Nota: Os personagens de Inuyasha não me pertencem, e sim a Rumiki Takahashi. Eu não ganho nada com a fic, e vocês não perdem nada lendo, ok?
Sinopse: Sesshie, Inu, Miroku e o resto da turma estão envolvidos no maior assalto de toda a história do Japão moderno. Muita confusão e romance antes do grande golpe. Leiam...
O começo do plano
O Porsche cinza foi estacionado na frente do banco com a destreza de um piloto de corrida. Os vidros fechados, encobertos pelo insulfilm, não deixavam os curiosos visualizarem o proprietário dentro dele. Logo a porta do motorista se abriu, e de dentro dele saiu um homem, alto, de cabelos prateados que brilhavam com o sol do meio-dia, trajando um elegantíssimo terno cinza escuro, junto a uma gravata totalmente negra. O rosto de traços perfeitos era ornamentado com óculos escuros, tornando obrigatório o virar de pescoços do publico feminino que por ali passava. Fechou o carro, e munido de uma pasta executiva, encaminhou-se para o interior do estabelecimento.
Passou pelas filas enormes, onde se ouvia alguns clientes reclamando da demora do atendimento, e foi falar diretamente com um dos seguranças.
- Gostaria de falar com o gerente, quem é? – perguntou ao segurança que suava em demasia preso em seu uniforme ridículo.
- É Kagome Higurashi – disse o segurança apontando – Aquela ali com a roupa vermelha.
Retirou os óculos para enxergar melhor a pessoa que lhe era mostrada. Agradeceu ao guarda e se dirigiu até a mesa onde a tal mulher conversava nada feliz ao telefone.
- Não é possível fazer essa transação – disse ela ao aparelho – O sr é incapaz de entender o que digo? – tapou o bocal do fone e fez um sinal para que o rapaz se sentasse – Espere um minutinho, eu já falarei com o senhor.
Ele se sentou, e aproveitou o momento para olhar por todo o branco. Era amplo, com diversos caixas, uns quinze mais ou menos, mas com apenas cinco abertos aos clientes. olhou para o teto, forrado com placas de gesso, com câmeras colocadas nada sutilmente nos cantos. Os seguranças eram dois homens acima do peso, armados apenas com revolveres 38, tão obsoletos quanto os ventiladores que pendiam do teto fazendo um barulho irritante.
"E pensar que esse é o banco mais rico de toda Tókio..." pensou ele procurando mais algum detalhe do local.
Os olhos se fixaram no fundo da sala, onde provavelmente ficava o cofre. Uma porta simples separava a área comum da área reservada aos clientes com mais aquisições, e que necessitavam do cofre para guardar suas jóias ou outras coisas valiosas.
"Há um Monet aí dentro..." lembrou-se do quadro valioso que um colecionador guardava naquele banco "Eu já tenho uma parede especial para colocá-lo...".
- Em que posso ajudá-lo?- uma voz interrompeu seus pensamentos.
Olhou para a gerente que lhe sorria amigavelmente, já livre do telefone.
- O que disse? – perguntou ele.
- Perguntei em que posso ajudá-lo – repetiu a amável mulher de cabelos negros compridos, e olhos negros amendoados.
- Ah, claro! – disse ele sorrindo – Meu nome é Sesshoumaru Nakami. Eu sou um empresário novato no ramo da informática. E gostaria de abrir uma conta nesse banco.
- O Banco Tókio Commerce fica honrado de sua escolha – disse a mulher – Meu nome é Kagome...
- Higurashi! – completou Sesshoumaru – O segurança já havia me dito.
- Ótimo – disse ela – Então, já tem em mente o tipo de conta que abrirá, Sr Nakami?
- Bom, gostaria que me mostrasse as aplicações disponíveis, e outras coisas – disse ele - Será que a sra...
- Srta – corrigiu ela.
- Srta, desculpe – disse ele – A srta poderia dispensar algum tempo me explicando, e me mostrando também as instalações do banco, já que eu pretendo guardar uma jóia de família no cofre.
- Com certeza. E o sr pode trazer essa jóia quando quiser, o nosso cofre está a disposição.
Ele sorriu, enquanto Kagome se levantava, ajeitando o tailleur vermelho e pegando alguns crachás dentro de uma gaveta previamente trancada.
- Venha, eu vou mostrar o lugar para o senhor.
Eles começaram pela área VIP. Kagome levou-o para conhecer os gerentes de atendimento exclusivo aos clientes mais ricos. Apresentou cada um dos quatro gerentes, dizendo que assim que abrisse uma conta Premier naquele banco, teria o direito a ser atendido diretamente por eles, então era bom se acostumar com os nomes. Foi até uma outra sala, onde uma jovem trajando uniforme lhe ofereceu um café, o que ele recusou, apesar de adorar a bebida.
- Agora que já conheceu alguns funcionários, vou levá-lo ao cofre, que acredito que é a parte de seu maior interesse – disse Kagome sorrindo.
- Com certeza... – disse ele sério – "E você nem imagina o quanto...".
Seguiram por um corredor estreito, ricamente decorado com pinturas belíssimas, mas aparentemente sem nenhum valor monetário. Passaram por uma porta entreaberta, e Sesshoumaru olhou para dentro dela, sempre em busca de detalhes que pudessem ser úteis. Encontrou apenas uma jovem sentada numa cadeira no canto, se abanando com um leque. Foi uma visão rápida, mas ele pôde notar que ela não estava bem. Parou poucos passos à frente, e o cessar do barulho de seus sapatos caros fez Kagome virar-se.
- Algum problema? – perguntou ela.
- Creio que vi uma jovem passando mal... – disse ele dando meia volta e aproximando-se da sala onde acabara de ver a moça.
Abriu um pouco mais a porta, e colocou a cabeça para dentro.
- A srta está bem? – perguntou ele.
A jovem ergueu um pouco a cabeça, depois a balançou negativamente.
- Não... – respondeu com uma voz quase infantil – Esse calor...
Sesshoumaru entrou na sala, seguido por Kagome.
- Me dê sua mão – disse ele à jovem que estendeu a mão esquerda, enquanto a outra insistia com o leque.
- Rin, o que você tem? – perguntou Kagome preocupada.
Sesshoumaru segurou a mão dela por alguns segundos, sentindo o quanto ela estava gelada.
- Minha cabeça dói... meu estomago dói... – respondeu Rin – Parece que tudo está doendo...
- Pressão baixa – disse Sesshoumaru.
- Como sabe? – disse Kagome surpresa com a certeza do rapaz.
- Eu sou médico... – disse causando ainda mais espanto – Melhor dizendo... eu era médico. Antes de largar tudo e investir na área de informática.
- Oh! – fez Kagome – Entendi. Rin, eu vou buscar um pouco de água para você, está bem?
Kagome saiu da sala, deixando apenas os dois sozinhos. Sesshoumaru olhou para a jovem, pálida, e sorriu.
- Parece que seu nome é Rin – disse ele.
- Sim, Rin Tomiyo – respondeu ela forçando um sorriso – Sinto muito ter que atrapalhá-lo.
- Não atrapalhou em nada – disse ele passando os olhos em volta da sala e vendo que era apenas uma sala de descanso – Diga, Rin, você trabalha aqui há muito tempo?
- Dois meses... respondeu ela passando a mão pela testa e limpando o suor frio – Estou na experiência, e para minha sorte, passo mal...
- Isso acontece. Ainda mais com esse calor todo de junho... – disse ele pegando o leque da mão dela e passando a abaná-la.
- Mas tinha que acontecer justamente na frente da gerente que me examina? – sorriu Rin – Tanta gente nesse banco.
- Acredito que a srta Kagome não usará esse incidente como motivo para julgar mal seu trabalho.
- Oh, eu aqui conversando sobre a srta Kagome com você, e nem sei se é amigo dela... – disse Rin envergonhada – Perdoe minha indiscrição.
- Não sou amigo dela – disse Sesshoumaru – Sou cliente do banco. Estava conhecendo as instalações. Aliás, eu me chamo Sesshoumaru Nakami...
Rin baixou a cabeça cumprimentando-o, depois encostou a cabeça na parede atrás de si.
- Isso logo passará – disse ele – Não se preocupe. Coma alguma coisa salgada e beba bastante água.
Kagome retornou trazendo uma garrafa de água e entregou na mão de Rin.
- Rin, eu pedi para a enfermeira vir, e ela já está a caminho – disse Kagome – Agora, eu tenho que levar o Sr Sesshoumaru para ver o cofre, será que podemos deixá-la sozinha um pouco?
- Claro – disse Rin – Eu estou me sentindo melhor já. Podem ir, e desculpem ter atrapalhado vocês...
- Não se preocupe – disse Kagome indo para a porta - Depois eu volto para ver como você está...
- Tchau, srta Rin – despediu-se Sesshoumaru – E não se esqueça de comer algo.
- Obrigada – disse a jovem sorrindo – O sr me ajudou muito.
Sesshoumaru deixou a sala, juntando-se a Kagome que o esperava do lado de fora.
- Vamos continuar? – perguntou ela sorrindo.
- Sim – respondeu Sesshoumaru – Essa jovem, Rin, ela faz o que aqui no banco?
- Ela é uma das novas caixas – respondeu Kagome – Está em experiência, mas creio que será efetivada. Ela é bastante competente.
- Mas é jovem, não? – perguntou ele, curioso.
- Vinte anos... – disse Kagome – Parece mais nova, mas já atingiu a casa dos vinte... Vamos?
Inuyasha batia o pé no chão impaciente. Já estava há duas horas parado do lado de fora do prédio onde o irmão morava, impedido de entrar pelo porteiro nada educado. Encostou-se por fim na Blazer preta encostada no meio-fio, resmungando baixo.
- Vai acabar sofrendo um ataque do coração... – disse Miroku, que assistia ao amigo de dentro do carro – Muito nervosismo não faz bem à saúde.
- Cale-se, Miroku – esbravejou Inuyasha – E não sei como você consegue ficar dentro do carro num calor desses...
- Ar condicionado, meu caro – disse Miroku rindo – É bem melhor do que torrar diretamente no sol.
- Porra! – xingou o rapaz de cabelos prateados que chegavam aos ombros – E onde o Sesshoumaru se meteu?
- Ele pediu para nós chegarmos aqui às 13:00 hrs, Inuyasha – lembrou Miroku – Ainda são 12:15.
- Eu não tenho tempo a perder. Quero saber o que ele arranjou dessa vez. Meu dinheiro já está no fim...
- Você gasta tudo com as sandices da Kikyou – disse Miroku deixando o carro – Se ela te pedir para comprar um tapete de pele de gorila você abre a carteira. Não é a toa que não tem mais nada.
- Você conhece a Kikyou – disse Inuyasha – Se eu não faço isso, ela fica enchendo o saco.
- Por que você não se separa dela logo? Vocês não se amam mais...
- Cale a boca, Miroku – disse o amigo – Cuide de sua vida, está bem?
- Está bem... – disse Miroku avistando o carro de Sesshoumaru dobrar a esquina – Veja, seu irmão está chegando.
Sesshoumaru parou o Porsche na entrada da garagem do prédio. Abaixou o vidro e olhou com indiferença para o irmão.
- Me lembro de ter dito 13:00 hrs – disse ele – O que estão fazendo aqui esse horário?
- O Inuyasha é quem me arrastou para cá – disse Miroku – Eu disse que você não ia gostar...
- E então, Sesshoumaru? – interrompeu Inuyasha – O que é dessa vez?
- Por que estão aqui fora? – perguntou Sesshoumaru.
- Esse bosta que atende pelo nome de porteiro impediu a gente de entrar – disse Inuyasha virando-se para a guarita da recepção – ESCUTOU DO QUE EU TE CHAMEI? TE CHAMEI DE BOSTA!
- Quanta sutileza... – disse Sesshoumaru sarcástico – Acredito que o sindico que mora no 18° andar não escutou...
- Dane-se! – disse Inuyasha.
- Entrem no carro – ordenou Sesshoumaru fechando o vidro e quase prendendo a mão de Miroku que estava pousada sobre ele.
Entraram no prédio, e subiram pelo elevador até o 15º andar, onde ficava o apartamento de Sesshoumaru. Ele abriu a porta da residência, de 130 metros quadrados, decorados apenas com móveis brancos, sobre um piso de madeira clara fosca.
- Parece que terei que almoçar na companhia de vocês – reclamou Sesshoumaru jogando a pasta sobre o sofá de couro e se dirigindo para a cozinha – Espero que não reclamem da comida.
- Depende – riu Miroku – Se for você quem vai cozinhar.
- Não – respondeu Sesshoumaru – Eu vou pedir comida chinesa.
- Para mim, está ótimo – disse Inuyasha se sentando relaxadamente numa poltrona junto da janela – Adoro essa vista...
Sesshoumaru pegou o telefone, e discou para o lugar onde pedia comida habitualmente. Fez o pedido e desligou, anotando num cheque o valor da refeição.
- Vamos dividir – disse Inuyasha pegando a carteira do bolso e recebendo uma olhada feia do irmão.
- Guarde seu dinheiro para aquela vadia a quem chama de esposa, Inuyasha – disse ele sério – Não quero que ela depois venha reclamar para mim que você está falido.
- Vadia? – irritou-se Inuyasha – Também não precisa falar assim da Kikyou, Sesshoumaru.
- Me dê outro sinônimo e eu o usarei – disse o irmão mais velho – Enquanto não o achar, eu continuarei me referindo a ela como vadia.
- Opa! – disse Miroku – Sem estresse hoje, meninos. Estamos aqui para conversarmos sobre algo sério, e não para brigar.
- Por mim... – disse Sesshoumaru se sentando no sofá.
Inuyasha só resmungou baixo e voltou a olhar a paisagem. Miroku aproveitou para olhar algumas fotos de mulheres que Sesshoumaru mantinha em cima de um aparador atrás do sofá.
- Você só tem amigas gatas, hein Sesshoumaru? – disse ele – Olha essa aqui, é cada uma melhor que a outra...
- Você não muda, não é Miroku? – disse Inuyasha – Coitada da Sango por ter se casado com você.
- Olhar não é trair! – disse Miroku – E eu sou fiel a minha Sango...
Esse comentário arrancou sorrisos de Inuyasha e Sesshoumaru.
- É verdade, vocês sabem muito bem que eu nunca trai a Sango... – insistiu Miroku aumentando ainda mais as risadas.
Ficaram rindo até que o interfone tocou, anunciando a chegada da comida.
- Eu vou lá buscar – disse Sesshoumaru se levantando e saindo do apartamento.
Miroku olhou para Inuyasha e não conteve sua curiosidade.
- Por que o seu irmão não gosta da Kikyou? – perguntou ele – Você nunca me contou o motivo dessa raiva toda.
- Fique quieto, Miroku – disse Inuyasha – Esquece esse assunto. Eu não gosto de falar sobre isso.
- Está bem...
Rin terminou de arrumar as coisas em sua bolsa, e preparou-se para ir para casa, após a enfermeira do banco ter lhe dado o dia de folga. Encontrou Kagome na porta da sala dos funcionários, esperando para saber noticias dela.
- Está melhor? – perguntou Kagome.
- Agora sim – respondeu Rin amarrando os cabelos num rabo de cavalo – Pena que a enfermeira me mandou para casa. Eu queria muito ficar e...
- Calma, Rin – disse Kagome notando o nervosismo da jovem – Isso não vai desmerecer seu trabalho aqui. Pode ficar sossegada e ir para casa.
- Obrigada, srta Kagome. Eu nem posso imaginar perder esse emprego.
- Eu sei – disse a gerente – Quando eu entrei aqui, estava na mesma situação. Precisava trabalhar para pagar a faculdade, e para ajudar em casa.
- Sério? – disse Rin – E chegou a gerencia tão jovem?
- Para você ver onde pode chegar – disse ela – E trabalhando bem como você trabalha, aposto que logo você fará companhia a mim.
- Imagina, eu gerente – riu Rin – Eu não sou tão inteligente quanto a srta...
- Não seja boba – disse Kagome – Agora, mudando de assunto, viu aquele monumento que a ajudou quando estava passando mal?
- Aquele sr, eu me esqueci do nome...
- Sesshoumaru Nakami – lembrou a gerente – Ele agora é nosso cliente VIP. Creio que ele virá aqui muitas vezes.
- Que bom! – disse inocentemente.
- E ele parece ter gostado de você. Até perguntou sua idade.
- Isso não quer dizer nada – disse Rin envergonhada – Ele apenas me achou muito nova para trabalhar aqui.
- Tolinha... – riu Kagome acompanhando Rin até o estacionamento, onde a jovem entrou em seu Gol branco – Você não entende os homens, não é?
- Eu só não fico sonhando a toa – disse Rin – Obrigada por me ajudar, srta Kagome. Agora, deixe eu ir, que quando eu chegar em casa vou aproveitar para estudar um pouco, Tchau.
- Tchau! – disse a gerente voltando para o banco.
Miroku jogou a ultima caixinha de chop suey sobre a mesa de centro da sala, terminando o almoço de vez.
- Até que enfim, Miroku – disse Inuyasha – Pensei que ia comer a caixinha também.
- Calem-se – disse Sesshoumaru que voltava do banheiro – Vamos ao que interessa.
- Está bem – disse o irmão mais novo, sentando-se ao lado de Miroku.
- Eu arranjei um novo lugar para fazermos o "serviço" – disse Sesshoumaru enfatizando a última palavra.
- Ótimo – disse Miroku – Onde é?
- Banco Tókio Commerce – revelou Sesshoumaru sentindo que os outros ficaram um pouco surpresos – Algum problema quanto a isso?
- Não... – disse Inuyasha – Bem, tem um probleminha sim...
- Qual?
- É um BANCO! – gritou ele na última palavra.
- E? – perguntou Sesshoumaru com calma.
- E? E daí que nós nunca fizemos isso num banco – respondeu Inuyasha – Que eu me lembre, somos especialistas em museus.
- É sempre bom variar nos negócios, Inuyasha – disse Sesshoumaru – E esse banco é o mais rico de Tóquio.
- Por isso mesmo, dever possuir segurança máxima – disse Miroku.
Sesshoumaru se levantou e sem pressa caminhou até uma das paredes da sala, onde estava pendurado o seu maior tesouro.
- Vejam... – disse ele – Sabe o que é isso?
- Um quadro? – respondeu Miroku.
- Não... – disse Sesshoumaru.
- Para mim é a porra de um quadro – disse Inuyasha.
- Inuyasha, olha a boca – disse o irmão mais velho – E não é só a "porra" de um quadro. É um Van Gogh. Sabem o que é isso? É o Girassóis de Van Gogh, a pintura mais bela de todo o mundo. E está pendurada na parede do meu apartamento. Agora, me digam, se eu posso ter um quadro que vale milhões de dólares na parede da minha casa, posso ou não roubar um banco?
- Eu sempre pensei que fosse uma cópia – riu Miroku – Nunca imaginei que fosse o original.
- Você beberia água de chuva pensando que é champanhe, Miroku – disse Sesshoumaru – Agora, vocês topam ou não esse trabalho?
- Eu topo... – disse Miroku – É só planejar direitinho, e eu estou dentro.
- Eu faço o que for preciso para arranjar dinheiro – disse Inuyasha – Se tiver que ser um banco, que seja!
- Ótimo – disse Sesshoumaru – Agora, é claro que não podemos agir só nós três. Tenho que chamar mais alguns caras.
- Aconselho o Hakudoushi – disse Miroku – Ele já tem experiência nesse ramo de bancos.
- Quem mais? – perguntou Sesshoumaru – Conhece alguém em que podemos confiar, Inuyasha?
- O Tottousai, talvez...
- Ele está muito velho – disse Miroku – O Kouga talvez seja melhor.
- Nem fod...
- Inuyasha! – chamou a atenção Sesshoumaru.
- Desculpe, mas o Kouga nem a pau – continuou ele – Eu não confio naquele traste.
- Eu não tenho nada contra ele – disse Sesshoumaru – Miroku, você procura ele, está bem?
- Ok!
- Droga, Sesshoumaru – disse Inuyasha – Tanta gente...
- Então diga um nome – disse o irmão – Só um. Se existe tanta gente assim.
- A Sango! – disse Inuyasha.
- A Sango? – quase engasgou Miroku – Você enlouqueceu?
- Não – disse Inuyasha – A Sango é ótima para descobri senhas. E tenho certeza que vamos precisar dos serviços de um hacker para desligar alarmes e outras coisas.
- Não, não e não! – disse Miroku – A Sango não vai!
- Eu vou conversar com ela – disse Sesshoumaru – Tenho certeza que ela topa.
- A Sango está grávida! – disse Miroku surpreendendo os companheiros – Pronto, ela pediu que eu não contasse isso a vocês tão cedo, mas foi necessário.
- Cara, meus parabéns! – disse Inuyasha todo feliz – Você vai ser pai.
- Obrigado.
- Parabéns – disse Sesshoumaru sem entusiasmo – Mas, agora, quem vai nos ajudar com as senhas?
- Há muitos hackers perdidos por aí – disse Miroku – Podemos encontrar alguém.
- Espero que sim – disse Sesshoumaru – Pois temos apenas quatro meses para planejar e executar o roubo.
- Por que só quatro meses? – estranhou Inuyasha.
- Eu vou embora do Japão – revelou o irmão.
- Vai embora? Embora como? E para onde? – perguntou Inuyasha.
- Vou me mudar para a Austrália – disse ele – Acabo de comprar uma empresa de informática lá, e tenho quatro meses para assumir tudo.
- Pelo jeito você tem dinheiro sobrando, Sesshoumaru – disse Miroku – Por que precisa assaltar um banco, então?
- A empresa na Austrália está afundada em dividas – explicou ele – Eu a comprei com um dinheiro que ainda não tenho, por isso preciso do dinheiro do banco.
- Cara, você vai embora. O Miroku vai ser pai – disse Inuyasha pensativo – E eu? O que vou fazer da vida?
- Enquanto você continuar com a Kikyou, não vai conseguir fazer nada, além de pagar as contas dela – disse Sesshoumaru – É isso o que vai ser da sua vida, irmãozinho.
Inuyasha fechou a cara com o sarcasmo do irmão mais velho. E o pior é que tudo o que ele falara era a mais completa verdade. Enquanto estivesse com Kikyou, sua vida seria apenas atraso e não avanço.
- Amanhã, Inuyasha... – disse Sesshoumaru vendo que o irmão não prestava atenção – INUYASHA!
O irmão virou-se para ele assustado.
- O que foi? – perguntou ele.
- Preste atenção! – disse Sesshoumaru – Amanhã, você vai comigo ao banco. Você analisará bem o local, depois quero que encontre a planta da construção para mim. Miroku, você vai atrás dos nossos ajudantes, e também vai comprar todo o material básico que vamos precisar.
- Notebooks, escutas, câmeras... – disse Miroku.
- E armas – lembrou Sesshoumaru – Não se esqueça das armas...
- Ok! – disse Miroku.
- Então, que comece o jogo! – disse Sesshoumaru caminhando para a janela com um sorriso sutil nos lábios.
Nova fic minha. Espero que gostem e mandem reviews. Vai ter bastante ação, romance, brigas, traições, como uma novela das oito. Para quem quer saber, os casais serão os básicos. Sessh/Rin, Inu/Kag/Kik, Mir/Sang e alguns outros personagens originais que vão entrar apenas para destruir alguns romances. Então, beijos e se lembrem de mandar reviews, para dizer o que acharam.
Lady-V.
