Disclaimer: Harry Potter e todos os personagens pertecem a J.K Rowling

Obs 1: Esta fic é AU e OOC, ou seja, a história lembra em muito pouco a original e os personagens estão com personalidades diferentes. Apenas estou me divertindo com eles.

Obs 2: A intenção foi criar uma história parecida com a das novelas latinas, mas com os personagens de Harry Potter. Como em quase todas as novelas, preparem-se para ver comédia e drama misturados. Também haverá muitas trocas de casais. Yey!

Harry Potter era um jovem relativamente normal. Declaradamente Bissexual, ex jogador de Quadribol, dono de vários comércios e de uma importante indústria fabricante de Cerveja de Manteiga. Durante sua vida nada de muito estranho ou surpreendente aconteceu, além do fato de ter perdido os pais ainda muito jovem, e ter sido criado por tios trouxas, porém muito solícitos com sua criação, o auxiliando a ir para a escola bruxa de Hogwarts ajudando no seu desenvolvimento intelectual. Lá ele conheceu Draco Malfoy, seu colega de escola, com tempo namorado, e após o passar dos anos, noivo. Harry sempre teve tudo, porém sempre desejou ter uma família só sua.

Na mansão Malfoy:

-Draquinho querido, seu chá está pronto!

-Já vou mamãe!

Draco Malfoy,um atraente jovem de 23 anos era filho e herdeiro da família Malfoy. No mundo bruxo sua família era admirada por suas tradições e linhagem real, porém ao mesmo tempo ridicularizada por seus crescentes problemas financeiros e escândalos que se tornaram públicos, com o passar dos anos. Draco havia se formado em Hogwarts, e desde muito cedo, tanto nas rodas mais nobres do mundo bruxo, como em sua escola, era mestre nos jogos de sedução e traição. Sua mãe, Narcissa era culta, porém tola em diversos momentos. O maior dos escândalos pelos quais a família havia passado fora causado por ela. Ela havia tido um caso com o padrinho de seu filho, Severus Snape. Com o tempo, seu marido Lucius havia descoberto o caso, e eles se separaram, deixando Draco sob a guarda de sua mãe. Apesar de viverem da gorda pensão que Lucius lhes dava, com tempo, os problemas financeiros do mesmo e a vida custosa haviam lhes minado as finanças.

Draco tomou rápido seu chá, e falou com sua mãe:

-Mãe, estou indo na casa da Pansy, e de lá vou no Harry!

-Está bem querido! – Nesse mesmo momento, quando Draco sai. Narcissa, se encosta em sua cadeira e cutuca uma parte furada do tecido da sua cadeira. A sua mansão era elegante e tinha mais de 8 séculos de história. Mas com o passar dos anos, havia entrado em decadência, com goteiras e sofás furados por traças.

Pansy Parkinson recebeu o amigo com um abraço:

-Queridissimo!

-Amada! Como está?!

-Bem, se não fosse o fato de estar presa aqui nesta casa, sorte minha que meus pais viajam em dois dias.

-Bem é sobre isso mesmo que eu quero lhe falar. Você sabe que meu noivo pode ser justo, honesto e tudo o que há de bom no mundo – Draco deu uma risada irônica – Porém, é ingênuo até dizer chega. Aquela Weasley está se aproximando dele.. Primeiro começou como uma pequena ajudante em suas fábricas, agora já é secretária pessoal dele. Ele não liga para isso, afinal ela é irmã do melhor amigo dele. Porém eu sinto que ela quer algo mais. Provavelmente não esqueceu o que aconteceu com eles em Hogwarts. Por isso vim aqui lhe pedir um favor.

-Você quer que eu espante a jovem Weasley?- Com um sorriso de escárnio nos lábios,Pansy se deliciava cada vez mais, a cada palavra que Draco dizia.

-Entenda como quiser.Já lhe expliquei demais. Agora o resto é com você.Me ajude que com certeza serei de grande ajuda para seu relacionamento com Blaise Zabini. Afinal, Milicent é empregada de meu pai. Ele pode expulsá-la, manda-la até para a Groenlândia se for necessário.

-Você não presta mesmo, por isso te adoro! –Ao dizer isso se aproximou para abraçar o amigo.

-Também cachorra, também! – Com esse comentário Pansy deu um leve tapa nas nadégas de Draco

Em um bar escuro, na Londres trouxa. Um jovem de cabelos ruivos e curtos na faixa de 29 anos esperava sua companhia. Logo um sorriso se formou em seus lábios ao ver os cabelos loiros claros e longos presos por um rabo de cavalo e escondidos por um chapéu escuro. Draco estava escondido atrás de um largo casaco, que cobria grande parte de seu pequeno corpo.

-Chegou tarde heim?

-Tive que dispensar o Harry, para ele ainda estou na aula de cozinha que estou tendo na Mansão.

-Algum dia ele vai desconfiar heim?

-Difícil, ele acha que quero aprender a cozinhar para ser o melhor esposo que ele pode ter quando nos casarmos – Draco não segurou uma risada nesse momento. As risadas irônicas e as falas cheias de sarcasmo eram sua marca registrada.

-Mas você é uma piranha mesmo heim?

-Rápido George, precisamos resolver isso logo. É o seguinte, eu não te amo, mas sinto um prazer em ir pra cama com você, é só sexo. Amo seu membro, mas odeio seu cérebro. Tenho pouco tempo, por que senão Harry aparece lá em casa, e nesse momento devo estar lá.

-No flat de sempre?

-Adoraria senhor Lestrange.

-Claro senhor Lestrange! –Nesse momento George se inclina para saudar Draco, ao mesmo tempo em que com sua mão o puxa para fora do bar, em direção ao flat, em que mantém escondido seu caso, que já durava 9 anos. Ninguém da sua família, nem mesmo seu irmão gêmeo Fred, se ainda fosse vivo, imaginaria tal deboche que era ele tendo um caso com o noivo do melhor amigo de seu irmão Rony, e ainda mais, um Malfoy.

Harry estava cansado. Assinar papéis e mais papéis estava se tornando seu trabalho diário. Nesse momento sua secretária Ginny entrou para lhe entregar seu café da tarde. Precisava de muito para continuar acordado.

-Harry, aqui está seu café.

-Obrigado Ginny, e por sinal. Bonita roupa viu?

-Obrigada, Hermione me ajudou a escolher em uma loja ainda desconhecida, mas cheia de ofertas interessantes. Em nunca me imaginei em lilás, porém estou começando a me acostumar!

-Você deveria continuar "em lilás". Cai muito bem em você, gostaria que você usasse essa cor no meu casamento com o Draco. E além disso, era sobre isso que gostaria de lhe falar. Você poderia mandar corujas e ir atrás dos preparativos? Mandar os convites e escolher o local, etc? – Ginny engoliu em seco e tentou digerir a informação.

-Você já escolheu a data Harry? – Nesse momento, os olhos verdes adquiram um ar sonhador. Harry pegou uma foto sua com Draco, que ilustrava o momento em que ambos foram caçar na floresta Negra

-Não Ginny, mas quero rapidez. Já perdi tempo demais na vida, e muitas pessoas que importavam para mim. Não quero aguardar nem mais um minuto para ser feliz.

-Está bem Harry, me perdoe por que me intrometi- Com um pulo Ginny saiu da sala, e fechou a porta atrás de si. Uma lágrima dolorida saiu de seus olhos. O grande amor de sua vida estava para se casar. Tá,talvez não o grande amor de sua vida, mas o partido de seus sonhos: Rico e Bonito, carinhoso algumas vezes, estava se casando. Nesse momento deu um sorriso triste, e se lembrou de quando ambos eram namorados, e Draco era inimigo, nos tempos de Hogwarts. Se não fosse aquela explosão de caldeirão na aula do professor Snape, ter arruinado sua vida e seu namoro. A partir daquele momento, muitos anos atrás, ela se tornou infértil.

Draco suava frio ao ser penetrado com força por George. O corpo musculoso e atlético do ruivo segurava o seu mais magro e frágil com força. Draco acabou perdendo toda a compostura e começou a gemer profundamente.

Após o sexo, exausto o loiro deixou-se descansar a cabeça no peito de George. Apesar de jamais admitir isso, Draco era apaixonado loucamente pelo ruivo, talvez até o amasse. Mas quando o ruivo veio acariciar seus cabelos, Draco afatou a cabeça dizendo ofensas.

-Menos querido, não te pago para fazer carinho.

-Você não me paga Draco, aliás, eu com minha loja provavelmente estou com mais dinheiro na conta do que você. –Nessa hora Draco reagiu com raiva e se jogou para atacar George, sendo reprimido por George que segurou sem precisar usar de força seus dois braços, e deu um tapa na cara do loiro

-Sou eu quem manda aqui! Nunca se esqueça disso!-Disse com voz calma, mas forte para Draco

-Que seja, te odeio do mesmo jeito- Draco conseguiu se livrar dos braços de George, e seguiu para sair do quarto.

-Draco, antes de sair só me diga uma coisa- Nesse momento Draco se virou, e o ruivo continuou: - Você tem certeza que isso é seguro? Por que eu sei que você pode engravidar, como todos os bruxos sangue puro podem, e nós já saímos há algum tempo, muitas vezes... E nunca com proteção – Draco o olhou com uma cara dolorida, porém sincera.

-Não tem risco. Fiz exames essa semana. Sou tão estéril quanto meu pai e minha tia Bellatrix. Aparentemente sou igual a sua irmã, não posso engravidar, e nem mesmo produzir filhos, por que adoeci quando jovem. –Nesse momento uma lágrima pareceu se formar em seus olhos, e George se arrependeu de ter perguntado isso

E Draco saiu calmamente do flat, os dias que viriam seriam rápidos e agitados, e ele precisava se preparar.

Na mansão Malfoy, Severus e Narcissa se beijavam ao mesmo tempo em que não repararam quem acabava de aparatar. Lucius chegou e presenciou a cena que ocorria na sala. Raspou sua garganta, produzindo um som que alertou o casal de sua presença.

-Agora é sempre assim? Vocês dois, se agarrando até mesmo dentro de casa?!

-Caso você não tenha reparado, esta casa é minha. Ela ficou comigo pelos termos do nosso divórcio. Eu só deixo que você more aqui por causa do Draco. Ele gosta da sua companhia.

-Que seja, eu ainda dou pra você a pensão que tanto gosta. Ela pode estar diminuindo, mas eu não sou mais obrigado a dar ela a você, Draco já tem 23 anos. E aliás, não faz nada. Você o criou mal.

-Lucius a cada dia eu vivo mais e mais para te odiar. A minha irmã Bellatrix todos os dias me pergunta como pude casar com você, um homem sem maneiras e nem respeito.

-Você fala isso mais vive um caso com um professor- Nesse momento o rosto de Snape que parecia frio e impassível se encheu de raiva –E, aliás, sua irmã não pode falar nada. Ela é uma solteirona que vive de favor aqui.

-Exatamente como você.

- Que seja Narcissa, preciso falar com Bellatrix, onde ela está?

-Saiu para as compras com a mãe de Pansy, logo volta.

Após essa Lucius se retira e vai para seus aposentos. A mansão era gigantesca, provavelmente uma das maiores em todo mundo bruxo. Andares e mais andares de quartos de hóspedes, cozinhas, salão para bailes e os gigantescos aposentos de Narcissa, Lucius, Draco e Bellatrix. O grande salão da mansão, com seus candelabros de ouro envelhecido, sofás de veludo, espelhos e o chão coberto com mármore da Rutênia era o centro das atenções da casa, e das rodas da alta sociedade bruxa inglesa. Vitrais e uma escada de mármore eram também parte da grande sala, que facilmente acomodaria um festim de bodas de casamento. A preservação deste patrimônio era uma das coisas que mais Narcissa almejava em sua vida relativamente sem preocupações.

Harry se preparava para deixar o trabalho. Queria sair mais cedo no dia de hoje para agradar seu noivo, Draco,com uma visita surpresa a mansão. Queria ver os progressos dele na cozinha, lhe agradava que o loiro estivesse tentando lhe agradar desta forma. No momento em que ia aparatar para o salão da mansão Malfoy, notou uma coruja se aproximando da janela do seu escritório. Após pegar sua correspondência, abriu e leu escrito em letras grandes:

"Você Harry Potter, mago mais famoso de nossos tempos, é traído. Seu nome e de sua família são jogados na lama por seu noivo. Tente se ligar mais no mundo trouxa. Talvez descubra algo de interessante"

Assinado : Justiceiro

"Droga"- Harry pensou. Essa já era a segunda correspondência desse tipo em menos de um mês. Mas ele não levava a sério, Draco detestava o mundo trouxa. Não conseguia imaginar Draco ou em qualquer outro lugar não mágico. Além de seu noivo detestar, ele não saberia se locomover ou comportar em ambiente trouxa. Mas a insistência dessas cartas estava o deixando preocupado. Talvez fosse bom ir ao ministério tentar descobrir a procedência destas correspondências. Logo aparatou para a mansão Malfoy.

Ginny chegou em sua casa mais cedo que o tradicional. Harry havia a dispensado mais cedo, sem explicar o porquê. Ela morava só, com apenas 22 anos. Havia saído de casa e comprado um pequeno apartamento, no qual vivia apenas com seu gato Timothy, apelido Tim. Acariciou seu gato, e notando que o mesmo miava de fome, foi à cozinha pegar a ração. Quando estava na cozinha ouviu um barulho vindo da sala. Em alerta pegou sua varinha e correu para a sala.

- O que está fazendo aqui? –Falou assustada.

-Não posso visitar minha irmãzinha?! Não, já basta a Hermione gritando comigo dia e noite por que eu devo te visitar, e quando venho... – Rony é calado quando sua irmã se aproxima e lhe dá um abraço

-Você deveria avisar né? Deixou-me assustada. Moro em uma área trouxa, se alguém aparata aqui, fico com medo.

-Como também vou te avisar, você vive pro trabalho lá com o Harry. Só mandar uma coruja para lá então. Pra ver minha irmãzinha querida. - Falando isso, ainda a abraçando, brincou com uma mecha de seu cabelo

-Meu irmão exagerado como sempre!- Falando isso puxou seu irmão para irem conversar sentados, comendo biscoitos e tomando chá. Ao cair da noite Ron foi para sua casa e Ginny pegou um livro para ler.

"A História do Mago Merlin – Edição com 1000 páginas adicionais"- Após ler três páginas, acabou dormindo com o livro em seu colo. Quando abriu os olhos, percebeu que não estava só em sua sala.

-Pansy?!

Próximo Capítulo:

-Vou bem, escute-me, queria lhe agradecer pelo favor que fez em me deixar usar seu sobrenome no Hotel - Draco diz a tia Bellatrix

-Bellatrix, me fale que segredo é esse que você tem? – Lucius diz a sua ex cunhada