Era tarde da noite, o temporal não dava a tragédia e para o piorar ventava muito.
Ela tremeu de frio, pois o único casado que tinha no irmão cauula que o trem muito mais que ela, o pobrezinho chegou a bater os dentes, o tamanho era o seu frio.
Eles fugiram do lugar onde moravam, o lugar era horrível, a vida era ruim e o que não tinha sido um dia perdido, o amor, a tristeza e o desespero, o pequeno casal de irmãos tinha sido abandonado por há 6 meses, deixados a sério Sorte numa praça da cidade, a mãe disse que ia comprar sorvete para eles na loja em frente à praça e pediu que esperassem nenhum banco, o casal de irmãos esperou, passou 20 minutos, nada, passou 1 hora e nada, depois de 3 horas for a mãe, a mãe não voltou para a busca, o olhou para o coração estava preso, tristinho, um olhar sobre a vigia da praça, não tinha visto o dia olhando para os dois pequenos, quando ele viu que uma mulher não voltaria para busca-los,os levou até a delegacia da qual era parte e os filhos foram encaminhados para o orfanato.
They were below the one of a lunch to passover the vacation of the orfanato, and the single lost the lunch to the arrival that, he was a single seem to the expected the acabed acabado to the breasted hein?
O dia teve nevoeiro e essa foi a série de fogos de artifício, enquanto que os grupos foram convidados quando os primeiros barramentos de carros e os que iam embora, como as roupinhas estavam, mas não tinham outros que andavam assim mesmo, mas a questão era que estavam com fome e nenhum , para parágrafo, para que não exista para que as pessoas se sintam emparelham e que se esforcem por que se e que nem exista crianças que andavam pelas ruas da Capital Grega quando estão na escola.
O pararam de walker full index in full link from the full stacks of the small sitio orfanato.
Naquela praça tinha um senhor vendendo pipoca e outros doces e percebi como as duas mulheres sozinhas e com fome com fome, peguei dois saquinhos de pipoca e deu duas boas doses de biscoito e dei para os pequenos, não era muito, mas era o mínimo que do poderia fazer tentar amenizar um fome deles.
- aqui crianças, para vocês. - disse o senhor.
- obrigada senhor, mas não é como pagar, não tem dinheiro. - Disse uma menina.
- não é preciso pagar, estou dando de coração, por favor, aceitarem. - Respondeu o senhor.
- muito obrigado senhor. -Disseram juntos.
- onde estão os pais de vocês?
- não temos pais... - disse a pequena em tom triste.
- que coisa triste, fugiram de algum orfanato ou moram na rua? desculpe a pergunta. - Disse o amável senhor.
- fugimos, era muito ruim lá. - Disse a menininha.
- infelizmente não posso tomar conta de vocês pequenos, sou muito pobre, minha esposa e eu mal conseguimos nos sustentar, mas posso tentar ajudar vocês da maneira que puder. - Disse ele.
- obrigada, senhor, mas não queremos ser problema para o senhor, já nos ajudou, muito obrigada mesmo. - Respondeu ela.
- bem, eu vou voltar para minha barraca, mas enquanto estiverem aqui na praça posso tomar conta de vocês até que algum policial apareça e possa levar vocês para um lugar seguro, é muito perigoso duas crianças tão bonitas andarem sozinhas por aí. - Disse ele.
- não queremos atrapalhar senhor, paramos só para descansar um pouco, mas já vamos voltar a andar. - Disse a pequena.
- então antes de irem, levem esses dois pacotes de biscoito, irão sentir fome mais tarde, é muito ruim ficar de barriguinha vazia. - Disse ele.
- obrigado senhor, você é muito gentil. -Disse o pequeno.
- de nada, pequenos. -Disse o senhor que voltou para sua barraquinha de pipoca e doces.
Quando acabaram de comer a guloseimas dadas pelo gentil senhor, eles saíram da praça e voltaram a andar sem rumo pela cidade, só parando perto do Centro empresarial da cidade ao final da tarde, eles ficaram admirados com os edifícios grandes com janelas que lembravam espelhos, tão altos que pareciam que tocavam o céu, gente andando apressada, falando alto, usando aquele aparelho estranho que servia para falar com os outros e andar ao mesmo tempo, também havia restaurantes e lanchonetes por ali e como o dia estava acabando as pessoas começavam a sair do trabalho e irem pra casa, então a rua estava mais cheia do que eles acharam que estaria.
Ao passarem por um dos mais edifícios mais importantes daquele centre empresarial, esbarraram em um homem alto de cabelos de tom azulado escuro, terno preto de corte impecável que em um primeiro momento não tinha visto as crianças, mas ao olhar para baixo viu que os tinha derrubado e se baixou para ajuda-los a se levantar, quando olhou bem para eles, percebeu que não deveriam ter mais qu anos de idade, sozinhos, com olhinhos tristes e pareciam cansados, com fome e assustados, seu coração de pai apertou em vê-los nessa situação.
- perdão crianças, não os vi. - Disse o homem.
- por favor nos desculpe, não estávamos prestando atenção. - Disse a menina.
- estão sozinhos?- Perguntou o homem.
- sim, senhor, não temos pais. - Respondeu o menino.
- não tem pais? Que coisa horrível. Como se chamam? - Perguntou.
- eu me chamo Serenity e esse é meu irmãozinho Tuksan. é... desculpe pelo esbarrão senhor, com licença. - Disse a menina.
- esperem, não podem andar sozinhos especialmente a noite, a cidade não é um lugar seguro. - Disse o senhor.
- mas não temos pra onde ir... - disse o menino.
- pois agora tem, vou leva-los para minha casa...
- aah Poseidon aí está você, saindo de fininho da empresa sem nem falar comigo. - Disse o homem de cabelos negros.
- Hades, vai ver é porque eu não queria conversa com a sua pessoa. - Respondeu Poseidon.
- quem são essas crianças? Estão perdidos, crianças? - Perguntou Hades.
- disseram que não tem família. - Respondeu o outro.
- não seria melhor leva-los a uma delegacia? Podem achar que está sequestrando eles dois. - Disse o homem de cabelos negros.
- rs você e seus comentários, meu irmão... - disse Poseidon.
- que? Sempre me acusam de ser um desajuizado... quando falo algo decente acham que estou sendo irônico. - Rebatendo a acusação do irmão.
- você tem razão pela primeira vez na vida, vamos leva-los a policia, se ficar provado que não tem ninguém no mundo, vou adota-los. - Disse Poseidon ao irmão.
- coração mole, mas eles parecem serem bonzinhos, vamos sim, essa cidade é cruel com órfãos. - Disse Hades.
Cada um pegou um dos irmãos no colo, as crianças ficaram mais que surpresas com a atitude, pois seus pais nunca os pegaram no colo ou faziam um carinho. Quando chegaram à delegacia, as crianças reconheceram o policial que os tirou da praça e os levou ao orfanato na esperança de logo fossem adotados, e para a surpresa de Poseidon e Hades o policial também reconheceu as crianças e contou aos dois homens que as crianças não mentiram, eles realmente não tinham pais e que há 6 meses atrás viu uma mulher que ele julgava ser a mãe deixar os dois numa banco numa praça da cidade e ir embora para nunca mais voltar.
- mas isso não é uma mãe é um monstro. - Disse Hades.
- concordo com meu irmão. - disse Poseidon.
- bem, mas vão deixa-los aqui na delegacia? - Perguntou o policial.
- não, estou pensando em adota-los, senhor policial. - Disse Poseidon.
- ehrn... o senhor terá que ir no Conselho Tutelar e na Vara da Infância e Juventude...
- sim, senhor policial, estou ciente dos tramites legais. - Respondeu Poseidon.
- muito bem senhor, irei acompanhá-los para ajuda-lo. - Disse o policial.
- muito obrigado, policial. - Agradeceu Poseidon.
Depois de passarem no Conselho Tutelar, Poseidon conseguiu permissão para levar as crianças para casa, já tinha ligado para casa e pedido para a babá que tomava conta do pequeno Julian fosse comprar roupas para as crianças, a jovem babá de primeira estranhou o pedido do patrão quando pediu para comprar roupas para menina, mas depois de ouvir toda a explicação entendeu por fim e também explicou a governanta da casa a pedido do patrão.
- boa noite, Senhor Poseidon, Senhor Hades. - Disse a governanta.
- boa noite Cássia. - Responderam os dois.
- essas são as crianças, que lindas. - Disse a governanta.
- sim, Cássia, peça a Dhália que dê banho nas crianças antes do jantar. - Pediu o patrão.
- sim, senhor, vamos crianças? A governanta percebeu a hesitação das crianças. – está tudo bem, é só um banho, venham.
Os pequenos seguiram a governanta até o banheiro e ficaram admiradas com o tamanho do banheiro, era muito grande, talvez quase tão grande quanto o lugar que moraram com os pais ou ao menos assim a mais velha pensava. Ficaram observando a moça encher a banheira até um certo ponto, tirar a roupas deles e os colocar na água morna para lhes dar banho.
- como se chamam pequenos? - Perguntou a senhora.
- sou Tuksan e ela é minha maninha Serenity. - Respondeu o pequeno.
- nomes diferentes, gostei. - Comentou a mulher.
Ela deu banho nas crianças e os arrumou, estavam limpos e cheirosos, a governanta ficou pensando no pequeno Julian e a reação do pequeno ao ver os dois irmãos em sua casa e com o pai, o jovenzinho poderia interpretar errado a situação e não se dar bem com aquelas criança, ainda mais agora que tinha perdido a mãe há quase 3 meses, poderia pensar que o pai o estava abandonando, trocando-o, mas também poderia alegra-lo, afinal teria os irmãos que sempre pediu aos pais.
~~ Sala de Jantar ~~
Poseidon conversava com o irmão sobre os pequenos enquanto esperavam pelos mesmos, comentavam na semelhança física das crianças, os dois tinham cabelos negros como a noite e olhos azuis como o mar grego, pele branca e bastante sensível, pois os pequenos estavam vermelhos por conta do Sol que tomaram durante o dia.
Já Hades pensava no impacto que isso teria em Julian, o único filho de sangue de Poseidon e que mais parecia uma miniatura do pai, cabelos azuis, por sorte tons mais claros, graças à mãe que era loira, olhos azuis, mas quem olhasse mais de perto veria que o menino tinha verde em volta das íris, ele e Serenity tinham a mesma idade 5 anos, esperava sinceramente que o sobrinho se desse bem com essas criança que assim como ele também precisavam de amor e carinho.
- acha que seu filho vai entender e se dar bem com eles? - Perguntou.
- sinceramente, eu acho que sim, Julian é um menino com um coração enorme, puxou a mãe, acho que ele vai adorar, pois há tempos vinha me pedido por um irmão ou irmã. - Respondeu o mais novo.
- claro que tem um coração enorme, afinal puxou a mãe dele, gentil, bondosa, um amor de pessoa que não merecia o fim que levou. - Disse indignado.
- nem me fale... não tem um dia que eu não pense nela e na falta que me faz e ao meu filho. - Falou o homem de cabelos azuis.
Quando Cássia os levou enfim para a sala de jantar, Poseidon e Haden observavam os pequenos e seus olhinhos curiosos que olhavam tudo ao redor, se habituando ao novo lar deles, o mais velho percebeu que Poseidon se apaixonou pelos pequenos, ele era um excelente pai, com amor de sobra no coração e os irmãos precisavam e muito de amor, por um golpe do destino agora teriam um lar e uma família.
- Cássia, por favor, sirva as crianças primeiro. - Pediu o patrão.
- claro, senhor. - Respondeu enquanto servia Tuksan.
- podem comer o quanto quiserem, crianças. - Disse Poseidon.
- obrigado. - Responderam.
- quando Julian volta da casa dos nossos pais? - Pergunto o mais velho.
- ele viajou com nossos pais, Hades, deve voltar na outra semana, quero meu filho em casa comigo. - Comentou o dono da casa.
- ele vai ter uma grande surpresa quando chegar, uma surpresa muito boa. - Falou o homem de cabelos negros.
- sim, parece que agora, sinto que a família está quase completa. - Disse mais para si mesmo do que para o irmão.
- hehe, vocês tinham planos de terem mais filhos, acho que ela encontrou um jeito de te dá-los. - Disse admirando os pequenos.
- também acho, lá do céu, ela viu esses dois anjinhos desprotegidos e os colocou em meu caminho. Estão gostando da comida, crianças? - Perguntando aos filhos.
- sim. - Responderam ao mesmo tempo.
- estavam mesmo com fome, senhor, já estão no terceiro prato. - Disse a governanta.
Os pequenos abaixaram a cabeça envergonhados.
- não precisam se envergonhar, pequenos, podem comer a vontade, a casa agora também é de vocês. - Disse Poseidon.
Os olhinhos de Tuksan brilharam, o pouco de carinho e amor que o menino conheceu até agora era o que a irmã dava pra ele, mas agora também tinha esse senhor que os acolheu os dava carinho e atenção, o pequeno se sentia feliz, seu coraçãozinho se enchia de alegria e esperança de finalmente ter uma família.
- quantos anos vocês tem? - Perguntou Hades.
- eu tenho 5. - Respondeu Serenity.
- eu tenho 4. - Respondeu um animado Tuksan.
- Serenity tem a idade do Julian. - Comentou ele.
- além de ganharem um lar pequenos, ganharam mais um irmão, eu tenho um filho da sua idade Serenity, não está em casa no momento, foi passar uns dias com meus pais, mas logo logo vai estar de volta e vocês três vão poder brincar. - Disse o dono da casa em tom alegre.
- qual o nome dele? - Ela perguntou.
- Julian. - Respondeu.
- uma miniatura do pai isso sim! - Brincou o mais velho.
- hahahaha, fala isso porque Minos é mais parecido com a Perséfone do que com você. - Aproveitou a deixa do irmão.
- :p prefiro que ele seja mais parecido com a mãe do que comigo, não sei o que seria de mim sem ela!
- claro ela é um anjo, te atura há 10 anos... ela tem uma paciência sem igual!
- por isso casei com ela, linda, inteligente, prendada, paciente, doce, gentil, posso ficar aqui o dia todo listando as qualidades da minha esposa.
O resto do jantar correu tranquilamente, os pequenos comeram bastante, como se não comessem há dias, já um pouco mais acostumados a Hades e Poseidon, conversaram um pouco, na hora de dormir, o próprio Poseidon colocou as crianças na cama e esperou até eles dormirem, providenciaria as mudanças de um dos quartos de hóspedes e o transformaria em um quarto para eles, uma coisa que notou é que os dois eram inseparáveis, logo achou melhor que dividissem o quarto.
- boa noite pequenos e bons sonhos. - Disse beijando a testa de cada um e saindo silenciosamente do quarto.
Voltou para a sala onde o irmão ainda se encontrava, como Perséfone e Minos saíram numa noite de mãe e filho, Hades ficaria sozinho em casa e preferiu perturbar o irmão do meio.
- eles dormiram abraçados, uma graça. - Disse Poseidon.
- deveriam dormir assim no orfanato, como forma de se protegerem. - Comentou o mais velho.
- sim, é provável, tivemos um dia infernal, mas agora me sinto tão leve e tão bem, nem parece que passamos o dia resolvendo problemas na empresa.
- tem razão, as crianças tem esse poder sobre os adultos, nada melhor do que chegar em casa e ganhar um abraço do Minos. - Comentou todo contente.
A conversa animada dos irmãos foi interrompida pela ligações dos pais deles avisando que voltariam antes do previsto, pois compareceriam a um evento beneficente na Grécia em prol das crianças e que Julian tinha pedido para voltarem, o menino pedia pelo pai que interrompeu a viagem com pequeno por conta de problemas na empresa. A mãe dos dois jovens ligou principalmente pedindo que um dos dois fosse busca-los no aeroporto no dia seguinte.
- hahaha só nossa mãe pra ligar encima da hora, hahaha se quiser eu vou. - Falou Hades.
- não precisa, eu vou busca-los, Julian está muito inquieto e seria melhor que me visse logo.
- tudo bem, qualquer coisa me fala, bem agora meu irmão eu vou pra casa, meus tesouros já devem estar em casa e quero pegar Minos acordado ainda...
- mesmo que não pegue seu filho acordado você fica lá vendo-o dormir.
- você faz o mesmo com o Julian. - Rebateu.
- até amanhã, irmão.
- até amanha, cabeça de alga.
~~~~ X ~~~~
O dia amanheceu brilhante, com um Sol maravilhoso, seria um bom dia, para todos, principalmente para o casal de irmãos, acordaram numa cama quentinha e macia, foram recebidos com um bom dia caloroso da babá Dhália e da governanta Cássia.
- olá pequenos, eu sou a Dhália, cuidarei de vocês quando o Senhor Poseidon não estiver em casa.
- Olá Dhália! - Disseram.
- vamos tomar café e depois nos arrumar, pois seu irmão Julian chega hoje de viagem. - Disse alegremente.
- ouviu isso maninha, nós vamos conhecer nosso irmão hoje! - Disse alegre.
- ^_^ sim. - Respondeu.
Tanto a babá quanto a governanta se sentiram aliviadas, pois conseguiram transmitir carinho e animação para os dois, a mudança de um dia para o outro era muito mais que visível, perceberam também que o caçula era bem mais animado que a irmã, julgaram que era pelo fato de ele ter recebido tanto carinho e atenção dela, tão pequenos e passaram por esse trauma, elas já ouviram várias histórias sobre alguns orfanatos da Capital, agradeceram a todos os Deuses que essas crianças encontraram seu patrão, um homem que valia por mil, ele tinha amor paternal de sobra para dividir entre os três, elas já não estavam tão preocupadas com a reação de Julian, tinham a mais absoluta certeza que o jovem receberia os dois com um sorriso no rosto, essa era a natureza dele.
- e o Senhor Poseidon? Vai tomar café com a gente? - Perguntou a pequena.
- ^_^ terá que se acostumar a chama-lo de pai, Serenity. Ele foi buscar Julian e seus avos no aeroporto. - Respondeu a babá.
Serenity ficou observando a babá, uma moça jovem de cabelos castanhos claros, pele morena pelo Sol grego, olhos castanhos que puxavam para o verde, nem muito alta nem muito baixa, feições delicadas, olhar bondoso, usava um vestido amarelo, sapatilha nude, os cabelos presos numa trança linda, não era magra excessiva, mãos delicadas, uma voz agradável, já a governanta Cássia, era uma mulher mais madura, chegando a casa dos 40, mas ainda assim muito bonita, cabelos longos e loiros presos num coque alto, vestia um terninho azul um pouco escuro, sapatos pretos, tinha feições amigáveis, um pouquinho mais cheinha que Dhália, era alta, olhos cor de mel, branca, pois dificilmente pegava Sol, mas tinham um amor incondicional por crianças.
~~~~ X ~~~~
Quando Poseidon chegou ao aeroporto o voo onde seus pais e Julian viriam já pousará, encontrou com eles saindo do desembarque, o filhote assim que avistou o pai saiu correndo em direção a ele e deu um abraço bem apertado no pai.
- meu filho, que saudade. - Disse ao pequeno.
- também senti saudades, papai. - Respondeu Julian.
- mãe, pai, como foi o voo? - Perguntou o filho do meio.
- ah querido foi tranquilo, seu pai e Julian dormiram o voo todo. - Comentou a senhora.
- que bom, deixe as malas comigo, mãe.
- pai, vai trabalhar hoje?
-não, Julian, vou ficar em casa com você.
- oba!
- também tenho uma surpresa pra você em casa, meu filho.
- OO surpresa? Eeeeehh \o/
- mãe, pai, vão almoçar lá em casa? Gostariam muito que fossem, a surpresa na verdade é pra todos, mas Julian é quem mais vai gostar.
- claro que sim, filho. - Respondeu o pai.
- sim, querido, mas primeiro casa e um bom banho. - Pediu a senhora.
- como quiser, mamãe.
~~~~ X ~~~~
Depois de deixar seus pais em casa, ele foi para casa, ansioso pela reação do filho, queria muito que se dessem bem, seria uma pena se não, mas as duas crianças continuariam na sua casa da mesma forma.
- filho, lembra como você sempre me pediu um irmãozinho ou irmãzinha?
- sim, papai, mas agora que a mamãe não tá mais com a gente...
- bem... sua mãe mandou dois presentes do céu, pra gente.
- sério pai? Que legal.
Ao chegarem em casa foram recebidos como sempre pela governanta.
- Cássia, onde eles estão? - Perguntou o patrão.
- nos jardins com Dhália. - Respondeu.
- por favor os traga aqui. - Pediu.
O pequeno Julian não se aguentava mais de ansiedade para saber qual era o presente que sua mãezinha tinha mandado dos céus, afinal ela era um anjo agora, como Poseidon disse no dia que ela faleceu, foi a única coisa que conseguiu falar para confortar o filho.
Dhália entrou na sala com as duas crianças segurando suas mãos, no momento que viu seu protegido, seu coração bateu acelerado no peito, chegando a escutar nos ouvidos, não pensou que ficaria nervosa a hora.
- quem são eles, papai? - Perguntou curioso.
- esses são Tuksan e Serenity, os presentes que sua mãe mandou para nós.
Julian olhava curioso para o casal de irmãos, mas logo um sorriso largo se formou no rostinho dele.
- mamãe mandou dois irmãos pra mim, papai?
- sim, Julian, sua mãe os mandou.
Ele foi até Serenity e deu um abraço bem apertado na menina e depois em Tuksan.
- que legal, não vou mais ficar sozinho! - Disse na mais pura alegria.
O pai, a babá e a governanta respiraram aliviados, a reação de Julian foi muito melhor do que eles previram.
Mais tarde naquele mesmo dia, os pais de Poseidon vieram para o almoço como tinham prometido, levaram um susto quando viram as crianças e antes que pudessem questionar o filho do meio, o mesmo chamou os pais até o escritório e explicou tudo a eles. O casal ficou comovido com a situação das crianças, pois eles lutavam para que todas as crianças encontrassem um lar feliz para viverem e agora dois anjinhos vieram para a Família Solo, ficaram muito orgulhosos da atitude do filho, pois passaram toda a vida dos filhos ensinando a importância da família e do amor e sorriram satisfeitos em ver que conseguiram.
- aaah meu amor, eles são lindos e idades próximas a de Julian, vão brincar o dia todo. Disse a mãe dele.
- fico feliz que me apoiem nessa decisão. Disse o filho com lágrimas nos olhos de felicidade.
- passamos nossas vidas ensinando exatamente isso a vocês, nossos filhos e só nos encheram de orgulho de ver que aprenderam e colocaram em prática o que ensinamos. - Disse o pai.
A governanta bateu à porta avisando ao patrão e seus pais que o almoço seria servido e que as crianças já estavam sentadas a mesa esperando por eles.
O almoço correu tranquilamente, assim que terminaram de comer os três pequenos foram para os jardins brinca e os adultos puderam conversar com calma.
- quando vai matricula-los na escola, Poseidon? - A mãe perguntou.
- semana que vem, ainda não sei se eles tem algum nível de instrução ou se sequer sabem ler ou escrever. - O filho respondeu.
- o mais provável é que não, pelo que relatou. - Comentou o pai.
- também desconfio que não, pai. E se for assim, com certeza Julian vai ajuda-los.
- ah sim, com certeza. - Reafirmou a mãe.
Poseidon olhou para os jardins e viu seus três filhos correndo alegres um atrás do outro, agradecia a falecida esposa por colocar o casal de irmão em seu caminho, mesmo longe ainda trazia alegria para sua vida.
Serenity percebeu que alguém os observava, olhou para casa e percebeu que era o pai quem observava, não pode deixar de sorrir pra ele. Ela podia ser criança, mas percebia e observava tudo a sua volta, pois todos os dias quando os pais voltavam pra casa, ela ficava na esperança de que eles lhe dessem atenção e um pouco de carinho, mas nunca aconteceu.
- ora ora a pequenina é bem observadora. -Comentou Hades.
- de onde você surgiu, coisa ruim?! - Perguntou o irmão com a mão no peito por conta do susto.
- assim me ofende. - Respondeu com falsa ofensa.
- ¬¬' cadê meu sobrinho?! - Perguntou.
- aqui tio Pô. - Respondeu um alegre Minos.
- você cresceu, Minos. - Disso o tio afagando os cabelos do sobrinho.
- obrigado. Tio, é verdade que agora eu tenho mais dois primos?!
- sim, estão lá nos jardins com Julian, vai lá brincar com eles.
- obaaaa. Saiu em disparada para conhecer os novos primos.
A semana de familia durou até a noite, Minos pediu ao pai para passar a noite na casa do tio com os primos, o que foi prontamente atendido.
Os dias foram se movendo, os irmãos foram automaticamente executados, pois eles sabiam ler e escrever, mas aprendiam muito rápido e logo iriam para mesma escola de Julian.
