French Maid Por Sweetencore

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- Vocês estão de sacanagem comigo! – o americano disse, batendo com o pulso na mesa, revoltado. Tudo bem que era o trabalho dele, mas aquilo já era se humilhar.

- Foi ordem do Treize, você não pode recusar.

- Ótimo! Você também, Quatre! Fala sério! Eu não vou fazer isso de jeito nenhum. Mandem o WuFei para lá! Ele é melhor!

- Tem que ser alguém andrógino, Duo! E por isso o WuFei está fora. Sabe que com aquela cara dele ele não se passa pelos dois sexos nem morto.

- Então vai você. Você parece um anjinho! – o americano protestou, sentindo a raiva invadi-lo ainda mais. Mais uma vez, seu trabalho de agente secreto o havia colocado em mais uma roubada. Quando ele tinha ido para a França, transferido da América, ele não tinha pensado que iria trabalhar desse jeito. Até que o trabalho era como ele pensava, mas ninguém havia dito para ele que ele teria que fazer esse tipo de coisa.

- É exatamente por isso que eu não posso ir! Treize achou melhor eu ficar. Eu não teria como reagir se alguém quisesse dar em cima de mim. – Aquele loiro era ótimo! Até parece que aquilo era verdade. Provavelmente Trowa, seu namorado, tinha pedido para Treize para que Quatre não fosse. E WuFei bem que se passaria por uma mulher, mas ele namorava o chefe da sessão e isso o imunizava de todos os trabalhos ruins. E tinha sobrado para o pobre Duo fazer aquele trabalho. Ele! Que não namorava ninguém influente dentro da polícia. Para falar a verdade, ele não namorava ninguém. E essa realidade foi meio difícil para o americano engolir. Fazia anos que ele estivera com uma pessoa, e o relacionamento não havia sido muito sério. Não que ele não atraísse olhares, mas é que ele não tinha encontrado ninguém que o agradasse. E era por isso que a sua virgindade ainda era mantida. Inconformado, sem escolha, e com medo de perder o emprego, o americano sentenciou:

- Ok, ok! Eu vou. Me explica esse negócio direito para que eu possa ir reclamar dele para o Treize.

- Você não tem jeito, Duo. – Quatre falou, repreendendo Duo, mas tinha um sorriso bondoso no rosto. Depois de alguns instantes, ele começou a explicar, totalmente sério. – Recentemente, Miliardo Peacecraft foi assassinado durante uma viagem de negócios que ele havia feito para Orléans. Como você deve saber, Miliardo Peacecraft era uma pessoa muito importante para a indústria tecnológica tanto quanto era para o mercado negro. Ele comprava ilegalmente tecnologia de outras empresas e as vendia para estrangeiros por um preço mais caro, embora nada foi provado juridicamente.

- Todos sabemos que ele era um imbecil e foi bom ele ter morrido. Mas onde você quer chegar? - Ele falou e Quatre o fitou longamente, para logo depois ir até um armário, tirando duas grossas pastas de lá de dentro e colocando a primeira na frente de Duo.

- Soubemos que a última negociação com o mercado negro que ele havia feito havia sido muito importante. Mas ele ficou devendo dinheiro pela tecnologia que ele comprou, e nós suspeitamos que quem quer que tenha o matado foi atrás dele por causa do dinheiro. – ele abriu a pasta. Na primeira página havia uma foto de Miliardo, mas ele não parou na primeira página, foi direto para a segunda, onde tinha uma foto de uma garota. – Miliardo tinha uma irmã: Relena Peacecraft. – Duo analisou bem a foto e os dados pessoais da garota, tal como data de nascimento, onde havia estudado, idade. Surpreendeu-se ao saber que aquela garota que parecia não ter mais do que 16 anos, tinha 25. Ela era mais velha do que ele!

- E o que ela tem a ver com isso?

- A família Peacecraft é uma família muito rica. Por isso estamos desconfiando que talvez alguém irá atrás de Relena pelo dinheiro.

- Então coloquem alguém atrás dela, problema resolvido.

- Miliardo morreu a um mês e meio atrás. – Quatre falou, ignorando a interrupção. – e a dois meses atrás, Relena se casou. – olhou para Duo, que tinha interrompido-o mais uma vez perguntando qual era o problema nisso. – É que o marido dela é o dono de uma grande empresa de softwares, que estava desenvolvendo uma nova tecnologia já há oito meses. – bem, estava começando a melhorar. Agora ele já sabia onde Quatre queria chegar. Eles estavam desconfiando que o marido de Relena era o mandante do assassinato de Miliardo e que ele havia se casado com Relena para se aproximar do irmão dela. Tudo se encaixava perfeitamente na sua cabeça. Ele até mesmo desconfiava que era mesmo ele.

Quatre afastou ligeiramente a pasta que estava em cima da mesa, dando espaço para a outra que estava em sua mão. A pasta foi colocada no campo de visão de Duo, dando vista total da primeira página, que era completamente apenas as informações dele. Duo leu tudo, atentamente, lendo e relendo.

Heero Yuy:

28 anos Nascido em Tokyo Dono e presidente da "Yuy Softwares"
Sem antecedentes policiais.

O resto era tudo sobre a vida do homem, onde ele havia estudado, seus pais – que já tinham morrido – seus amigos mais íntimos, suas digitais, etc.

- Não tem foto. – Duo disse, olhando curiosamente para Quatre. Todas as outras fichas tinham foto, apenas aquela não tinha.

- Por algum motivo nós não podemos ter fotos dele. Apenas o FBI.

- Muito suspeito. E sobre aquele negócio... onde eu me encaixo nisso tudo?

- Bem, nós precisamos que alguém se infiltre na casa deles para investigar Yuy. E Relena estava procurando empregados para trabalhar para ela.

- E deixa eu adivinhar quem é que vai trabalhar para ela! Eu? – ele falou, sarcástico.

- É... mas...

- E POR QUÊ EU TENHO QUE ME VESTIR DE MULHER! – ele gritou. Aquilo era ridículo. Ele poderia muito bem se agachar em uma moita e espiar pela janela por um binóculo. Teria o mesmo efeito. Por quê ele tinha que se vestir de mulher. E pior, como ele poderia vestir aquele típico uniforme de empregada francês preto, com todas aquelas rendas e avental? Relena provavelmente era um daquelas garotas que só conseguiria viver se fosse em um castelinho de bonecas.

- Duo... por favor, tente entender... Relena queria mulheres apenas. E nós não podíamos desperdiçar essa chance. Seria um caso perdido. – Duo parou por um instante, colocando as mãos na mesa, abaixando sua cabeça, pensando no que fazer. Estava estressado. Aquilo era ridículo. Tudo bem que ele gostava de homens, mas ele não era nenhum travesti. Abriu os olhos que tinha fechado em algum momento e encarou a ficha de Heero. o fato da ficha não ter foto o deixou muito intrigado. Queria investigar aquele homem pessoalmente.

- Eu aceito essa merda de missão. – e sem mais palavras, ele deixou a sala. E antes que saísse de seu alcance, Quatre perguntou.

- Onde você vai?

- Atrapalhar a noite de WuFei e Treize por vingança. Eles devem estar em cima da mesa de Treize agora. – e assim ele saiu do seu campo de visão.

- Esse americano é um baka, mesmo!

- Trowa! – Quatre sorriu para o namorado que tinha acabado de entrar pela porta. – Pensei que não ia te ver hoje!

- Nunca! Se eu passar mais de um dia sem te ver eu não agüento. – Quatre o puxou para um beijo longo e necessitado. Um beijo que só os apaixonados sabem dar.

- Acha que ele vai mesmo atrás de Treize e WuFei? – Quatre perguntou depois que os lábios de Trowa abandonaram os seus.

- Não sei, mas talvez ele... – antes que ele pudesse completar a sentença, dois gritos foram ouvidos pelos corredores.

- MAXWELLLLLLLL!

- E então? Tudo pronto? – Duo perguntou, entrando em sua sala, no prédio do serviço secreto francês.

- Quase. Ouve um problema! – Quatre sentenciou ao ver Duo sentando em sua cadeira, cruzando as pernas em cima da mesa.

- O que foi? Mudaram o uniforme e agora eu vou ter que ficar pelado? – ele falou, bravo. Continuava inconformado. Ele já tinha se conformado com o fato de que ele teria que se vestir que nem uma bonequinha de luxo, mas quando Quatre tinha insistido que ele se depilasse foi demais. Ele já tinha perdido a conta de quantas vezes tinha agradecido de joelhos para Treize, que com seu bom senso, tinha dito que Duo, nem a pau, precisava daquilo. E era verdade. Ele não precisava. Incrivelmente o americano havia nascido com muito pouco pêlo. Como WuFei dizia, todo o pelo do corpo do americano tinha ido para a cabeça. Isso rendera várias risadas no escritório, mas nada que irritasse Duo, afinal, era quase verdade.

- Muito engraçado, Maxwell! – WuFei reclamou, dando um tapa na nuca de Duo, na esperança vã de que ele tomasse jeito. – Yuy e Peacecraft viajaram ontem à noite.

- O QUÊ! Se eles viajaram como é que eu vou investigar?

- É por isso que dissemos que tinha um problema, seu idiota. – WuFei disse, indo em direção a Quatre, Trowa e Treize que estavam em um canto, analisando algumas pastas e arrumando as coisas que Duo iria precisar em sua missão.

- Merda! E o que nós vamos fazer agora? – ele perguntou, se levantando da cadeira e indo até eles.

- Achamos, Maxwell, que seria melhor se você fosse, agisse normalmente, e começasse logo as investigações, antes que eles chegasse. Assim você não teria interrupções. – Treize disse, indo disfarçadamente em direção a WuFei e discretamente, entrelaçando as mãos em cima da mesa.

- Que merda! Por mim tudo bem, minhas coisas já estão arrumadas mesmo. – ele disse, inconformado. Arrancou algumas pastas das mãos de seus amigos e começou a folheá-las sem interesse nenhum.

- Ótimo, então se arrume, Maxwell, você parte daqui a duas horas.

Em cima da mesa central da sala de reuniões havia inúmeros armamentos de todos os tipos. As pistolas negras, com as marcas de foices ricamente decoradas em seus cabos, pertencentes a Duo, juntamente com as bombas de fumaça, os revolves, todos com a marca de shinigami, a foice que aterrorizava todas as suas vítimas.

Uma vez, Quatre foi investigar um dos homem mais perigosos que Duo conseguiu prender. Quando chegou a sua cela, o homem que era temido por muitos, estava encolhido em um canto.

Ele havia perguntado se estava tudo bem com ele e o homem apenas se encolhera mais, começando a relatar, de jeito paranóico, o modo como ele havia visto o diabo encarnado naquele homem. O sorriso sinistro que marcava seu rosto e como seus olhos pareciam ter adquirido o tom avermelhado que ele apenas tinha visto em velhas figuras de demônios e deuses malignos.

Quando voltara para a central, perguntara a Duo se ele havia feito algo ao preso no dia da captura, mas shinigami se recusou a responder e um sorriso maligno se formou em seu rosto, assustando Quatre.

Quatre estava sentado em uma canto da sala, ajudando Duo a se trocar, escondendo as armas pelo seu corpo a medida que o americano ia decorando as informações referentes aos Peacecrafts e os Yuys.

- Quatre! Eu não acho que eu vou ter que levar um arsenal para a casa. Eu não vou matar ninguém.

- Mas Heero vai. Você sabe que é melhor prevenir do que remediar, Duo. Não sabemos o que irá acontecer lá dentro. Não pudemos instalar escutas nem nada, se você estiver em perigoso, você vai ter que se defende sozinho.

- Eu sei, eu sei. – Duo disse, querendo cortar logo o loirinho. Analisou uma última vez a ficha do japonês, antes de se levantar da cadeira em que estava sentado para receber Treize.

- Coronel Treize. – ele bateu continência para o comandante que o olhou torto.

- O que está fazendo, Duo? Acha que eu irei acreditar nessa sua formalidade falsa?

- Só achei que deveria ser um pouco formal antes de ser humilhado mundialmente. – ele disse, pegando a roupa que Quatre havia separado para que ele se apresentasse na residência dos Peacecraft Yuys. Para seu desagrado, a roupa era nada mais, nada menos do que um vestido, no estilo bonequinha. Era verde claro, cm detalhes de flores nas bordas das mangas e da saia, com vários babados por baixo para dar a sensação de volume.

- O que achou? – Quatre perguntou, ao ver Duo já vestido.

- Que da próxima vez, talvez você queira pegar o vestido da boneca da minha vizinha, é menos chamativo. – ele falou, sarcástico, enquanto refazia a trança.

- Vou considerar essa idéia. – ele disse, dando a volta ao redor de Duo, analisando-o melhor. – Duo, você parece uma bonequinha de porcelana.

- Muito engraçado, Winner. Eu riria se não fosse eu nessa situação, e se não fosse você que foi salvo pelo seu namorado.

- Me desculpe, Do. É só que você está tão bonitinho.

- Eu concordo plenamente, Duo. – Treize falou, sentado na mesa, em frente a um laptop.

- ATÉ VOCÊ! Deus, agora eu sei porque vocês me escolheram. Para rir da minha cara quando eu estiver sendo ameaçado de estupro.

- Ninguém vai te estuprar, Duo. não se preocupe. – o anjinho loiro falou, apesar de estar um pouco preocupado por dentro. A maioria dos assassinos tinha históricos em estupros.

- Se eu for estuprado eu vou matar cada um de vocês com minhas próprias mãos. Só torçam para que o cara seja bonito.

- MAXWELL! – todos advertiram, em um tom sério. Não era hora de Duo ficar com essas brincadeiras. Ele sabia que era uma missão importante e que ele corria risco de vida.

- Tô indo, tô indo. – ele disse, pegando sua última arma, uma pistola negra, com a palavra "shinigami" escrito em letras vermelhas que ele chamava de Deathscythe, e a colocando no suporte que estava preso em sua coxa.

- Aqui não é lugar para strip tease, Maxwell. Que tal fazer isso na esquina?- a voz soou na sala e todos os olhares se voltaram para WuFei, que tinha acabado de entrar na sala.

- Que tal eu fazer isso na sua casa, Chang? – Duo jogou um beijinho para WuFei, ao termino de sua fala, o que deixou o chinês fulo da vida.

- Então vai ter que treinar mais, Maxwell.

- Claro, Chang. E talvez você possa me ajudar. – e sem mais palavras ele saiu da sala, indo buscar suas coisas na outra sala, pronto para deixar a agência, indo de encontro a sua humilhação.

CONTINUA...

"You make me wanna lala. In the kitchen, on the floor. I'll be a Freanch Maid when I meet you at the door..." Nyaa... reconhecem tal música?

Ashlee Simpson. Por um bom tempo essa música gravou em minha mente, embora eu a cantasse sem reconhecê-la, foi quando eu me toquei: "I'll be a Freanch Maid when I meet you at the door (Eu serei uma empregada francesa quando for recebê-lo na porta)". E então meu irmão me disse que isso fazia o tipo de empregada francesa. O que recebe seu patrão lindo e maravilhoso na porta com um sorriso meigo e o patrão dá uma de tarado e leva a mocinha para a cama. E nem precisa dizer que eu babei quando coloquei o Duo e o Heero nessa situação. Encore babando enquanto faíscas saíam do teclado devido a baba

Bem, não sei se o Duo vestido como uma bonequinha de porcelana agradou a vocês, mas me agradou. Blood bem sabe disso, já que ela sabe que toda vez que eu desenho um yaoi, tem sempre alguém (se não os dois) vestidos de mulher. Geralmente com vestidos medievais.

Nyaa! Essa é uma das fics que eu só vou publicar quando der. Mas prometo não demorar mais do que um mês.

Mata kondo!