E aí, beleza?

Estou fazendo isso porque sim! Como eu queria algo de ano novo e não consegui, agora que estou com um bocado mais de criatividade, estou aqui. Não tem intuito nenhum, é só diversão. Claro que se passa no universo do Retorno, mas né... vamos lá?

Aviso: Crianças menores de 18 anos não deve ingerir bebida alcoólica. Tanto que o Max e o Kenny tem quase a mesma idade do Tyson e no Retorno, todos os Bladebreakers tem acima de 18 anos. Quem ainda dúvida sobre o Kenny, é só assistir a v-force!

Aviso 2: Os oc's que estão na minha fanfic me pertencem e a única, além de mim, que tem permissão é a Nêssa Hiwatari/Niziye Rammsteiner!

Aviso 3: Divirtam-se!

Quero apenas me divertir

Eram quase final da última fase do campeonato, para muitos um dia mais decisivo de suas vidas, mas para outros, estava entediante.

— Gente, estou entediado. – Max falava irritado enquanto guardava a beyblade. – Parece que sempre fazemos as mesmas coisas de sempre.

Aquela frase atrai a curiosidade dos amigos.

— Como assim? Eu discordo, olha tudo o que passamos ultimamente. – Tyson é o primeiro a discordar do amigo.

— Vocês me entenderam, o clima tá pesado! E parece que vamos só fazer a mesma coisa. – Max continuava irritado.

— O que você quer fazer? – Daichi olhava para o loiro.

— Pelo visto nada. – o loiro bufa frustrado.

Logo em seguida, vão andando para o hotel, mas não antes de dar de cara com Ana, que estava um pouco mais ajeitada e animada que o normal.

— E aí, molecada? – os cumprimenta.

— Onde você vai? – Daichi pergunta curioso.

— Bem, como aguento treino de beyblade e exercícios, acho que consigo dar umas voltas por aí. – diz animada.

— Posso ir junto? – Max pergunta, quase que desesperado.

— Nem pensar! – Kai intervêm.

— Porque não? – o loiro rebate.

— Max, estou falando para o seu bem, melhor não.

— Você saiu com ela, porque não posso? - olha para a Ana. – Espera uns 15 minutos? Só para eu tomar um banho e me ajeitar, sou bem rápido.

— Vai lá.

Kai olha irritado para Ana.

— Não o incentive.

— Kai, vai cagar! Deixa ele, é bom finalmente ter companhia pra festar.

— Posso ir também? – Tyson diz em um tom meio envergonhado.

— Vamos todos. – Ana grita animada.

— Pode ser uma boa ideia, mas eu não vou beber. – Ray fala para os amigos.

Kenny balança a cabeça negativamente.

— Vocês estão esquecendo de uma coisa.

— O que? – Tyson estranha o nerd.

— Daichi, ele é menor de idade.

— Vocês estão brincando comigo? – Daichi fica irritado. – Eu vou junto.

— Não é pelo fato de não querer, é de não poder. – Kenny explicada para o menino.

— Mas que droga, estão de zoação comigo? – o ruivo fica ainda mais irritado.

— Desculpa, ruivinho, mas para onde eu vou não aceitam menores de idade. – Ana lamenta. – Foi mal mesmo, preferiria que fosse você no lugar do bostão. – se referindo ao Kai.

— Que seja. – o ruivo diz irritado. – Divirtam-se. – se afasta deles.

— Daichi! – Ana o chama, mas sem sucesso.

Tyson balança a cabeça negativamente.

— Ele logo esquece.

— Tadinho, fiquei com dó dele. – Ana olhava para onde o Daichi havia ido.

— Fica tranquila, logo ele esquece. – consola. – Vamos nos ajeitar e já te encontramos aqui.

— Ok. – a garota vai até uma das cadeiras.

Já os Bladebreakers vão até o quarto.

— Vocês não podem fazer isso. – Kai ainda tentava argumentar.

— Porque não? – Tyson pergunta.

— É complicado explicar.

— Complicado nada! – rebate. – A gente não vai beber, só vamos nos divertir.

— Vocês não tem noção de onde isso pode parar. – ainda tenta argumentar.

— Vai com a gente e aí nos "protege". – Tyson encarava o amigo. – Cara, já passamos por muita coisa, acho que essa fase de "não me importo com vocês" já passou né?

— Depois não digam que eu não avisei. – vai até a mochila.

— Você vai? – Max fala animado.

— Vou, alguém precisa ficar sóbrio para que vocês não percam o juízo. – dizia sério.

Horas mais tarde no restaurante, Daichi estava irritado, tanto que havia perdido o apetite. Claro que alguém alegre como ele estar irritado chamaria a atenção de alguém que o conhecesse mais.

— Daichi, você está bem? – Carter pergunta preocupado ao ver a cara do menino.

— Aqueles idiotas dos Bladebreakers. – dizia bufando.

— O que aconteceu?

— Foram sair e me deixaram aqui, como se eu não fosse ninguém.

— Deve ser porque você é o mais novo e eles se preocupam com o seu bem-estar. – Carter consolava o pequeno, mas no fundo estava curioso sobre o que os outros foram fazer.

— Eu não quero encher a cara, só quero me divertir!

— Espera, como é? – o homem fica preocupado.

— Eu sei que sou menor de idade, mas custava pelo menos ver se eu poderia ir ou não, que saco! – ainda estava irritado.

— Eles foram beber?

Mesmo Carter perguntando, Daichi estava irritado demais para responder.

— Mas eles vão me pagar, ninguém me ignora e fica por isso mesmo. – sai do restaurante irritado.

— Daichi, espera. – tenta ir atrás do garoto, mas o perde de vista. – O que esse menino vai aprontar? E o que os outros estão fazendo? – pensa consigo mesmo.

-X-

Enquanto isso, eles em uma espécie de bar/pizzaria, tinha música, gente dançando, pizzas. E claro que, com exceção da Ana, os Bladebreakers estavam nervosos.

— Tô com dó do Daichi. – olhava para a cesta de petiscos.

— Ele vai ficar bem. – diz o Max. – E aí, como você se diverte? – estava empolgado.

— Agora só quero comer uma pizza. – dá risada do outro. – E tomar uma cerveja.

— Ana, você não tem noção de que hoje é importante pra mim. – o loiro diz em um tom de voz sério. – Eu adoro o Daichi, mas nunca fiz nada assim antes, e desde o dia em que a gente falou com o Kai e percebemos ele estava bêbado, eu pensei: um dia eu quero ficar assim!

— O que você quer dizer com isso? – ela perguntava, pois tinha medo de ser ofendida.

— Deve ser muito bom passear com alguém que se diverte sem pensar no que os outros vão falar. Eu preciso disso! Por favor! – Max praticamente implorava.

— Beleza, vamos lá! – come um pedaço de pizza. – Amigo. – chama o garçom. – Vou querer duas cervejas pra mim... – olha para o Kai. – E aí, aprendeu já?

— Sério?

Ana pede duas pra ele também.

— Porque isso? – Max pergunta.

— É uma pra virar e a outra pra tomar aos golinhos, mas você como é novinho é bom tomar tranquilo.

O loiro se anima.

— Eu também quero!

— Max! – Tyson se preocupa. – Tem certeza?

— Absoluta! – Max estava animado.

— Ok! – a garota se anima também. – Vamos lá!

Assim que as cervejas chegam e os sucos do Tyson, Kenny e Ray. Max é o primeiro a tomar na virada.

— Isso foi sexy! – Ana elogia o garoto.

Max solta uma risada envergonha.

— Sério?

— Claro! – come mais um pedaço de pizza, enquanto começava a tomar a outra cerveja. – Viu só? Aprendeu? Aproveita que tá de graça. – tira sarro do Kai.

— Não vou entrar nesse seu joguinho. – toma tranquilo, o segundo copo.

Ana dá de ombros.

— Não tô falando nada.

— Achei que cerveja era mais doce. – Max reclama do gosto, mas começa a beber o segundo copo.

Tyson olhava para o cardápio e vê algo que o interessa.

— O que é piña colada?

— É um coquetel, é bem docinho, vocês vão gostar.

— Quero experimentar. – pede para o garçom.

— Vem, Max! – Ana se levanta. – Vamos dançar!

— Sério?

— Vamos! – vai puxando, mas não antes de terminar o restante do copo.

— Beleza! – o loiro toma resto da cerveja e vai.

Depois de alguns minutos, o garçom trazia a bebida ao Tyson.

— Isso não vai ser bom. – Ray balançava a cabeça negativamente.

— Calma, eu não pretendo beber e então vou cuidar deles.

— Galera, tomem isso, é muito bom e nem é forte. – dá o copo para o Kenny.

— Isso é bom mesmo. – o jovem toma mais um gole. – Pelo menos não vamos ficar bêbados.

— Ainda bem. – Ray experimenta a bebida. – Isso é muito bom! – fica surpreso com o drinque. – Garçom.

-X-

Horas mais tarde ainda na lanchonete, todos já estavam levemente "altos".

— Eu não consigo me divertir sabendo que o Daichi tá sozinho. – Ana falava de jeito desanimado, enquanto batia a cabeça na mesa.

Kenny se levanta, mas não antes de tomar o restante da bebida.

— Já sei, vamos passar no mercado comprar um monte de presentes pra ele e voltamos para o hotel.

Max se anima.

— Vamos fazer uma festa pra ele!

— Quem liga para o Daichi? – diz o Tyson com um certo tom de desprezo.

— Depois eu sou o idiota. – Kai balança a cabeça negativamente. – Ele fala e ninguém da bola, se eu falar é... nossa que escroto!

Ray que também já estava meio alterado se aproxima do Kai.

— É que ele falando, a gente sabe que é da boca pra fora. Você se falar, não só é verdadeiro, mas logo em seguida você nos trai e vai para a outra equipe. – o garoto fica pensativo. – Não sei como você ainda nos traiu.

Kai o olha irritado.

— Seu chinês desgraçado. – diz em um tom sério. – Estava só esperando o momento para jogar isso na minha cara.

— A verdade dói. – Ray falava como se não fosse nada, enquanto terminava mais um copo do coquetel.

— Quer uma verdade? – Kai olhava sério para o amigo. – Ninguém se importa com você.

Ray apenas dá risada.

— Claro... diz isso para o Tyson que quando eu disse a primeira vez que iria embora, ele foi atrás de mim. – fala em tom descrente.

— Ainda dúvida? Vamos lá. Há quase três anos atrás, quando resolvemos cada ir para uma equipe, lembra? Então, Tyson ficou puto comigo durante muito tempo. Ele ficou magoado com o Max, porque sempre foram parceiros... e você? No começo foi "caramba", mas não muito tempo depois, que se dane. Não só isso, mas todas as meninas que você tentou conquistar, adivinha quantas caíram na sua conversa?

Ray o olhou irritado.

— O que você quer dizer?

— Que ninguém está nem aí pra você, tanto que se fosse substituído por um cone, ninguém ia ligar. – Kai sorri de jeito sádico. – A verdade dói.

— Eu vou te arrebentar. – atira uma pizza em Kai.

Max se levanta irritado, não o bastante para largar a cerveja.

— Parem de brigar e vamos lá! O Daichi está esperando. – deixa um monte de dinheiro na mesa e vai saindo da lanchonete.

Vambora! – Ana pega um último pedaço de pizza e sai.

Ao chegarem no mercado, Kai pega um carrinho.

— Entre aí! – diz para o Max, que estava animado e entre no carrinho.

— Espera! – Tyson entra junto.

No primeiro corredor vazio, Kai corre em uma velocidade inacreditável, mas acaba escorrendo em um liquido que vazava de uma lata derrubada no mercado, assim que caiu, soltou o carrinho. Max e Tyson foram de frente contra a parede.

— Mas que droga! – Tyson sai do carrinho irritado.

— De novo! – Max grita animado.

Ao verem Kai, ele estava deitado no corredor.

— O que aconteceu? – Tyson pergunta curioso.

— Estou com calor. – Kai continua deitado, enquanto aproveitava o chão frio.

Ana pega as pernas do Kai e o arrasta.

— Você é um esfregão, vamos deixar o chão limpo.

— Não, só se me pagarem bem. – tenta se levantar, mas continuava sendo arrastado. – Espera aí, eu vi algo.

A garota solta as pernas dele e ele se levanta.

— Sempre quis experimentar. – Kai pega umas dez latas de leite condensado. – Cadê a porra do carrinho que eu peguei? – grita irritado, como se não lembrasse do que aconteceu.

— Tá lá. – Max corre até o carrinho amassado na parede, por sorte ainda andava. Kai ataca as latas dentro do carrinho e eles vão andando.

— Eu quero queijo. – Ana estava com um pedaço de queijo cheddar nas mãos.

Kenny a olha estranho.

— Queijo?

— Uhum, quero ser um rato! – pegou uma ratoeira que estava a venda no mercado.

— Que tal laranja? – Kai só abre um leve sorriso cínico.

— Pega a laranja e enfie no seu rabo! – diz irritada. – Mas eu quero queijo!

— Se a Ana for um rato, eu quero ser um abacaxi! – Max grita no meio do mercado.

Kai vai até a sessão de frios e pega um queijo suíco.

— Se quiser ser um rato, tem que ser o queijo de furinhos.

— Por quê?

— Isso é ciência. – Kai fazia uma cara de como se falasse a coisa mais óbvia do mundo. – Pergunte ao Kenny.

— Chief?

— É verdade! – responde de forma automática, enquanto lia a composição química de um sabão em pó.

— Vivendo e aprendendo, vai o de furinhos então. – Ana concorda, enquanto também colocava a ratoeira no carrinho.

— Agora como eu faço para ser um abacaxi? – pergunta ao Kai, que faz uma cara de pensativo.

— Abacaxi tem espinhos, você precisa de espinhos.

Max pula e sai correndo.

— Eu já sei! – ao voltar, ele estava com um peixe congelado nas mãos. – Peixe tem espinho.

Kai aplaudiu.

— Perfeito, coloca no carrinho.

Kenny se aproxima.

— Gente, esse sabão em pó é o mais ecologicamente correto, acho que deveríamos levar. – o nerd falava em tom sério.

— Coloca aí.

Eles saíram do mercado, não só tinham comprado o que queriam, o que não queriam, mas muita coisa que não precisava, mas foi comprado algumas bebidas e todas as garrafas foram esvaziadas no caminho. Ao chegarem ao hotel, Max olha para a entrada.

— O que vamos fazer?

— Eu vou pra piscina, ainda estou com calor. – deixa as compras com os meninos e sai correndo.

— Vou junto. – Ana larga as sacolas no chão e sai correndo.

— Ray, você que não está fazendo nada, chama o Daichi e diz pra ele que temos uma surpresa na piscina. – Kenny pega as sacolas no chão e sai correndo. Seguidos do Max e do Tyson.

Continua...

E foi isso, espero que tenham gostado! Parte 2 sai em breve! Prometo! Mas é isso, deixem sua opinião!

Beijos no coração de todos e até mais!

PS: Desculpem-me pelos erros, tentei tirar todos!