Olá pessoal! Essa é a minha primeira fic Sasu/Saku depois de muito tempo sem escrever nada! Ainda estou me acostumando a escrever no Fanfiction .net (já que antes escrevia só no Orkut). Espero que gostem. Comentem, onegai. :)

Disclaimer: Naruto pertence a Kishimoto, assim como todos os seus personagens.

Capítulo 1. Hospital.

A primavera mal chegara e as cerejeiras já espalhavam suas pétalas com o vento, indo de encontro à janela aberta. A brisa balançava as cortinas amarelas levemente, sem a pressa que a mulher dentro do aposento aparentava ter. Atrasada. Como sempre. Era esse o estado em que Haruno Sakura se encontrava no momento. Ela abriu os olhos agitada e se assustou com o horário do celular. 8:00. Estava uma hora atrasada para dar entrada ao seu primeiro dia como médica novata no Hospital de Tóquio. Correndo, Sakura vestiu uma calça branca justa de cintura alta e uma camisa da mesma cor com detalhes em verde, fina e leve para aguentar o calor e a correria do dia que seguiria. Ela estava no auge dos seus 25, tinha cabelos róseos até os ombros, uma pele delicadamente branca, com sardas que seguiam toda a região dos seus olhos verdes. A moça era muito bonita, com suas curvas modestas e suas coxas grossas. Passou um rímel nos cílios, um delineador suave nas pálpebras e deixou a boca sem maquiagem. Tinha uma tonalidade rosada de natureza. O telefone começou a tocar desesperado.

"Sakura, você tá louca?! A Tsunade está aqui louca querendo saber onde você se enfiou! Como assim, menina? Você nem bebeu tanto a noite passada, eu tomei muito mais que você e já to aqui!" – Ino berrava do outro lado do telefone. Ela era a melhor amiga de Sakura, as duas tinham terminado a faculdade juntas e conseguido emprego no mesmo hospital.

"Isso é tudo sua culpa, Ino! Eu falei pra você que era fraca com bebida e você ficou me pressionando! Já to chegando aí" – Sakura falou arrancando sua bolsa do sofá e pegando as chaves do carro de cima da mesinha de centro.

Sua sorte era que morava perto do hospital. Em 10 minutos, Sakura chegou e se apresentou correndo na parte clínica. Ino, ao vê-la, começou a gargalhar. Sakura não estava entendendo nada.

"Do que é que você tá rindo, porca?! Cadê todo mundo?" – Sakura falou enraivecida.

"Me desculpa, eu não deveria ter feito isso, pareceu uma ideia tão boa ontem e até agorinha, que eu não consegui me conter-" – Ino não sabia se ria ou se chorava. Resolveu acabar com a brincadeira apontando o relógio para Sakura.

"O que?" – Sakura falou sem entender, ou melhor, sem querer entender o que estava acontecendo. "Você adiantou meu relógio em uma hora sua desequilibrada?!" – Já era possível ver as veias saltando na testa da rosada, mas logo elas foram interrompidas por Shizune, a vice-diretora do hospital e braço direito de Tsunade.

"Que bom que vocês resolveram chegar cedo hoje! Já temos pacientes aguardando" – a morena baixinha falou, com um sorriso inocente de quem não sabia que havia acabado de salvar uma vida naquele exato momento.

Desgostosa, Sakura deixou Ino passar por essa, e foi começar as suas funções dentro do hospital. Um tempo depois, já na hora do almoço, as duas se encontravam de novo e foram para a lanchonete dentro do hospital.

"Olha, me desculpa, tá legal? Na hora tinha parecido uma boa ideia... E pensa que graças a mim, você já começou o dia fazendo bonito aqui no hospital" – a loira deu uma piscadela para a rosada, divertida.

Sakura já estava um pouco acostumada com a brincadeira sem graça da amiga. Realmente, ela tinha bebido mais do que aguentava na noite passada e as chances de ter se atrasado de verdade eram grandes. Nem lembrava direito de quando Ino a deixou em casa e foi para seu apartamento, no andar debaixo do seu. Ino era assim, engraçada, descontraída e meio louca, também. Tinha um cabelo loiro liso até a bunda, e olhos azuis bem expressivos. Era aquele tipo de pessoa que topava todas as baladas e ainda conseguia estar impecavelmente arrumada no dia seguinte. Assim que elas terminaram de comer, voltaram logo para suas funções.

Sakura fazia plantões em áreas emergencistas do hospital, mas o que realmente gostava e havia se especializado era em pediatria. Não via a hora de começar a atuar na área desde que havia atendido a primeira criança durante os estágios da faculdade. Estava em sua sala aguardando a próxima consulta, quando alguém bateu na porta.