Bolinhos Queimados
Por Mary-san e Kk-chan
Capítulo 01
Um péssimo começo
Quando a porta do ônibus se abriu em frente à escola, Hiei não conseguiu imaginar outra coisa além do que diabos ele estava fazendo naquele lugar. O garoto começou a andar pela calçada, em direção ao que deveria ser a entrada do lugar.
O prédio era grande, e tinha um estilo um pouco antiquado, com uma larga porta principal e várias janelas envidraçadas ao longo da fachada de seus dois andares. Um belo jardim tomava toda a frente do estabelecimento, mas estava completamente cercado.
Hiei olhou aborrecido para todos aqueles adolescentes sorridentes usando uniformes azul-marinho – os garotos com calças compridas e blusas de botões, e as meninas vestindo blusas com lencinhos amarelos amarrados e saias de prega – algumas muito longas, outra muito curtas. Ele usava apenas uma calça e uma blusa - bem maior que o seu tamanho – pretas; havia decidido evitar aquele uniforme estúpido o quanto pudesse.
-Hiei, me espera!
Ele olhou para trás e viu que Yukina, sua irmã gêmea, vinha correndo ao seu encontro. A garota, ao contrário de Hiei, parecia bastante feliz e animada coma nova escola – até mesmo a irritante saiazinha ela já usava.
-O que você quer? – Hiei perguntou, sério, quando a menina lhe alcançou
-Vai me deixar sozinha no primeiro dia de aula? – ela devolveu com um sorriso meigo
Hiei até sentiu uma pontinha de vontade de sorrir de volta para a irmã, mas não o fez.
-Vamos. – ele se limitou a responder
E os dois seguiram para o interior da escola.
Os irmãos, apesar de serem gêmeos, eram completamente distintos. Hiei sabia que em pouco tempo Yukina já estaria cercada de amigos: a menina era simplesmente uma pessoa boa e amável, e parecia ter um dom natural para sorrir e conquistar novas amizades.
Ele, no entanto, também sabia que a discrepância entre a personalidade de ambos era enorme. Na verdade, ele se achava diferente de qualquer outra pessoa que já tivesse conhecido. O mundo lhe parecia insosso, e as pessoas fúteis demais para que ele perdesse o seu tempo com elas.
A única coisa que realmente tinha em comum com Yukina era a cor dos olhos, – um vermelho intenso – pois até mesmo o brilho deles era diferente.
No corredor principal da escola, as coisas estavam parecendo ainda piores: bandos de garotos se cumprimentavam – tentando despertar o máximo de atenção possível – e grupinhos de garotas andavam de um lado para o outro – rindo sem parar.
Enfim, aquela escola tinha tudo pra ser... Uma verdadeira droga.
Não que o outro colégio também não fosse, é claro.
Na verdade, Hiei odiava ter que acordar cedo para ir a um lugar onde encontraria um bocado de pessoas que não queria ver, e professores com quem simpatizava menos ainda – onde quer que esse lugar fosse.
Provavelmente já teria largado a escola se não fosse por sua mãe e sua irmã. Elas eram as duas únicas pessoas que importavam, e o garoto nunca faria - ou deixaria que fizessem – qualquer coisa que lhes provocasse algum sofrimento.
-E então, - Yukina começou novamente – Onde vai ser a nossa classe? – a menina perguntou, sorrindo e olhando para todos os lados
Hiei puxou um papel do bolso e deu uma olhada no número que estava escrito:
-Sala 9, logo ali. – ele disse, observando um número escrito em uma porta à sua esquerda
-Hummm... Será que não é 6? – Yukina o puxou de repente, antes que ele entrasse na sala, fazendo com que o garoto esbarrasse em alguém
A pessoa caiu de cara no chão, mas levantou-se rapidamente.
-Você não olha por onde anda, seu imbecil? – ela perguntou, enquanto apanhava a mochila meio rasgada e com uma estampa que lembrava a roupa dos oficiais do exército
Era uma garota. Ela tinha cabelos laranja meio amarrados numa liga. O rosto tinha traços delicados, que contrastavam com o olhar de raiva que ela lançava ao garoto.
-Vai se ferrar, idiota! – Hiei disse depois de olhar a menina da cabeça aos pés
-Hiei... – Yukina se encolheu contra a parede
-Ei! – um garoto alto, e com longos cabelos presos em um rabo-de-cavalo vinha chegando – Mukuro, o que está acontecendo aqui?
-É só um novato idiota. – a menina entregou a bolsa para o garoto – Vamos embora. – ela se virou, e foi acompanhada pelo amigo mal-encarado
-Novato idiota... – Hiei resmungou baixinho, fechando os punhos com força enquanto virava-se para a irmã – Você está bem?
-Sim. – ela respondeu com um olhar um tanto assustado – Desculpe, foi minha culpa...
-Não tem problema, esqueça. – ele disse secamente
-Tudo bem... E vocês! – Hiei falava com alguns curiosos que haviam presenciado a cena e ainda o encaravam – Não tem nada pra ver aqui! Circulando, circulando...
-Hiei. – Yukina o repreendeu, mas ele apenas revirou os olhos
-Vamos logo antes que a droga do sinal toque.
Hiei continuou a caminhar, seguido d perto pela irmã, até chegar à sala nove, o número certo, afinal.
A maioria dos alunos que já estavam na sala conversava em pé, ou no pedestal onde o professor daria aula mais tarde. Algumas garotas, porém, já estavam sentadas, mostrando umas para as outras os cadernos, canetas, sapatos ou qualquer besteira nova que tivessem comprado durante as férias. Três ou quatro CDFs também já estavam sentadas bem na frente da sala, com os cadernos prontos para começar a anotar as aulas.
-Onde vamos sentar? – Yukina perguntou depois de observar aquele cenário todo
-Somos gêmeos, mas não nascemos grudados. – o irmão respondeu, dirigindo-se até a última carteira no canto da sala
Yukina simplesmente não conseguia entender o porquê de seu irmão ser sempre tão zangado. A garota ainda não havia decidido se seguiria Hiei: era baixinha demais para enxergar qualquer coisa de trás, mas não queria ficar sozinha na frente.
Ela nem percebeu que um garoto alto, com cabelos cor de laranja e um sorriso abobalhado se aproximava dela quando resolveu se juntar ao irmão. O menino chegou mais perto dela antes que ela alcançasse o fim da sala.
-O-olá! O meu nome é Kazuma Kuwabara. – ele disse, aparentemente nervoso, estendendo uma das mãos para ela – Como você se chama?
-O meu nome é Yukina, muito prazer. – a garota respondeu, cumprimentando-o
-Você é nova aqui?
-Sim. – ela respondeu com um sorriso meigo
-Se quiser, pode sentar comigo, quero dizer, tem uma carteira vaga do meu lado ali na frente. – ele apontou o lugar com o rosto corado
-Que gentileza! Obrigada! – a garota assentiu com a cabeça, seguindo o novo amigo até o local apontando por ele
-Kuwabara, amigão! – os dois ouviram uma voz quando Kuwabara já estava prestes a se oferecer pra arrumar o material da menina em cima da carteira
Yukina voltou-se para ver o menino que havia falado, e acabou dando de cara com o que parecia ser um grupo de amigos.
O dono da voz, que tinha grandes olhos castanhos e cabelos pretos e curtos, segurava pela cintura uma garota baixinha de olhos e cabelos castanhos. Um outro casal estava parado logo atrás dos primeiros: um rapaz ruivo com belos olhos verdes – o rapaz todo era belo, pra falar a verdade – acompanhado de uma menina de cabelos azuis e olhos cor-de-rosa.
A irmã de Hiei piscou algumas vezes para ter certeza de que aquelas quatro pessoas eram reais. Nunca em sua vida ela imaginou que veria algo assim: parecia que os quatro estudantes mais bonitos do colégio haviam se juntado e agora andavam em "bando".
-Urameshi! – Kuwabara apertou a mão do primeiro menino
-Como você está, meu amigo? – o ruivo perguntou com uma expressão serena
-Estou ótimo, Kurama. – os dois também apertaram as mãos
-Oi! – as duas meninas disseram em uníssono
-Oi, meninas!
-E então... – Urameshi começou, enquanto ele e Kurama arrastavam o amigo para longe das garotas
-Pois é, Kuwabara... Você sabe que este ano as provas serão bem mais difíceis... – Kurama continuou falando no tom de quem explica algo a uma criança
-E eu preciso muito de boas notas, sabe como é... – Urameshi disse
-É, e a Botan também. – o ruivo completou
-Vocês estão me dizendo que... – Kuwabara parecia estar tirando algumas conclusões
-Que nós vamos querer continuar com o mesmo acordo do ano passado. – o moreno falou baixo o suficiente para ser ouvido apenas pelos dois amigos
-Oh... Tudo bem. – Kuwabara mostrou o polegar direito e piscou, nada discretamente, sem perceber que os outros dois reviravam os olhos
-Mas... Mudando de assunto, né Yusuke... – Kurama lançou um olhar bastante significativo ao amigo
-Essa... Hum... Menina que estava com você. Quem é ela?
-A Yukina? Ela é nova no colégio.
-É mesmo...? – um sorriso malicioso começou a se formar no rosto de Yusuke
-Ei, Urameshi! Nem pense nisso!
-Nisso...? – Kurama fez cara de inocente
-Vocês sabem do que eu estou falando!
-Kuwabara, Urameshi, Minamino! – a conversa dos três foi interrompida por um professor que entrava na sala – Não estão vendo que já estou aqui?
-Calma aí, velhote! – Yusuke começou a caminhar em direção a uma das últimas carteiras da sala, com os braços cruzados atrás da cabeça – Acabou de começar o ano...
Kurama riu e, com as mãos nos bolsos, acompanhou o amigo até o final da sala. Ele sentou na última carteira da fileira do meio. Yusuke ficou ao seu lado, e Botan logo à sua frente.
Os três conversaram animadamente durante quase todas as aulas. Kurama ainda percebeu que eles estavam sendo observados por um baixinho mal encarado que estava encostado na parede, mas não ligou muito para aquilo.
Logo o sinal do intervalo soou.
-Kurama, - Yusuke começou, levantando-se da carteira – vamos logo.
-Certo. – o amigo também se levantou
-Pra onde vocês vão? – perguntou Botan, batendo de leve com as mãos na saia
-Vamos ao ginásio, mas voltamos logo. – Kurama respondeu
-Ah, meu Kuraminho, vai me deixar sozinha no primeiro dia de aula? – a menina disse com uma voz manhosa
-"Meu Kuraminho", é? – Yusuke repetia em tom debochado – Que é isso, Kurama?
-Sem comentários, por favor. – Kurama lançou um olhar assassino ao amigo
-Não ta mais aqui quem falou... – o garoto levantou as mãos e saiu de perto do casal
-Botanzinha, meu amor, - Kurama encostou uma das mãos na parede e segurou o rosto da menina com a outra – é coisa rápida, eu volto logo pra você. – o ruivo tascou um beijo na namorada, deixando-a sem ar
-Tá... ta bom... – por que será que sempre acabava concordando com tudo que ele dizia?
-Vamos, Yusuke. – ela ainda pôde ouvir Kurama dizer antes de sair da sala
Botan sacudiu a cabeça de leve, como que para voltar à realidade, em seguida fazendo o mesmo caminho que o namorado até a porta, onde encontrou-se com Keiko.
-E então, Botan, - a morena começou – onde os dois patetas foram dessa vez?
-Pelo que me disseram, ao ginásio.
-Fala sério! O Yusuke ainda não largou dessa besteira de luta livre? – Keiko revirava os olhos
-Parece que não, amiga...
-Botan! – Kuwabara interrompeu as amigas – Você já conhece a Yukina?
-Yukina? Quem diabos é... – a menina parou de falar quando viu Keiko quase quebrar o pescoço para tentar sinalizar que Yukina estava bem do seu lado – Ah, você é Yukina? – ela perguntou com um sorriso amarelo
-Sim. – Yukina respondeu com a meiguice habitual
-Muito prazer, eu sou Botan. – a garota de cabelos azuis estendeu uma das mãos à menina baixinha que acabara de conhecer
-O prazer é todo meu, Botan.
-Você vai poder conhecer os meninos mais tarde. – Keiko avisou
-Yusuke e Shuichi. – Botan completou
-Pensei ter ouvido o Kazuma chamar um deles de Kurama.
-É que Kurama é o apelido do Minamino. – Keiko explicou
-Bem diferente, não é? – Yukina perguntou sorrindo docemente
-Ah, é que tem toda uma história por trás desse nome. – a menina de olhos cor-de-rosa disse
-É mesmo?
-E qual é? – até mesmo Keiko pareceu não estar informada
-É brincadeira, não tem história não... – uma enorme gota surgiu nos rostos de Yukina, Keiko e Kuwabara, que agora escutava a conversa de gaiato – Foi o Yusuke que chamou ele assim sem querer, acho que eles estavam estudando lendas ou alguma coisa parecida... – Botan explicou, não parecendo muito certa do que dizia
Hiei cruzou com o grupo de amigos um pouco depois disso, não sendo notado pelas três meninas. Kuwabara, por sua vez, não só o viu, como ficou paralisado quando cruzou o seu olhar com o dele. Não entendeu o porquê daquele naniquinho lhe encarar com tanta raiva.
O garoto vestido de preto continuou a andar pelo corredor, sabendo bem onde estava indo. Ser tinha ouvido corretamente a conversa daqueles dois playboyzinhos, no ginásio daquela escola estavam sendo realizados testes para o time de luta livre naquele exato momento.
E se tinha uma coisa da qual Hiei entendia era de briga.
Provavelmente era a única coisa que ele sabia fazer direito – isso e cálculos monstruosos de física moderna e matemática financeira, o que definitivamente não vinha ao caso.
Caminhou com calma até onde um dos funcionários da escola havia lhe apontado como sendo a entrada do ginásio, abrindo a porta devagar logo em seguida. O garoto não pôde deixar de se espantar com a quantidade de pessoas "amontoadas" quase no centro da quadra principal.
Não poderiam estar todos lá por causa do teste...
Chegou perto o suficiente para perceber que a multidão toda formava uma espécie de círculo em volta de umas poucas criaturas. Enxergou apenas os rostos de dois rapazes bem altos no meio daquela confusão toda.
Um deles tinha cabelos curtos e castanhos, e olhos da mesma cor; o outro tinha longos e lisos cabelos negros, e olhos azuis.
Raios! Amaldiçoou-se mentalmente por ser baixinho demais, pois não via quase nada dali.
Saiu dando cotoveladas em todos até conseguir chegar quase ao centro da roda. Foi nessa hora que Hiei se deu conta de que havia mais três pessoas dentro do círculo, além dos dois garotos altos.
Um ruivo, que lembrou ver a namorada chamar de Kurama; um moreno, que tinha "Urameshi" escrito no uniforme – ridículo – que vestia; e uma menina... Uma menina?
A mesma garota de cabelos laranja que esbarrou com ele no corredor agora – vestida no mesmo uniformezinho patético do tal Urameshi – assumia uma posição de luta no centro de uma "rodinha" de algumas dezenas de garotos eufóricos.
Não tinha certeza, mas podia jurar que viu algumas pessoas entregarem dinheiro aos vara-paus ao lado daquele ruivo exibicionista – ainda estava com raiva dele por ter dado uns amassos na namorada praticamente na sua cara.
Seriam apostas...?
Aqueles dois não tinham cara de quem estava ali para fazer o teste.
E aquela platéia definitivamente não poderia estar esperando por tão pouco.
O garoto de cabelos castanhos disse alguma coisa para o de olhos azuis, que anunciou, logo em seguida:
-Começar! – a voz grave do rapaz soou no ginásio, e todas as outras pessoas se calaram
Os dois lutadores se encararam por um momento, como se tentassem prever quais seriam os primeiros movimentos um do outro, como se estivessem se estudando.
Yusuke foi o primeiro a tomar uma atitude: partiu pra cima de Mukuro, procurando levar a luta para o chão, mas a garota foi mais rápida e esquivou-se bem a tempo – o que fez Urameshi se desequilibrar e cair de cara no chão.
Alguns dos presentes riram – escondidos, é claro.
Mukuro subiu em cima de Yusuke, na tentativa de imobilizá-lo, mas o garoto, em um impulso apenas, inverteu as posições e acabou ficando por cima dela – em uma posição bastante comprometedora, diga-se de passagem.
-Who's the bitch now? (1) – ele perguntou, sorrindo maliciosamente
A garota de cabelos laranja assumiu uma expressão bastante zangada, soltou um dos braços e acertou umas boas cotoveladas no rosto do oponente, que recuou, passando a ficar em pé.
Ele, porém, não deixou que ela se levantasse, atacando as suas pernas com caneladas. Urameshi acabou aguardou o momento em que Mukuro baixou a guarda e travou as duas pernas da garota com muita força, ficando no chão, junto com ela – em outra posição um tanto suspeita.
Mukuro ainda acertou uns socos nas costas do adversário, mas foi em vão. Depois de resistir à dor por mais algum tempo, a menina bateu uma das mãos repetidas vezes na lona, em sinal de desistência.
-Leg-lock! (2) – o garoto de cabelos castanhos declarou
Yusuke soltou-se da menina e levantou, oferecendo uma das mãos para que ela fizesse o mesmo logo em seguida. A garota, porém, não aceitou e deixou o chão por si só.
Àquela altura, quase todos os meninos no ginásio pulavam e gritavam entusiasticamente:
-Urameshi! Urameshi! Urameshi!
Foi então que o instrutor – que não tinha cara alguma de instrutor – de lula livre pediu silêncio, levantando as mãos para o alto.
-Então, Urameshi. – o homem de óculos escuros começou – Você acabou de conquistar o direito de ser o capitão da equipe.
-Sério...? – ele disse debochadamente, certo de que Mukuro devia estar lhe encarando com um olhar mortal naquele momento
-Isso mesmo, meu rapaz. O que você acha?
-Hum... – Yusuke fez um suspense básico – Não... Não to afim, não... Pode deixar essa mulher-dragão ser a capitã... – ela a encarou e sorriu - ...denovo.
Um silêncio sepulcral tomou conta da quadra enquanto os dois oponentes – o vencedor e a vencida – trocavam olhares nada amigáveis. Praticamente dava pra ver as faíscas saindo dos olhos de ambos.
-Hahahaha! – uma risada foi ouvida, e todos se voltaram para aquele que tinha quebrado o silêncio
De repente, a idéia de fazer parte do time de luta livre parecia um tanto estúpida para Hiei.
-Ei, você! – Mukuro chamou a atenção do menino, que já pensava em sair de fininho daquele lugar
-Está falando comigo? – Hiei perguntou
-Com você mesmo, pigmeu!
-O quê?
-Você tem algum problema comigo?
Hiei não respondeu. Não teve tempo para pensar em uma resposta, na verdade.
-Você e eu, - a garota disse alto – lá fora!
Aqui é a Kk-chan.
A Mary é muito fã do Hiei – eu, particularmente, prefiro o Kurama – e por isso nós o fizemos como um dos personagens principais. A história vai, sim, ser centrada no casal Hiei e Mukuro, mas os outros personagens também vão aparecer bastante, eu garanto.
Essa é a nossa primeira Fic de YuYu Hakusho. Não costumamos acompanhar muitas histórias nessa categoria, portanto não sabemos se essa nossa idéia já está sendo usada por alguém. Caso esteja, pedimos que nos avisem. E quem quiser, pode ficar a vontade para recomendar alguma outra fic legal.
Espero que tenham gostado desse primeiro capítulo, e se quiserem deixar uma review para nós, melhor ainda. De qualquer forma, agradecemos desde já a todos que leram.Tudo está escrito em negrito para evitar que algum travessão de diálogo seja deletado pelo site.
(1) – Essa frase é do filme Novo no Pedaço – um filme muito imbecil, mas muito engraçado também.
(2) – Esse termo, assim como todos os outros usados durante a descrição da luta Yusuke x Mukuro, eu encontrei pesquisando em umas páginas de lula livre.
