Cicatrizes
Minden, Nevada;
Parte 1
Brooke Mccarter se via mais uma vez rindo sozinho, a olhar a cena do seu bar: vários motoqueiros e outras pessoas bebiam, conversavam e jogavam conversa fora. Ele podia sentir que ali, naquele lugar, era um local de encontro de amigos e descontração, o local que sempre quis criar!Havia música boa e muita bebida ali para qualquer gosto.
- Brooke?Brooke?
- Oi Alyssa, pode falar...
- Tudo bem com você? Parecia que você estava sonhando, sei lá.
-hahahahaha, só admirando a cena; se prestar atenção vai ver que descobre muito sobre as pessoas quando elas estão numa mesa de bar, sendo observadas sem saber.
- Eu queria descobrir mais de você... Sempre tão envolto de mistério: quem é realmente Brooke?
- Alyssa, aqui é local de trabalho, apesar de que eu sou o dono... E pra você saber, eu sou um cara comum, não sou misterioso não.
- Então quer dizer que fora daqui podemos ter algo? Assim eu descubro se você é misterioso ou não.
Ele não respondeu, apenas prosseguiu para uma mesa para cumprimentar um cliente, mas logo que o fez sorriu de maneira simples para Alyssa, que entendeu aquilo como um sim.
- Já vi que hoje você não volta cedo para casa heim?
- Irmã, como você está?
- To bem, fechei a oficina e vim aqui saber como você estava e pelo visto está muito bem, já está até se engraçando para a Alyssa.
- Hei, isso não é verdade, ela que veio com um papo que sou misterioso e quer me desvendar e sabe como é, não gosto de deixar os outros na curiosidade...
- Tudo bem irmão, fique com Deus. Estou indo para a casa.
Clair beijou o irmão no rosto e saiu, Brooke olhou ela sair e em pouco tempo voltou a conversar com os freqüentadores do bar.Após certo tempo, o bar já tinha seu movimento diminuído consideravelmente pois dentro de uma hora ele iria fechar.Foi quando Brooke viu um homem entrar, parecia ter uns vinte e cinco anos, a mesma idade de Brooke; ele vestia uma calça preta,uma camisa vermelha sem detalhes e usava um chapéu cinza bem ao estilo cowboy.
- Lúcifer tem senso de humor, a pura ironia do destino... – Foi o que disse o homem ao entrar no bar, logo após ver na frente dele o letreiro: "Bar dos Lobos Solitários".
- Olá camarada, eu sou Brooke, o dono deste bar. O que vai querer?Espero que fique a vontade.
- Me traga uma cerveja.
- Alyssa; uma cerveja para o cara dessa mesa.
- Brooke, não?Sente-se comigo aqui por um instante, gostaria de perguntar algumas coisas sobre a cidade de Minden, cheguei recentemente, sabe como é?
- Sim, claro.
Alyssa foi buscar a pequena tulipa de cerveja, uma das marcas registradas do bar, e enquanto isso o homem puxou assunto com Brooke.
- Prazer, meu nome é Eric Vandemor.
- Bem, o meu como você já sabe é Brooke Mccarter.
- Mora na pequena cidade de Minden?
- Sim.
- Há muito tempo?
- Sim, desde que nasci; por quê?
- Queria saber mais sobre a cidade mesmo. Tem acontecido algo de errado nela?
- Não que eu saiba...
Brooke estranhou aquela pergunta, por que alguém que deseja conhecer a cidade iria logo querer saber de coisas ruins que aconteciam nela?Eric tinha um jeito calmo, estranho de falar; parecia que a qualquer momento ia pirar e atacar a quem estivesse mais próximo. Seus pensamentos foram quebrados pela vinda de Alyssa
- Aqui está sua cerveja, senhor.
- Muito obrigado.
Alyssa se foi e eles retomaram a conversa.
- Bem, eu acredito que vou ficar na cidade por uma semana, no máximo duas por minha vontade, mas sabe como é os negócios sempre prendem um homem mais tempo do que a sua vontade...
- Sei bem disso Eric...
- Seu bar é um lugar bacana, meus parabéns!
- Muito obrigado.
Eric se levantou e foi até a máquina de música que ficava em um canto do bar, procurou por alguma música interessante e sorriu para Brooke quando achou. Brooke sentia-se cada vez mais incomodado com o jeito daquele cara... Eric voltou para a mesa e tomou um belo gole da cerveja enquanto a música começou a tocar.
Dark night nothing to see
Invisible hand in front of me
Scared to death there's someone near
Scared to move but you can't stay here
You know me, evil eye
You know me, prepare to die
You know me, the snakebite kiss
Devil's grip, the Iron Fist...
Brooke viu a hora e decidiu que era o momento para começar a arrumar as coisas para fechar o bar, aproveitaria também para sair da mesa, pois Eric parecia estar saboreando a música; completamente de olhos fechados e estranhamente suas feições oscilavam entre um sorriso e uma expressão de ódio.
- Bem... Eu preciso começar a arrumar algumas coisas para fechar o bar daqui a pouco, mas sinta-se em casa!
Eric não respondeu e Brooke seguiu até a bancada do bar aonde Alyssa veio falar com ele.
- Quem é esse cara?
- Não sei, mais fique longe dele, parece ser estranho...
Eles começaram a arrumar o bar e quando a música acabou Brooke olhou para a mesa e não viu Eric mais ali, apenas uma nota de dez dólares na mesa embaixo do copo, e a porta do bar, típica daqueles bares de faroeste, balançando...
Alguns instantes depois fecharam o bar e Brooke pegou sua moto e levou Alyssa para casa, ainda pensando o que aquele cara queria. Acabou dormindo na casa dela e acordando tarde como sempre fizera com muitas outras mulheres.
Dias depois a matança começou... Os jornais locais falavam de um psicopata com um brutal perfil de canibalismo, já que as vítimas foram encontradas cheias de cortes e vários pedaços dos corpos que faltavam na cena do crime. Mas parecia não ter padrão, atacara um velho, uma jovem e um rapaz atleta.
Parte 2
Brooke estava atirando em longnecks de cerveja que estavam em cima de uma grande pedra, onde costumava atirar com seu pai quando garoto. Ele estava pensativo, mas o que lhe atormentava era que aquele homem que havia visitado seu bar há uma semana poderia ser o responsável pelas três mortes que foram logo após a visita dele ao bar de Brooke. Seus pensamentos foram interrompidos quando escutou uma pick-up chegar próxima de onde estava.
- Brooke, o que está acontecendo contigo?
- Não é nada Clair, volte para casa; você precisa descansar, pois amanhã terá que trabalhar...
- Esqueça o trabalho Brooke, estou preocupado com você, tem andado diferente há algum tempo! Sou sua irmã, me preocupo com você.
- Oras, mas essa é a minha função, afinal eu sou o mais velho da família.
- Você pode vir com essas piadinhas, irmãozinho, mas eu sei que você as usa para disfarçar e isso não vai funcionar comigo!
- Ok, realmente às vezes você é uma chata Clair... Acontece que eu suspeito que um homem que foi no bar semana passada é responsável pelas mortes na cidade...
- Sèrio, isso é grave! Porque não foi falar com a polícia?
- Eu não tenho provas, nem sei direito quem era o cara e nem sei onde ele possa estar na cidade... Tá bom assim?
- E porque você acha que é ele?
- Sei lá, o cara vem perguntando se aconteceu algo estranho na cidade e depois essas mortes acontecem, pra mim é muito suspeito, mas vou ver se alerto ao meu amigo Ryan.
- Aquele que é policial?
-Sim.
- Bem, eu vou para casa arrumar algumas coisas e espero que você volte cedo para casa, pois amanhã é dia de trabalho.
- Cara, como a minha maninha é chata, quer bancar a minha mãe agora; também te amo Clair!
Brooke agarrou sua irmã pelo braço e deu-lhe um abraço bem forte, para em seguida beijar sua testa e ambos sorrirem. Clair foi embora na sua pick-up seguido pelo olhar atento de seu irmão.
- Desculpe irmãzinha, eu não tenho como provar... Mas hoje vou encontrar aquele homem e segui-lo para pegá-lo em flagrante e ter provas para incriminá-lo, espero não ter que usar isso. - Disse a si mesmo olhando para arma, enquanto seu tiro ecoou por aquele lugar e os estilhaços da garrafa caíram no chão.
Caiu à noite e Brooke dirigiu-se ao centro da sua pequena cidade, circundando os lugares onde Eric poderia se hospedar. Olhou para o relógio e viu que já era uma hora da manhã, mas os policiais ainda faziam uma ronda, mesmo que o contingente deles fosse mínimo. Logo viu Eric saindo da pousada Sunshine. Ele olhou de um lado para o outro, ajeitou o casaco e começou a andar e Brooke o seguiu a certa distância para não chamar atenção.
Eric parou em frente a uma loja de doces, que já se encontrava fechada e ficou olhando para os doces na vitrine, suspirou e seguiu em frente, fazendo uma curva na entrada de um beco próxima a loja. Brooke fez o mesmo trajeto, mas chegando à entrada do beco não viu ninguém. Seu coração começou a bater mais forte, sua respiração ofegante e seus sentidos em alerta máximo devido a adrenalina que seu corpo era bombardeado. Subitamente recebeu uma rasteira por trás e por pouco não caiu de cara no chão, teve que usar as mãos para se proteger, e com isso deixando sua arma cair no chão.Eric levantou-se e tirou um frasco do casaco e jogou no rosto de Brooke, que sentiu um cheiro forte de erva, mas nada além disso!
- Porque está me seguindo, fale!
- Seu desgraçado, o que você jogou em mim?
- Fale!
Eric ficou por cima de Brooke e segurou sua camisa, de forma a estrangulá-lo; mas o acônito não fez efeito nele, então sabia que o cara que estava na sua frente não era o lobisomem que procurava e que havia feito às vítimas no inicio da semana. Mas a pergunta quer não quer calar era: Porque estava sendo seguido por ele?
- Eu sei que você está envolvido nessas mortes, seu doente mental! - foi o que Brooke esbravejou naquele momento.
Eric largou a gola da camisa dele, levantou-se e começou a rir, Brooke estranhava a atitude daquele homem, mas aproveitou para pegar sua arma.
- Ô camarada, eu não to atrás de você, então pega a sua arma e cai fora; já tenho coisas demais para me preocupar...
- O que você tem a ver com essas mortes?
- Você não vai querer saber; Brooke...
Nesse momento o rádio de Eric chiou e um policial falou:
"Um policial foi morto na entrada da Rua Canyon, todos os policiais se dirijam para lá; câmbio"
- Droga, essa é a rua onde eu moro! Minha irmã pode estar em perigo!
- Vamos então!
- Vou pegar minha moto e vamos para lá, mas eu quero saber o que está acontecendo, Eric! -
Brooke pegou sua moto e deu carona a Eric, eles andavam velozmente enquanto o caçador explicava o que fazia; que estava atrás de um lobisomem e explicou como esse bicho poderia ser morto.
- Eu realmente tinha certeza: Você é louco!
- Brooke, eu sei que é difícil, mas que criatura iria usar garras e comer partes de seres humanos?Eu não tenho tempo para mostrar fotos, mas talvez você possa ver com seus próprios olhos!
- Só vendo mesmo para crer no que você diz...
Chegaram à rua e puderam ver o corpo do policial no chão. Algumas pessoas estavam em volta, todas muito nervosas com o acontecido. Eric pediu para que Brooke parasse a moto, foi quando ouviram um grito.
- Eric, essa voz é da minha irmã!
- Tarde demais...
Os dois começaram a correr em direção da casa, a porta havia sido arrombada e eles seguiram adiante e subiram os degraus da escada que dava para o segundo andar, onde ficavam os quartos de Brooke e Clair. Nesse momento viram um grande lupino dando garradas na porta e ouvindo os gritos de Clair pedindo socorro! Eric sacou a pistola e atirou no lobisomem que sentiu as balas de prata ferirem o seu corpo, o que o fez saltar em cima de Eric.derrubando Brooke no meio do caminho e jogando Eric no final do corredor.O lobisomem virou-se e atacou Brooke, que esquivou por muito pouco, mas seu braço foi cortado de raspão pelas garras do lupino que logo depois arrancavam um bom pedaço da parede;Eric sacou uma mini foice e correu em investida ao bicho, cortando o peito dele levemente, porque a criatura tinha uma agilidade sobrenatural, urrando a sentir a dor daquela arma de prata em seu corpo, seu uivo de ódio foi bradado quando ele agarrou Eric e o jogou com toda a força pela janela do corredor e caiu para fora da casa. O lobisomem até bem próximo da janela e virou-se para Brooke, que pegou a pistola que Eric havia largado no encontrão com o bicho, e mirando a cabeça dele, disparou um único tiro...
A criatura tombou no chão e começou a tornar-se humano outra vez, Clair abriu a porta e abraçou Brooke firmemente e começou a chorar. Nesse momento de alívio Brooke mal percebeu que sua irmã havia sido ferida nas costas...
A polícia chegou e começou a perguntar o que havia acontecido, Brooke inventou uma desculpa de que o cara havia entrado em sua casa e tentado matar sua irmã, mas não antes de tentar estupra-la, visto que ele se encontrou pelado na casa .Ele soube por um policial que Eric havia morrido, caiu daquela altura de cabeça e não resistiu aos ferimentos. Contou as policiais que Eric se apresentou como um detetive á paisana e que já estava atrás desse assassino há algum tempo. Os policiais tomaram todos os depoimentos e ficaram de avaliar a cena local.
Dias depois, Brooke estava em frente ao túmulo de Eric, que foi enterrado no cemitério local. Sua cabeça martelava sobre o mundo que descobrira, sobre quanto tempo viveu a vida com os olhos vendados, o que fazer agora que sabia... Seus pensamentos foram quebrados quando escutou passos vindo detrás dele, viu que era um padre que provavelmente veio rezar para a alma do que a maioria da cidade chamava de herói, apesar da polícia achar que ele tinha participação no crime.
- Olá filho, você deve ser o Brooke, não?
- Sim padre.
-Prazer, eu me chamo Alexandre.
- Prazer.
- Posso rezar pela alma desse nobre homem?
- Claro.
Brooke nunca foi muito religioso, mas perguntava-se agora se Deus existia, para ver esse mal que espreitava o mundo e ficou perguntando se essas pessoas que caçavam faziam os trabalhos dos anjos...
"O senhor é meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome; ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo...".
Brooke notou que o inglês dele era carregado de um sotaque latino.
- Acabei filho, vejo que algo o atormenta; o acontecimento foi muito chocante?
- Não sei padre, acho que me sinto perdido...
- Principalmente porque um Lobisomem foi o motivo da sua perturbação, não?
Brooke ficou sem reação, o padre sabia; então como poderia ainda seguir o sacerdócio?
- Como você sabe Padre Alexandre?
- Eu sei de muitas coisas filho... Enfrento as trevas todo dia, até mesmo no coração dos homens; mas vamos, quero conversar algumas coisas com você...
- Você é latino?
- Sim,sou brasileiro.
E os dois saíram do cemitério enquanto uma brisa fazia as folhas dançarem suavemente no ar antes que repousassem na relva verdejante mais uma vez. Alexandre conversou muito com Brooke e Clair, falou sobre o mundo que os cercavam e que eles agora sabiam da verdade. Brooke resolveu mudar-se, ir para outra cidade e Alexandre disse que um amigo seu estava interessado em comprar um bar e assim foi feito: O bar dos Lobos Solitários foi vendido para Peter Heligan, um amigo de longa data de Alexandre. Brooke se despediu de todos e partiram dias depois da venda da casa e do bar, ambos para Peter Heligan. Andava pela rodovia 88 a todo vapor em sua Pick-up preta, sua moto estava na carroceria.
A noite estava bem tranqüila e agradável e Brooke e Clair conversavam animados com a mudança de vida, para talvez esquecer ou pelos menos deixar que o tempo curasse as cicatrizes daquele dia.
Clair começou a sentir um calor estranho, uma inquietude e toda vez que olhava para o céu com a lua cheia, parecia que a dor aumentava, ressoava em sua alma.
- Irmão, pare o carro um instante, não to passando bem; acho que vou vomitar...
- Ok, será que foi algo que você comeu, ou será que foram as bebidas que nós tomamos na despedida do meu antigo bar?
- Não enche Brooke...
- Você é tão fraquinha pra bebida Clair.
Ele encostou o carro e deixou que ela saísse e assim que ela tomou alguns passos para longe do carro, caiu em agonia; contorcia-se em dores enquanto a luz da lua a banhava por completo.
- Clair! O que houve, fala comigo!
Brooke saiu do carro e correu na sua direção, mas parou, estático, quando percebeu que ela começou a se transformar.
Agora ela era um deles; era um lobisomem...
- Não! Não você, Clair! Não faz isso comigo!
As roupas de Clair se abriam, enquanto Brooke chorava...
- Argh! Irmãooo... Por favor, não deixe que eu me transforme em uma dessas coisas, por favor...
- Eu não posso fazer isso, não com você Clair...
Brooke perguntava como poderia ser tão cruel, mas também deixar sua irmã sofrer essa maldição seria mais cruel ainda e se ela se transformasse por completo ele não teria chance... Sacou a arma da sua cintura, destravou o cão e olhando para ela disse:
- Me perdoa, eu te amo Clair!
- Faça o que tem que ser feito, sempre!
Tiros ecoaram na escuridão daquele deserto e um corpo ficou imóvel no chão, enquanto aquela terra árida, seca, recebia apenas um líquido rubro... Momentos depois Brooke terminou de enterrar a sua irmã, entrou no carro e dirigiu veloz no horizonte, sem olhar para trás, onde havia enterrado o seu coração...
Padre Alexandre acordou suando frio, sabia que aquilo não era um sonho, um destino havia sido traçado e por mais que ele não compreendesse, sabia que nada tinha sido por acaso, mas rezou para que aquele homem tivesse a luz de Deus em sua nova jornada.
"Well
I guess
You took my youth
I gave it all away
Like the birth
of a
New-found joy
This love would end in rage
And when she
died
I couldn't cry
The pride within my soul
You left me
incomplete
All alone as the memories now unfold.
Believe
the word
I will unlock my door
And pass the
Cemetery
gates
Sometimes when I'm alone
I wonder aloud
If you're
watching over me
Some place far abound
I must reverse my life
I
can't live in the past
Then set my soul free
Belong to me
at last
Through all those
Complex years
I thought I was
alone
I didn't care to look around
And make this world my
own
And when she died
I should've cried and spared myself some
pain...
You Left me incomplete
All alone as the memories still
remain "
Alexandre colocou a mão na bíblia e em seu rosário e quando terminou de orar escutou a porta do seu quarto abrir-se.
- O que houve Alexandre?
- É hora de partirmos Lauren, chame o grupo.O mal fez sua escolha e mais um de nós surgiu...
