Disclaimer: Esta fic começou como uma homenagem a "Visita Inesperada" da autora Ephemeron. Apesar de ser uma fanfic com o Miro, tem uma certa ligação com a partida de Kâmus e Anuska e posteriormente uma participação especial dos dois. Foi minha primeira fanfic individual e demorei uns 5 anos pra acabar… AH! As personagens originais desta fanfic são minhas, mas os cavaleiros pertencem a Masami Kurumada. Respeitem nossos direitos autorais viu? Não tenho nenhuma finalidade lucrativa com esta história. Neste capítulo temos duas poesias incidentais: "Criança" de Fernando B. Gasparetto, e um trecho da poesia "A Sombra do fogo", de autoria de Rodrigo Ursulão.

O QUE PODE MUDAR A SUA VIDA?

PRÓLOGO

No decorrer de nossa jornada, abandonamos muitas pessoas e depois de algum tempo, algumas delas caem no esquecimento. Em compensação, vivemos o presente com tanta intensidade, que a partida de um amigo é absurdamente dolorosa e passamos a nos perguntar o quanto ficaremos sozinhos à partir dali. Cegos pela saudade, ignoramos o que nos restou e o que nós mesmo abandonamos, sem se dar conta que em algum lugar, depois de tanto tempo, alguém pode estar sentindo uma nossa falta também. E ficamos cegos ao fato de que este alguém, está extremamente próximo e se importa muito mais conosco do que conseguimos imaginar...

Na verdade, às vezes o nosso futuro está invariavelmente ligado ao passado que renunciamos e preferimos esquecer para evitar a dor. E quando isto acontece, nem mesmo um Cavaleiro de Ouro pode fugir para sempre. Nem mesmo o próprio Escorpião pode evitar ser envenenado pelas mãos delineadoras do Tempo. Porque uma simples folha que cai no chão com o soprar do vento, será suficiente para mudar o curso de sua vida...

Capítulo I- Folhas que Caem ao Vento

O Suave frescor da manhã despertara o Santuário. Naqueles dias tão tranqüilos, todos temiam sequer pronunciar a palavra paz com medo de que ela trouxesse má sorte. Miro sai à porta de sua casa para admirar o sol enfraquecido pelas nuvens. Há poucos dias que Kâmus partira para a França e por mais que não gostasse de admitir, Escorpião sentia um vazio muito grande invadindo todas as doze casas. Principalmente num dia como aquele, seu aniversário. O velho amigo obviamente já lhe telefonara para felicitar-lhe e, empolgado, tecer um monólogo de meia-hora sobre como estava feliz com Anuska e do quão maravilhosa estava sua terra, da qual nunca mais abandonaria.

Mas o fato era que sentia-se diferente após a partida de Aquário. A saudade era uma constante, por mais que detestasse admitir. Sem perceber, vestira a mesma roupa que usara para ir ao desfile no Parthenon, que fora a última vez em que conversara longamente com Kâmus diante das estrelas.

O vento do norte sopra pouco mais forte, trazendo algumas folhas da vegetação local e chamando atenção de Miro para um dos degraus em que uma delas caíra. Algo lhe incomoda naquela cena, como se devesse lembrar de algo que se perdera nas profundezas da memória. Ele respira fundo, ainda com os olhos fixos na folha, os cabelos negros esvoaçando com a brisa restante. Então ouviu um suspiro cansado na direção da escadaria que interrompeu seus devaneios.

_ Puf... Antes que eu me esqueça, quero agradecê-lo pela companhia. Não teria conseguido chegar sem sua ajuda!

_ Não foi nada. É no próximo lance, senhora.

O olhar de Miro estreita-se, voltando-se para o horizonte quando sente, um pouco tarde, a cosmo energia acolhedora de Mu e o percebe acompanhado.

_ Tia Madge?!

_ Exatamente, seu rapaz ingrato! – ela faz uma pausa com a mão sobre o peito para tomar fôlego. - Por pouco apenas o meu fantasma! Mas que seja! Cá estou eu! Deveria ser terminantemente proibido que uma senhora com a minha idade subisse tantos degraus para ver um sobrinho tão desnaturado como você, Ptolemaîos!

_ Tia! Porque não pediu para me avisarem? Eu descia para ver a senhora!

_ E desde quando você faz algum esforço para visitar a família, que mora ridiculamente próxima daqui? Claro que sinceramente, eu não vinha...

Miro desce rapidamente os degraus restantes e a abraça forte, sentindo-se alegre e renovado pela visita.

_ ... Mesmo sabendo que completa 27 anos de vida e pelo menos 12 de ingratidão! Mas teve alguém me atormentou a semana toda para que eu a acompanhasse até aqui, depois de saber que as coisas estavam calmas para Athena. Não é mesmo querida?!

Só então Miro percebe que pouco atrás de Mu, havia uma bela moça que lhe sorria timidamente. Estava com um vestido vinho leve e solto, frente única. Seus cabelos castanho-escuros tocavam-lhe pouco abaixo dos ombros, formando grandes e densos cachos nas pontas. Os olhos negros deviam estar a observar-lhe desde que chegara. Mas não se recordava de conhecer tão magnífica criatura.

"A tua presença me encanta
Em teus olhos vejo uma criança
Que ainda não aprendeu
Em sua madura ingenuidade
Esperar a chegada
Do seu verdadeiro grande amor."

Segundos depois, vendo-o paralisado, ela lhe acena com a mão direita, ampliando um sorriso arrebatador. De repente ele se lembrava daquele riso cheio de luz. Era chocante pensar o quanto as estações o haviam enganado. Quanto tempo havia se passado? Como podia ser? Aquela menina-mulher fascinante seria mesmo aquela menininha que...?

_ Não fique aí parado, feito bunda-mole! Vá abraçar a menina! Ela é a única que ainda te considera da família! (Tia Madge)

Recobrando-se do transe, ainda completamente vislumbrado pela beleza dela, Miro desce um pouco mais as escadas e segura a moça levemente pelos ombros.

_ Sofia... Você está tão...

Ele engole em seco mirando aqueles olhos amendoados, tentando conter a emoção que lhe invadiu. Enfim conseguiu rir e recobrar sua máscara, disfarçando seus reais sentimentos com sua típica implicância.

_ Quando foi que minha priminha se transformou em uma moça?

A moça desfaz o sorriso, decepcionada com o diminutivo que ainda era sua sombra. Sem perceber sua reação, Miro a abraça lembrando-se do quanto evitara pensar nela conforme o tempo passara. Detestava pensar que talvez nunca mais a visse e foi obrigando-se a esquecer de seu passado e seus familiares. Mas com ela em seus braços, foi invadido pela estranha sensação de estar em casa e entender novamente por quem ele realmente lutava para proteger.

Mu sorri levemente ao perceber a emoção do companheiro de batalhas e vai-se em silêncio, com um aceno amistoso.

Miro sente que Sofia o apertara mais forte, recostando-se em seus ombros com a voz claramente embargada.

_ Tive tanto medo de perdê-lo... Tanto medo de não voltar a vê-lo vivo...

_ Que besteira, Lídia! – interrompe a tia, disfarçando as próprias lágrimas. - Desde quando um Ptolemaîos se vai tão fácil?! Uma raça tão ruim quanto a do teu primo é dura feito pedra! Sorte a sua não partilhar deste sangue, ou estaria tão furiosa com ele quanto eu.

Miro afasta-se da prima, incomodado com o aperto no peito e o arrepio que lhe descera pela espinha com as palavras da menina. Ele ri, percebendo o quanto as broncas de sua tia lhe fizeram falta naqueles anos todos. Os três sobem o lance restante de escada, na direção da oitava casa.

_ Tia Madge, a senhora sabe muito bem porque não entrei em contanto.

_ Seu magrelo descarado! Por que nunca nos fez uma visita depois que as guerras cessaram?! Um telefonema, Miro! Um telefonema e saberíamos ao menos que estava vivo!

A simpática senhora de baixa estatura e um pouco fora de peso, era tão pálida quanto Sofia e de cabelos tão negros quanto os de Miro. No momento, apontava o indicador furiosamente para ele, quando percebeu Sofia pegando a folha que anteriormente chamara a atenção do cavaleiro.

_ Aliás, a rebeldia parece reinar até mesmo na perfilhada de seu tio Egídio! Não sabe como foi difícil convencê-la a vestir-se com gente! Ultimamente só se veste como se fosse a algum velório ou festa do dia das bruxas! E pra piorar fica ouvido aquelas porcarias horríveis e barulhentas, trancada no quarto o dia todo! Sua tia Ágata está a ponto de enlouquecer!

Girando a folha nas mãos, Sofia sorri meio sem jeito, mas demonstra absurda tranqüilidade e doçura ao responder à tia.

_ Pode ser barulhento, mas não horrível, titia. E não são porcarias, são clássicos.

E com olhar divertido para Miro, finaliza:

_ Ela sempre implica quando escuto rock ou ópera.

_ Talvez se ouvisse numa altura saudável, eu não me preocupasse tanto com sua audição!

_ Não sou rebelde tia, apenas um pouco sozinha.

Chegando na porta da casa, Escorpião abre caminho para que suas convidadas entrem em seus aposentos. Aquele falatório o deixava extremamente nostálgico e ocupava-se em escutar, lembrando de uma época distante sem perceber que sorria.

_ Miro, você precisa me ajudar com essa menina! Não tem amigas, namoradinhos ou coisa que o valha! Alguns até se arriscam em bater à porta, mas você por um acaso acha que ela os atende? Hunf. Não tem do que reclamar, Sofia. Você é que escolheu assim. Uma menina tão jovem como você, não deveria ser tão reclusa!

_ Não vejo nada demais em gostar de ficar um pouco só, com meus próprios pensamentos.

_ Ah, Deus nos ajude, Miro! Deus nos ajude!

Ainda sorrindo e lembrando que há anos atrás aquele falatório dos tios o estressava horrores, agora, depois de tudo pelo qual passara, o tom exagerado e alto de sua tia Madge lhe parecia música aos ouvidos.

_ Sente-se, tia. Já está até sem fôlego!

_ Estou quase morta, isso sim! Parece até que paguei algum tipo de promessa.

Miro trocou um sorriso com a prima e sentiu uma pontada no peito. Deu-se conta de repente de que não conseguia mais tirar os olhos dela.

_ Sofia, por que você não larga esse lixo e entrega o que comprou há séculos para esse ingrato?!

Sofia também se senta no sofá e coloca a folha seca dentro da bolsa. Miro sente uma espécie de calor ao observar o cruzar de pernas da prima e tenta se recompor antes de ser notado. Dali Sofia retira uma pequena caixa preta e entrega ao primo.

_ Não repare muito, eu só queria te dar alguma coisa pelo seu aniversário.

_ Não devia se incomodar, Sofia.

Miro se acomoda em sua poltrona enquanto abre a caixa e observa a fina corrente de ouro de onde pendia um pequeno pingente, símbolo do signo de Escorpião. Aquilo o deixa um pouco bobo - Não se lembrava mais do que significava ganhar um presente de alguém. Finalmente sorriu, pensando que sempre gostara de que símbolo de seu signo se parecesse com a primeira letra de seu nome.

_ Obrigada, prima. É muito bonita.

Sofia troca um olhar com a tia, que a aprova. A moça levanta-se para colocar a corrente no pescoço do cavaleiro. Miro precisa controlar o arrepio causado pelas mãos de Sofia em sua nuca e respira fundo. A menina ainda o beija no rosto, tocando-lhe a face com ternura e admiração.

_ É pra que saiba que tem sempre alguém pensando em você.

Aquela frase revira o estômago do Escorpião e lhe confunde os sentimentos por um segundo. Em outra situação, aquilo lhe seria sexy o bastante para beijar uma garota. Segurou o pingente com a mão, olhando novamente para ele. Ela era parte de sua família, mas aquela beleza e doçura o estavam deixando completamente transtornado.

_ Prometo usar sempre, prima.

Fez questão de frisar a si mesmo a palavra "prima", enquanto ela se afastava novamente para o sofá. Ela era sua prima! Tinha que parar de deixar que seus instintos masculinos o traíssem daquele jeito.

_ E como vão todos, tia Madge?

_ Não muito diferentes de quando você partiu, apenas mais velhos e doentes. Seu tio Georgio continua com a fazenda, que prosperou e ganhou alguns alqueires a mais. Seus outro tios, continuam morando nas casas distribuídas ao redor da fazenda, ajudando da maneira que podem. A sua tia Berenice conseguiu terminar outra faculdade e tem dado aulas de piano particulares, quando não está no Hospital.

_ O tio Adônis é que tem viajado muito, procurando compradores para colheita do final de ano. – completa Sofia com sua voz suave e aveludada.

_ É um Aécio, querida sobrinha! Eis aí uma raça que nunca aterrissou em algum lugar por muito tempo, sempre atrás de novos horizontes.

_ E os seus pais, Sofia? Como estão?

_ Ah, eles estão bem.

_ Enlouquecendo com esta menina, Miro! Não sabem o que fazer pra que ela se relacione com as pessoas da idade dela! E o pior, é que eles acham que ela ficou assim, depois que você...

_ Tia! Não tem nenhum problema em ser um pouco diferente. E meus pais adotivos não estão enlouquecendo, só um pouco preocupados à toa. Papai ajuda com os animais e a mamãe tem feito algumas compotas pra vender. O resto é exagero da tia Madge.

_ Sinto muita saudade de todos.

_ Não é o que parece!

_ Eu escolhi servir a Athena, tia Madge. Já deviam ter entendido o quanto isto é complicado.

_ Se é complicado para você, imagine para a menina! A Sofia tinha só três anos, Miro! Ficou até doente! Chorou compulsivamente por meses e não tinha quem conseguia explicar pra ela porque o primo que ela admirava tanto, simplesmente sumiu do mapa!

Em meio a frase constrangedora de Madge, Miro percebe que a prima saíra de fininho da sala e acena com a cabeça para a tia, que dá um olhar rápido para trás.

_ Ah, deixe. Deve ser uma crise de faltas de ar. Eu já disse que é claustrofobia, mas os pais dela não fazem nada!

_ Claro! Isso não tem nada a ver com você fazer ela pagar mico.

_ E o que eu falei demais para ela se envergonhar?!

Miro ri da indignação da tia. Ela nunca foi o que se podia chamar de discreta e achava que o universo todo era tão despreocupado e desinibido quanto ela.

_ Eu trouxe algumas coisas para fazer um almoço pra você e seus amigos. Quantos são mesmo, contando com o mestre do Santuário? Onze?

Ele pensa em dizer algo, mas desiste. Se ela estava decidida a fazer um almoço, ninguém a convenceria do contrário. Não podia nem reclamar por teimosia, que era uma característica da família que também herdara. Suspirou.

_ Dez. Um dos nossos se mudou há alguns dias e o discípulo dele teve que se ausentar hoje. Mas não sei se o Saga poderia vir.

Sofia saíra pelo lado oposto da casa de Escorpião. Encosta-se na pilastra, tentando conter a respiração acelerada. Sua mente vagava sem controle enquanto segurava forte um anel que pendia em seu pescoço, perdida em lembranças.

"_ Tchau, Sofia. Vê se não esquece de mim.

_ Por que você vai embora?

_ Eu já te expliquei, linda. Vou proteger você de longe.

_ Eu preferia quando era de perto.

Ele solta uma risada e lhe belisca a bochecha, quando percebe o tamanho do bico que a menininha faz. Então enfia as mãos no bolso, retirando um anel prateado preso a uma corrente.

_ Eu te trouxe uma coisa.

_ Mas primo, esse anel é muito grande!.

_ Por isso ele está nessa corrente!

Miro coloca o fino colar sobre o pescoço da menina, bagunçando seus cabelos e conseguindo arrancar-lhe um a risadinha.

_ Mas quando você tiver a minha idade, vai poder usar.

_ Mas você vai demorar tanto assim? Você é meu namorado, não pode ir embora!

_ Eu não sei se vou poder voltar, pestinha. Esse presente é pra te lembrar que mesmo longe, vou sempre pensar em você.

_ Ah, volta sim! Com quem eu vou brincar de esconder?

_ Com a tia Madge!

_ Ela num sabe brincar direito. – outro bico se forma e desta vez com direito a bracinhos cruzados.

_ Com o tempo ela aprende!

_ Miro...

_ Fala, minha pestinha favorita!

_ Não me deixa aqui sozinha! Fica, por favor.

_ Sofia, não é tão simples assim. Um dia você vai me entender.

_ Então vai embora, mesmo! Você nem gosta mais de mim! - a pequena Sofia começa a chorar e o empurra, antes de correr para longe.

_ Sofia, espera!"

Lágrimas corriam livremente por seu rosto pálido. Fica ali por muito tempo ainda, sem conseguir controlar os soluços. Ela fora tão ingênua, tão idiota de voltar a vê-lo com as mesmas esperanças da infância... O que ela esperava? Que ele a recepcionasse com um beijo? Que a achasse bonita e crescida o bastante para ele? Sentia-se uma completa estúpida por ser tão apaixonada por quem jamais a olharia como uma mulher.

Aioros saíra da nona casa, ainda rindo de seu irmão. Acabara de receber um telefonema de Aioria falando sobre uma "gata" que viera visitar Miro; que ele deveria vê-la e, quem sabe, descobrir quem ela era. Estava achando tudo aquilo no mínimo uma ousadia do irmão, quando flagrou-a com seu vestido vinho encostado na pilastra da casa de Escorpião. Aioros fica parado por alguns instantes, admirando sua beleza jovial e tão tipicamente grega. Mas por que ela estava ali sozinha se viera visitar o aniversariante? O sol escapa das nuvens por um momento e um brilho passa pelo rosto da moça. Mas não eram apenas os raios, eram lágrimas. Sagitário não se contém ao ver aquele rosto melancólico e caminha até Sofia silenciosamente. Ela sequer o nota, parecendo estar com a mente muito longe.

_ Está tudo bem com você?

"O lago de dúvidas se infiltra no assoalho
lavando as máscaras de antigos tormentos
ruídos da rua cinzenta onde alguém
sozinho se lamenta.

Não sei se fantasmas vão se apoderar de mim
E me obrigar a ouvir melodias que ninguém
ou a ver quadros que ninguém pintou."

CONTINUA...

N.A.: Olá para todos! Esta é a primeira parte da história que consegui revisar agora em 2013, pois havia vários pontos fracos. Inicialmente foi publicada até o fim em meados de 2007 no perfil da Ephemeron, na época em que eu não possuia meu próprio login. E só agora percebi que aqui no fanfiction eu não republiquei! Estranho... Mas já que é assim, vou publicar somente conforme os capítulos forem corrigidos!

Bom, aos poucos irei fazer o mesmo tipo de correção com os demais capítulos, a fim de aperfeiçoar esta fic que me é tão querida.

Vou avisando nas notas de autor! Como eu já disse antes, espero que gostem. Comentários são sempre muito bem vindos.

Até a próxima!