N/A: Eu sei que não ficou muito longa e nem muito legal, mas é que quando eu assisti o episódio essa cena veio a minha cabeça e eu não pude deixar de escrever.
Ela estava vendo TV, uma coisa que não fazia com muita freqüência, foi então que o telefone tocou: Alex Conrad.
- Beckett.
- Oi, Kate, sou eu, Alex, eu queria te pedir desculpas, mas acho que vou cancelar nosso próximo encontro.
- Por quê? O que aconteceu?
- Acho que o Castle não gostou muito. Hoje, na noite do pôquer eles meio que pegaram um pouco pesado comigo. O Castle não costuma ser assim e tenho certeza de que os outros também não. Para ser sincero, tenho a impressão de que desde que entrei na sala eles já estavam bravos comigo, sabe, como se eu tivesse feito alguma coisa pra eles, como se eu tivesse saído com a namorada de todos eles. Acho que sair com você não foi uma boa.
- Ah, nossa! Tudo bem então, acho que fica pra uma próxima.
- É... talvez, sabe Kate, o Castle é meu mentor, sem ele eu nunca teria publicado o primeiro livro, não quero que ele fique zangado comigo.
- Tudo bem, eu entendi. Sabe, acho que você deveria conversar com os detetives Ryan e Esposito, eles são ótimos detetives e ótimas pessoas, talvez valha a pena tirar uma lasquinha desse conhecimento.
- Boa ideia, obrigado. Boa noite detetive.
- Boa noite Alex.
Então começou a pensar em como era ridícula aquela coisa toda sobre ele estar com ciúmes, ele obviamente não queria que ela passasse algum tempo com Conrad. Pensou que era meio egoísta da parte dele, mas então percebeu: ela era sua musa, ele só estava com medo de perdê-la para um escritor mais novo e com uma grande carreira pela frente – ao perceber isso não pode conter um sorriso involuntário -. Ela não conseguia ficar brava por ele achar que ela devia ser somente dele e de mais ninguém, só pensava em como aquilo era fofo. Ele era seu escritor favorito, quando era mais jovem, tinha ficado horas na fila só para conseguir um autógrafo do famoso Richard Castle. Agora, ele a admirava e não queria que ninguém mais a visse como ele: como a musa perfeita, como uma heroína.
Decidiu confrontá- lo no dia seguinte, só para deixar bem claro que, a partir de agora, seria garota de um escritor só.
