Aviso : Se sente-se mal com este gênero ou é menor de idade, lhe aconselhАvel que não leia.
Strawberry Panic ! - Tea
Oneshot
Bebericar o chá quente a vista dos olhos verdes faziam Nagisa corar. Sentir-se bem sob os próprios joelhos era a segurança de Shizuma. O vapor subia enquanto o silêncio era mais forte que o desejo.
Mais dois goles acompanhados de nenhum sorriso, Shizuma é bastante fria com seu olhar baixo.
A xícara de Nagisa jazia vazia havia dois minutos. Olhar para baixo era a solução, os olhos verdes são frios e cativantes.
- Mais chá ?
- Não. Obrigada, Shizuma-Sama ...
Recusava a levantar os olhos, a cabeça não tinha uma altura descente. Os olhos verdes eram pacificos, porém, arrebatadores.
Nagisa tinha medo do desejo ou de desejar ?
- Está tudo bem, Nagisa ?
Os olhos castanhos nunca se levantavam, por isso não houve resposta. Um dedo ao queixo, pronto ! Sorriu docimente, Nagisa desmontou.
- Nagisa ...
Abandonou a xícara, agora vazia, sobre a mesa no centro do quarto iluminado por um simpático abajur. Shizuma é provocante.
Por que o passeio da mão fria no rosto quente era tão bom assim ? O jeito inocente de Nagisa era inspirador.
Roubava-lhe os sussurros :
- ... Nagisa ...
Por que ela desmonta com o desejo e luta contra ?
O pijama kawii denunciava uma menina pura. Shizuma no entanto estava dentro de uma camisola, mas sua mão fria afastava as mexas ruivas do rosto corado e quente com o novo passeio do indicador aos lábios entreabertos.
- ... Nagisa ... Por quê ?
- Shizuma-Sama ...
Shizuma diminuia a distância, quebrando cada centímetro. Por que Nagisa recuava tanto quando ela queria também ?
- ... Shizuma-Sama ... Eu ...
- Shh !
Calou-a com o dedo e um beijo subto. A noite brilha com a lua mingüante, o vento é agradável e o momento é propício. Com o vagar que os olhos castanhos se fecharam ,Shizuma já havia aproveitado o melhor do mel da boca de Nagisa. Deixou estar. As mãos frias e pálidas seguravam-lhe os ombros encolhidos enquanto tinha sua boca explorada. Sem escapátoria, Nagisa.
Agora, fora de seus joelhos, sem chá. Nagisa estava fora do controle. Se soubesse que o convite para o chá no quarto de Shizuma terminaria com seus botões abertos, de certo, ela nunca o aceitaria. Mas ela não negava o sentimento a ela mesma.
Ela não poderia e nem deveria.
Aqueles mesmos lábios suculentos já haviam tocado muitos outros antes de chegar a vez de Nagisa. Mas esta era a noite e ela o faria. Kaori havia sido a única, mas a página deveria ser virada, não era por essa razão que Nagisa fora jogada na cama.
Os corpos desejavam um ao outro.
Tornaram-se distantes os rostos, encararam-se. Fora de si, Nagisa era vunerável. E com as pernas afastadas, Shizuma prendia a pureza. Os arrepios eram bons, suaves, excitantes, inocentes. um a um foram sentidos por Nagisa.
Sem nenhum plano, o primeiro a ser feito, era desabotoar aqueles botões que escondiam o corpo perfeito a ser tocado. Despir.
Agora Nagisa não lutava. Embora o rosto vermelho denunciasse corado, ela realmente não tinha uma ação.
O segredo era se concentrar no presente, no momento, em Nagisa, e não no passado, nas dores, em Kaori. Aquela primeira tentativa havia fracassado por conta desses fatores. Dessa vez tudo deveria ser diferente.
Caricias, nenhuma palavra trocada até o momento. As alças de Shizuma desciam ao meio dos ombros com todos os movimentos.
Ombros agora tão despidos quanto o tronco de Nagisa. Pequeno corpo lindo. Não havia nenhum beijo senão a contemplação do mar. O caminho que o indicador de Shizuma tomava era indeciso. Alcançava os seios e voltava ao umbigo. Aqueles arrepios eram deliciosos.
E ela gostava de provocar. Ora lhe oferecia os lábios aos beijos, ora acariciava-lhe o membro. Entrelaçava as pernas, enroscava, mas nunca satisfazendo.
O crepúsculo da manhã fora pintado no horizonte. Os primeiros raios solares subiam pela parede através da grande janela.
O quarto de Shizuma foi levemente iluminado pelos feixes.
Havia algumas peças de roupas espalhadas pelo chão, outros poucos movimentos debaixo do lençol branco. A cabeça de Nagisa encontrava-se confortávelmente aprofundada e presa ao peito de Shizuma, que, afagava-a com as mãos os cabelos ruivos. Os olhos de ambas encontravam-se fechados de modo satisfatório e sereno.
A noite do chá realmente havia feito de Nagisa, agora, uma mulher.
Nota : Nenhuma das personagens aqui apresentadas me pertence. Fanfic sem fins lucrativos. Todos os direitos reservados.
