Naruto e seus personagens não me pertecem e sim a Masashi Kishimoto.
Fanfiction sem fins lucrativos.

Fanfiction baseada na música Approval, do Jun Suh - www(.)youtube(.)com(/)watch?v=1u6KHHV0iX4

Oneshot prêmio para o terceiro lugar do desafio NejiHina Anti Clichê.

Shipper: ItaHina.

Decidi postar a oneshot em duas partes, por conta da história ter um enredo um pouco longo e também pela minha falta de tempo.

Então para não demorar mais decidi postar a primeira parte, enquanto escrevo a sequencia dela.

Espero que a talentosa Tifa Lockhart goste, afinal ela merece um bom prêmio!

Boa leitura.


A espada do samurai resvalou em seu corpo, provocando-lhe uma dor aguda. Apesar do ataque e do incomodo, seus movimentos foram mais rápidos e ele conseguiu usar sua kunai precisamente contra o pescoço do inimigo. Enquanto as pernas do guerreiro vacilavam diante de si, o ninja sentia aos poucos seu kimono negro umedecer com o próprio sangue.

Itachi olhou ao seu redor, constatando que a batalha havia terminado. O chão fora coberto de corpos e armas, assim como de resquícios da honra daqueles samurais que haviam lutado. Em meio ao labirinto manchado de sangue, o homem desgarrado passou a procurar por seu amigo de guerra.

Seus passos ecoavam pela terra seca, contrastando com os sons noturnos. A mão direita segurava firmemente o corte em seu abdômen, numa tentativa de estancar o líquido carmesim com o tecido que cobria-lhe o corpo. Os olhos esquadrinhavam os espaços iluminados pelo luar, atentos ao perigo eminente de um campo de batalha.

- Itachi! – a voz de Naruto cortou o clima lúgubre que pairava no ar, chamando-lhe a atenção.

Um ninja loiro saiu do apanhado de árvores, revelando-se para o amigo. Os resultados da luta de minutos antes podiam ser vistos através dos cortes em seu rosto e no braço esquerdo. O mais velho adiantou-se até o outro, tirando o lenço negro que outrora mascarava seu rosto, para amarrar na parte mais prejudicada do companheiro.

- Daijoubu ka? – Naruto indagou ao notar o ferimento de Itachi. Enquanto este envolvia-lhe o braço com o tecido, o outro abaixou o pano que ocultava-lhe parcialmente o rosto.

- Daijoubu – o moreno respondeu simplesmente, ocupando-se em colocar para trás uma mecha do longo cabelo dourado, para assim limpar-lhe o sangue da face com a manga das vestes.

Ao prestar os primeiros cuidados ao amigo, Itachi patrulhou o local mais uma vez com seus olhos experientes. Eles precisavam percorrer o caminho de volta. A notícia do ataque ao grupo de samurais do clã Uchiha não demoraria a chegar aos ouvidos dos anciões. O próprio ninja havia se certificado de poupar um homem que contasse tal história.

Assim, sem mais delongas, ambos adentraram a mata e seguiram da forma mais ágil que podiam para a cidade próxima. O silêncio era mantido, cada qual ocupado com seus pensamentos. E quando eles ultrapassaram a placa de madeira que indicava o início de um novo território, os amigos concordaram em parar seu percurso em um lugar de confiança.


Apesar do horário, o kagemajaya que haviam escolhido como parada ainda contava com clientes. Os samurais de classe inferior ocupavam as mesas, em estado ébrio, enquanto seus superiores aproveitavam a companhia de kagemas em seus quartos. Por isso, Itachi e Naruto adentraram o ambiente envolto ao cheiro de álcool, sem se preocupar em esconder as faces.

O ninja loiro jogou-se na cadeira mais próxima, sendo servido imediatamente com sake por um kagema ruivo. O mais velho, no entanto, tencionou a subir para um dos quartos, a fim de cuidar de seu machucado. Porém, antes que o fizesse, a aparição de um samurai de alta classe, o deteve por instantes.

- Você? – os lábios de Itachi moveram-se zombeteiros, sob o olhar torto do recém chegado.

Os olhos arrogantes do homem, que parecia uma cópia mais jovem de si, pararam sobre seu ventre. Itachi ainda mantinha a mão bem segura sobre o ferimento, por precaução. Quando o samurai soltou um esgar de desaprovação, o moreno só pôde sorrir.

- Por que não se preocupa com ele? – Itachi indagou, apontando para guerreiro atrás de si. Observou então a atenção de seu otouto recair sobre Naruto.

- Dobe... – Uchiha Sasuke passou pelo irmão sem nenhuma palavra, postando-se em frente ao outro ninja.

Naruto sorriu para o samurai, fazendo sinal para que este se sentasse a sua frente. Itachi ouviu o irmão ordenar à Naruto que fossem para um quarto, porém preferiu não esperar a réplica do companheiro. Simplesmente seguiu o caminho que tinha planejado antes de sem interrompido.

Os corredores do segundo andar estavam vazios. Dos quartos, eram audíveis os ruídos luxuriosos dos seus ocupantes, barulho que não afetou a concentração de Itachi. Como um bom ninja, fez seu trajeto taciturnamente, alheio aos demais acontecimentos do kagemajaya. Ao chegar ante ao último quarto do corredor, abriu o fusuma com cuidado e adentrou o cômodo sem cerimônia.

Um perfume levemente doce dissolvia-se no ar ao seu redor, enquanto a lanterna tradicional mantinha-se acesa no centro do quarto, dando forma a sombra de uma gueixa que esperava em frente a janela. Até sua entrada, a mulher permanecera observando o luar. No entanto, ao escutar o portal sendo aberto, Hinata virou-se graciosamente na direção do visitante.

Itachi admirou-a em silêncio. O kinomo vermelho que trajava tornava ainda mais evidente a clareza de sua pele, assemelhando-a a uma boneca. Em seu rosto, os traços de maquiagem ainda eram visíveis, demonstrando que horas antes ela estivera se apresentado para os clientes do bordel. Seu shamisen jazia próximo a janela, confirmando as suspeitas do homem.

- Itachi-san.

Hinata fez uma mesura em respeito ao seu convidado. A tênue mudança na linha de seus lábios expressava uma aprazível surpresa por vê-lo. Porém, manteve-se neutra, até seus olhos recaírem sobre machucado do guerreiro a sua frente. Espontaneamente ela cobriu a boca, evitando exclamar pelo choque.

Prontamente, a mulher apressou-se em sua direção, fazendo-o sentar-se sobre o futon. Diante da preocupação expressa por ela, o lendário ninja tornou-se apenas um homem obediente.


Hinata havia limpado seu ferimento e feito um curativo. Arranjara-lhe um kinomo limpo e o servira sake. A pesar da dedicação, Itachi preferiu fechar os olhos e fingir adormecer, para evitar explicações desnecessárias. Depois de calcular um tempo seguro, o moreno arriscou abrir os olhos, deparando-se com a gueixa parada novamente em frente a janela do quarto.

Observou-lhe as costas delgadas, privando-se da vontade de contornar-lhe o corpo com seus braços. Itachi sabia o mal que fazia ao retornar para o lado dela, porém o desejo de vê-la era sempre mais forte.

Ele era um ninja sem sobrenome. Itachi, que há tempos atrás carregara o sobrenome Uchiha, era um homem que escolhera abandonar o próprio clã em nome de suas convicções. Farto das conspirações dentro de sua família preferiu viver por si só. Apagou o que o aproximava de sua linhagem e agora era um refugiado. Destinado a vagar pelas terras miseráveis de seu país, completando as missões que lhe eram passadas como ninja, e a sua própria. Por trás das ações mercenárias, seu intuito era expor toda a sujeira escondida pelos anciões e derrubar o poderoso clã Uchiha.

Mais tarde poderia reconstruí-lo com a ajuda dos remanescentes, e moldá-lo de acordo com seus princípios. Talvez fosse apenas uma utopia de um ex-samurai cego por suas convicções, mas ao menos lavaria o sobrenome com o qual crescera. Era um errante guiado por sonhos absurdos... E era por esse motivo que não planejava arrastar Hinata para o fundo do poço consigo.

Uma brisa fresca adentrou pela janela aberta, fazendo os longos cabelos da morena movimentarem-se. Itachi suspirou ao observá-la, pensando no quanto ela havia mudado desde que a conhecera. Pudera acompanhar de perto a transformação de uma jovem cândida à uma mulher astuta e maliciosa.

- No que está pensando? – A gueixa quebrou o silêncio, dando as costas para o luar que tanto apreciava.

- No que você está pensando? – redarguiu a pergunta, fazendo-a sorrir obliquamente.

- Na última vez em que você apareceu. – Hinata caminhou até o futon, sentando-se graciosamente em uma beirada desocupada. – Me pergunto quanto tempo ficará aqui desta vez.

Itachi ergueu o tronco, tomando cuidado com seu ferimento. Seus dedos tocaram a face pálida da mulher, acariciando-a sob sua feição inabalável. A gueixa encarava-o, sem um sinal claro de emoção. Ele sentiu seu coração apertar doloridamente no peito, triste diante de tal frieza.

Era sua culpa. Era o culpado por ter feito dela o que era.

Impaciente com tais sentimentos, Itachi contornou os dedos com firmeza nos braços de Hinata, puxando-a para perto. Buscou-lhe os lábios pintados, capturando-os sem resistência nenhuma da parte dela. A gueixa correspondia suas carícias com a mesma sofreguidão que a sua.

Apenas luxúria. Como ele sempre a fizera acreditar.

Não gostava de submetê-la àquilo. Porém, Itachi não pôde evitar fazê-lo mais uma vez àquela noite. Uma vez que sucumbira à vontade de encontrá-la, era apenas um passo para tê-la em seus braços. Era como um mau hábito. Por mais que tentasse evitar, acabava insistindo no mesmo erro.

Era prazeroso, mas prejudicial a ambos.

- Itachi... – abriu-lhe o kinomo de seda, expondo aos poucos a pele macia da mulher.

Viu-a arrepiar-se apenas por ter o corpo observado por seus olhos escuros. Hinata ansiava por seus toques e ele não a decepcionaria. Por mais uma noite, faria dela sua mulher.


Os primeiros raios solares adentraram o cômodo, fazendo-o despertar. Ao levantar o tronco, Itachi sentiu uma pontada incomoda no abdômen, consequência do seu esforço na noite anterior.

Instintivamente olhou para o outro lado do futon, encontrando Hinata adormecida. Ficou alguns instantes ainda a observá-la, enquanto vestia suas roupas. Com o mínimo de barulho, Itachi levantou-se a fim de lavar o rosto e tomar o desjejum. Após sua higienização, o moreno desceu os degraus em direção ao andar debaixo do kagemajaya.

O ninja atravessou o cômodo principal, seguindo para os fundos do ambiente. Após passar pela cozinha e recolher um pedaço de pão com uma das cozinheiras, o moreno saiu para varanda. Dali tinha uma visão privilegiada dos jardins que adornavam o terreno.

- Ohayo, Ita-kun! – o mencionado procurou a voz animada, com um careta de desgosto estampada na face.

Logo o loiro sorridente entrou em seu campo de visão. Alguns metros de distância, no jardim, pôde avistá-lo sentado despreocupadamente embaixo de um grande pessegueiro florido. Ao seu lado, Sasuke encontrava-se assentado de maneira formal, sua espada descansando ao lado do corpo. Os braços cruzados e a expressão aparentemente serena eram sinais de seu aborrecimento.

Itachi pulou os degraus da habitação, aterrissando na grama. O homem caminhou com calma até os outros, enchendo os pulmões com o ar fresco da manhã. Ao aproximar-se do velho pessegueiro, sentou-se de frente para os companheiros, degustando seu café da manhã.

- Por que o clima parece tão tenso? – indagou com o olhar direcionado ao irmão, recebendo um muxoxo como primeira resposta.

- Pergunte ao seu amigo. – respondeu inexpressivamente, fechando os olhos como se fosse meditar.

Naruto riu um pouco, relaxando o corpo satisfeito. Momentos como aquele eram raros na vida de ambos os ninjas, e com certeza na de Sasuke também. Aproveitar-se de ocasiões como aquela era essencial para si. Principalmente em tempos tão conturbados... Como os que estavam por vir.

- Nee Itachi, recebemos uma nova missão. – o loiro começou o diálogo, despertando a curiosidade do outro ninja.

- Então é por isso que está de bom humor... – Sorriu enviesado, direcionando os olhos até o irmão novamente – E ele não.

- Talvez – Naruto jogou os braços para trás da cabeça, encostando-se na árvore. – É uma missão das grandes.

- Quando?

- Temo que devemos partir amanhã.

Itachi recostou as costas na grama ainda úmida de orvalho, seus longos cabelos negros esparramando-se sobre o verde. Não se surpreendera com a notícia, porém desejava ao menos ter tempo suficiente para curar-se do ferimento, antes de sair para outra batalha.

- Tão repentino. – suspirou, sob o olhar de seu otouto – Não poderei dar cem por cento de mim nessa missão, afinal estou machucado... Terei apenas noventa e nove por cento da minha força.

- Tsc... – O ninja sorriu diante do desdém de Sasuke, enquanto Naruto ria abertamente. – São dois idiotas! No estado em que estão ficarão por lá mesmo. Não perderei meu tempo em visitar seus túmulos – um sorriso arrogante estampou os lábios do Uchiha, despertando o ceticismo do loiro.

Anos depois de abandonar o próprio clã, Itachi reencontrara o irmão por meio Naruto. E como esperava, o mais novo tornara-se o primeiro na linha de sucessão ao posto de líder. Sasuke aceitara suas obrigações para com seus familiares, no entanto, fazia vista grossa para as ações de seu aniki. No final, não tomava parte de nenhum lado, importando-se apenas com seus interesses... E ultimamente, com os de Naruto.

- Somos os melhores ninjas dessas terras! – o loiro exclamou, respondendo aos comentários do samurai. – Essa missão pode ser complicada, mas nós já enfrentamos outras com mesma dificuldade e até piores, sem problemas. Além do mais, nós partiremos mais cedo apenas pelo planejamento. Itachi e eu teremos tempo de nos recuperar.

Sasuke mirou-o interessado, notando que o companheiro também o olhava. A feição brincalhona de Naruto dera lugar a uma expressão séria, abalando levemente o moreno mais jovem.

- Não se preocupe. – ditou a simples frase, exalando confiança pelo seu olhar.

Como reação, o Uchiha sorriu discretamente, gesto que significava um mar de palavras para Naruto.

- E do que se trata tal missão perigosa? – Itachi indagou, protegendo os olhos contra os raios solares que escapavam pelas frestas do manto de folhas do pessegueiro.

- Um golpe contra um clã das terras ao norte da capital. – o ninja loiro informou, trocando um olhar significativo com o Uchiha. – O clã Hyuuga.

O mais velho dos três ergueu o tronco, ao ouvir as palavras do amigo. Seu estômago pareceu revirar diante da informação. Vendo que o ninja esperaria em silêncio, Naruto voltou a se pronunciar.

- O clã é tão poderoso quanto o Uchiha. Ambos têm grande influência sob o Imperador...

Enquanto Naruto iniciava um monólogo sobre as informações que tinha da família Hyuuga, Itachi perdia-se em meio as suas próprias divagações. Aquela notícia não lhe animara, como tantas outras haviam feito. Parecia-lhe um mau agouro.

- ...Ouvi dizer que eles mantêm contanto com piratas chineses... - O ninja loiro deteve suas palavras por um momento, ao perceber a inatividade de Itachi. – Qual o problema? É por causa da gueixa que você mantém escondida aqui?

Naruto não estava enganado. Hinata era o motivo que inquietava-o. Enquanto planejavam um ataque contra o clã Hyuuga, a principal herdeira da família encontrava-se adormecida em um dos quartos do kagemajaya.

Agora Itachi podia lembrar-se com clareza do dia em que seu caminho cruzara-se com o da mulher. Em um entardecer quando voltava de uma missão particularmente difícil, deparara-se com a jovem de temperamento arredio, porém educado. Refazendo um caminho solitário para casa, o moreno encontrara-a em meio a floresta, iluminada pelos raios alaranjados do poente.

Ela assustara-se ao ver um homem observando-a. Seus olhos arregalados haviam esquadrinhado o vulto mascarado, detendo-se na pequena brecha onde era possível distinguir os olhos. Hinata não gritara, apenas fizera menção de erguer-se para fugir. No entanto, desequilibrara-se ao sentir uma dor latente no tornozelo. Itachi logo percebeu que ela torcera-o.

Contra a resistência inicial da morena, ele cuidara de seu ferimento. E a partir daquele momento ambos seguiram o mesmo caminho de paixão e dor.

- Partiremos amanhã, após o nascer do sol. – Itachi ergue-se de súbito, decidido com suas palavras. – Estarei ocupado pelo resto do dia... Nos encontraremos amanhã, no caminho para o norte.

Enquanto Naruto e Sasuke olhavam-no com curiosidade, o mais velho refez o caminho de volta ao kagemajaya, com ideias fervilhando em sua mente.


Ele adentrou o cômodo em que estivera a noite, buscando a mulher com quem dividira o futon. Encontrou-a em companhia de um dos kagemas, arrumando seu cabelo. Itachi esperou até que o jovem prendesse o último enfeite nos cabelos de Hinata, para se pronunciar.

- Por favor, nos deixe à sós.

Sob as palavras do ninja, o garoto saiu do quarto com uma reverência para ambos. A gueixa ergueu-se do tatame, para dar atenção ao convidado. Com um sorriso amigável, a mulher aproximou-se um pouco mais do moreno.

- Qual o problema? – indagou, curiosa com a entrada repentina dele. – Tenho um cliente mais tarde, por isso preciso treinar com meu shamisen.

Itachi engoliu o desgosto, tentando não se mostrar afetado. Hinata era apenas uma atração do local, intocável pelos clientes apesar das grandes quantias oferecidas em troca de sua companhia. Mesmo assim, Itachi odiava-a vê-la vestida como gueixa, entretendo samurais sujos pela corrupção.

- Troque suas roupas, nós iremos fazer um passeio. – ditou, ciente de que ela o questionaria. – Vista-se com uma mulher normal.

Hinata surpreendeu-se de imediato, porém não deixou que transparecesse em sua expressão. Um tanto ofendida com o pedido, a gueixa apenas recolheu seu shamisen, pensando em sair do quarto.

- Você ouviu o que eu disse? Eu tenho um cliente mais tarde. – Ela caminhou em direção a porta, sem mirar o companheiro. – Se me der licença...

Impaciente, o moreno agarrou-a pelo braço e arrastou-a até o móvel onde ela guardava suas vestes. Ignorando as exclamações da mulher, ele abriu o baú, jogando alguns dos kimonos sobre o tatame.

- O que você...?

- Eu disse para trocar de roupa! – repetiu a ordem em tom mais forte, soltando-a com a mesma rudeza que havia segurado-a.

- O que é isso de repente? – Hinata inquiriu, se sentido de certa forma humilhada. – Eu sou uma gueixa... É assim que me visto! É assim que eu sou...

- Hoje você não será uma gueixa... – Itachi cortou suas palavras, observando-a com a expressão séria. – Você será apenas minha mulher.

- Você...

Ela não soube o que dizer. Diante do silêncio, Itachi saiu do cômodo, avisando que a esperaria do lado de fora do kagemajaya.


É a primeira vez que escrevo ItaHina, tenho receio de não desenvolver bem um enredo com o casal, mesmo sendo um U.A.

Espero que tenham gostado... Tentarei não demorar com a segunda parte.