Santuário Ateniense, doze casas zodiacais, Templo de Atena…
Saori estava se reunindo com Seiya e os cavaleiros de ouro sobreviventes da guerra contra Mars.
– Eu irei para o Japão e Seiya irá comigo. – Começa Saori, olhando os cinco. – E Seiya acha que dois de vocês devem ir conosco.
– Sua segurança em primeiro lugar, Atena. – Concorda Paradox. –
– Quem foi escolhido? – Pergunta Harbinger, curioso –
– Kiki e Fudo. – Responde Saori, olhando o cavaleiro de Áries e o cavaleiro de Virgem –
Kiki fica apreensivo com a decisão de Saori, já que ele e Fudo não estavam se entendendo. Para Fudo, pouco importava.
– Atena, eu me prontifico a ir no lugar de Fudo. – Diz Genbu, o cavaleiro de Libra – Eu e Kiki trabalhamos muito bem juntos.
– Seiya me falou que Kiki e Fudo não se dão muito bem, Genbu. – Explica Saori, serena – Os dois são companheiros de luta e precisam se entender. Certo, Kiki, Fudo?
Kiki e Fudo concordam com a cabeça.
– Reunião encerrada. – Anuncia Saori, se levantando – Kiki, Fudo, estejam prontos amanhã bem cedo. Não quero chegar muito tarde ao Japão.
Os cavaleiros dourados se levantam e descem.
Casa de Áries…
Kiki estava arrumando sua bolsa, acompanhado de Genbu.
– Desculpa, Kiki. – Pede Genbu, sério – Eu tentei te ajudar, mas…
– Sem problemas. – Interrompe Kiki, fechando sua bolsa – É só eu ficar longe dele e ele ficar longe de mim. É estranho não me dar bem com Fudo, já que meu mestre se dava bem com Shaka.
– Vai saber. – Comenta Genbu, de braços cruzados –
No dia seguinte, seis horas da manhã.
Fudo chega com sua bolsa pronta, acompanhado de Seiya, Saori e Genbu.
– Kiki, está pronto? – Pergunta Seiya, carregando sua bolsa e a bolsa da Saori –
– Estou, Seiya. – Responde Kiki, colocando sua bolsa nas costas –
– Então vamos. – Chama Saori, indo em direção à saída de Áries –
– Boa sorte. – Sussurra Genbu, para Kiki –
Kiki faz sinal positivo para Genbu e acompanha Fudo, que estava atrás de Seiya e Saori, enquanto Genbu subia.
No caminho para o Coliseu…
– Tive a leve impressão que Libra lhe desejou boa-sorte. – Fala Fudo, calmo – Por acaso tens medo de mim, Áries?
– Pare com esse lance de nos chamar pelo signo. – Pede Kiki, perdendo a paciência – Nós temos nomes.
– Não respondeu a minha pergunta, Kiki. – Nega Fudo –
– Não, não tenho medo de você. – Responde Kiki, Olhando para ele – Apenas temos pensamentos diferentes e não gosto do seu pensamento.
– Mas eu defendo Atena como você. – Diz Fudo, parando – E eu soube que o cavaleiro de Áries e o cavaleiro de Virgem do passado tinham uma relação… Um tanto diferente.
Kiki fica levemente vermelho com o que Fudo fala e vira o rosto.
– E por acaso quer que tenhamos esse tipo de relação? – Pergunta Kiki, ainda de rosto virado –
– Poderíamos ter uma relação mais amigável. – Sugere Fudo, arqueando uma sobrancelha – Afinal, somos amigos de infância.
– Kiki, Fudo! – Acena Seiya, na porta do jatinho –
Kiki anda em direção a Seiya, sendo seguido por Fudo. Os três entram no jatinho e todos vão dormindo a viagem inteira.
Algumas horas depois…
O jatinho pousa no campo da mansão Kido e todos saem, indo em direção à mansão Kido.
Mansão Kido, sala de visitas…
– Bom… – começa Saori, tirando suas luvas – Os quartos de hóspedes ficam no segundo andar, virando à esquerda. Kiki, seu quarto é o terceiro e Fudo seu quarto é o segundo.
– Sim, Atena. – Confirmam Kiki e Fudo, juntos –
Os dois pegam suas bolsas e vão para seu próprio quarto.
– Saori, você tem certeza disso? – Pergunta Seiya, preocupado – Eu não devia ter falado nada sobre o fato de Fudo e Kiki não se darem bem.
– Não se preocupe, Seiya. – Pede Saori, vendo os dois subirem – Mú e Shaka se davam muito bem. Por que eles não podem se dar bem também?
– Acontece que Mú e Shaka se davam bem até demais. – Comenta Seiya, rindo – Fudo é um pouco diferente do Shaka. Já o Kiki é totalmente igual a Mú.
– Está se preocupando demais, cavaleiro de Sagitário. – Ri Saori, dando um selinho nos lábios do namorado. – Tenho certeza de que os dois vão se dar muito bem.
Logo Fudo e Kiki desceram de volta para todos tomarem o café da manhã. Durante o café da manhã, poucas palavras foram trocadas entre os quatro. Apenas Saori falou que queria falar com os dois cavaleiros dourados após o café.
Sala de visitas…
– Kiki, Fudo… – Começa Saori, séria. – Tenho tarefas para vocês dois. Eu e Seiya vamos resolver algumas coisas em um dos hospitais da Fundação. Vocês teriam como resolver algumas coisas para mim?
– Claro Atena. – Concorda Fudo. –
– Fudo... – Ri Seiya levemente. – Enquanto estivermos no Japão, terá que chamar Atena de Saori.
– Será difícil me acostumar a isso, mas tentarei. – Comenta Fudo. –
– O que deseja, Saori? – Pergunta Kiki. –
– Fudo, gostaria que você fosse ao escritório pegar as contas para pagar na área de finanças. O motorista vai te levar até lá. – Explica Saori, olhando para Fudo. Ela vira seu olhar para Kiki. – E Kiki, gostaria que você fosse ao orfanato. Ainda sabe o caminho?
– Sei sim. – Responde Kiki. – Irei rever Mino.
– E o Julian. – Lembra Seiya, rindo. – Estão casados.
– É mesmo. – Concorda Kiki. – Tinha esquecido.
– Estamos indo. – Avisa Saori. –
Os quatro saem.
Orfanato Filho das Estrelas.
A campainha toca e Mino vai atender. Quando abre a porta, dá de cara com Kiki.
– Kiki! – Exclama Mino, surpresa. –
Os dois se abraçam fortemente. Logo se afastam e Mino o convida para entrar. Ao entrar, Kiki é recebido por Julian, que estava com um bebê nos braços.
– Não acredito… – Começa Kiki, indo até Julian e a criança. – Finalmente conseguiram?
– Muito engraçadinho, Kiki. – Ironiza Julian. – Sabe que eu quase não tinha tempo para tentar algo com Mino.
– Então o mais novo herdeiro dos Solo veio ao mundo. – Diz Kiki, olhando o bebê. –
– Herdeira, Kiki. – Conserta Mino, rindo. – Mellanie.
– Julian deve estar babando pela filha. – Brinca Kiki. – Parabéns pela linda menina.
– Obrigado. – Agradecem os dois juntos. –
– Vou levar Mellanie para o quarto e já volto. – Avisa Julian, indo em direção aos corredores. –
– Cadê as crianças? – Pergunta Kiki, estranhando o silêncio. –
– Foram para uma colônia de férias em um resort dos Solo. – Responde Mino, sorrindo. – E como lá tem muitos empregados, não precisou de mim. Assim tenho mais tempo para cuidar da minha filha.
– Saori e Seiya estão no Japão também? – Pergunta Julian, voltando e se sentando ao lado da esposa. –
– Sim. – Afirma Kiki. – Saori está com algumas coisas para resolver na fundação. Além de mim também está o cavaleiro de Virgem, Fudo.
– Vocês devem ser grandes amigos então. – Comenta Mino, surpresa. – Já que seu mestre e o antigo cavaleiro de Virgem se davam bem.
– Infelizmente não, Mino. – Lamenta Kiki. – Eu e Fudo somos amigos desde a infância. Mas devido aos fatos que aconteceram no Santuário, discordamos em algumas coisas.
– Pensamentos diferentes? – Pergunta Julian. –
– Sim. – Concorda Kiki, balançando a cabeça. – Saori nos chamou para vir ao Japão com o propósito de nós dois nos entendermos.
– Espero que isso funcione. – Deseja Mino. –
Kiki fica conversando com Julian e Mino e acaba almoçando no orfanato. Logo após o almoço, o tempo no Japão começa a fechar e Kiki se levanta para ir embora.
– É melhor eu indo. – Fala Kiki. –
– Mas você vai acabar apanhando chuva. – Comenta Julian, preocupado. – Quer que eu peça para o motorista te levar?
– Não precisa. – Nega Kiki. – Eu pego um táxi. Aqui em frente passa muito.
Kiki se despede de Julian e Mino e vai embora do orfanato. Do lado de fora, ele consegue pegar um táxi rapidamente. Porém, durante o trajeto, começa a cair um dilúvio na cidade e, quando Kiki sai do táxi em direção à entrada da mansão, fica completamente ensopado. Ao chegar à mansão, é recebido por uma das empregadas, que lhe entrega uma toalha para ele se secar.
– Obrigado. – Agradece Kiki, sorrindo. –
– De nada. – Diz a empregada. – Senhor Fudo já chegou e se encontra na sala de visitas.
Kiki para a sala de visita e encontra Fudo relaxando, tomando uma taça de vinho.
– A empregada já tinha me falado que tinha chegado. – Comenta Kiki. –
– O escritório é perto. – Explica Fudo. Ele bebe um gole do vinho. – Quer uma taça?
– Não, obrigado. – Nega Kiki, colocando a toalha nos ombros. – Seiya e Saori ainda não chegaram?
– Ligaram, avisando que está tudo engarrafado. – Responde Fudo, se levantando e deixando a taça na mesinha. – Vão demorar. Por um lado é bom.
Fudo anda na direção de Kiki.
– Bom? – Repete Kiki, sem entender. – Atena pode estar em perigo.
– Isso é preocupante. – Concorda Fudo, já bem perto de Kiki. – É bom, por que posso fazer algo que já tem um tempo que estou querendo fazer.
Fudo pega as duas mãos de Kiki com uma de suas mãos e as prende um pouco acima da cabeça de Kiki e com a outra mão livre, a coloca espalmada no peito do lemuriano. Isso faz com que a tolha que estava nos ombros de Kiki caia.
– Fudo, o que pen…?! – Começa Kiki, vermelho. –
Só que é calado pela boca de Fudo na sua. Kiki no início até que tenta se soltar, mas ao sentir a língua de Fudo pedindo caminho, perde todas as suas forças e abre sua boca, entrelaçando sua língua à de Fudo. Porém o beijo é curto e os dois se afastam. Fudo enterra sua cabeça no pescoço de Kiki e começa a depositar ali, leves beijos.
– Fudo...! – Diz Kiki, ainda vermelho. – Você está bêbado...!
– Não estou. – Sussurra Fudo, no ouvido de Kiki. Ele morde levemente a orelha do mesmo. – Eu quero você, Kiki.
O sussurro de Fudo fez o corpo de Kiki se arrepiar todo e Fudo ri, ao perceber o fato.
– Acho melhor você tirar essa blusa. – Aconselha Fudo. Ele solta as mãos de Kiki e vai com elas até a barra da blusa de Kiki. – Você vai acabar pegando um resfriado.
Kiki levanta seus braços e Fudo tira sua blusa, admirando depois a estrutura do corpo de Kiki. Ele o puxa pelo cós da calça de Kiki, fazendo as duas cinturas ficarem coladas. Fudo queria que Kiki sentisse o volume que já se fazia em sua calça.
– Está sentindo, Kiki...? – Pergunta Fudo, com uma voz maliciosa. Ele pressiona o corpo de Kiki com o seu. – Isso significa o quanto eu te desejo, o quanto te quero.
Fudo enterra novamente sai cabeça no pescoço dele. Só que agora ele o atacava com chupões, mordidas e beijos.
– Aah… Fudo... – Geme Kiki, mordendo os lábios. –
Kiki não queria demonstrar o quanto estava gostando da ousadia de Fudo, mas era impossível não gemer, mesmo mordendo os lábios. Fudo, que estava com um sorriso vitorioso no rosto ao ouvir o gemido de Kiki, o puxa pela cintura, empurrando-o na direção do sofá, fazendo o rapaz cair deitado. Fudo vai para cima de Kiki e volta aos ataques em seu pescoço. Kiki soltava leves gemidos. Para provocá-lo ainda mais, o cavaleiro de Virgem leva seus dedos até um dos mamilos de Kiki, brincando com ele. Logo o moreno de cabelos esverdeados desce seus lábios, indo brincar com o mamilo que ele estava tocando com seus dedos, usando a língua agora. Fudo fazia movimentos rotatórios com a língua, o que deixava Kiki ficar mais excitado ainda. Fudo desceu sua mão livre até o volume que também se formava na calça de Kiki, começando a acariciá-lo ali.
– F-Fudo… – Geme Kiki, com a respiração alterada. –
– Está muito excitado, Kiki… – Comenta Fudo, rindo maliciosamente, aumentando a velocidade da mão que estava na calça dele. – Está gostando?
Kiki nada respondeu, mas seus gemidos o denunciavam facilmente. Ele gemia o nome de Fudo involuntariamente.
– Não precisa dizer mais nada… – Sussurra Fudo. –
Porém, Fudo não queria ficar apenas naquelas carícias. Ele se ajoelha no sofá e leva suas mãos até o botão do jeans que Kiki usava. Só que o cavaleiro de Áries consegue empurrar Fudo e se levanta do sofá.
– Chega Fudo! – Diz Kiki, vermelho. –
Kiki pega sua camisa que estava no chão e sai da sala.
– Você ainda vai ser meu, Kiki. – Fala Fudo. –
Kiki entrou em seu quarto e foi direto para o banheiro, onde se despiu e entrou debaixo do chuveiro gelado. Ainda estava bastante excitado e precisava esfriar seu corpo, que estava muito quente. Ele começou a massagear seus pulsos.
– 'Por que vocês têm a mania de me pegar pelo pulso?' – Pensa Kiki, irritado. –
No dia anterior da viagem, Genbu havia chamado Kiki até o sétimo templo.
– Genbu...? – Chama Kiki, entrando na casa de Libra. –
Foi tudo tão rápido que quando Kiki viu, havia sido jogado contra uma pilastra e Genbu estava na sua frente, prendendo suas duas mãos.
– Genbu…! – Começa Kiki, sem entender nada. –
Porém, o libriano colou sua boca à de Kiki, começando um beijo ardente. A língua de Genbu procurava a língua de Kiki, que ao sentir aquilo, tocou sua língua na de Genbu. Logo os dois separaram seus lábios, para buscar o ar.
– Kiki… – Diz Genbu, buscando ar. – Isso é para você saber que é meu. Estou pouco me lixando para a relação que seu mestre tinha com o antecessor de Fudo. Você me pertence e sabe muito bem disso. Não permitirei que Fudo ou outra pessoa toque o corpo que é meu, entendeu bem?
- 'Por Zeus... O que eu faço?' – Pensa Kiki, debaixo da água. –
Continua.
