Nota da autora: Harry Potter não me pertence, pertence Joanne K. Rolling... Pena se non eu fazia Draco sair do livro e vir pra mim buaaaaaa...
- Fala dos personagens -
(baboseiras que eu falo xD)
"Pensamentos dos personagens"
- Alguem falando no telefone ou no radio, etc...
Cap 1 - Monitor, encontro e Macarronada.
"Se eu te disser que foi difícil te esquecer
Seria o mesmo que dizer não sou capaz
de me curar das surras que o mundo me dá, de
prosseguir, deixar o que passou pra trás"
- POV Ginny. –
-Que porcaria, já não agüento mais esse loiro aguado! Quem ele pensa que é? O Hercules? – Eu andava ligeiramente pelos corredores do colégio sendo acompanhada de perto pelos meus três amigos, Harry Potter, Pansy Parkinson e Luna Lovegood.
- Calma Ginny... – Falou Luna que esta do meu lado direito e estava ofegante por acompanhar meus passos. Luna é minha melhor amiga de todos os tempos tem lindos e grandes olhos azuis celeste, cabelos loiros e com grandes cachos, não são muito compridos batem um pouco abaixo dos ombros. – Ele mereceu a vaga Ginny.
- Mereceu? Ter calma? Luna você ta louca? Aquele loiro azedo tirou o lugar que é do Harry! – Argumentei sem olhá-la diretamente, mas minha voz saiu aguda e alterada para um tom alto.
- Ele se esforçou Ginny, foi melhor que eu e ganhou o lugar, não que eu esteja feliz por isso, porém foi merecido o premio dele. – Dessa vez olhei para o meu lado esquerdo onde Harry estava ele me pareceu abatido mais tranqüilo. Harry é o garoto mais popular da escola, ele perdeu os pais cedo foi criado por tios que não o tratam bem, porém é muito doce e divertido, ele é bem mais alto que eu e seus olhos verdes esmeralda são perspicazes e audaciosos joga no time da Grifinória e é o melhor artilheiro em mais de 50 anos, isso acarretou em sua popularidade, a qual ele não se deixa ser influenciado.
- Ginny não seja tão imprudente, Malfoy... – Olhei novamente para meu lado direito e deparei com o olhar de Pansy, olhei com uma cara assassina para ela que se calou imediatamente. Pansy é uma garota de cabelos negros e lisos que batem na cintura, tem olhos em um tom bem estranho castanho-avermelhado, branca como um papel, é bem fechada, mas pra minha "sorte" ela defende meu maior rival, pois ele um dia a salvou de uma queda que seria fatal a vida num treino de ginástica.
- Não estou afim de defensores do macarrão sem molho hoje Pansy! – Falei finalizando a defesa que provavelmente ela viria a fazer. – Vou falar com o profº. Dumbledore e tenho certeza que ele entenderá e será justo. – Finalizei e parei em frente de uma grande porta de madeira lustrosa, que reconheci como sendo de SUCUPIRA (Bowdichia Nitida) uma madeira amazônica. Bati e logo em seguida ouvimos um "Entre" baixo mais firme.
Ao entremos deparei-me com o profº Dumbledore sentado atrás de uma grande escrivaninha de cor tabaco cheia de papeis e ele lia um relatório ao qual estava encoberto por uma pasta. Alvo Dumbledore é o diretor de Hogwarts, é um senhor idoso com grande barba branca e cabelos brancos como uma nuvem em dia de sol, tem olhos azuis anil encobertos por óculos meia-lua, que sempre me dão à impressão de ler minha mente quando miram em mim. Acho que não sou só eu que sinto isso porque todos os alunos o respeitam e calam sem ele nem precisar pedir. Ele é bem engraçado também.
- Desculpe incomodá-lo senhor... – Falei para que chamasse a atenção para mim.
Ele levantou os olhos do relatório em nossa direção colocou a pasta cuidadosamente em sua frente, cruzou os dedos longos e finos olhou-nos com atenção antes de pronunciar com sua voz baixa, suave e segura.
- Srtª Weasley, srº Potter, srtª Lovegood e srtª Parkinson... O que desejam?
- Professor, estamos aqui para relatarmos uma lastimável injustiça. – Falei formal e direta, nunca gostei mesmo de enrolar e quero terminar o mais rápido possível com aquele sorriso idiota do macarrão sem molho (NA: Essa foi tirada diretamente de minha amiga Nazaré de Senhora do destino xD) – Por um apoio do professor Severo Snape, o sr Malfoy foi indicado a monitor interino, sendo apenas um novato em tal área.
O diretor me olhou com curiosidade, porém esse olhar só me faz arrepiar todos os pelos da nuca e a espinha dorsal...
- Srtª Weasley, se não me engano, a senhorita adquiriu o cargo de monitora interina deste ano, estou errado?
- Não senhor. – Falei em afirmativa e segura apesar de ter vontade de gritar pra esse velho parar de me olhar desse jeito...
- E a senhorita teve uma indicação da professora Minerva McGonagall. - Acho que virei gelo... Como sou burra! Esqueci-me de que fui indicada também e sou tão novata para o cargo quanto Malfoy... Merda! Posso sentir Luna segurar minha roupa atrás de mim se ela apertar mais um pouco rasga. A única coisa que pude fazer foi afirmar com um aceno. – O indicado pelos professores, presume-se, que sejam eficientes ao cargo, pois eles jamais erram em suas escolhas, confio em meus professores. Mas alguma duvida srtª?
- Por que o senhor não indicou o Harry? – perguntei e senti meus amigos olhando pra mim com ares de "o que você ta fazendo sua deficiente mental? Ele é o diretor sabia?".
- O senhor Potter não esta preparado para o cargo ao qual quero indicá-lo. – Ele falou com aquela cara de "Querida, entenda que 1 + 1 é igual a 2". Olhou de mim para Harry com ar de "encerrado a conversa." – Mas alguma duvida?
- Não senhor... – Respondi vencida já virando para sair da sala, olhei para Harry que para minha surpresa sorrio contente, fiz um esforço para não perguntar-lhe ali qual a graça, mas me contive em apenas acenar com a cabeça para ele.
- Potter fique quero falar algo com você e é a sós.
Entendi o recado bode velho... Peguei a mão de Luna e Pansy e as puxe da sala dele e praticamente as arrastei pelos corredores. Já estávamos longe do corredor que levava a sala do diretor.
- A que cargo ele quer indicar o Harry? – Questionou Pansy com a voz meio baixa e distante. Ela morre de medo do profº Dumbledore. – Harry parecia feliz... Por quê?
- Detetive especial da inteligência nacional... É o cargo que ele tanto almeja... – Ironizei virando o corredor que dava acesso ao refeitório.
- E isso existe? Pensei que Harry quisesse ser medico... – Foi a vez de Luna se pronunciar parecia aérea.
Eu não me segurei mais, perdi a raiva na hora, Luna tem esse poder sobre mim, comecei a rir alto e com gosto.
- Meninas era ironia, eu sei lá do que o diretor tava falando! – Falei entre risos contidos. Elas riram comigo e entramos no refeitório nesse clima.
- Fim POV Ginny. –
"Eu devo desistir, pra um dia ser feliz?
Ou devo resistir? Eu devo insistir?"
Três garotas entraram no refeitório, pareciam realmente felizes, uma era ruiva com os cabelos batendo nos quadris e lisos, tinha uma morena com cabelos liso e negros e uma loira de cabelos encaracolados. Riam animadas, olharam a comida cada uma escolheu uma bandeja e serviu. Sentaram-se na ultima mesa do refeitório que ficava a esquerda.
- ...difícil definir já que só tenho 1,66 minha querida... – Falou a Luna risonha e comeu um pouco de sua comida. – Adoro esse mingau de aveia da Winky, me lembrem de ir lá na cozinha elogiar!
- Oras, não sou tão alta assim Luna. E sim também adoro e vou te lembrar pois também irei a cozinha.
- Você não é alta Ginny? – Falou Pansy após engolir a comida. – Faz-me rir. Eu tenho 1,72 e não chego nem perto de você.
- Calminha aew Pansy, tenho 1,77 não sou tão mais alta que você. – Ginny se defendeu e passou a provar da torta de morango gelada.
- A ta ok então, Ginevra Molly Wesley a ruiva mais popular de toda Hogwarts, tentando se desviar de uma verdade que eu pobre Luna Melissa Lovegood e a discreta Pansy Caroline Parkinson estamos a expor. – Falou com ar serio enquanto Ginny e Pansy caiam na risada. – E além de todos esses adjetivos ainda podemos achar um importantíssimo, é superdotada minha cara ruiva. – Falou Luna e caiu na risada junto com as outras.
- Ah minha cara loira... – Foi a vez de Pansy falar com ar serio, fazendo as outras rirem. – Acho que Hogwarts é uma escola para superdotados... Será que entrei na escola errada? – Fez uma cara de perdida e desatou a rir novamente.
Todas riam com gosto e Ginny já estava vermelha de tanto rir.
- Meninas, brincadeiras a parte... – Falou Ginny tentando se controlar do espasmo de risos. – E o diário de bordo?
- Eu montei o aparelho mais ainda não comecei a gravar. – Falou Luna com simplicidade controlando-se também.
- Pra ser sincera ainda nem montei nada, vou fazê-lo á tarde, bem fácil essa atividade. – Pansy se pronunciou.
- Eu já montei e comecei. – Falou Harry chegando a mesa e juntando-se a conversa das garotas. – desculpem a demora.
- Tudo bem Harry. – Falaram as garotas em uníssono.
- Por que a pergunta Ginny? – Questionou Harry comendo da torta dela.
- Ah... é que ainda não montei o meu, to com preguiça é um trabalho tão fácil, o professor Flitinwick poderia ter passado algo mais interressante.
- É fuinhas não são tão boas em matéria de cérebro, preguiçosas demais. – Uma voz grave, sarcástica e fria soou as costas de Ginny muito próxima ao ouvido, o que fez a garota se assustar e por a mão no peito para acalmar os batimentos.
- Malfoy... – Falou sibilante a ruiva enquanto virava-se para o loiro a suas costas com os olhos estreitos em sinal de raiva.
"Cantando, e mais do que isso gritando
E às vezes até confessando que eu não sei amar
Pois sabendo, eu não estaria sofrendo
E ainda por cima escrevendo, ao invés de falar."
- POV Draco. –
- Assustou-se Weasley? – Falei sarcástico com meu melhor sorriso de deboche. – Pelo que sei nada falei de errado... Ou será que a verdade é tão assustadora assim?
Ela me mirou com aqueles olhos mel e com ar assassino. Me deu uma vontade louca agora de esganar essa ruiva sardenta, quem ela acha que é pra me olhar assim?
- É que vozes do além fazem à gente ter um pequeno descompasso momentâneo Malfoy... – A voz dela soou com sarcasmo. – Mas ao notarmos que a alma penada é bem viva... Ai piora o estado de animo, meu dia tava tão bem... – Falou voltando-se para seus amigos, meu sangue ferveu nessa hora, mas me controlei. – E Doninhas são tão preguiçosas quanto as fuinhas já que são da mesma família, você fez o trabalho doninha? – Me deu uma vontade de segurar a crina que ela chama de cabelo e fazê-la ir ao chão.
- Não somos parentes por minha vontade Weasley. – Anunciei com sarcasmo dando a volta na mesa para ficar ao lado de Pansy e não respondendo a pergunta dela, já que ela não tem nenhum direito de saber o que eu faço ou deixo de fazer. – Não tenho culpa de tiaMolly ter uma filha como você. – Falei com gosto o "tia" apesar de o parentesco ser tão distante.
- Pelo menos em algo concordamos não me apetece o fato de tia Ciça ter um filho como você, ela sempre tão bondosa e carinhosa não merece... Você. – Ela falou de um jeito que me fez perder a cabeça, ela vai ter o que merece! – Agora saia de perto de mim.
Ai esta minha deixa para o troco sua molho de tomate podre.
- E quem disse que vim vê-la? – Toquei o ombro de Pansy com carinho e me dirigi a ela depois de apreciar a cara de espanto da ruiva. – Pansy querida, e você já concluiu o livro "Termoquímica e suas aplicações" gostaria de pedi-lo de volta, prometi a Mione emprestá-lo. – Sorri para a morena e olhei em direção a loira e o moreno. – Harry e Luna perdoem pela minha falta de educação como estão?
Não entendo como pessoas tão legais como Luna, Pansy e Harry andam com a molho de tomate. Eu adoro Luna como uma irmã, Harry é um ótimo rival sabe valorizar um bom adversário além de ser muito tranqüilo e Pansy... Não se faz mais mulheres como ela!
- Terminei sim Draco, esta em minha bolsa, vou pega-lo. – Pansy sorriu e se abaixou até a mochila roxa que estava no chão.
- Estou ótimo cara, e você? – Fala Harry sorrindo e apertamos as mãos.
- Estou muito bem sim Draco, e você? – Luna falava enquanto me abaixava e depositei um beijo em sua bochecha.
Pansy ainda não havia levantado da procura ao livro e eu não havia respondido ao Harry e a Luna quando uma cadeira arrastou pesadamente e ao olharmos em direção ao som só vimos uma cabeleira amarela queimado passar quase correndo as mesas do refeitório e sair.
- O que deu nessa garota? – Questionei meio aturdido.
- Eu irei ver. – Luna falou-me rapidamente levantando-se e seguindo a molho de tomate com um ar muito preocupado.
- Aqui está o livro Draco. – Falou Pansy depositando o livro a minha frente e se levantando rapidamente com a bolsa azul clara que estava aos pés da cadeira em que Luna estivera sentada. – Harry, acho mais apropriado irmos também. – Anunciou Pansy com um ar nervoso olhando para Harry.
Ele se levantou tranquilamente apenas acenou a cabeça afirmativamente pegou uma mochila vermelha e uma verde escura que estavam no chão colocou-as em um ombro cada.
- Até a aula Draco! – Cumprimentaram Harry e Pansy em uníssono.
E ambos saíram apressados por entre as mesas o refeitório eu fiquei parado observando meu livro que tinha uma folha entre as paginas, porém fui interrompido por uma voz.
- Ei Draco! – Ouvi uma voz grave e arrastada conhecida, levantei o rosto já a sorrir com ar inocente. – O que aconteceu cara? Passamos por uma Ginny totalmente irritada e quase a voar pelos corredores e uma Luna nervosa a seguindo. – Falou Blaise sentando-se ao meu lado com displicência.
Hermione Granger minha amiga o acompanhava. Blaise Zabine é meu amigo de infância, confio mais nele do que em mim mesmo às vezes.
- Agora quando entramos cumprimentamos Harry e Pansy e eles também pareciam nervosos. – Quem falou foi Hermione com sua voz doce e baixa. Não me engana não, ai vem briga, ela ta com aquela cara de "fale por bem querido, se não, arranco de você o que esta acontecendo.".
- Eu sei lá o que se passa na cabeça daquela ruiva sardenta... – Falei sarcástico e antes que ela pudesse começar a falar abracei-a e disse com minha melhor cara de pidão. – Vamos comer? Estou com fome Mione...
Como sempre acontece ela me olhou enviesado, mas depois sorriu.
- Ok, Draco, vamos comer!
- Cara a Pansy, Harry e Luna não estão bem não. – Agora era a voz grave e rápida de Neville Longboton meu outro amigo que se fez soar. Ele é enorme até pra Blaise que é muito alto, mas tem o coração do tamanho de sua altura. – Pessoal passei por eles no corredor do 1º andar e juro que se descobri o que você fez agora Draco eu te bato.
- Eu não fiz nada. – Falei inocente. – Vamos comer, eu estou com fome.
De nada ia adiantar quebrar a cabeça imaginando o que aconteceu com a molho de tomate e justamente com meus amigos que são defensores dela, prefiro me retirar antes de ter que levar sermão de Mione, ouvir o Blaise dizendo "eu avisei..." ou ainda ouvir o Nevi falando "Você tem que respeitar mais os outros Draco." Então caminhei até o balcão peguei uma bandeja e fui me servi do café da manhã acompanhado de meus amigos e conversando amenidades.
- Fim POV Draco –
"Será que alguém já te fez chorar
Mesmo sem ter proferido uma palavra?
E o que você fez? Tentou lutar?
Ou compôs uma canção indo pra casa?"
Em um fim de tarde ensolarado e de muito calor estudantes estavam impacientes com a ultima aula do dia, em especial certo loiro que se remexia impaciente pela insistência do professor.
- Por tanto um composto químico anfifílico apresenta em sua estrutura molecular uma parte polar e outra apolar. – Falava Snape. – Sr Malfoy me cite um exemplo de substâncias com esse potencial.
- Detergentes, professor. – Ressoou a voz grave, seca e arrastada de Draco.
Antes que Snape prosseguisse o sinal tocou indicando o fim da aula.
- Muito bem sr Malfoy. – Falou em seu tom sussurrado. – Quero um trabalho de 6 paginas sobre substancias anfifílicas e suas funções para a próxima aula. Estão liberados. – Anunciou seco.
O loiro levantou-se rapidamente colocando uma mochila preta em um dos ombros e saiu apressado. A turma começou a se dissipar em silencio.
- Harry você leva pra mim a mochila... É que o Dino já ta me esperando... – Falava a ruiva colocando a frente do moreno uma mochila vermelha. – Pede pra Mione colocar no meu dormitório ta!
- Ok! Agora vá logo antes que me arrependa ruiva! – Falou brincalhão Harry.
A ruiva jogou um beijo para os amigos e saiu feliz.
- Eu já to indo mesmo pra o dormitório Harry eu levo! – Falou Hermione se aproximando do grupo do moreno. – Onde a Ginny vai?
- Um encontro com o Dino. – Respondeu Pansy com um sorriso. – Mione juro que não te daria esse empecilho se fosse da Grifinória...
- Relaxe Pansy. – sorrio Hermione.
- E o Draco? Onde foi pareceu impaciente ao sair... – Comentou Luna colocando a própria mochila as costas.
- Encontro com a Padma Patil. – Respondeu Blaise as costa de Hermione sendo acompanhado de perto por Neville.
- Esses dois se merecem... – Comentou Harry colocando a mochila de Ginny no ombro. – Eu levo Mione já basta o favor que você fará levando essa mochila para o dormitório feminino.
- Quem merece quem? – Perguntou Neville.
- Ginny e Draco. – Responderam em uníssono Luna e Blaise.
- Até que não é má idéia... – Falou Pansy com ar de idéia.
- O que não é má idéia Pansy? – Questionou Neville verbalizando a duvida nos rostos de todos os amigos.
- Porque não unimos esses dois de uma vez? Assim teríamos paz! – Falou Pansy.
- Ei isso soa bem... Seria ótimo pra todos nós não seria? – Falou Hermione com um sorriso nas faces.
- Mas como fazer isso? – Perguntou Harry.
- Musica! – Exclamaram Luna e Blaise juntos.
- Parem de falar junto me arrepia a espinha... – Falou Neville entre risos.
- Como assim musica? – Questionou Pansy cortando Neville.
- Ginny e Draco tocam e cantam. – Quem respondeu foi Harry.
- Desde os 5 anos cada. Ela guitarra e ele baixo. – Continuou Hermione.
- Que tal se formássemos uma banda. – Falou Luna.
- Onde eles não vissem o rosto um do outro é claro. – Falou Blaise.
- Nem os nomes, se não já viu. – Falou Harry.
- Podemos usar codinomes. – Falou Hermione.
- Mas eu não toco nada. – Falou Neville.
- Nem eu. – falou Pansy.
- Vocês podem ser da organização, marketing essas coisas. – Falou Luna.
- Então quando começamos? – Perguntou Blaise.
"Eu devo desistir, pra um dia ser feliz?
Ou devo resistir? Eu devo insistir?"
"20 de agosto, sexta-feira, escola de Mecânica e Bioquímica de Hogwarts, aluna Ginevra Molly Weasley, 17 anos de idade, 23 horas, 6 minutos e 25 segundos, sala comunal da casa Grifinória. Material montado em 25 minutos e 59 segundos do dia citado.
Professor Flitinwick, bem que poderia ter passado um trabalho mais interressante sei que o senhor pode... Ma tirando este fato lamentável, eu gostei de ter montado esse material, me lembra a infância. – ouve-se risos – Eu desmontava e montava o telefone lá de casa. Foi um dia normal, quente e úmido.
Termino aqui o diário eletrônico do dia."
- Só não posso dizer que esse dia foi perfeito, pois o idiota do Malfoy estragou meu encontro com o Dino indo com a Patil bem no lugar onde estava passeando. – Falou Ginny em sussurro levantando-se com pequeno gravador nas mãos e indo na direção do seu dormitório.
"20 de agosto, sexta-feira, escola de Mecânica e Bioquímica de Hogwarts, aluno Draco Lucius Malfoy, 17 anos de idade, 23 horas 6 minutos e 48 segundo, sala comunal da casa da Sonserina. Material montado em 26 minutos e 6 segundos do dia citado.
Professor Flitinwick, seu trabalho foi muito fácil, um fato que me lembrou minha infância, quando desmontava e montava rádios, telefones e etc, lá em casa. – ouve-se um riso. – Foi um dia normal quente e úmido.
Termino aqui o diário eletrônico do dia."
- Só não posso garantir que foi um ótimo dia por conta da Weasley que resolveu relinchar com o Dino Thomas. – Falou Draco indo pra seu dormitório.
"Cantando, e mais do que isso gritando
E às vezes até confessando que eu não sei amar
Pois sabendo, eu não estaria sofrendo
E ainda por cima escrevendo, ao invés de falar"
- Atenção alunos de Hogwarts! –Soava uma voz de garoto no interfone durante o intervalo das aulas.– Eu, Lino Jordan, tenho o prazer de anunciar em pleno ar em horário nobre, ou seja, durante o intervalo do almoço, - Ouve-se um riso.– que a nossa radio "Hogwarts para Todos" esta em associação com uma grande banda musical, os Macarronada! – O refeitório entrou em polvorosa, reinou depois disso um silencio denso. – Os recentes vocalistas/baixista e guitarrista tiveram que se retirar da banda e os outros integrantes da banda estão atrás de substitutos para estes. As auditorias serão feitas na sala dos espelhos do quarto andar a partir das 8 horas da noite de hoje, nas seguintes condições:
1 Todos os candidatos devem usar mascaras ou pinturas no rosto;
2 Devem usar codinomes ou nomes artísticos;
3 Devem levar seus próprios instrumentos;
4 Devem usar roupas com ar metal.
Desejo boa sorte a todos que tentarem se candidatar! Angelina meu amor se candidate que você vai ganhar. – Ouve-se uma voz de mulher que todos reconheceram como a da Professora McGonagall falando "Imparcialidade senhor Jordan!". – Desculpe professora! –Soou a voz de Lino. – Bem agora vamos continuar com nossa programação normal. – Anunciou ele e uma musica da banda Macarronada começou a tocar e os alunos começaram a conversar baixinho e com nervosismo.
- Que estranho, não é? – Questionou Pansy. – Achei que eles nunca iam se separar, pareciam bem integrados.
- Espera, se saíram os vocalistas, ficaram apenas o baterista Azeitona, a tecladista Milho, o percursionista Carne e a violinista Queijo. – Falou Luna meio sonhadora. Todos olharam pra ela. – Ai que foi gente? Sou fã credenciada deles ta!
- Você ta é por dentro total Luna! – Falou Ginny rindo do rosto da amiga. – Saíram Tomate e Massa! – Falou Ginny e agora Pansy e Harry olharam pra ela admirados. – Convivam mais com a Luna e saberão que ela fala quase o tempo todo da banda. – Falou encabulada com o olhar dos dois amigos.
Enquanto isso em umas três mesas de distancia...
- Nunca pensei que essa banda fosse se desmanchar cara! – Falou Neville. – Eles pareciam bem unidos.
- Sobraram apenas Azeitona, Milho, Carne e Queijo. – Falou Blaise. – Logo vi que Tomate e Massa iam sair quando houve aquela turnê onde Tomate achou um cara pra namorar e Massa quase joga o cara do palco pra baixo. – Hermione e Neville olharam-no descrentes com a informação. – Sou fã credenciado da banda, pra explicar.
- Mas eles não resolveram namorar depois desse incidente Massa não se declarou pra Tomate? – Questionou Draco e foi a vez dele receber os olhares dos amigos. – Blaise é um jornal ambulante da banda convivam mais com ele. – Falou Draco fazendo cara de cansaço sarcástico.
Naquele fim de tarde, muitos alunos andavam sorrateiros pelos corredores da escola uma grande fila começava a se formar no corredor do quarto andar, rapazes e moças mascarados e pintados com violões cello, baixos, violões com cordas de aço, violas e guitarras se aglomeravam.
- Tem é gente já na porta esperando, não tem? – Questionou Pansy quando ela Ginny e Luna andavam perto do corredor para irem a biblioteca. – Vocês não vão tentar? Sei que vocês tocam meninas.
- Eu bem que queria... – Falou Luna sonhadora. – Porém eu toco teclado já tem um tecladista na banda... – Soou tristonha.
Ginny olhou a fila, mas nada disse.
- Ei garotas! – Chamou uma voz grave e conhecida pela animação.
- Nevi!! – Exclamou Pansy animada. Todas pararam para esperar ele se aproximar.
- Como estão? – Cumprimentou-as Neville.
- Bem! – Responderam em uníssono.
- Ta enorme a fila já, não esta? – Questionou acompanhando as meninas que voltaram a andar. – Onde estão indo?
- Ta mesmo. – Respondeu Ginny. – Vamos a biblioteca, estamos atrás de um livro de medicina avançada para o seminário da profª Ponfrey.
Passava da meia noite quando finalmente os últimos candidatos foram chamados.
- Esses são os últimos. – Anunciou a mulher mascarada que vinha a frente de um casal.
- Nomes artísticos? – Perguntou um homem mascarado que estava sentado em uma bancada com uma voz grave e rouca.
- Molho e Macarrão. – Falou uma mulher mascarada que estava sentada ao lado do homem com sua voz aguda soando.
A bancada era composta por cinco pessoas, que usavam mascaras totais de rosto. A mulher que os guiara sentara em uma cadeira vazia da bancada e os olhou.
- Instrumentos? – Questionou um outro homem que sentava na ponta esquerda da sua voz soou amena, mas firme.
- Guitarra. – Falou a ruiva com mascara semi-total, sua voz soou baixa e melodiosa.
- Baixo. – Falou o rapaz loiro com mascara total, sua voz soou abafada, rouca e melodiosa.
- Uma ruiva e um loiro... – Comentou uma outra mulher da ponta direita da bancada, sua voz abafada. – Perfil que procuramos.
O rapaz e a moça se olharam com um brilho no olhar.
- Queremos que toquem e cantem juntos, porém serão avaliados separadamente. – Voltou a falar o primeiro homem. – Eu sou Azeitona, a meu lado esquerdo esta Milho, - Falou ele mostrando com a mão direita a mulher loira. – a meu lado direito esta nossa empresaria Forno, - Falou novamente movimentando a mão direita. – ao lado de Forno está Queijo com as fixas que vocês preencheram lá fora, ao lado de Queijo esta Carne, ao lado de Milho esta nosso empresário Forma. Apresentações feitas vocês podem instalar os instrumento as caixa amplificadas ao lado dos microfones e começarem a tocar e cantar. – Concluiu.
A ruiva e o loiro fizeram o que foram ordenados e se olharam em silencio depois disso.
- Qual seu tom e qual a musica que você vai cantar? – Perguntou Macarrão.
- Vamos cantar juntos a musica Polo (insisti, resisti e desisti) de Fresno. – Falou Molho.
- Ótimo era essa mesmo que ia cantar, fico com a segunda parte ok?
- Estou cantando em Mi menor.
- Perfeito! Eu também!
Ambos sorriram e começaram uma introdução bem arranjada para a musica. A ruiva começou:
Se eu te disser que foi difícil te esquecer
Seria o mesmo que dizer não sou capaz
de me curar das surras que o mundo me dá, de
prosseguir, deixar o que passou pra trás
A voz era melodiosa e suave o garoto ficou impressionado com a tranqüilidade da ruiva.
Eu devo desistir, pra um dia ser feliz?
Ou devo resistir? Eu devo insistir?
Cantando, e mais do que isso gritando
E às vezes até confessando que eu não sei amar
Pois sabendo, eu não estaria sofrendo
E ainda por cima escrevendo, ao invés de falar.
Ela concentrar-se na musica era fácil tocar e cantar acompanhada por ele. O garoto entrou com uma segunda quando ela começou o refrão o que a fez abrir os olhos e observá-lo de soslaio com admiração. Era isso que ela queria, alguém que completasse seus pensamentos sem ao menos ela falar. "Alguém como o Malfoy." Ela assustou-se com o próprio pensamento. Então eles fizeram um outro arranjo e ele começou a cantar:
Será que alguém já te fez chorar
Mesmo sem ter proferido uma palavra?
E o que você fez? Tentou lutar?
Ou compôs uma canção indo pra casa?
O jeito como aquela garota cantava despertou nele a vontade de estar com ela nos shows ele não ia ficar pra trás era fácil se adaptar ao jeito dela cantar e tocar.
Eu devo desistir, pra um dia ser feliz?
Ou devo resistir? Eu devo insistir?
Cantando, e mais do que isso gritando
E às vezes até confessando que eu não sei amar
Pois sabendo, eu não estaria sofrendo
E ainda por cima escrevendo, ao invés de falar
Ele se espantou um pouco quando ela entrou com a segunda pra ele, as vozes se encaixando com perfeição, era isso que ele estava procurando uma competidora a altura. "Alguém como a Weasley!" Pensou ele se assustando com o próprio pensamento.
Obrigada pela leitura do primeiro cap, espero que veces tenham piedade de mim e me deixem reviews!!
Bjos Tomoyo vulgo To-chan!
