Bloody Rose
DISCLAIMER: Ceninhas semi-pesadas. Todas as personagens são do original. Essa é só uma rapidinha.
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Noite. Yuuki passou pela porta do banheiro para se vestir e ir dormir, como na maioria daqueles dias. Havia paz, desde que Kaname Kuran matara Shizuka Hiou e Ichiru havia sumido.
Yuuki tirou o blazer do uniforme.
- Você realmente não percebeu que eu estou aqui? – era a voz do Zero, perto da pia, enquanto Yuuki corava.
Mas ela corou com um sorriso.
- Dessa vez, eu percebi. – e abaixou as saias, encarando-o.
O rosto de Zero congelou-se no ato.
- Yuuki – e sorriu, aproximando-se – você sabe que eu não sou mais humano. Meu prazer fica no seu pescoço, – tocou as pernas dela – no pescoço. Não tente me seduzir com essa roupa no chão.
O suor começou a brotar pelo corpo de Yuuki enquanto o de Zero exibia a rosa em seu pescoço, apenas. Seu corpo sobre o corpo dela, os uniformes no chão, embaixo dos dois. O diretor não gostaria de saber daquilo. Ele não saberia, de qualquer jeito.
O vampiro penetrou seu corpo três vezes ao mesmo tempo. Enquanto sangrava-lhe o pescoço com as duas presas presas em sua carne, entre suas pernas, Zero estava livre. Moviam-se ambos. Sangrava manchando seu uniforme, no pescoço. Sangrava manchando o uniforme dele, embaixo.
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Ruka notava, enquanto isso, que o drama de Kaname havia cessado. Ela sabia que não passava de refeição, mas achava que mesmo uma refeição deveria ser respeitada.
- Por que parou, Kuran-sama? Não me quer mais?
Ele apenas apertou sua cintura com o braço e voltou a mordê-la com ira. Ele sabia que a Yuuki ainda era humana, mas que seu sangue não seria mais tão puro depois dessa noite.
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Ela dormiu no chão, sobre o uniforme, completamente cheia da graça que o gozo, e só o gozo, proporciona, aquilo era prazer. Ele levantou-se e tomou banho. Quente. Vapor no banheiro todo. Os uniformes ainda manchados.
Do lado do corpo deitado de Yuuki e seu sorriso, o uniforme de Zero exibia uma mancha especificamente em volta da lapela, que ainda trazia a rosa do vestido que Yuuki usara no baile, na noite da morte de Shizuka Hiou. A rosa, de branca, estava vermelha.
Abaixo do sorriso inconspícuo de Yuuki, seu colar – que controlaria Zero para sempre – estava encharcado com seu sangue. E na gaveta de seu criado mudo, estava a arma que ele lhe dera.
Bloody Rose. Eram três. Zero saiu do banho sabendo que Yuuki pensou no Kaname enquanto gemia. Três rosas vermelhas. Uma controla Zero, uma fascina Yuuki e a outra – a do criado mudo – está destinada para o Kuran.
Bloody Rose, ménage a trois.
