Eu tinha um plano.

Meu plano implicava em um casamento bem sucedido, com um homem que me amava incondicionalmente.

O homem em questão era o mais lindo que já se havia visto na cidade de Sacramento e... era meu. Sorry.

Seus cabelos eram um tom indefinido, alguma coisa entre castanho claro e loiro dourado, sua boca era um rosa convidativo e que eu nunca, nunca cansaria de beijar. Ele era alto e seu corpo... ahhh seu corpo... era definido, sem ser atlético e forte, sem ser musculoso, forte o suficiente pra apenas me proteger em um abraço e eu nunca, nunca cansaria de serpentear minha mãe pelo seu peito ou seu abdome. Suas mãos eram grandes e quentes e ao mesmo tempo em que me mostrava seu carinho, me davam prazer com seus longos e grossos dedos. Seus olhos eram de um verde tão intenso que às vezes me sentia constrangida de encará-lo, mesmo estando anos ao seu lado. Seu rosto era de uma simetria perfeita combinando em uma perfeição arrebatadoramente linda seus olhos, nariz e a boca.

Ele corava fazendo suas bochechas ficarem ruborizadas num tom incrível de vermelho e aquilo me excitava só de olhar. Geralmente quando ele estava corado foi por causa de alguma provocação que eu fiz a ele.

O sexo era incrível.

Meu marido era o Deus do sexo.

Era todo dia toda hora, mesmo nós tendo 3 crianças em casa.

Meus filho eram incríveis, três crianças maravilhosas e que era a cara do pai.

Jully era a mais velha, seguida por Martin e Olívia que era nosso bebê.

Eu não poderia pedir vida melhor.

Éramos bem sucedidos, nos amávamos e tínhamos filhos maravilhosos.

Mas...

Como eu disse... esse era o plano.

Quando eu arquitetei esse plano eu devia ter uns 25 anos e já estava desesperada pra encontrar ágüem que me completasse e casar.

Alguém como o homem dos meus sonhos.

Mas aqui estava eu...

Solteira, bem sucedida e sozinha... e o pior.

Eu já estava com 32 anos.

COM MALDITOS 32 ANOS.

O meu relógio biológico já tinha vidado uma bomba relógio dentro de mim.

Podia ouvir o seu maldito e irritante...

Tic tac, está na hora de casar.

Tic tac, depois dos 35 fica difícil ter filhos.

Tic Tac, sua avó vai morrer e você ficará sozinha.

Que inferno!

Será que existe algum problemas com as mulheres?

Por que diabos a gente tem que nascer com as porras dos óvulos contados?

Porque não podemos ser como os homens? Que com 90 anos ainda tem espermatozóides no esperma?

Pensar nisso tudo mais uma vez me levou a uma solução.

A solução do desespero.

Eu precisava de um segundo plano.