AVISO: Esta fic não me pertence. Está sendo escrita por uma chilena chamada K. A. Mendelsohn, então, originalmente essa fic é espanhol. Resolvi traduzi-la porque é uma das melhores fics que já li.
Titulo: What Happens in Vegas...
Autora:
K.A. Mendelsohn
Casal: Grissom e Sara.
Categoria: NC-17
Disclaimer: Todos dos direitos reservados a CBS.
Capitulo um.
Grissom olhava para fora da janela de seu apartamento. Era uma noite de sábado como qualquer outra: solitária. As luzes dos edifícios eram sua única companhia. Divertia-se pensando no que poderia está acontecendo com as pessoas de cada apartamento e que misteriosa razão, poderosa, de certo, levava os humanos a sentir a impiedosa necessidade de sociabilizar. Bem, a maioria.
Dirigiu sua vista para a rua e viu algo familiar. Uma SUV negra.
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Sara se sentia estúpida.
Às vezes, considerava que seu trabalho era tudo, mas em outras ocasiões, que geralmente envolviam Grissom, acreditava que tudo era possível. Em um impulso de otimismo, pegou sua chave do carro e conduziu sem rumo.
Sara se sentia uma estúpida por não ter reconhecido o que seu subconsciente tinha feito, estacionar em frente ao apartamento de Grissom, e agora não sabia o que fazer a respeito. Nem se quer atrevia a sair da SUV.
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Grissom franziu o cenho. O
que faz aqui?
Sabia perfeitamente a quem correspondia o veículo e isso ele
sobressaltou. Não estava preparado. Não queria estar.
Levantou as sobrancelhas. Um repentino medo lhe atingiu: O
que faz aqui em um sábado a noite?! Nem se quer estou
apresentado!
Sentiu-se como um adolescente. Olhou suas velhas pantufas e se sentiu
em pânico. Sem pensar levou uma mão a cabeça e
começou a pentear os desorganizados cabelos freneticamente.
Maldição!
Começou a descalçar as pantufas e desabotoar a
velha camisa ao mesmo tempo, outro aterrorizante pensamento cruzou
sua mente. É
sábado à noite e estou em casa! Que imagem mais
patética! Podia fingir que não estou... Mas o que estou
pensando. Fique tranqüilo você é Gil Grissom,
criminalista de Las Vegas, e não um adolescente do secundário!
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Sara tomou um bom tempo para decidir sair do carro. Talvez nem se quisesse fazê-lo. Disse para si quase desejando. Por que vim parar aqui? O que pretendo? Mas respondeu imediatamente para si mesma: Uma explicação! Bem, vai tocar a campainha somente uma vez, senão se opõem, me vou. Melhor bater na porta, assim não acordo os vizinhos. E se está dormindo? Deus, não havia pensado nisso!
Já havia cruzado a rua e se deteve. Volto? Sigo? Não é tarde... não creio que está dormindo. E se está com outra pessoa? Este ultimo pensamento lhe tirou do ar. Ficou ali parada por alguns segundos, logo voltou a SUV, abriu a porta, entrou e ligou o carro, ficou alguns minutos indecisa com as mãos sobre o volante.
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Grissom estava no banheiro, fazendo a barba de última
hora. Esperava escutar a porta ou a campainha a qualquer momento, por
isso se surpreendeu ao ouvir o motor da SUV novamente ligado.
Não, Sara! Espera! Tenho tanto a te dizer, por favor!
Abriu a janela e ia gritar o nome dela, mas ficou de boca aberta.
É quase meia-noite! Não posso ficar gritando há
esta hora.
Pegou as chaves da casa, saiu e desceu correndo as escadas.
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Sara estava a ponto de acelerar quando escutou seu nome.
Acreditou que era sua mente, mas voltou a ouvir, agora com mais
nitidez. Desligou o motor e olhou para fora. Ali no outro extremo da
calçada, estava Grissom acenando e gritando. Um arrepio
ocorreu na sua nuca. Me viu? Mas rejeitou o pensamento para mais
tarde e saiu da SUV com um sorriso impossível de se esconder.
Grissom correu a distancia que os separava e quando cruzava a
rua, viu que Sara estava fora do carro.
Bem, me escutou!
Agora faltava só um par de metros entre ambos. Sara se
apoiou sobre a SUV enquanto Grissom chegava.
Pensei que estava em melhor forma física.
Grissom repreendeu a si mesmo.
- Oi, Sara... Pensei... que não...
te alcançaria. – Disse entre respiros profundos. Estava
semi-encurvado e com as mãos no joelho, olhando o solo.
Levantou a vista e percebeu o sorriso de Sara se divertia, pensou. –
Quê! São 124 passos!- Protestou ofegante e se levantou
já mais recuperado.
- Não estou rindo por isso! –
Respondeu desviando o olhar para os pés dele. Grissom
espantado chegou a pensar que tinha calçado os sapatos, mas ao
olhar viu que calçava um mocassim preto. Com uma expressão
de máxima estranheza, olhou para Sara e perguntou.
-
Então. Por quê...
Sara levou o dedo indicador à
bochecha, reprimindo-se, sem muito êxito, uma gargalhada.
-
Você ri?
Grissom levou uma mão à bochecha e
logo olhou os dedos. Nada. Sara já estava rindo sem tirar sua
mão sobre o rosto atônito dele e disse:
- Era na
outra. Tinha creme de barbear.
TBC
