You're still the one
Bom, pessoal, antes de começar gostaria de falar que tive um problema na primeira vez que postei essa fic. Por isso apaguei e estou repostando. A história continua a mesma.
Saint Seiya pertence a Masami Kurumada.
Essa fanfic não tem fins lucrativos.
Essa é a minha primeira fanfic de Saint Seiya. Talvez eu não saiba o que eu estou fazendo, mas sejam bonzinhos.
Qualquer dúvida, sugestão, ou crítica construtiva, deixem nos comentários.
Reviews são bons e sempre ajuda. Além de fazerem os próximos capítulos saírem mais rápidos. XD
Capitulo 1: Reencontro
Já fazia alguns anos que as guerras haviam acabado e o mundo respirava em paz. Como consequência disso todos os cavaleiros haviam sido liberados de suas funções e seguiam as suas vidas como normalidade.
Cada cavaleiro de bronze seguiu seu caminho. Inclusive Saori.
Ela, mesmo ainda sendo a reencarnação de Atena, agora podia ser uma garota normal que estava terminando a sua graduação em Medicina e ansiava passar o resto da sua vida ao lado de Seiya. Que mesmo morando juntos na mansão, o rapaz ainda não havia pedido sua mão em casamento.
Falando em Seiya, como já mencionado, ele morava com Saori. Depois do reaparecimento da sua irmã Seika, eles - Seiya e Saori - a chamaram para morar com eles, mas ela achou que atrapalharia e morava no antigo apartamento do irmão perto do cais. Seiya ajudava a administrar o orfanato e mesmo com as crises de ciúmes que Saori tinha quando percebia que o namorado e Minu estavam muito próximos, ele a amava mais que tudo. Inclusive, no último encontro que os rapazes marcavam, Seiya havia confessado que estava pretendendo fazer o pedido de casamento à Saori no seu aniversário que ainda faltava três meses para chegar.
Shiryu, como era de se esperar, voltou para Rozan e para Shunrei, que se casaram um mês depois. O que havia sido surpresa para muita gente. Alguns até falaram que ele tinha engravidado a chinesa, mas só passou de boatos. Como disse Ikki, Shiryu era muito responsável para fazer uma coisa dessas. Mas dois anos depois de casados, Shiryu e Shunrei deram a notícia que teriam um bebê.
Outro que logo após as guerras acabarem voltou para a sua terra natal, foi Hyoga. Na época ele ainda tinha um romancezinho com Eire, mas que não conseguiram dar continuidade por conta da distância. Entretanto já fazia algum tempo que Hyoga estava ficando cada vez mais íntimo da irmã de Hilda de Polares, Freya. Os dois eram vistos muito juntos ultimamente e como Hyoga haviam virado modelo internacional, os paparazis ficavam 24 horas em cima dele e da princesa de Asgard.
Já Ikki viajava o mundo. Todos sabiam que seu coração ainda estava muito machucado e que Esmeralda sempre permanecia em sua memória. Porém, no ano anterior, durante um mochilão pela Europa, reencontrou Pandora que fazia o mesmo que ele e decidiram seguir caminho juntos. Não só na viajem, como também na vida. Depois de anos Ikki parecia ter encontrado o seu lugar ao lado de quem poderia ser feliz.
E Shun...
Bem... ele permanecia o mesmo, embora fisicamente tenha ficado mais forte e mais alto, continuava ainda o mesmo garoto sensível. Agora ele morava em um apartamento pequeno, porém muito confortável, de dois quartos, um era dele e o outro quarto era para quando Ikki resolvesse aparecer. Shun também estudava Medicina assim como Saori e a ajudava com o hospital de família.
Também não tinha namorada, embora seus amigos e ex-companheiros de batalha o ficassem arrumando um encontro atrás do outro. Mas era cada figura que aparecia que não dava nem para serem amigos. Como consequência disso, Shun ainda era virgem. Mas para ele, isso era bobagem. Quando conhecesse uma mulher e se apaixonar por ela se entregaria, mas isso nunca aconteceu. Sempre quando ele pensa nisso, vinha em sua cabeça a imagem de June, sua antiga companheira de treinamento.
Há anos não tinha notícias dela. A última coisa que soube sobre ela, era o que Spikka falou. Ele disse que June havia ido embora da ilha, para treinar Muay Thai e que morava agora em Londres. Shun não sabia se era verdade ou Spikka só queria implicar com ele, mas disse também que a antiga Amazona estava morando junto com um tatuador. Mesmo podendo ser mentira, ouvir aquilo havia causado uma sensação ruim em seu peito.
Por muitas vezes, teve vontade de pegar o primeiro avião destino Londres e procurá-la por toda a cidade, mas tinha medo de encontrá-la com outro. Não sabia qual seria a sua reação e nem o que realmente sentia. Mas preferia pensar que o que sentia por June era apenas um enorme carinho.
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Como mais um dia qualquer, Shun voltava para casa depois de uma semana inteira de provas na faculdade. Ele estava mentalmente exausto e precisava espairecer. Então pegou a sua a sua bicicleta e resolve dá uma volta no parque.
Ainda era dia e o lugar estava com bastante gente. Em breve seria verão e todos queriam aproveitar o sol. Não estava muito quente e batia uma brisa muito agradável.
Havia muitas crianças brincando e por um momento se distraiu pensando em como era - antes de ser levado para a Etiópia treinar - se divertir, lembrava do orfanato, de como, mesmo sem pais, as crianças se divertiam e se davam o direito se serem crianças.
De repente surge um cachorro em sua frente e para não atropelá-lo jogou a sua bicicleta para o lado, mas acabou acertando um arvore em cheio e foi ao chão.
— Pelos Deuses, Jack, não foge mais assim. Olha o que você aprontou. - disse uma mulher que deveria ser a dona do animal.
Shun se levantou com um pouco de dificuldade. Não havia se machucado muito, só alguns arranhões leves e um cotovelo ralado. Mas pelo jeito não havia acontecido nada com o cachorro. Menos mal. Se levantou e começou a sacudir sua roupa que agora estava suja de terra. Ainda bem que pelo jeito ninguém havia visto a sua queda, possivelmente só a dona do cachorro.
Ao ir perguntar a mulher se o cão estava bem, seu coração começou a acelerar pela semelhança que ela tinha com sua antiga amiga. Mesmo de costas, ela lembrava muito June. O jeito que se portava, o cabelo, o cuidado que averiguava o animal para ver se não havia nem ferimento.
A mulher se levantou e ao ver Shun, ficou boquiaberto.
— Eu não acredito que finalmente te encontrei. - falou June que estava começava a expor um sorriso. Ela correu até ele e o abraçou.
Shun ficou paralisado, mas no fim retribuiu o abraçou. O perfume dela ainda era o mesmo de quando treinavam na Ilha de Andrômeda. Então percebeu o cachorro olhando para a cara dele como se tentasse entender o que Shun estava fazendo e então do rapaz enrubesceu.
— Er... June. O que está fazendo aqui? Você não estava em Londres?
A ex-amazona deu um sorriso sem graça.
— Bem... eu... Ah Shun, é uma longa história. - Ela parecia um pouco constrangida aos olhos de Shun. - Olha, seu joelho está sangrando.
Shun olhou para baixo e viu o ferimento.
— Não se preocupe com isso. É superficial. - disse calmamente.
— Como não me preocupar. Você precisa de um médico.
June estava nervosa e Shun acreditava não ser só pelo ferimento. Ele a tocou nos ombros e a olhou nos olhos.
— June, calma. Eu sou médico.
Ela arregalou os olhos surpresa.
— Bem, na verdade eu faço residência médica.
Estranhamente, June ficou cabisbaixa.
— Tudo bem com você? - Shun estava preocupado. June parecia triste por algum motivo. - Você anda com problemas?
— Eu? Não. Está tudo bem comigo. - Ela deu um sorriso aberto, mas Shun sabia que havia alguma coisa por trás. - Eu tenho que ir agora. Daqui a pouco eu trabalho.
— Agora? Mas já está ficado de noite.
— É, pois é. - Ela olhava incessantemente o chão. Não encarando Shun. - Eu trabalho como bartender em um Pub.
— Que legal. Onde você trabalha? Eu posso te visitar um dia.
— Não!
Shun foi surpreendido com aquela reação de June. Imediatamente ela percebeu a burrada que havia feito. Mas Shun não podia descobrir. O que ele pensaria a respeito dela?
— Olha, Shun. Eu trabalho em um lugar meio barra pesada. Não é lugar para você. Você me entende, não é?
— Mas...
— Você não faz ideia o quão bom foi te reencontrar, mas eu tenho que ir. - June sorriu e deu um beijo em sua bochecha. - Adeus.
Ela partiu levando o seu cachorro. Shun a viu indo embora e ficou triste. Havia alguma coisa de errado com June e ele sabia disso.
Podia ser um namorado ciumento. Se lembrou que Spikka havia lhe dito que June namorava um tatuador. E se fosse isso? E se o cara a maltratasse. June poderia está correndo risco de vida. Só de pensar que algum pudesse fazer qualquer mal a ela, o fazia ficar com raiva. Mas parecia que June não queria que ele se metesse na história.
Continua...
É só isso por enquanto.
Deixem seus reviews e me digam o que vocês acharam e o que esperam para os próximos capítulos.
Até mês que vêm o/
Bis Bald.
Tschüss!
