Disclaimer: Nada é meu aqui, nem Harry Potter e nem a fic, ela é da Death's Silent Mistress e o nome original é It all started with a valentine... A única coisa minha aqui é essa tradução, e sim, eu ganhei a permissão de traduzi-la.

N/T: Essa fanfic é SLASH, garoto x garoto, ou como quiser chamar. Considere-se avisado, se vier encher o saco por causa disso depois pode ter certeza, vai ouvir o que não quer. A fic é bem levinha e fluffy, então não esperem uma cena muito forte, por assim dizer. PG-13 por alguns palavrões e variados.

Capítulo 1

"O que…?"

O amor estava no ar.

Pelo menos parecia. Alguns bobos apaixonados deixaram um atrasado fevereiro despertar toda noção de romantismo na véspera do dia dos namorados. Possuídos de repente com toda força do dia, os estudantes da Escola de magia e Bruxaria de Hogwarts tinham tomado a atrasada neve como indicação de algum patético sonho de amor se tornando real.

Todos exceto Draco Malfoy.

Dia dos namorados?

H�! Qualquer dia que causasse essa fofura toda certamente não merecia seu tempo, ou melhor dizendo, o tempo de nenhum indivíduo sano com um pouco de cérebro. Entretanto, Draco era o único a ter esses pensamentos, se a cena ao seu redor no café da manhã era alguma indicação.

Todas as mesas do salão principal pareciam estar formando casais do mesmo jeito que os Wealeys tinham filhos. A quantidade enorme de pessoas sentadas no colo da outras era o suficiente para fazer Draco remexer seu prato com a pouca comida que ele planejava comer desde que a comida havia aparecido àquela manhã.

O sonserino encarou a mesa da grifinória, curioso para ver os hábitos matinais dos normais virtuosos imbecis.Draco não se importou de suprimir um grunhido, ignorando Pansy falando sobre sua saúde, da visão que presenciou. Aquele idiota Irlandês, Finnigan, estava sentado no colo de Thomas, dando a ele alguma comida inidentificável já que seu namorado parecia não devia ter cérebro suficiente para alimentar a si mesmo.

Entretanto, Draco pensou, não seria uma surpresa tão grande se ele realmente não tivesse.

A maldita Weasley fêmea estava olhando pateticamente na direção de Potter. Draco teve uma grande vontade de correr até lá e dar um tapa nela. E uma olhada para o Weasley e a Sangue Ruim se olhando como pombinhos apaixonados definitivamente acabou com o pouco que restava de seu apetite. Apenas Potter parecia relativamente imune à geral idiotice que estava ao seu redor, contente em comer sua maçã dinamarquesa, com seus olhos esmeralda olhando ao redor com distração.

Deus, como Draco odiava o dia dos namorados.

Verdade seja dita, faltavam ainda dez dias para que o dia dos Namorados realmente chegasse, para a irritação de Draco, mas o espírito do dia havia chegado mais cedo esse ano.

"Para minha querida e doce Márcia! Seus olhos são como..."

Draco soltou um grunhido. Ele iria matar o idiota que veio com o brilhante plano de converter um simples pergaminho em uma encantada (mas irritante) mensagem. Com um simples feitiço, um pobre bobo apaixonado poderia enfeitiçar um cartão para lera alto qualquer mensagem que estivesse escrita num conjunto de patéticas vozes e uma igual quantidade de patéticas músicas. Para o horror de Draco a loucura pegou. Parecia que ninguém conseguia segurar a paixão para só um dia. Parecia que as pessoas não podiam guardar tudo para um dia só. Mensagens desse tipo vinham sendo espontaneamente enviadas desde o inicio do mês. Todas essas coisas, na cabeça de Draco, eram coisas tão monótonas se recusavam a ir embora.

Desgostoso, e intencionalmente ignorando o último cartão, Draco quis escapar da insanidade quando um pergaminho caiu em seu bacon. Olhando para cima, ele viu um coruja da escola indo embora, já tendo entregado sua carga. Parando para pensar por que sua própria coruja não tinha entregado a correspondência, ele retirou a carta do prato antes que pegasse o cheiro do seu café da manha. Teve somente tempo de olhar seu nome (escrito numa letra bastante garranchada) antes de Pansy guinchar.

"Draco! Você recebeu um Cartão!"

Maravilhoso Parkinson. Conte a escola inteira.

"É o que parece".Foi sua única resposta.

"Você não vai abri-lo?"

"Não."

"Awwww, Draco! Você preciiiiiiissaaaa abriiiiii-lo! É tradição!"

"Desde quando? Essas coisas insuportáveis só começaram quatro dias atrás".

"Mas Draco, você precisa. Não precisa, Millicent?"

"É claro que sim", a garota tinha ouvido a conversa desde que o cartão havia chagado e agora olhava curiosamente para a mão de Draco, continuando a encarar o fechado cartão.

"O que Draco tem que fazer?" A voz de Goyle grunhiu na conversa.

Excelente, agora todos estão interessados nesta porcaria, Draco suspirou. Não havia nenhuma maneira de sair daquela mesa sem que aquele maldito cartão fosse aberto agora que Pansy havia aberto a matraca. Soltando outro suspiro sofrido, Draco abriu o pergaminho, cortando Pansy no meio de sua frase. A voz que saiu daquele cartão podia apenas ser comparada ao som de um boi através duma noite nublada. Tão alta e clara que chamou a atenção de toda a mesa assim que começou a ler:

"Galã,

Sexy pequeno demônio (nessa parte Draco sentiu centenas de olhos queimarem sua nuca)

Esse é meu desejo do dia dos namorados.

Ter você além de mim a noite toda

E um apagar o fogo do outro"

Draco olhou o pergaminho com horror assim que algumas risadas contidas soaram ao redor do salão.Se todas as atenções não estivessem nele antes, certamente estavam agora. Infelizmente para ele, a época do dia dos namorados estava longe de acabar.

"A tarde seria mágica

Tanta paixão nós iríamos provocar

Muitos sentimentos não poderíamos conter

Outros caras são só brincadeira"

Draco afundou em sua cadeira, uma expressão medonha na sua face. Por que oh, essa pré-adolescente não havia enviado esse maldito cartão para Potter ao invés dele. Ele só podia imaginar o jeito que o maldito Grifinório iria se livrar duma dessas.

"Gostoso como você é (agora Draco tinha que concordar com isso)

Você sempre resolve tudo com uma ação

Traseiro e outras partes sexys

Sãosó parte da atração"

Agora o salão inteiro tinha caído na gargalhada, especialmente os ocupantes da mesa da Grifinória, que acharam a cor rosa das orelhas de Malfoy muito divertido. Draco via vermelho. Tanto pelo embarassamento quanto pela cólera que estava sentindo.

"Você é perfeito em tudo

E sempre sabe o que fazer

O Planeta Terra tem muitos homens

Mas nenhum comparado a você!"

Finalmente, a porcaria finalmente se calou, deixando apenas as risadas altas dos estudantes ecoando no salão. Draco tinha finalmente decidido qual emoção aflorar nesta particular ocasião. Com a fúria refletindo em seus olhos prateados, e Draco fez a primeira vítima.

"Parkinson!"

Pansy bufou e deu um sorriso amarelo assim que se virou para Draco, "Sim, Draco?"

"Você mandou esse… esse pedaço de…"

Pansy bufou de novo, "É claro que não! Por que eu mandaria para você um patético cartão?"

Entretanto, apesar do que saiu de sua boca sua face mostrou uma história totalmente diferente e Draco quase pode ler "Mas eu gostaria de ter" escrito na sua cara de poodle.

"Oi! Malfoy! Parece que você tem uma garotinha atrás de você!"

Draco se virou para encarar a voz, pertencente a um muito convencido Rony Weasley, que naquele momento estava se esforçando muito para não ter um colapso no chão. Furioso, Draco foi violentamente para direção onde a maioria dos alunos do sétimo ano estavam de pé.

"Cala a boca, Weasel," Draco respondeu bruscamente.

"Um pouco lerdo no sarcasmo cortante hoje, hein Malfoy?" Simas adicionou do seu lugar no colo de Dino.

"Um pouco lerdo na atividade cerebral hoje Finnigan?" Veio a resposta de Draco, "Não iria querer que você tentasse demais e machucasse algo importante".

"Agora é aquele idiota que nós conhecemos e odiamos. Eu estava com medo que você tivesse se perdido nesses sentimentos românticos".

Se olhar pudesse matar, a mesa inteira da Grifinória seria incinerada antes mesmo que eles tivessem a chance de dizer "Mamãe!" Os olhos de Draco gelavam todos em sua linha de visão, mas funcionou pouco, por causa de outra crise de risos de mesa inteira. Draco desdenhou, mandando uma ultima encarada na direção de Finnigan e Weasley e olhou de volta para sua própria mesa, não se importando em pensar por que Potter tinha fica incrivelmente calado durante a discussão dos seus amigos. Ele não tinha estado tão preocupado em imaginar Simas e Rony nos seus túmulos, Draco deve ter notado o pequeno sorriso, entretido em sorrir para um certo rival de cabelos bagunçados chamado Harry Potter.

E ele pode apenas notar um rolo de pergaminho similar a esse que ele tinha prendido agora em seu punho, saindo das vestes de Harry.

A gente... não custa nada comentar né! Pode ter certeza que vai me deixar MUITO feliz...XD

Bejo... ahhh, claro, prometo que vou tentar atualizar o quanto antes viu! Isso é, se vocês quiserem, afinal não tem motivo eu traduzir só pra mim mesma né!