Título: Cumplicidade proibida
Autora: Regine Manzato
Presente para: Bastetazazis (Carla)
Beta: Sheyla Snape
Classificação: 16anos
Gênero/Categoria: Romance, não chega a ser uma NC, mas ele pega ela no quarto ano.
Avisos: Algumas cenas foram retiradas diretamente dos Livros da JK, portanto, o que vocês reconhecerem, não é meu.
Agradecimentos: Á minha betinha querida Shey, que me deu altas dicas e fez essa fic tornar-se legível e aproveito o espaço pra pedir perdão pra Tét, assim que possível mando algo mais decente.
Resumo: Hermione perde a virgindade na noite do Baile de Inverno, só nem tudo é do jeito que ela sempre sonhou. O Professor Snape não é o cara mais romântico do mundo e até ele ter que fugir por causa de Dumbledore, ele e Hermione ainda terão que acertar todas suas desavenças e protagonizarão várias cenas de romance e farpas. Quem falou que Snape/Mione também não pode ser imoral e sem escrúpulos??
Disclaimer: Não sou a tia Jô, mas ainda assim você pode ter o meu autógrafo, ok?
É tudo dela, você sabe, só os seqüestrei pra nossa diversão.
Cumplicidade Proibida.
Noite de Natal e o Baile de Inverno corria solto. Alunos dançando, conversando, brincando, bebendo cerveja amanteigada e falando alto. Muito alto. Suas vozes entravam na mente do Professor de Poções fazendo-o sentir-se pior ainda. Nessa noite ele estava particularmente mais irritado que de costume. Observar adolescentes e seus hormônios em ebulição desfilando pela escola estava longe de ser o seu passa tempo favorito.
Se dependesse dele, estaria em sua masmorra, jogado sobre um sofá em frente à lareira apreciando confortavelmente uma garrafa de vinho dos elfos, que recebera como presente de Natal da desavergonhada dona do Três Vassouras. Mas não, ele estava ali, sentado na mesa dos professores supervisionando o que McGonagall chamava de "Diversão bem comportada". Há, há, há. Até parece que aqueles pestinhas se divertiriam comportadamente. A verdade era que só estava ali porque Dumbledore disse que gostaria que todos os professores se divertissem também. "Excelente! Como se eu não soubesse que, assim como Voldemort, Dumbledore, mesmo ao seu modo gentil, ele estava na verdade exigindo a presença de todos".
Não suportando mais ver a "diversão bem comportada" dos alunos, ele resolveu que estava na hora de fazer uma ronda pelos jardins do castelo para garantir esse bom comportamento dos alunos.
A meia-noite aproximava-se, trazendo com ela o fim do Baile, o que significava que finalmente ele poderia voltar para sua masmorra e tentar dormir, pois, com a chegada deste ano, algo que há muito estava adormecido voltara a atormentar sua vida. A vinda de Igor Karkaroff também não o ajudava em nada. O búlgaro fazia questão de sempre lembrá-lo da presença da marca em seu braço, o que estava tirando as poucas horas de sono que ele permitia-se ter.
Severo já havia alertado o diretor sobre o que estava acontecendo e, este já começara a tomar as medidas necessárias.
Mas sua noite não estaria completamente arruinada se, Karkaroff resolvera falar sobre a marca. Já estava cansado daquilo.
- Severo, estou com medo. A Marca está voltando a aparecer!
- Eu já lhe falei, não vejo com o que tem que se preocupar, Igor.
- Severo, você não pode fingir que isto não está acontecendo! – aquela vozinha irritante de Karkaroff já estava lhe dando nos nervos. – Tem se tornado cada vez mais nítida nos últimos meses. Estou começando a me preocupar seriamente, não posso negar...
- Então, fuja – ele respondeu secamente. – Fuja, eu apresentarei suas desculpas. Eu, no entanto, vou permanecer em Hogwarts.
Conforme o teor daquela conversa ficava cada vez mais entediante, Severo puxou a varinha e começou a descontar sua raiva nas roseiras da escola, estourando uma a uma, seu mau-humor atingindo níveis estratosféricos. Dessa maneira, começou a encontrar os casais que estavam se agarrando pelos arbustos dos jardins, e o casalzinho que havia sido pego saiu correndo para fora deles.
- Dez pontos a menos para a Lufa-Lufa, Fawcett! – ele rosnou quando a garota passo por ele. – E dez para Corvinal também, Stebbins! – E o que é que vocês dois estão fazendo? – ele encontrou Potter e Weasley caminhando lentamente pelos jardins. Percebendo a presença de Harry, Karkaroff ficou incrivelmente desconfortável ao vê-los parados ali, e voltou a enrolar a barbicha com o dedo, um tique nervoso estúpido, na opinião de Snape.
- Estamos passeando, não é contra a lei, é? – Weasley respondeu, ao que pareceu a ele, extremamente nervosinho.
- Então continuem passeando! – ele respondeu e continuou caminhando pelo jardim, estourando roseiras e descontando pontos. Depois de um tempo, finalmente Karkaroff encontrara algo melhor para fazer do que ficar perturbando-o, e voltou para o castelo.
Severo passo a andar a esmo pelos jardins, e depois de algum tempo, percebeu que havia chegado na pequena trilha que levava à margem do lago com o começo da floresta proibida. Poucos alunos sabiam da existência daquele lugar.
Severo gostava de sentar-se ali para apreciar o brilho da lua cheia nas águas do lago quando queria esfriar a cabeça, espairecer ou simplesmente pensar em sua vida, mas, para sua surpresa, havia uma figura encolhida em um dos troncos que serviam de banco para quem se sentasse ali.
Chegando mais perto, ele ouviu um soluço de choro e reconheceu a voz quando a pessoa murmurou algo sobre "você ter estragado a minha noite".
- Boa noite, srta. Granger. Devo lhe avisar que já passa da meia-noite.
- Prof... Professor Snape? M-me... me desculpe, eu perdi a noção do tempo. Já vou voltar para o castelo, obrigada.
- Vamos, Srta. eu a acompanharei no caminho de volta.
- N-não precisa Professor, obrigada.
- Isto é uma afirmação, Srta. Eu vou acompanhá-la até o castelo. Não uma pergunta.
- Sim senhor.
- Não sabia que a srta. conhecia este local. Poucos alunos sabem. E os que sabem, costumam fazer o que não se deve aqui.
- É verdade. Eu descobri um dia que precisei colher plantas para uma aula de Herbologia, e um casal estava... bem... se agarrando aqui.
- Evite ficar sozinha em locais como esses Granger. Mesmo dentro do perímetro de proteção do castelo, a floresta proibida não é segura nem mesmo para os professores à noite. E além do mais, se alguém mau-intencionado a encontrar por aqui sozinha, pode achar que você quer algum tipo de "diversão".
Hermione ficara incrivelmente vermelha ao entender o tipo de "diversão" que o professor estava se referindo - Obrigada pelo aviso, senhor. Eu evitarei.
Severo lembrou-se dos episódios em que brincava com a sexualidade dela no começo do ano.
Snape passava pelas longas fileiras dos alunos, revistando cada um dos caldeirões, observando os desastres que estavam cozinhando. Ao passar pela última carteira, ele parou logo atrás de Hermione, sentir o aroma que seus cabelos armados exalavam foi inevitável.
'Camomila' ele reconheceu. Snape baixou os olhos e pôde observar que a saia do uniforme não estava no comprimento adequado, revelando mais do que deveria.
Ele nem se deu ao trabalho de inspecionar seu caldeirão.
- Acho bom comprar uniformes novos, Srta. Granger, sua saia já está tentadoramente reveladora. – ele sussurrou a frase em seu ouvido enquanto se inclinava sobre ela, fingindo analisar sua poção. E antes que ela conseguisse pensar numa resposta, o professor já estava longe.
Eles fizeram em silêncio o longo caminho entre o lago e o castelo. Hermione acreditava que ao entrarem no prédio ele a deixaria voltar sozinha para a torre da Grifinória, mas não parecia estar nos planos do professor deixá-la sozinha pelos corredores da escola.
Hermione notou que ele estava com uma roupa nova, e se perguntava porquê todas as capas dele tinham tantos botões. Deve ser maravilhosamente excitante abrir cada um desses botões. O que será que há debaixo dessa capa? E antes que pudesse se controlar, as palavras pularam de sua boca.
- O-senhor-está-muito-bonito-com-essa-capa-nova, professor. – atropelando as palavras umas nas outras tão rápido que quase perdeu o fôlego.
- O que foi Granger? Eu não entendi o que disse.
- E-eu falei que... – respirou profundamente, tentando manter a calma e recomeçar a falar. - Eu acho que o senhor está muito bonito com essa capa nova, Professor.
- Ah. Esta foi presente de Natal do diretor.
- Ela é muito bonita.
- Me diga Granger, quem foi que "estragou a sua noite"?
Hermione corou até os fios de cabelo. O que será que ele me ouviu dizer?
- Ah, Ronald, senhor, nós... Nós discutimos, foi só isso. Eu... eu estava tendo a festa de quinze anos que não pude ter com meus pais e ele falou um monte de besteiras. Eu havia planejado tudo tão perfeito para essa noite e, saiu tudo errado.
- Eu imagino. Ele e Potter passaram por mim. E não pareciam muito felizes. Mas, eu acredito que nesse planejamento, além de surpreender a todos na escola entrando ao lado de Vitor Krum no Baile, incluía-se também uma noite de sexo com ele, não é mesmo?
Ai Meu Merlin! Como assim ele descobriu isso??? Como esse professor consegue descobrir tanta coisa??? Merlin! Que medo! – Ela teria gritado não fosse seu espanto ao ouvir seu professor falar daquele jeito. Hermione estava verdadeiramente vermelha dessa vez.
- Que... o que o senhor d-disse?
- Granger, eu não sou idiota. Treze anos dentro desse castelo, aturando adolescentes como você, em plena ebulição hormonal me deram uma vasta experiência em detectar o que são esses tais "planos" para se comemorar um aniversário de quinze anos.
Hermione voltou a ficar vermelha, sabendo que era exatamente esse o plano que tinha em mente para a noite do baile.
Um silêncio incomodo instalou-se entre eles até Snape interrompê-lo.
Andara pensando numa maneira de se divertir durante o verão inteiro, mesmo sabendo que aquelas prostitutas trouxas já não o satisfaziam como antes. Ele não queria apenas pagar para tê-las, ele queria sentir alguém o desejando, mesmo que por apenas uma noite, mesmo que se arrependesse depois. Afinal, o arrependimento já era um sentimento muito familiar para ele.
Mas naquele momento, ele queria que tudo se explodisse.
- Mas, nem tudo está perdido, Granger. Você ainda pode concretizar seus planos.
- O quê? Eu... eu acho que não entendi o que o senhor está dizendo.
- Pense, Granger, você sabe sim.
- M-mas... há algumas semanas atrás você me humilhou na frente da turma toda!
- Passado Granger. O passado deve ser deixado no passado. Vire a página do livro, Granger. – Ele a prensou contra a parede côncava do corredor e sussurrou em seu ouvido. – Então, Granger, qual é a sua resposta?
Apesar de estar assustada com a atitude do professor, ela não pode deixar de se sentir excitada. A mão grande e macia dele deslizando pelo braço desnudo dela, fazendo-a estremecer. – Eu vou tomar isso como um sim, Granger. – e a beijou.
Agarrando-a pela cintura, Severo a levantou e por uma passagem secreta até a porta de seu escritório particular, onde Hermione deixou de ser virgem e aproveitou todos os prazeres que o Deus Grego Amon podia oferecer para aqueles que caíam em suas graças.
Hermione sentia-se gostosamente cansada, ainda aproveitando dos efeitos colaterais que mais de um orgasmo na mesma noite causava em uma pessoa com nenhuma experiência sexual.
- Uau... Será que eu... posso dormir aqui esta noite? – ela perguntou a ele, estranhando o modo como ele deixava o braço esquerdo pender para fora da cama.
- Não. Descanse um pouco e depois volte para o seu dormitório. Seria muito arriscado você ficar aqui. – ele lhe respondeu de forma seca, áspera, e, no momento seguinte pulou da cama, apanhando a camisa branca e a calça, que haviam sido jogadas no chão e saído do quarto.
Hermione se perguntou o que havia acontecido. Em um minuto ele a estava beijando e fazendo amor com ela. No minuto seguinte ele já tinha saído do quarto, deixando clara a idéia que a desprezava.
Perguntou-se se ela era a primeira aluna com quem ele fazia amor. Sexo, como ele mesmo disse. E então, uma idéia muito nojenta passou por sua cabeça. Ela certamente não era a primeira aluna que ele tirara a virgindade. Quantas outras ele já não devia ter trazido para essa cama? Quantas outras ele já não havia se aproveitado? Provavelmente todas as sonserinas já conheciam aquela cama.
Hermione teve que reunir toda a sua força interna e sua coragem quando abriu a porta do quarto e voltar para o escritório, onde pôde ver as costas do sofá na frente da lareira, onde o homem de cabelos longos e oleosos estava jogado, com uma garrafa de vinho nas mãos.
- Porquê você fez isso?
- Não fiz nada que não quisesse, Granger. Agora dê o fora daqui.
Hermione engoliu o choro e saiu do escritório. Voltou para seu dormitório, onde todas as meninas já dormiam. Resolvera esquecer aquilo. Colocar um ponto final, uma pedra, apagar de sua memória que sua primeira noite de amor fora com um homem que nem se importava com ela.
continua... by Regine Manzato 2006.
N.A: Oi pessoas!! Essa fic é o presente de Amigo Secreto que as meninas da comunidade Snapetes promoveram. Eu tirei minha betinha querida!!! BastetAzazis!
Ela quem beta a minha tradução, Grandes Planos.
Tét, fiquei muitíssimo honrada em escrever pra vc, e em primiera mão, o segundo capítulo está vindo a asas ligeiras!! rs...
Bjus!
P.S. Reviews são sempre bem-vindos!
