Um singelo presente

Olá gente. Bem faz um bom tempo que não escrevo nada e não é por falta de carinho com minhas leitoras, mas sim por inúmeros problemas em minha vida pessoal, acadêmica e profissional. Mas nesse dia importante para todas as Snapemaniacas decidi escrever essa fic de retorno.

Dedicada a Jana Snape por ser minha amiga pro que der e vier sempre.

E tb agradeço a Jana Snape por betar essa fic.

Era só mais uma manhã chata de aulas para alunos pouco talentosos no castelo de Hogwarts. Nada de especial representava para Snape a data 9 de janeiro, mas mal sabia ele que, para uma aluna em especial, essa data era importantíssima.

Viviane estava no seu sétimo ano, tinha estudado do segundo ao sétimo ano, tendo como colega de escola HARRY POTTER. Porém, acredito que não era bem isso que ela contaria para todo o sempre, contaria sim de suas descobertas fabulosas e desafiantes em poções, de como conseguia burlar as defesas dos livros de poções mais brilhantes do mundo mágico e de como conseguiu uma vez receber um presente ao dar um presente.

Naquele 9 de janeiro Viviane não havia visto Snape, mas sabia que ele deveria ter dado aulas todo o dia e agora, quase 21 horas, não via nem sinal dele em sua ronda pelas masmorras atrás de alunos fora de suas salas comunais.

Foi quando decidiu que seria mais que na hora de fazer uma coisa a muito desejada.

Checou a pequena estufa improvisada em seu malão. Estava tudo ok. Havia cultivado a flor mais rara do mundo mágico, a Violeta cinza cantante.

Embalou um lindo vaso com seu presente, tento o cuidado de amordaçar a plantinha que cantava demais, e desceu as masmorras. Parou em frente à porta do quarto privado do professor e deu duas batidas fortes. Ficou escutando e, quando ouviu passos se aproximando, perdeu a coragem e abandonou a pobre flor cantante com o singelo cartão. Esse cartão não passava de um pedaço de pergaminho recortado meio torto e escrito com letras alongadas, que revelava a pressa da moça em escrever as palavras.

A moça escondeu-se em um canto escuro e viu o professor com um pijama desbotado, que parecia ter uns 20 anos de tão desbotado, olhar para os lados antes de juntar o vaso e olhar a flor que ainda estava amordaçada. Retirou a mordaça e ouviu cantar uma bela canção sobre a primavera que estava tão longe ainda. Leu o cartão e mais uma vez olhou todos os lados.

Vendo a menina tremer em um canto do corredor, Snape esboçou um sorriso e fingiu falar com o vento.

"Eu deveria colocá-la em detenção por estar fora da cama, ou em algum Sanatório por sair no castelo nesse frio. Mas prefiro deixar a porta aberta para que a pessoa possa vir ao menos dizer que quer..." - Snape estava surpreendido consigo mesmo por tal desatino mas nunca voltava atrás de uma decisão quando se tratava de alunos.

Entrou e deixou a porta entreaberta.

Não precisou esperar mais do que dois minutos para ver a moça tremula entrar em seu quarto.

"Feliz aniversário, professor Snape" - ela murmurou, olhando para ele e reparando que, de perto, seu pijama não parecia tão velho.

Nada foi dito pelo mestre e Viviane saía tristonha do quarto, quando ouviu um...

"Obrigado. Depois que terminar essa guerra venha me trazer mais um desses."

A mocinha estava muito radiante, encarou Severus.

"Gosta de plantas tagarelas?"

"Não, mas sempre terá uma porta semi-aberta quando me procurar."

Sem nem ao menos pensar, ela voltou e lhe beijou nos lábios. Foi um beijo curto e casto, mas não era um beijo de paixão apenas uma maneira de ambos se provarem que, quem sabe um dia, poderiam sentar e conversar sobre um futuro.