Titulo: Tarde de Inverno.
Autora: Gih Kitsunesspblm.
Par/Personagens: Lois/Hugo e James Sirius/Bill.
Classificação: Nc-15
Em comemoração: Aniversário do PSF.

Aviso: ESSA FIC NÃO FOI BETADA. Incest! CrossGen! NextGen!

Nota: Eu preferi colocar Lois ao invés de Louis, pq eu não consigo lembrar que é assim o certo. Talvez eu mude quando eu conseguir que ela seja betada.

Disclamer: HP não é meu, obviamente. E essa fic jamais poderia acontecer dentro do imaginário do livro. Não há lucros, além da minha vontade ser saciada.

Tarde de Inverno.

Eles estavam deitados na mesma cama, sem estarem conscientes. Não era sono, nem sonolência. As mãos entrelaçadas e a cabeça de um no ombro do outro. A atmosfera não era perturbada de forma alguma.

Os cabelos de Hugo caiam espaçados, filados acobreados, lustrosos a meia luz do quarto. Sua boca aberta, babada e rósea procurava instintivamente o pescoço de Lois. As mãos entrelaçadas ainda apertavam os dedos mais delicados do outro. Seu peito subia e descia calmo. As pálpebras fechadas, observando no escuro da mente, a visão que só poderia ser vista por um anjo que sobrevoasse o quarto.

Lois por sua vez tinha o cabelo encaracolado em grandes cachos macios. Seu peito procurava acomodar a delicada cabeça que pousada lhe esquentava até mesmo a alma. Nada nele destoava do anjo inocente e deliciado de vida, nem mesmo o sorriso gaiato que brincava em seus lábios.

O quarto azul era iluminado parcamente, sem luzes diretas. A porta escura deixava a luz do corredor entrar e os olhos assustados de James fitarem os dois. Ele reconhece em seus corpos envolvidos a beleza que não consegue ver entre ele e Victorie.

É o enlace de amantes certos e conhecidos, amantes que se reconhecem desde já, mesmo quando nada mais se passa do que breves toques gentis de companheiros de traquinagem. E é violador observá-lo, dói entrar na intimidade desse abraço tão inocente.

Quando mais tarde eles acordam, James ainda os observa. Hugo se espreguiça e Lois esfrega os olhos. Eles se abraçam e fitam-se devagar, e um sorriso vai surgindo. Eles se levantam e um leve pressionar de lábios sela o companheirismo e a intimidade que pode surgir no escuro desta tarde.

De mãos dadas saem do quarto, acenam para James e correm para a cozinha. James ainda pensa que seus dias na casa de seu Tio Bill são sempre cheios de surpresa. Pensa no vazio que existe entre ele e Victorie, que sabe não ser do ciúme que tinha de Teddy com ela e não ser mais do que ele, para ela.

Ele vai até o quarto da namorada, e sai de lá oito minutos depois aliviado e com uma dor de cabeça terrível, porque Victorie não usa a varinha quando quer machucar, ela usa palavras venenosas e vasos de flores.

Estaca ao observar que Tio Bill esta no fim do corredor, seus olhos são gentis e brilhantes. E de alguma forma a palavra "tio" não pode ser mais usada, não quando ele segue o homem tão mais velho para as escadas.

Não quando ele geme embaixo dele, e principalmente não quando eles trocam caricias de amantes depois que tudo acaba. E ele não tem idéia porque Tia Fleur deixou aquele homem.

Quando eles saírem do quarto, ele sorrirá bobamente. E aquela casa guardará inúmeras e inúmeras histórias que só podem acontecer em tardes calmas, escuras de inverno...

Fim.