Capítulo 1 – Afrouxando a gravata
Rony estava deitado na grama perto
do lago, deixando o vento acariciar seu rosto, o sol estava muito
quente e aquela brisa amenizava um pouco um calor. Todo mundo
estava perto do lago, afinal, era domingo, o céu estava claro,
todos se divertiam. "Melhor que isso só hogsmeade" pensou
Rony.
Gina estalou os dedos na frente dos olhos de rony o tirando
daquele marasmo bom.
- Acorda!
-Você não tem mais
o que fazer não?
-Na verdade... tenho – disse olhando
para Harry.
-Não isso!
Gina deu um sorriso a Harry que o
retribuiu alegre, fez um muxoxo para Rony e saiu balançando os
longos cabelos ruivos.
-Cadê a Mione?
-Ahn? Ah não
sei – Harry ainda tinha os olhos grudados em Gina – talvez na
sala comunal, provavelmente atrás de uma pilha de livros.
-Por
Quê ela estaria lá? É domingo, e nem tem dever de
casa.
- Eu sei, mas você conhece a mione, ela inventa dever
pelo simples prazer de fazê-lo.
-Mas ela podia deixar isso
para lá, pelo menos hoje. Chama ela lá Harry.
-Pra
quê? Pra ela me xingar e mandar eu parar de atrapalhá-la?
-Por
quê você diz isso?
-Ah Rony! Para! É claro que
é porquê... Harry foi interrompido por uma bola de
futebol. Uma bola de futebol? Em hogwarts?
Colin Creveey, veio
correndo em direção de harry com o rosto vermelho.
-Eu
e meu irmão estamos tentando ensinar os outros a jogar
futebol, mas eles não conseguem entender quando um jogador
está impedido. Você pode me ajudar harry? Por
favor.
-Futebol? Eu não sou bom nisso, só em
quadribol.
-Mas você sabe as regras, pode ser o
juiz.
-Ahn...
Vai lá harry – disse rony sem conseguir
agüentar ver Colin torcer as mãos de ansiedade.
-Quer
ir também Rony? – Disse Colin.
Não obrigado, vou
ver a mione.
-Pergunta pra ela se ela pode conferir meu trabalho
de transfiguração – disse Harry se levantando.
-Tá
bom. Tchau Colin, tchau Harry.
-Tchau – disseram em
uníssono.
Rony ainda não tinha certeza se queria
trocar o calor e alegria do gramado pelo vazio do castelo, mas, esmo
assim rumou para a torre da Grifinória e no caminho encontrou
pirraça escrevendo palavrão no teto tomou um atalho
porquê não é uma boa atrapalhar pirraça
quando ele está "criando".
Chegou na torre, passou pela
mulher gorda e encontrou hermione cercada de livros, com uma planta
estranha do lado, a planta tinha as folhas vermelhas e bolhas que
davam a impressão da planta estar fervendo.
- O que é
que você está fazendo?
-Uma pesquisa.
-Pesquisa?
Que pesquisa? Não tem nada pra amanhã nem pro resto da
semana, só transfiguração, que você já
fez há duas semanas.
-Não foi pedido por nenhum
professor. Eu decidi fazer.
-Bem que o Harry disse. Mas o quê
e porquê você decidiu fazer?
- Eu estou estudando os
efeitos d pistapsulus vermelha sobre o subconsciente humano.
-O
quê?
-E que há alguns Bruxos de renome que a
pistapsulus se ingerida...
-E quem é o louco que comeria
isso? – Nesse momento a planta começou a soltar um cheiro
horrível – Parece venenosa!
- Primeiro: Não é
venenosa; segundo: Quando eu disse ingerida eu não quis dizer
comer as folhas, mas tomar o suco que sai das bolhas, mas deve ser
misturado com água pura, caso contrário fica muito
concentrado. Foi isso que eu quis dizer.
-Quis, mas não
disse.
-Não disse porquê você interrompe o
tempo todo. Mas como eu ia dizendo, se você ingerir a
pistapsulus nessas condições – disse as últimas
palavras bem devagar – você iria libertar seu subconsciente,
isso segundo Morgana Lehony que escreveu "poderes de ervas que
ainda não conhecemos" e Lex Landen chefe do departamento de
catalogação, pesquisa e estudo de ervas e fungos
mágicos.
-Ahn, tá agora fala a nossa língua.
-Bem,
todos nós escondemos algo, nos seguramos. Essa planta nos faz
ahn, como posso te explicar? Nos faz soltar entende, afrouxar a
gravata.
-Você já explicou o quê você
está fazendo, agora explique o porquê.
-O neville! A
professora Sprout tem elogiado ele muito, e meio que tem esquecido de
mim... – Hermione Baixou os olhos para o livro e ficou muito
vermelha.
- Você e essa dificuldade de admitir que alguém
é melhor que você em algo.
-Não é isso!
E o Neville NÃO-É-MELHOR-DO-QUE-EU-EM-HERBOLOGIA!
-Realmente
dá pra ver que não é isso.
-O Neville só
está um pouco, eu disse um pouco melhor em herbologia porquê
eu não tenho esforçado o bastante. Mas com esse e mais
alguns trabalhos vou me redimir.
-Deixa isso pra lá, vamos
para o jardim. Quero conferir se o Harry ta mesmo no tal de futebol
ou ta se agarrando por aí com minha irmã.
-Vai você,
eu tenho que terminar isso.
-Então eu fico aqui.
-Fique
então.
-Como é que se tira o tal suco?
-Calor.
Hoje por exemplo ta fazendo tanto calor que ela fica pingando o tempo
inteiro, agora é que parou um pouco.
-Ah ta. Dá uma
paradinha vai! Vamos pelo menos tomar um chá.
-Tá
bom Rony. Mas só uma paradinha.
O rosto de rony se abriu
num sorriso, ele se virou para a sala vazia e disse:
-Dobby! Vem
aqui um minuto.
-Rony o dobby já tem trabalho suficiente
sem você...
Hermione foi interrompida por um estampido forte
e dobby apareceu com seus olhos amarelos e suas orelhas de morcego.
Hoje, devido ao calor, ele trocou as roupas de tricô por um
bermudão florido e uma camiseta que mais parecia um vestido
verde-limão.
-Wezzy chamou dobby?
-Ahn... chamei –
disse rony tentando ignorar a roupa discretíssima de Dobby –
será que pode nos trazer chá? – Dobby se preparou
para sair e rony disse: Três xícaras. por favor -
acrescentou diante do olhar zangado de hermione.
-Sim senhor – e
desapareceu no ar.
Hermione continuava a olhar zangada para
Rony.
-Que foi? Eu pedi, por favor.
-Você sabe que ele
não negaria se pedíssemos, podíamos ter ido até
a cozinha e feito nós mesmos os chás.
-Pra quê?
O dobby vai fazer isso com gosto.
-Você acha que eu esqueci
do F. A. L. E? Não! Eu não esqueci, você...
-Você
acha que o Harry vai querer chá? Disse rony prevendo o sermão
e cortando rápido – Porquê eu pedi uma xícara
pra ele.
-Vai! Finge que não está ouvindo!
Dobby
reapareceu com uma bandeja, um bule, três xícaras e
alguns pedaços de bolo.
-Valeu Dobby! O bolo foi uma ótima
idéia.
-Sr. Wezzy quer mais alguma coisa?
-Na verdade é
a idéia que fosse chá gelado...
-Não Dobby, o
Rony não precisa de mais nada. Muito Obrigada – Hermione
sorriu para Dobby que desapareceu com mais um estampido.
-Mione!
O chá está muito quente e está fazendo
calor!
-Já ouviu falar em assoprar?
-Mas não vai
ter o efeito que eu desejava.
-Dê-se por
satisfeito.
Hermione serviu o chá em três xícaras
para que o de harry também esfriasse.
-Mione porquê
você anda tão sumida? Acho que fazia semanas que não
sentávamos para conversar assim. Você está sempre
trabalhando em algo.
-Por isso. Muito trabalho sabe. Tenho que
coordenar muitos grupos, o de herbologia, o de poções,
o harry tem me ajudado em DCAT, fora que eu sou assistente da madame
pince na biblioteca, tem os novos grupos também: O de dança
(eu não danço, mas coordeno tudo), o de música,
o de poesia, o de xadrez (tá eu sei, eu não sou boa
nisso, mas mesmo assim entrei), o de líderes de torcida...
-O
de líderes de torcida?!?! Primeiro: não tem isso em
hogwarts, segundo: o quê você faz em um grupo desses?
-As
rimas. As que as meninas faziam eram muito pobres, resolvi ajudar. E
vai ter líderes de torcida a partir do próximo
jogo.
-Ah isso é muito bom. Mas mione você é
só uma, e ainda tem as aulas. Não é de admirar
que esteja com essa cara.
Realmente Hermione estava horrível:
olheiras enormes, olhos cansados, cabelo meio bagunçado, a
roupa antes impecável, estava amarrotada e desalinhada no
corpo.
-Eu não tenho cara tenho rosto. E não estou
assim tão cansada, dou conta de tudo muito bem obrigado –
disse com um tom nervoso.
Rony arredou os livros e as xícaras
para os lados e uma xícara acabou ficando embaixo de uma folha
de pistapsulus. E o vapor quente foi subindo...
Rony sem perceber
se debruçou na mesa.
-Ás vezes parece que você
está fugindo.
Hermione ficou muito vermelha e
respondeu:
-Fugindo? Eu? Claro que não. Fugindo de
quê?
-Não sei é isso que eu tô querendo
saber.
Uma gota escorreu e caiu no chá.
-Não tem
nada pra me fazer fugir.
-Nada mesmo?
Duas gotas.
-Dá
pra parar de falar besteira? Eu só estou tendo muito trabalho.
Só isso.
Três gotas.
-Não é o que
parece.
-E o que parece?
Quatro gotas.
-Já disse.
Parece quê está fugindo de mim.
-Não tem razão
pra eu fugir de você.
Cinco gotas.
-Realmente não
tem. Então porquê a gente não conversa mais
direito?
-Falta de tempo.
Seis gotas.
-Só porquê
você quer, você inventa o quê fazer só pra
não conversar.
-Não tem nada a ver isso quê
você diz.
Sete gotas.
-Ah não? Então
tá...
Nesse momento foram interrompidos por Harry entrando
de repente pelo buraco do retrato.
-Atrapalhei alguma coisa? –
disse rindo.
Rony estava a dois dedos de distância de
hermione que estava com o corpo meio jogado para frente e ele quase
deitado, mas voltaram imediatamente para os lugares e ficaram os dois
muito vermelhos.
-Não porquê se eu estiver... Eu
volto mais tarde.
-Para de palhaçada, eu e o Rony só
estamos conversando.
-É, eu e a Gina temos muitas dessas
conversas – disse com as mãos nos bolsos se dirigindo a
eles.
-Por falar em Gina... é bom que você e ela não
tenham tentado se engolir em público outra vez.
-Infelizmente
não deu – disse enquanto puxava uma cadeira e empurrava o
vaso de pistapsulus pro lado, depois de ter caído quase vinte
gotas no chá. – O Simas fez um gol com a mão na linha
de impedimento no próprio goleiro! – Quando eu apitei, ele
disse que ninguém o impediu de nada e só mandaram ele
colocar a bola no gol. Eu desisti, é demais para um juiz.
-O
jogo deve ter sido muito bom.
-É muito bom... e esse chá?
De quem é?
-Seu.
-Como ele está muito quente –
e pegou o chá que Hermione estava assoprando desde que harry
havia chegado. – minha melhor amiga vai me doar o dela.
-Que
absurdo! Você anda muito folgado sabia?
-Eu sabia. – disse
Rony olhando para harry que encolheu os ombros – toma mione, bebe o
meu, já esfriei o bastante.
-Pode deixar Rony tem outra
xícara que não está tão quente como o
nosso amigo aqui disse.
Hermione puxou o pires pra si e tomou um
gole. "hum" pensou está com um gosto diferente, mas muito
bom.
-Que planta estranha é essa? – perguntou harry.
-É
uma pis – não – sei – quê. – disse Rony
distraído.
"Nossa esse chá está muito bom
mesmo! – pensou hermione bebendo mais".
-Vamos para o jardim?
Vim aqui só para chamar vocês.
-A hermione tem que
terminar a pesquisa sobre...
-Não, não tenho. Vamos
para o jardim. – hermione se levantou e foi em direção
ao buraco do retrato.
-Mione você não vai guardar os
livros?
-Deixa isso pra alguém arrumar.
-Mas mione, se
você deixar pra alguém arrumar esse alguém vai
ser o elfo doméstico! – Disse Rony de olhos arregalados.
-E
daí?
-E daí que você formou o fundo de ajuda
para libertação dos elfos ou algo desse tipo, ah o F.
A. L. E! Esqueceu? – disse harry espantado.
-Ah é! Tá,
tá. Peguem alguns livros e esse vaso e me ajudem a levar pro
dormitório.
-Não dá mione esqueceu que os
meninos não conseguem entrar no dormitório feminino?
-O
que eu acho um absurdo devo acrescentar – disse harry.
-Vamos
levar pro quarto de vocês á noite eu busco.
Pegou uns
dois livros e ficou esperando de braços cruzados, Rony pegou
uns seis livros e Harry pegou o vaso.
-Isso aqui tá
pingando.
-Ah liga não, é o calor.
-Não é
perigoso?
-Claro que não, que perigo poderia ter? É
apenas uma planta.
N/A: Agradecimentos: Sol Black por me inspirar nos ataques Luna de hermione e por me dar dicas(boas aliás), e a Jéssica Braga por me fazer a caridade de digitar pra mim(Eu não sou tão folgada assim, só um pouco), valeu Jéssica. Por favor deixem dicas para melhorar a fic, ou só para comentar mesmo
