhor pai do FBI.
Nos beijamos com tanta felicidade e cumplicidade.
— Será que podemos… — Eu disse olhando-a animado, até que peguei em sua barriga. — Droga!
— O que? — Jane disse me olhando assustada.
— Eu queria comer a sobremesa agora, mas como tem café você não pode comer.
Ela me olhou sorrindo, beijando meus lábios e depois olhou desconfiada.
— O que foi? — Disse já sorrindo, sabia que ela estava pensando em algo.
— Podemos ir pra casa do Ian. Tasha disse que ele fez seu doce favorito e eu estou com um desejo! — Ela disse animada.
Eu sorri mais uma vez beijando-a.
— Creio que Tasha não vá negar o desejo de uma grávida.
— E meu irmão não vai ficar triste em ganhar o mesmo presente que você ao saber que vai ser titio. — Ela disse sorrindo.
— Ela vai realmente ficar feliz… — Eu disse. — Mas não mais do que eu estou agora.
Eu a agarrei forte, com vontade de nunca mais soltá-la e ali eu sabia que tinha em meus braços não só meu mundo, mas tudo que me mantinha feliz nele.
