Eu não sou Stephenie Meyer, logo Twilight não me pertence. Às vezes eu brinco com esses personagens. E às vezes finjo que sou a SM. rs


N/A: Olá, amores da Annie! Estou estreando mais uma short-fic! Essa será bem curtinha, apenas cinco capítulos. Espero contar com vocês nessa nova aventura, incentivando-me com lindos comentários.

O sistema de postagens será à base de comentários. Comentários = capítulos. Sem comentários = sem capítulos.

O tema central da fanfic é adulto, haverá cenas de sexo, detalhadas, então se você não se sente à vontade com esse tipo de leitura, apenas não leia.

Um agradecimento super ultra mega power especial para a fofa da Alissa Nayer que betou esse "cacetinho safadinho" para mim! Leiam as fics dela também, ok? É só procurar por "Alissa Nayer".

Chega de blá, blá, blá, e divirtam-se com "Excita-me, droga"!

Boa leitura!


EXCITA-ME, DROGA.

CAPÍTULO 1

:: ARTIGO ::

#

"Aprenda as melhores formas de se tocar e obter muito prazer. Não se iniba; masturbação também é para as mulheres. Há certa controvérsia sobre a mulher que se toca; preconceito até. Apesar de estarmos no século XXI, o assunto masturbação feminina prossegue sendo um tabu, principalmente entre membros de uma família. Cerca de 10 mulheres que se masturbam, apenas uma delas confidencia isso para outra pessoa; seja um amigo ou um parente. Um absurdo em comparação à masturbação masculina onde o tema é abordado com espontaneidade e naturalidade entre o círculo de amigos e afins. Masturbação traz benefícios para a mulher, porque é uma forma dela estar em sintonia com o próprio corpo."

Isabella pausou a leitura do artigo que encontrou em uma revista apenas para varrer o cômodo com o olhar e verificar se realmente estava sozinha. Tinha dezoito anos, era virgem e queria muito conhecer o seu corpo — sexualmente falando. Identificou-se muito com o que havia acabado de ler. Era receosa em contar para outras pessoas que — periodicamente — tinha o hábito de se tocar. Alice certamente teria uma síncope se soubesse de suas "aventuras" noturnas.

Alice Brandon, sua melhor amiga desde tenra idade, era uma puritana nata. Apesar de ter um namorado, Jasper, Alice espalhava aos quatro cantos que perderia a sua virgindade apenas após o casamento. O jovem Jasper não parecia disposto a esperar pelo matrimônio para desfrutar dos prazeres da carne com a delicada Brandon, no entanto, ele não a forçava a desistir de conservar a sua virtude. Ele a amava, então esperaria pelo momento em que a garota se sentisse pronta para entregar-se.

A Swan já havia tentado se masturbar diversas vezes, mas nunca conseguiu atingir o alto patamar do prazer apenas com a estimulação forçada em seu botão mágico do prazer, como ela havia nomeado o seu clitóris. Ou era interrompida por Renée, que ao chegar do trabalho pela madrugada se dirigia ao seu quarto para beijá-na testa; ou quando os pais saiam no fim de semana, e ela ficava em casa, com todo o tempo livre para realizar a sua fantasia, bem, suas mãos simplesmente ficavam câimbras com a movimentação circular em repetição, o que acabava incidindo em mais uma frustração.

Esse era o ponto negativo em ter que precisar do auxílio dos dedos. Além de Isabella achar uma tarefa complicada demais conseguir alcançar o ponto máximo da lubrificação para que a "brincadeira" ficasse ainda mais interessante, sem nenhum atrito. Em alguns vídeos da internet a atriz pornô geralmente forçava com saliva, mas Isabella nunca tentou. Achava repugnante. Talvez tentasse na próxima oportunidade. Aquele dia, por exemplo, parecia ser o momento primoroso para que colocasse em prática o seu anseio adormecido.

Também havia o receio. O medo em perder a virgindade através dos seus dedos, porque ao contrário do que se diz por aí, o hímen era uma parte do corpo sensível demais. De acordo com suas pesquisas, poderia ser facilmente rompido até mesmo por movimentos bruscos. E, queria experimentar o prazer de sentir um pênis penetrando-a até avançar por sua membrana sensível que demarcava o início de sua vida sexual. Mesmo que no caminho sentisse o desconforto; o incômodo; a dor.

"Primeiramente você deve conhecer o seu corpo. Saber onde e quais são os locais que mais lhe dão prazer. Conhecer o corpo é o primeiro passo, se não o mais importante, para uma boa masturbação. Em segundo lugar, você não deve ter pressa; aquele velho ditado sobre 'a pressa é a inimiga da perfeição' cabe perfeitamente em nosso contexto. Em terceiro, ao invés de partir para as carícias na vagina, comece primeiramente com os seios, pernas, a parte interna da coxa, nádegas, para, por último seguir com os toques para o clitóris."

Após ler atentamente essa parte do artigo, a morena apertou a ponte do nariz. Havia detectado o seu primeiro erro na hora de se masturbar. Estava agindo de forma apressada, não depositava nenhuma atenção aos locais citados por uma sexóloga. Para ela, seu prazer era concentrado apenas em uma parte do corpo, e era esse que necessitava de sua atenção máxima — o botão mágico do prazer.

Na verdade, Isabella não conseguia acreditar que tocar seus seios pudesse lhe dar prazer. Apenas para provar a sua "teoria", a adolescente — antes de verificar mais uma vez que estava sozinha —, levou os dedos até os seios, tocando-os por debaixo da blusa e consequentemente sutiã. Os mamilos estavam normais, porém, a partir do momento em que ela fazia círculos em torno da pele rígida do seio, ela sentiu que ele eriçava. Sentiu um calor entre as pernas, e Isabella logo parou. Se continuasse com as carícias, se despiria ali mesmo, correndo o risco de ser pega em flagrante, por tocar-se e amainar um pouco da tensão tão reprimida.

Logo, continuou a leitura.

"Você pode começar essa busca por conhecimento corpóreo no banho. Lá, você tem uma intimidade e inibição maior, porque mesmo sem conotações sexuais, você está tocando em seu corpo. Uma boa dica é optar por sabonetes líquidos. Ressaltando mais uma vez: não tenha pressa."

— Não conhecia essa do banho — comentou para ninguém em específico. Virou a folha da revista, indo para a próxima página.

"As melhores posições para se masturbar são: de costas, de lado, sentada em uma cadeira ou cama com as pernas espaçadas. Entretanto, não se atenha a essas posições. À medida que você for criando mais intimidade com o seu corpo e consequentemente o seu prazer, tente novas posições. Assim como o sexo em dupla tende a ficar repetitivo quando frequente em apenas uma posição, da mesma forma é o sexo individual. Você também pode ousar em artifícios para conseguir esse prazer. Listaremos abaixo os melhores e mais eficazes métodos para conseguir melhor satisfação. Porém, lembre-se: no sexo individual é você quem comanda."

Na parte inferior da revista havia uma lista e ilustrações do que a pessoa poderia usar na masturbação.

Bella pegou a caneta que estava por trás da orelha, grifando as opções.

Dedos, vibrador, chuveirinho, travesseiro.

Havia outros, mas ela atentou-se apenas a esses.

— Vibrador seria impossível para mim — pensou em voz alta, riscando a opção na revista. — Seria arriscado demais ter um vibrador em casa, eu não seria capaz de escondê-lo em um lugar seguro — continuou sua divagação. — Mas seria tão interessante — choramingou.

O vibrador pareceu-lhe tão apropriado. O formato era o mesmo de um pênis; a largura era exata e havia três tamanhos e espessuras diferentes, para que a mulher escolhesse qual lhe dava mais prazer. Desde os mais finos, aos absurdamente grandes que Isabella nomeou de "estuprador". Sim, porque era grande e nas especificações dizia que a extensão era de 33 cm. Talvez um bom comprimento para tocar em seu útero. Não, seria doloroso demais, se ela quisesse tentar alguma vez com vibrador. Deixaria para tentar essa opção após perder a virgindade.

O caso era com quem iria transar.

A virgem de dezoito anos não era um exemplo de pessoa sociável. Sua única amiga na Forks High School era Alice, e mesma fazia parte da "turma" dos nerds. Isabella sentia-se como um peixe fora d'água quando se sentava à mesa dos "inteligentes". Não tinha nenhum amigo homem. Aliás... Os lábios da Swan formaram um sorriso malicioso ao lembrar-se de um amigo. Seth Clearwater. Porém, por trás da menina curiosa, havia uma jovem tímida. Ela nunca seria capaz de chegar até o rapaz e dizer:

"Oi, Seth, tudo bem? Estou a fim de transar, topa?"

Apenas com esse pensamento as bochechas de Isabella tingiram-se de rosa framboesa. Antes que mais insanidades tomassem-lhe a mente, ela continuou a sua leitura do ponto exato onde havia tido a interrupção.

"O ponto mais sensível em uma mulher é o clitóris. A área contém muitas terminações nervosas e as chances de ter prazer acariciando essa região é muito grande. Use lubrificante para que não haja nenhum atrito. Competindo apenas com o enigmático ponto G. Há quem afirme que esse lugar é fantasioso e seria uma busca infindável encontrá-lo, como foi recentemente comentado em nosso fórum de discussão. Contudo, nós estaremos aqui para informá-la passo a passo da sua busca por satisfação."

Ponto G. Havia uma enorme familiaridade com esse nome. Em suas tentativas de masturbação nunca tentou a penetração, por isso não conhecia o "caminho" para chegar até esse paraíso tão comentado.

Isabella deixou a revista no sofá, enquanto corria até o seu quarto para buscar o notebook. Ligou-o e esperou alguns segundos para clicar no ícone de sua internet. Colocou na barra de endereço o site correspondente ao artigo que lia, surpreendendo-se com a aparência do site. Não havia nada de erótico, apenas sensualidade.

— Bella? — A adolescente se assustou com o chamado, fechando rapidamente a revista que estava lendo, colocando-a por debaixo de uma almofada do sofá.

— Sim? — Virou o pescoço em direção à entrada da casa. — Estou aqui — tentou apaziguar seu nervosismo e não denunciar que estava praticando algo ilícito, como ler revista erótica.

— Está na sala? — o visitante perguntou ao se aproximar do cômodo. Ao entrar na sala, Renée estava colocando um de seus brincos em uma orelha, estava atrasadíssima, mas não iria sair sem se despedir de Isabella. — Já estou de saída, meu amor.

— Tudo bem — cruzou os pés um no outro.

— Você está diferente... — confabulou, olhando a filha de cima a baixo. Nesse momento Bella corou com o olhar especulativo e acusatório de Renée.

— Hum... Impressão sua.

— Certo, certo. — Deu um sorriso. — Não apronte. O seu pai está fora da cidade, então é provável que você fique sozinha o dia inteiro. Não deixe nenhum estranho entrar em casa, e não se esqueça de deixar a porta fechada, sim?

— Não seria a primeira vez que eu ficaria sozinha em casa — lembrou-a.

— Eu apenas me preocupo com você, anjo.

— Eu sei me cuidar, mãe.

— Sei disso, meu anjo. Há um rapaz — iniciou Renée. — Ele é o nosso vizinho, pedi para que ele instalasse um ótimo programa em meu computador.

— Vizinho? — Isabella questionou com o cenho franzido. Sua oportunidade de testar coisas estava se esvaindo conforme Renée continuava o seu discurso.

— Edward Cullen. Ele entende dessas coisas, bebê. Seja legal quando ele chegar.

— Mãe, você não prefere esperar um momento em que você esteja presente?

— Você está com medo de Edward, Bella? Ou eu estou ficando louca?

Isabella revirou os olhos.

— A questão não é ter medo ou não, ele provavelmente é um louco por informática. Nem iria reparar que eu já tenho seios!

— Isabella! — Renée censurou, apesar de ter sorrido com o exagero da filha.

— Mãe... Por favor, eu queria ficar sozinha — fez um beiço com os lábios, tentando convencer Renée.

— Alguma atividade da escola?

— Sim. Uma apresentação oral — tossiu. — Eu ficaria mais à vontade para... Treinar se eu tivesse a certeza que não há outra pessoa no cômodo ao lado do meu.

— Sinto muito. Eu realmente preciso desse programa instalado, para ontem!

— Ele não pode vir instalar à noite?

— Não. Quando eu chegar, preciso desse programa devidamente instalado e funcionando perfeitamente!

— Merda! — praguejou, em seguida cruzando os braços.

— Sinto muito, querida — repetiu suas apologias. — Já estou de saída, comporte-se!

Isabella permaneceu na sala por mais alguns instantes. Quem seria Edward Cullen, o técnico de informática que Renée havia requisitado para a instalação de algum programa idiota? Lembrou-se rapidamente de um senhor idade que morava no décimo nono andar. Ele possuía os cabelos rebeldes, barbas que deixavam metade do seu rosto ocultado pela penugem. Bella tinha quase certeza que ele tinha por hábito coçar o nariz enquanto fazia as refeições.

Urgh!

A imagem formada coincidia com o nome da criatura. Puta merda! Quais as chances de uma mulher moderna nomear o seu filho de "Edward"?

Com a revista e notebook em mãos, Isabella saiu do apartamento indo em direção aos elevadores. Precisava conversar com Alice. Talvez ela conhecesse esse tal de Edward Cullen.

#


N/B: Olá! Mais um trabalhinho com a Annie, aê! Essa Bellinha curiosa ainda vai render! LOL Eu não sei de vocês, mas esse primeiro capítulo dá um gostinho de posta logo o próximo não é? Hahaha Quem está ansiosa para conhecer o Edward? Eu tô! o/ Então, deixem muito amor (lê-se reviews) na caixinha aí embaixo pra incentivar dona Annie a postar logo! Beijo, Alissa.
-
N/A: E então, o que acharam? Tenho essa fic guardada há algum tempo e estou finalmente postando. Lembre-se que comentários são SEMPRE bem-vindos! Além de me incentivar a escrever mais, mostra que vocês estão lendo. Então, abasteça o tanque de gasolina desse fusca, caso contrário ele não anda. Hahahaha.
Até breve!
Annie.