Quando não há mais esperança

Quando não sobra mais esperança para levar o casamento adiante? Rin toma uma decisão que pode mudar sua vida e de Sesshoumaru para sempre. Mas uma história de amor vivida por Shesshy x Rin.

Musica da Fic : Maaya Sakamoto - no fear - ai suru koto live

Cap. 1

Chegou em casa com o seu pouco animo de sempre. Estava cansada, pois tinha trabalhado muito, fazia tempo que não se estressava tanto. Foi tanta correria e gritaria, às vezes se arrependia de ter escolhido uma carreira tão cansativa. Sabia que sua decisão teve forte influencia de sua mãe que havia perdido quando ainda era uma criança. Foi naquela época que havia o conhecido não havia como lembrar de sua infância sem lembrar dele. Sabia que havia algo de especial nele naquela tarde que o vira pela primeira vez. Ele era 12 anos mais velho do que ela só que tinha prometido a seus pais que iria cuidar dela. Ela tinha 10 anos e com a morte de seus pais achou que nunca poderia ser feliz de novo. Com esses pensamentos levantou e foi pegar o álbum de foto, foi revivendo cada dia e trazendo a tona lembranças de quando era feliz e não sabia.

Ele era muito fechado e não gostava de conversar enquanto ela era uma tagarela que vivia conversando com o seu Jaken o braço direito de Sesshoumaru. Quem poderia imaginar que aquele youkai verdinho gostava tanto de seu patrão. E que viria a ser quem uniria aquele casal. Lembrava de não poder sair para brincar com as meninas e que ele sempre entregava um presente no dia do seu aniversario. Deixava o presente do lado de sua cama e quando ela acordava dava de cara com o presente sempre fora tão ocupado e serio. Antes de fazer 15 anos já era considerada uma menina com corpo de mulher era muito bonita e isso atraia olhares de todos os lados. Tinha pedido a Sesshoumaru uma festa de 15 anos naquela época. Tinha em mente convidar Kohaku para ser o seu príncipe. E se lembrava como se fosse hoje o que havia acontecido. Pediu para poder ter um príncipe como já era costume no começo achou que ele iria deixar, vendo as expressões dele e só que como sempre ele a surpreendia disse não. No começo ficou decepcionada, mas algo em seu coração pareceu não ligar muito. Como ela era cega. Uma vez quando estava com 12 anos havia pensando estar gostando dele, mas achou impossível porque ele não poderia nunca nutrir um sentimento por ela. Vendo aquela foto de 15 anos dela abraçada com ele conseguiu lembrar que foi naquela noite que havia descoberto sua paixão.

Amava como ele era frio e conseguia enxergar bondade em seu coração mesmo que todos que estivessem a sua volta não acreditassem. Naquela noite ele ficara quieto sentado na sua mesa a observando bem de perto, ela nunca gostava de sair de perto dele algumas vezes tinha medo dos outros youkais que passavam por perto. Sabia que era um medo bobo, porem tinha receio. Ele estava lindo com o sua tradicional armadura que era de seu pai não chegou a conhecê-lo, porem sabia o respeito que Sesshoumaru tinha por ele. E naquele dia descobriu que ela era importante para ele por ter colocado aquela roupa que ele nunca usava. Era uma festa de fantasia e ela estava muito linda de princesa tinha escolhido o modelo de Bela enquanto vários de seus amigos estavam fantasiados de formas diferentes. Ela sempre fora muito sociável e mesmo com aquele corpo bem feito e com 15 anos ainda parecia uma criança. Era muito infantil e isso encantava um certo youkai que sempre fingia não vela. Ela dançava junto com Kohaku e o vira se aproximar, viu que Kohaku não gostou muito de ter que dar licença para Sesshoumaru dançar, porem como todos o temiam ninguém iria reclamar. Dançaram apenas aquela musica, mas só aquele cheiro másculo e braços fortes puderam a encantar. Naquele momento em que ela apoiou a cabeça naqueles ombros fortes descobriu os seus sentimentos. Depois disso foi bastante difícil esconder, só que conseguiu porque ele estava sempre trabalhando no escritório quando não era em casa era na empresa que ele era o primeiro a chegar e o ultimo a sair.

Passou as fotos da festa encontrando uma foto que a chamou muita atenção. Estava ela sentada na praça enquanto ele estava apoiado com a cabeça em uma arvore de sakuras a olhando com paixão. Lembrava daquele dia e confessava que aquela foto era uma das mais bonitas que ela tinha. Era aniversario dele e como sempre ele não queria fazer nada para comemorar e respeitando a sua vontade pediu para ir passear no parque e disse que estava com medo de ir sozinha já tinha combinado com Jaken por saber qual seria sua resposta. E como ela esperava ele pediu para Jaken a levar e como o combinado ela disse que Jaken havia ido fazer compras e resolver alguns assuntos dele. Vendo que não tinha saída ele aceitou. Estavam andando pelo parque e como sempre ele iria um pouco a frente era só um pouco pelo menos ela não precisava ficar correndo atrás dele como sempre fazia quando era criança quando iam passear ou ir a algum lugar. Era aniversario dele de 30 anos e estava cansada de esconder seus sentimentos, estava disposta naquele dia a se declarar mesmo que ele não a quisesse não teria problema iria fazer 18 anos em 2 meses e poderia ir embora. Estava sentada na praça quando Jaken se aproximou e tirou aquela foto, ele sabia que Sesshoumaru não gostava só que mesmo assim tirou e depois quando a foto já estava revelada ela havia entendido porque ele havia tirado. Depois de ter tirado a foto Jaken disse que precisava resolver uns problemas pessoais e que queria ser dispensado pela noite, teria um encontro algo assim. Já havia passado tanto tempo que naquela altura não lembrava.

Ela decidiu então que seria uma ótima idéia eles irem para casa já estava cansada de tanto andar e contar tudo o que acontecia com a sua vida e ele nunca falar nada. Foram para casa e ela subiu para se arrumar para o jantar estava cansada havia andado tanto e não acreditava que perdera a coragem de falar o que tinha em mente. Sabia que Kagura iria chegar dali a dois meses para o seu aniversario e tinha medo dela querer telo de volta. Eles haviam namorado durante dois anos até ela precisar mudar de pais por causa de uma doença dois pais. Subiu tomou banho e se arrumou com o seu vestido mais lindo que fora ele que dera no seu aniversario de 17 anos. Era preto bem curto e tinha uma faixa azul que ela fazia um laço nas costas era muito bonito e ela amara principalmente por ser costa nua. Amava tudo que era de costa nua ou com decote. Passara um lápis preto não gostava de usar maquiagem por que sempre quando via uma mulher com muita maquiagem lembrava de Kagura. Desceu na esperança de vela já na mesa. E quando chegou lá estava ele de cabeça baixa parecia distraído, entrou pedindo desculpa pelo atraso e pode sentir que sua idéia teve de certo algum efeito por um estante teve a impressão de ter visto um sorriso naquele rosto pensou que seria coisa da sua cabeça, mas se sentiu mais confiante.

Ficou surpresa quando o ouviu perguntar se ela iria sair. E com o seu tom quase infantil de sempre respondeu que não que havia se arrumado porque era um dia especial, pois era aniversario dele. Jantaram em silencio depois daquele rápido dialogo. Quando terminou o jantar percebeu que ele já havia terminado também e não tinha se retirado como de costume pediu para ele não se retirar que iria buscar o presente dele. Sempre dava algo que ela própria havia feito e esperava que ele gostasse do que ela tinha para dar. Tinha feito um cordão com cabos de rosas petrificados que tinha sempre ali por perto e tinha colocado uma foto dele e dela e havia um escrito atrás "Aishiteiru" entregou e subiu sem esperar a reação dele.

No momento em que entregou se sentiu uma criança por não ter tido coragem de assumir tudo o que sentia como havia ensaiado nos jardins. Não havia trancado a porto, chegou perto da janela e abaixou a cabeça se sentindo uma baka por não ter dito nada. De repente sentiu a presença dele e quando virou foi tomada por um beijo terno e acabou sendo o presente que ele sempre quis. Perdera todos os seus sentidos com aquele beijo e se entregou a ele de corpo e alma. Desde então começaram a namorar, no começo foi um pouco conturbado porque quando Kagura chegou fez a confusão só que quando ele toma uma decisão ninguém a tira e ele a queria e ela o queria e depois de três anos eles se casaram aquele dia com certeza foi o dia mais feliz de sua vida.

Já estava nas fotos de seu casamento aquela altura como tinha sido um dia maravilhoso. Nunca esqueceria, ele estava lindo no seu kimono de noivo e ela linda também. Nem acreditavam que estavam se casando, era a realização de um sonho e assim ela achava que era a mesma coisa para ele. Infelizmente só mais a frente ela iria perceber que seria o seu pior erro. Estava com 2 anos de casamento e sempre haviam dito que os primeiros anos eram os melhores. Sentia pena de si própria, não sabia se foi ela que achou que ele iria passar mais tempo em casa para ficar com ela como sempre prometia ou se ele que a enganara mesmo. Com o tempo ele passou a viajar sempre e a resolver todos os assuntos ela só podia ir em feriados ou fins de semana, por causa da faculdade. Achou que aquilo não iria influencia muito, mas agora vira que deveria ter esperado para poder ter terminado a faculdade e casar com ele assim poderia ir as viagens junto com seu amado. Mas agora já era não podia chorar pelo leite derramado tinha que seguir adiante mesmo que isso sempre a magoasse tanto.

Guardou o álbum de foto e foi tomar seu banho não esperaria seu marido para jantar já estava acostumada com a ausência dele. Desde 5 mês de casamento passara a ser assim, ela estava sempre sozinha naquela casa em que os empregados tinham medo de falar com ela. Como sentia falta de dona Kaede, mas com Kagome grávida ela precisou ir morar com Inuyasha já fazia uns três anos a quatro anos. Tomou um banho e colocou uma roupa leve para poder curtir sua refeição bem à vontade. Estava muito cansada daquele dia na escola. Pediu para Megumi servir o jantar. Jantou e subiu para corrigir algumas tarefinhas de seus alunos. Amava trabalhar com inclusão social só que tinha que reconhecer que era muito difícil naquele mundo de preconceitos colocar humanos, youkais, meio youkais e portadores de deficiência juntos. Mas tentava fazer da melhor forma possível para que nenhuma criança sofresse e eles pudessem viver em harmonia. Reconhecia que o problema não era as crianças e sim os pais destas que tinham muito preconceitos e muitas vezes influenciavam ou incentivavam os filhos a ter preconceitos.

- Por que essa cara? – perguntou de forma fria como sempre.

Assustou-se com a voz. Não esperava que ele chegaria no horário normal naquele dia ele raramente chegava no horário certo e quando chegava era porque estava muito estressado e precisava extravasar seu estresse.

- Não o ouvir chegar. Estava pensando em como resolver alguns problemas do colégio. – disse terminando de corrigir as tarefinhas.

- Não sei por que insiste em continuar trabalhando, será que tudo o que eu te dou não é suficiente. – disse começando a tirar a roupa para tomar seu banho.

- Uma mulher não precisa só de dinheiro para poder viver. Sabe que eu amo trabalhar com aquelas crianças.- disse tentando defender o seu ponto de vixta.

- Te dou dois meses para sair do emprego. – desse do banheiro aonde já estava tomando seu banho.

- Posso saber o que lhe faz pensar que pode decidir quanto tempo eu trabalho ou deixo de trabalhar. – disse muito emburrada cruzando os braços de uma forma quase infantil para poder demonstrar os seus sentimentos.

Não ouviu resposta e sabia que daria maior trabalhão para poder convencê-lo a deixá-la trabalhar em paz. Ele vivia reclamando do seu emprego, mas nunca estava lá quando ela precisava de ajuda e de apoio. Sentia-se sozinha todos os dias, ela sempre estava lá quando ele precisava de seu corpo e de seu apoio só que ela nunca podia contar com ele quando ela queria apoio ou quando queria o seu corpo tinha que esperar e acabava dormindo ainda com a roupa nova que havia comprado para agradá-lo.

- Sou seu marido e espero que obedeça a minha decisão. – Disse de forma fria lançando um olhar reprovador para ela.

- Não quero discutir. Boa noite.- disse com sua ponta de tristeza, virando para o outro lado e apagando o seu abajur.

Não gostava de vela triste, mas ele não conseguia ficar tão perto dela como antes depois do que havia feito tudo virará um tormento. Sentia tanta falta daquela Rin alegre que ela costumava ser. Ela não entedia que ele estava querendo o bem dela. Mas era teimosa como sempre. Deitou ao seu lado e rossou o seu corpo no corpo dela. Como ela tinha um corpo perfeito. Apagou o seu abajur e a abraçou por trás, queria poder ter um daqueles momentos que tanto amava. Em que ele tinha sua total atenção e que sabia que ela pertencia a ele. Como queria sempre abraçá-la e conta o seu erro, mas sabia que estaria abrindo mão dela e como a conhecia sabia que depois que assumisse o erro ela nunca mais o olharia.

Ela sentiu aqueles beijos que mesmo ela querendo não conseguia resistir. Amava aquele homem, mesmo sabendo que ele não a amava mais. Como era bom telo por perto se odiava por precisar tanto dele. Aquele era o único momento em que sentia que ele gostava um pouco dela, mas por fim sempre via que não era dela que ele gostava e sim do seu corpo e para um casamento isso não era o aquelas caricias e fizeram amor como sempre faziam de forma maravilhosa.

Tinha que assumir que eles eram perfeitos nisso, só não entendia porque ela não estava satisfeita. Tentava fazer todas as vontades dela até tinha chegado mais cedo hoje só para poder passar um tempo com ela para ele o sexo só era mais uma parte. Poderia ser ate uma parte importante só que não era tudo, amava aquela mulher mesmo que não conseguisse demonstrar como os outros faziam e como ela já fizera um dia, não poderia demonstrar porque alem dele ser uma pessoa mais fechada ele havia errado muito com aquela mulher. Tentara não mudar e fingir que nada havia acontecido, pois sabia que ela nunca iria saber se ele não quisesse porem sem ele se dar conta já havia mudado com ela. No começo foi fácil fingir que nada estava acontecendo ficou sempre se justificando com o motivo que na hora parecia sensato para fazer aquilo. Agora depois de mais de 1 ano via que o erro era dele por sertão possessivo.

Como sempre ele só queria o corpo dela e agora que já tivera poderia ser carinhoso com ela ou ficar pensando na morte da bezerra sempre o via pensativo e estava começando a imaginar o que ele tanto pensava sempre quando perguntava ele dizia que era em algumas coisas que tinha que resolver na empresa é nessas horas que notava que em primeiro lugar de Sesshoumaru via os negócios. Era sempre assim, no fim era só uma válvula de escape aonde ele extravasava seu estresse e tensão do trabalho. Estava cansada de ser só isso para ele. Gostava quando eles namoravam naquela época ele realmente a amava. Gostava tanto dele, queria poder ficar abraçado com ele o resto de suas vidas mais já havia percebido que tudo estava no fim. Não sabia por que havia mudado só sabia que mudara sem ele dar conta de qual foi à causa dessa mudança.

Acordara aquela manha como sempre na frente dela. Amava vela dormindo enquanto se arrumava e antes de sair. Desceu para tomar café tinha uma reunião as 8 e precisava rever algumas coisas sobre as avaliações que havia feito aquela semana. Não queria ter que ir trabalhar tão cedo, mas era preciso. Não queria aquela vida para sua esposa e por isso iria tomar alguma decisão sobre aquele emprego cansativo que ela tinha. Estava cansado de chegarem casa e vela estressada com problemas que muitas vezes nem eram dela. Tomou o café e saiu em seu Volvo prata para ir ao trabalho.

Rin estava muito cansada e queria poder ficar em casa até mais tarde, só que não podia tinha o seu trabalho e ele era a coisa que ela mais amava de fazer. Podia ser cansativo, porem ela amava aquelas crianças e se sentia em casa quando estava perto deles era o único momento que podia se sentir livre para ser ela mesma e esquecer-se dos problemas. Levantou pensando nas coisas engradas que as crianças falariam e como sempre ele não estava lá. Em dois anos de casada podia contar nos dedos depois dos cinco meses de casamento as vezes que ela acordava com ele ao seu lado. Estava cansada daquela situação já estava pensando em ir viajar sozinha na suas férias que seriam dali a algumas semanas. Pelo menos poderia pensar um pouco e ver se valeria apena continuar aquele café e foi para o serviço.

Sesshoumaru tinha acabado de sair da reunião, decidira dar um intervalo para os seus funcionários irem almoçar. Estava pensando em ligar para a sua esposa quem sabe eles poderiam almoçar juntos isso seria bom para ele relaxar depois de um começo de reunião tão tenso como aquela. Pegou o telefone com essa idéia e decidiu ligar.

- Bom dia. A Rin por favor. – disse em seu habitual tom frio.

- Só um estante. – respondeu a secretaria super simpática.

- Moshi moshi. – disse sua esposa.

- Rin. Você quer almoçar comigo hoje?- perguntou friamente, mas procurando ser menos congelante.

- Você tem como me pegar aqui? – perguntou entranhando o pedido dele, mas mesmo assim ficou feliz por poder estar aquele tempinho com ele.

- Já estou indo.- falou sem esperar resposta.

Tinham acabado de pedir seus pedidos no restaurante. E Sesshoumaru decidiu tentar pela ultima vez antes de tomar qualquer decisão sobre o emprego dela.

- Como esta indo o trabalho? Muitos problemas ainda?- perguntou de forma serena.

- Esta sendo ótimo. Não houve problemas, mas quando têm fazem parte. – disse tentando disfarçar o cansaço.

Ele como não era bobo percebeu que ela não falara a verdade e decidiu confrontá-la.

- Desde quando você mente para mim?- disse de forma reprovadora.

- Você ganhou assumo que estão sendo bom, só que é muito problema e se torna cansativo. Satisfeito?- disse já sabendo que não poderia mentir para ele.

- Agora sim. Não minta para mim Rin. Você nunca teve esse hábito, pelo menos que eu saiba.

- Desculpe Sesshoumaru é que estou cansada de você ficar reclamando do meu trabalho.- disse sentindo-se culpada.

- Se não quer que eu reclame me obedeça e cumpra o prazo que eu te dei. Volto a dizer te dou dois meses para sair do emprego.- disse de forma fria.

- Mas Sesshoumaru eu irei entrar de férias daqui a três semanas.- disse em forma de suplica e já começando a se estressar.

- Sem discussão Rin. Não trabalho tanto para você ficar se matando de trabalhar.

- Nunca pedi para você trabalhar por mim. Nunca quis nenhum dos seus grandes dinheiros. Fique com eles. Você ainda não pode me comprar Sesshoumaru. – disse indignada.

- Não quis dizer isso.

- Já disse. Me da licença eu estou atrasada para ir ao trabalho. – disse saindo do restaurante sem ao menos ter tocado na comida.

Não queria ficar discutindo com ela de novo. Por isso achou melhor não ir atrás e agora com certeza iria tomar alguma atitude. Puxou o telefone e discou o radial.

- Moshi moshi.

- Boa tarde. A Sr. Sango, por favor?

- Só um momento.

- Moshi moshi.

- Aqui é Sesshoumaru. Gostaria que você despedisse minha esposa. Ela esta sobrecarregada e precisa descansar.

- Sesshoumaru! Rin é minha melhor funcionaria e vai ganhar férias daqui a pouco tempo.

- Ela anda muito estressada e parece infeliz então quero que a demita. E não estou apto para discussões.

- Se estivesse tão preocupado com ela como diz por que não passa mais tempo com ela.

- Isso não lhe interessa quero vê-la fora do trabalho ainda hoje. Se não você já sabe o que ira acontecer com esse colégio.

- Sim Sesshoumaru. Já estou compreendendo o que você quer dizer. Farei o que pede, mas guarde as minhas palavras. Ela não é feliz com você.- e desligou com raiva de seu amigo.

Naquele momento Rin chegara ao colégio, estava muito magoada. Nunca podia ver o marido e quando o via era sempre aborrecimento estava cansada daquela vida. Queria ficar um pouco sozinha, mas ficar longe dele naquele tempo já doía imagina viajar durante um mês. Sabia que não conseguiria, mas naquelas situações achava o melhor a ser feito. Estava tão triste não entendia por que o seu casamento não havia dado certo. Sabia que era cedo e que possivelmente teriam chance por isso decidira que ao chegar em casa iria conversar com Sesshoumaru sobre uma possível conciliação e o fato de sua ausência. O queria mesmo que isso fizesse mal para ela. Foi chamada na direção achou aquilo normal era super amiga de Sango e sempre quando podia ia ate ela conversar sobre seus problemas. Ao entrar sentiu um calafrio não sabia o que havia acontecido, mas tinha notado pela cara de Sango que era algo serio e que isso podia não dar alegria para ela. Sango estava triste e não conseguia nem começar a falar. Viu que ela estava nervosa porque suas mãos tremiam. Sentou esperando a bomba.