Nota: Essa fic é uma HarryPansy. Nenhum sentido nos livros, divertidíssimo na internet. Se não gosta, nem leia, ok?
Do Or Die
"Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer."
Carlos Drummond de Andrade
Ele sente as pernas se enroscarem pela sua cintura e as mãos pequenas dela abrirem sua camisa, enquanto fazem um caminho de saliva e vermelhidão por seu tronco. Ela sorri e o beija, enquanto ele desfaz todo o muro de proteção que havia entre eles.
A traidora e o herói. Um quarto na casa que ele um dia vai dividir com outra. Eles sabem. Não se importam porque é o certo a se fazer.
- Faça. – ela sussurra em seu ouvido, quando ele hesita. – Só faça.
E ele faz. O corpo se adapta ao sexo com ela como se fosse visceral. O mundo deixa de ser importante: do lado de fora do quarto não há nada além de névoa. O mundo é o quarto e dentro do quarto só há um homem e uma mulher. Sem nomes, só o sexo compartilhado.
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Ela acorda e está presa entre a roupa de cama e ele. Ele não vai permitir que ela parta, não sem mais do que tiveram a noite. Suspira e cola suavemente os lábios nos dele. Não existe amanhã num mundo sem alicerces.
- Eu preciso ir embora. – ela sussurra e ele acorda. O choque do ato consumado com a certeza de que não era errado.
Não era certo, também.
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O jogo continua. Uma brincadeira nada inocente, refletindo a necessidade animal de sentir um corpo contra outro. É a vida. É um amor menos puro e mais amor. Mais adulto e menos acanhado.
Não é real, mas está presente.
Ele a ama porque não deve, mas pode. Ela o ama, porque a diferença entre eles a atrai. Pura questão de física.
- Faça. – e ele faz. Perde o medo e a razão em busca do que ela lhe direciona.
Um ciclo sem-fim e simples do mundo. O mundo deles.
Ela destruiu o mito e construiu o ser humano no lugar.
Fic escrita para o Projeto Drummond. Aguarde o novo projeto da HP: and the sky was all violet em breve fics RA do ship
Se gostou, tu podia dizer, que tals?
Beijos,
Misa
