Capitulo I - Revelações
Numa tarde de sábado ouvia-se o som de uma pequena guerra a ser disputada na floresta de Konoha perto do riu, Rasengans aperfeiçoados e sapos invocados eram estes entre muitos os ataques que surgiam entre a guerra entre o famoso Sanin Jiraya e o seu melhor discípulo Yondaime.
Tsunade, uma rapariga de cabelos loiros que foi da mesma team que Jiraya e Orochimaru estava sentada na relva a ver quem iria sair vitorioso do combate.
- hey sensei cuidado esse quase me acertou. – protestava Yondaime caído no chão
- numa guerra o inimigo não vai ser gentil! – gritava Jiraya esticando uma mão para levantar o aluno.
- mas você não é meu inimigo é meu amigo! E alem disso tente não me matar hoje sim? Eu tenho um encontro com uma rapariga!
Jiraya riu alto, os dois caminharam para perto de Tsunade e sentaram-se ao pé dela.
- você tem de aprender a não se dedicar tanto as raparigas! Elas acabam por te partir o coração! – disse Jiraya dando um gole no Sake
Ao ouvir isto Tsunade sentiu um aperto no coração, em tempos Jiraya tinha-se declarado a ela e Tsunade simplesmente ignorou e voltou as costas pois não gostava de Jiraya. A partir desse dia Jiraya começou a sair com outras raparigas, apesar de ele já ter 27 anos elas não desgostavam e ião para bares e termas juntos. Tsunade começou a sentir a ausência de Jiraya e tinha saudades dos dias que ele passava atrás dela a rastejar por ela e ai ela viu que sempre gostou dele, mas nunca teve coragem para admitir, porem agora era tarde demais.
- sim sensei mas ela é especial! Ela é tudo ilumina o dia quando chega, ela brilha mesmo, mesmo nos dias em que estou infeliz ela consegue animar-me, ela é única ela é tudo. – disse Yondaime limpando o suor da cara com uma toalha. Ao ouvir estas palavras Tsunade lembrou-se de quando Jiraya lhe tinha feito uma declaração a janela.
Flash Back On:
- Tsunade vai a janela rápido! – gritava uma rapariga aos pulos ao lado de Tsunade na casa de Tsunade que dava uma festa de pijama para as amigas.
Tsunade foi a janela da sala e olhou para o jardim, era noite mas na relva tinha sido depositadas dezenas de velas acesas onde se lia " Amo-te Tsunade" Jiraya estava ao lado das velas com a cabeça para cima para encarar Tsunade.
- durante todo este tempo eu sempre te amei Tsunade – começou Jiraya com o rosto redondo avermelhado pois na altura tinha 20 anos. – mas querida se queres saber o quanto te amo, vê só. – Jiraya assentou um joelho no chão sempre a encarar Tsunade.
- sou aquele que te ama que te deseja que te adora
Estou aqui para te dizer que um homem também chora
As saudades que sinto, passado cada momento
Expressando em poesia todos os meus sentimentos
Dizendo que te amo deixando o meu coração aberto
Sentido a tua ausência mesmo quando estas por perto
As vezes fecho os olhos com vontade de chorar
Com medo de acordar e nunca mais te encontrar
Amei-te no passado também te amo no presente
amar-te-ei futuramente quero ficar contigo eternamente
se tu não existisses o que seria de mim?
Louco perdido é só por ti que sou assim
Amar-te é um sentimento quente que está sempre presente
Continua e se sente, no coração e na mente
Carrego este sentimento que é mais forte do que pensei
E digo com toda a certeza que para sempre te amarei
És a minha Dama a minha Amada a minha Princesa
A inspiração que tenho vou buscar a tua beleza
Espero que compreendas que eu não só perfeito
Mas é o teu nome que carrego sempre no meu peito. -
Jiraya ainda estava na esperança que Tsunade saltasse da varanda e fosse a correr para ele a beija-lo, mas em vez disso Tsunade mandou um grito da janela.
- seu idiota que estas a fazer? Desaparece daqui e leva as velas contigo não quero o meu jardim sujo! – e fechou a janela atrás de si deixando Jiraya sozinho triste e com o coração partido.
Fim Flash Back
Porem com o passar do tempo Jiraya a Tsunade tem continuado a falar pois são grandes amigos, mas agora Tsunade queria mais, queria que ele a abraça-se a beija-se a torna-se mulher e só sua queria acordar ao lado dele queria passar os dias com ele, mas agora já era tarde demais. Eles já não eram mais adolescentes já tinham 30 anos, eram Sanins e Sênseis já não havia espaço para as loucuras dos adolescentes, pois esse tempo acabou.
Triste Tsunade poisou o queixo nos joelhos olhando para Jiraya a falar com o seu discípulo, parecia mesmo um pai a falar com um filho porem Tsunade levantou-se e avisou que ia para casa e virou costas antes que eles reparassem que ela soltava uma lágrima.
Os dois continuaram a falar, mas Tsunade foi para casa, quando chegou já lá estava a Shizune, as duas grandes amigas partilhavam a casa como se fossem irmãs.
- é ele outra vez não é? – disse Shizune ao ver Tsunade limpar os olhos.
- não sei do que estas a falar! – disse Tsunade de cabeça baixa para não encarar a amiga.
- ahh sabes sim! Porque é que não falas com ele? Tenho a certeza que ele ainda gosta de ti! – disse Shizune, mas não continuou porque viu que não valia a pena, Tsunade arrastou-se ate ao sofá e deitou-se com os olhos fixos no tecto só conseguia ver o rosto fofo de Jiraya ao lado das velas.
-vou sair, vou as compras, ficas – perguntou Shizune com algum receio na voz
-sim…- disse Tsunade num bocejo. Shizune saiu deixando a amiga sozinha a pensar no seu amor platónico o quando o queria, o quanto o desejava, ao fim de algumas horas adormeceu e sonhou com ele.
- heii dorminhoca acorda já é de manha! – gritava Shizune ao lado de Tsunade sonolenta oferecendo-lhe o pequeno almoço.
- vamos não sejas tão molenga vamos dar um passeio! O dia esta lindo, e talvez o Jyraia esteja a treinar. – ao ouvir isto Tsunade correu disparada para a casa de banho para tomar um banho e se preparar para sair. Shizune sabia que isso resultava com a amiga e já fazia isso de propósito.
As duas amigas sairão de casa, o sol iluminava toda Konoha, elas andarão por todo o lado ate que chegaram ao lugar onde habitualmente Jiraya treinava com Yondaime, e como sempre ele lá estavam.
O coração de Tsunade deu um salto de alegria quando os viu, os dois treinavam em tronco nu, pois o calor era infernal e vestidos ainda mais calor tinham a combater.
As duas amigas aproximaram-se, era normal elas verem os dois a combaterem.
- e depois no fim de tudo, eu pedia em casamento – ouviu ela um deles dizer. O coração de Tsunade parou, como se não restasse mais força no corpo para se mexer, estava perplexa não podia acreditar que o seu amado se iria casar, não! Não podia ser verdade. Ela queria aproximar-se ao mesmo tempo que queria fugir.
- o quee? Pediste-a em casamento? Perdeste o juízo? – Gritou Jiraya parando de combater.
O coração de Tsunade voltou a bater novamente mas mais acelerado e ela pode respirar de alivio, afinal foi Yondaime que estava a falar.
- olá rapazes – gritou Shizune aproximando-se dos dois que treinavam.
- olá meninas, estão boas? – perguntou Yondaime num tom irónico.
- elas estão sempre boas - disse Jiraya entre dentes para o discípulo dando-lhe uma cotovelada, os dois desataram-se a rir e as raparigas coraram com o comentário.
- vais-te casar Yondaime parabéns! – disse Shizune apertando a mão ao amigo – diz-me ela é bonita? – Perguntou ela numa tentativa de deixar Jiraya e Tsunade a sós.
- sim é linda, chega ali tenho uma foto dela na minha mala – e puxou Shizune pelo braço, melhor oportunidade não podia acontecer, Yondaime e Shizune afastaram-se.
Tsunade sentou-se na relva novamente a olhar para o Jiraya que treinava agora sozinho, mas o olhar fixo da amiga estava a incomoda-lo um bocado.
- que se passa? Para onde estas a olhar? – disse Jiraya interrogativo pondo-se a frente de Tsunade.
- para os teus músculos – disse ela sem pensar. Jyraia passou a mão na barriga por cima dos abdominais definidos.
- o que é que tem? Ultimamente tens andado estranha Tsunade o que se passa estas aborrecida com alguma coisa? – perguntou Jiraya agora preocupado com a amiga.
-não se passa nada – disse ela colocando novamente no queixo nos joelhos e desviando o olhar para o outro lado.
Jiraya não se deu por vencido e sentou-se ao lado da amiga. – olha apesar de tudo o que se passou entre nos, continuamos a ser amigos, podes falar comigo como antes.
Jiraya aproximava-se cada vez mais, os corpos estavam tão perto que Tsunade conseguia sentir o calor de Jiraya, os corpos estavam tão perto assim como as suas bocas que estavam em frente uma da outra, bastava uma leve inclinação e os lábios tocavam-se.
Tsunade não gostava do lado oferecido e pervertido do amigo, mas era daquilo que ela tanto esperava era aquilo que ela queria no momento, o coração dos dois começaram a bater com tanta força que podiam ser ouvidos.
- Tsunade…- disse Jiraya com a voz a tremer e a começar a fechar os olhos, porem Tsunade já estava com os olhos fechados e a cabeça ligeiramente inclinada para cima
- sim… -disse ela num suspiro, pronta para se render, os lábios estavam a poucos milímetros de se tocar os corações e as respirações aceleravam.
- Hey! Tsunade Jiraya venha cá depressa! O Hokage esta a chamar-vos! – gritava um ninja no cimo do monte.
Jiraya e Tsunade interromperam o momento para olharem para o lado, ao verem de quem se tratava foram a correr ver o que se passava. Os olhos de Shizune lançavam fogo ao ver aquele momento em que os dois amigos estavam tão rendidos um ao outro a ser desfeito daquela maneira e sabia que aquilo não ia acontecer tão cedo pois eles agora não iriam ter coragem para admitir que se queriam beijar.
Tsunade e Jiraya levantaram-se num pulo e foram a correr em alta velocidade ate ao escritório do Hokage.
- Hokage-Sama! O que se passa? – perguntou Jiraya entrando de rompante no escritório do seu mestre.
- viemos o mais rápido possível! – disse Tsunade tentando recuperar o folgo .
- sentem-se! – ordenou o Hokage um pouco nervoso, os dois discípulos obedeceram.
- os ninjas que tínhamos enviado no mês passado regressaram ontem! – disse o Hokage. Jiraya e Tsunade ficaram com uma cara seria.
- Voltaram com algumas informações interessantes! – continuou. Desta vez Jiraya inclinou-se para a frente.
- nesta semana o Orochimaru tem passado em todas as suas casas e esconderijos! Um dos nossos ninjas conseguiu infiltrar-se e soube que ele irá estar para a semana no seu esconderijo que fica mais perto de Konoha – disse o Hokage com os cotovelos na secretaria e as mãos enlaçadas a frente da cara.
O coração de Tsunade deu um pulo novamente. Ao ver a situação em que se encontrava e os dois sanins a serem chamados, ela já desconfiava o que iria acontecer a seguir.
- esta é uma missão de Rank S! quero que vocês dois colectem a máxima informação possível e se algo correr mal vocês sabem o que fazer; vocês são os meus melhores alunos e alem disso são Sanins! – disse o Hokage orgulhoso. O coração de Tsunade não parava, ao fim de tanto tempo finalmente iria ter uma missão com Jiraya. a felicidade que tinha já não se conseguia prender. Tsunade só queria pôr-se aos saltos a gritar, mas conseguiu controlar-se.
- então quando partimos? – Perguntou Jiraya lançando-se para trás na cadeira.
- assim que poderem! Eu sei que é só daqui a uma semana, mas quanto mais cedo forem melhor! Pois não sabemos a data exacta e assim estar prevenidos. – disse o Hokage num tom de voz serio.
- Por mim é só ir a casa fazer a mala e estou pronta! – Respondeu Tsunade pondo-se de pé.
- é como eu! – respondeu Jiraya levantando-se também.
- óptimo, vão assim que poderem e tenham cuidado! – disse o Hokage com o receio.
- não se preocupe! – disse Jiraya piscando um olho. Pôs uma mão em cima do ombro de Tsunade o que a fez dar um pulo com o susto.
- são 10.20! as 11 horas vem ter comigo ao portão da vila para partirmos – disse Jiraya virando as costas e saiu do escritório.
- sim! – respondeu Tsunade que também saio do escritório a correr, apesar de Orochimaru só se aproximar na semana que vem ela não queria perder um minuto. Passar uma semana sozinha com o Jiraya era tudo o que ela desejava nesse momento, por isso não queria perder tempo.
Quando chegou a casa Shizune já lá estava a sua espera impaciente
- o que se passa? – perguntou Shizune preocupada ao ver Tsunade a correr a casa mais rápida que trovoada
- vou ter que ir numa missão de rank S com o Jiraya para fora da vila, rápido prepara-me comida e bebida! – disse Tsunade já sem fôlego, abriu a sua mochila e enfiou lá dentro armas, kit de primeiros socorros, a comida embalada que Shizune foi buscar, o saco cama, material de orientação, enfim tudo o que era necessário para sobreviver fora da aldeia.
Num instante Tsunade estava pronta para seguir viagem, despediu-se da sua amiga Shizune e pôs-se a caminho. Ainda era cedo mas não queria perder tempo, apesar de Jiraya ter combinado para as 11 ela sabia que ele também iria estar mais cedo. Então pôs-se a caminho.
Quando chegou ao portão olhou para o relógio eram 10.45 e quando levantou a cabeça Jiraya já lá estava a seu lado.
- sempre antes da hora! – disse Jiraya sorrindo. Tsunade retribuiu o sorriso e tirou da mochila um mapa.
- o esconderijo do Orochimaru há de ser algures nesta zona – disse ela apontando com o dedo indicador um local no mapa.
- fica quase no fim do pais do som, temos de atravessar o pais do nevoeiro todo e depois é so uma parte do som… devemos de demorar 3 dias. – finalizou Tsunade dobrando o mapa e pondo na mala novamente.
- vejo que já estudaste a lição toda! Portanto vamos partir já! – disse Jiraya começando a andar.
Tsunade seguiu-o, durante 2 horas ninguém falou, apesar de Tsunade estar a tentar mexer com o Jiraya este parecia estar muito concentrado na missão.
- então… o que achas do yondaime se casar? – perguntou ela para quebrar o silencio.
- eu acho que ele se esta a precipitar… - respondeu ele coçando a cabeça
- ele é muito jovem e ainda tem a vida toda pela frente, e condenar-se já acho muito mau.. – continuou ele.
- o que? Achas que casamento é uma pessoa condenar-se! – gritou Tsunade furiosa
- errr… não foi isso que quis dizer… eu acho… ele tem idade para ter varias namoradas e sair com elas… divertir-se… num casamento… esta mais fechado e reservado. – tentou justificar-se Jiraya ao ver que estava prestes a ser espancado por Tsunade.
A discussão durou o dia quase todo, fizeram uma pausa na discussão para almoçarem mas depois a conversa foi retomada, mas quando o relógio contava as 17 horas os dois Sanins pisavam o chão do país do nevoeiro.
- esta a pôr-se mau tempo! – disse Jiraya olhando para o céu, o vento soprava forte que chegava a desequilibra-los e já começava a chover .
- não vamos conseguir montar as tendas com este vento Jiraya! – disse Tsunade pondo o braço a frente para evitar que a chuva lhe fosse para a cara.
Jiraya ia mais a frente começou a andar sem receio para cima de uma ponte baixa que ligava as duas margens de um rio. A ponte não parecia muito segura, mas tudo irritava Tsunade naquele momento, a missão que julgava ser extremamente romântica estava um caos, os dois tinham discutido o dia inteiro, ela já estava cansada de tanto andar estava frio e a chover, Jiraya não ligava nada ao que ela dizia… enfim tudo corria mal
- Jiraya vamos parar para descansar! – pediu Tsunade exausta.
- não podemos perder tempo Tsunade já descansamos! – disse Jiraya continuando a atravessar a ponte e atingindo a outra margem.
Os olhos de Tsunade lançavam chamas começou a atravessar a ponte mas parou em cima dela aos saltos e aos gritos
- maldita a hora em que aceitei vir nesta missão contigo Jiraya! Ahh estou tão cansada! Tenho fome! Esta frio! – gritava Tsunade, mas de repente uma tábua partiu-se a perna direita da sanin enfiou-se no buraco fazendo cortes profundos em varias partes da perna, com o desequilíbrio e o vento a ponte tombou para o lado e Tsunade caiu da ponte para dentro do riu que puxava com bastante força.
- Jiraya! Ahhhh! – gritava ela tentando nadar, mas a corrente era muito forte e a perna ferida não ajudava.
-TSUNADE! – gritou Jiraya começando a correr por cima da agua para a tentar apanhar a amiga, contudo quando estava quase a apanha-la deitou-lhe uma mão a mochila para a agarrar, mas um tronco de madeira foi contra dos dois, a mochila foi arrancada das costas de Tsunade e Jiraya mergulhou com a queda, mas rapidamente pôs-se por cima da agua novamente e começou a correr. A cor desapareceu-lhe do rosto ao ver que Tsunade era puxada para uma forte cachoeira, Jiraya correu ainda mais depressa enquanto atava uma corda a uma kunai e a lançava contra uma arvore perto da queda de agua.
- aahh vou morrer! Morrer ! de certeza que vou morrer! É impossível sobreviver a isto! A morte vem ai…! – gritou Tsunade quando chegou ao fim do rio e começava a cair. Nesse momento Jiraya lança-se também com a corda atada a cintura e sossegue agarrar Tsunade por uma mão. Apesar de não estar inconsciente Tsunade não abria os olhos nem falava, mas Jiraya não sabia disso. Ainda pendurados na queda de água Jiraya agarrou Tsunade pela cintura e começou a trepar a cachoeira. Ao chegar finalmente a margem Jiraya deitou a amiga no chão, continuava com os olhos fechados e não falava e Tsunade tinha consciência disso mas sem saber porquê simplesmente não abria os olhos. A chuva ficava mais intensa.
- Tsunade? Tsunade vá lá! Tens que te levantar! – disse Jiraya com a voz a tremer, mas Tsunade não se mexia, sentiu a cabeça do amigo pressionar o seu peito para ouvir o coração bater, mas ela continuava sem se mexer, mas no instante seguinte o coração de Tsunade parou e começou a bater com muita força. Não pelo choque mas pelo susto que apanhou e pela alegria ao mesmo tempo pois sentiu os lábios de Jiraya a tocarem nos dela.
Jiraya estava a ventilar a amiga para lhe sair a agua dos pulmões ( caso ter sido essa a causa do suposto desmaio), mas ele foi surpreendido quando sentiu-se a ser abraçado e Tsunade colocava a sua língua na boca dele. Jiraya retribuiu o beijo ofereceu-lhe também a sua língua. Os dois ficaram a beijar-se por algum tempo e quando Jiraya pôs as mãos na cintura de Tsunade, esta abriu os olhos assustada.
- o que é que estas a fazer? – disse ela tentando-se levantar, mas rapidamente caiu ao chão por causa da ferida.
- deixa-me ajudar-te! – disse Jiraya, mas nesse momento Tsunade já estava a fazer um jutso para curar a perna, as feridas fecharam depressa, e rapidamente ela pôs-se de pé.
- porque é que estas tão furiosa? – perguntou Jiraya pondo-se de pé também
- queres que te responda? Esta bem, eu quase que morri porque tu me deixaste cair ao riu! Depois em vez de me salvares arrancas-me a mala, e quando finalmente acordo, tu estas em cima de mim a beijar-me! – respondeu ela aos gritos, mas rapidamente arrependeu-se ao ver Jiraya a fazer uma cara triste, e descobriu que era ali o seu grande mal, pois ela não gostava de admitir que estava vencida e por causa do seu orgulho e teimosia não conseguia ter Jiraya a seu lado como queria.
- desculpa! Mas tu também beijaste-me! – respondeu o sanin indignado
- perdi tudo o que tinha juntamente com a mala - disse ela olhado para a queda de agua.
- os mapas a comida, ohhh a minha roupa! – disse ela lamentando-se. As roupas deles estavam encharcadas por tarem dentro de agua e pela chuva, Jiraya começou a andar na direcção de uma montanha próxima.
- heii! Onde vais!? – perguntou Tsunade mais calma
- arranjar abrigo para a noite! – respondeu ele.
Os dois andarão por mais 10 minutos a chuva ate que o sanin parou a frente da montanha.
- que vais fazer? – perguntou Tsunade
- afasta-te! – ordenou ele abrindo a mão direita, uma bola azul brilhava na palma da sua mão.
- Rasengan! – gritou ele. Colocou a sua mão na pedra da montanha que abriu uma caverna bem funda.
- podes entrar não há perigo! – disse ele enquanto arrancava uns ramos de uma arvore vizinha. Tsunade entrou na caverna e sentou-se no fundo dela, Jiraya seguiu-a e atirou os ramos para o chão rapidamente fez um jutso de fogo e os ramos começaram a arder.
Abriu a sua mochila e de lá tirou um cobertor desdobrou-o e esticou-o para Tsunade
- toma tira a roupa! – disse ele amavelmente
- o que?! Nem penses que vou tirar a roupa aqui! – gritou ela enquanto ele estendia um grande saco cama no chão
-olha tens duas opções! – gritou ele e Tsunade calou-se admirada
- ou pões o cobertor por cima de ti mas como estas com essa roupa molhada vais acabar por encharcar o cobertor e não aqueces, ou tiras a roupa e embrulhas-te no cobertor e ficas quente! – disse ele começando a despir-se. Ele tinha razão e Tsunade começava a corar com o facto de ele estar tão descontraído a despir-se na frente dela. Muito rapidamente ele tirou a roupa molhada e atirou-a para junto da fogueira ficando somente com umas boxers brancas que condizia com o seu cabelo. Enquanto Tsunade debatia-se de baixo do cobertor a tirar a roupa Jiraya estava a tirar comer para aquecer. Depois de por umas latinhas perto do fogo deitou-se em cima do saco cama a fixar o tecto.
Ele estava feliz finalmente Tsunade tinha realizado um dos seus desejos tinha o beijado e isso era motivo mais que suficiente para ele querer saltar de alegria.
- o comer já esta pronto? – perguntou ela envergonhada com a situação
Jiraya levantou-se foi ate perto da fogueira e agitou as latas
- já! Toma! – disse ele atirando uma lata. Tsunade agarrou mas nesse momento o cobertor caiu e ficou a ver-se o sutien. Jiraya corou brutamente, mas fingiu que não viu e foi-se sentar ao lado dela.
Os dois abriam as latas e começaram a comer. Rapidamente o comer chegou ao fim e quando terminou Jiraya lançou as mãos para trás das costas apoiando-se nelas e ficou a olhar para Tsunade e a sorrir.
- que foi? – perguntou ela incomodada
- estava a lembrar-me quando pintaste o monumento Hokage - disse ele entre dentes
- caso não te lembres tu também o pintaste! – respondeu Tsunade chateada.
- não pintei nada! – disse Jiraya
- pintaste sim! Fizeste uns bigodes ao meu avô e pintaste as bochechas do segundo! – respondeu ela indignada
- ahh pois foi – disse ele ironicamente, pois sabia o que tinha feito
- o hokage ficou furioso quando descobriu! Tu sempre me meteste em problemas Jiraya!- respondeu ela zangada. Jiraya baixou a cabeça
- mas depois na altura das consequências, estavas sempre lá para me ajudares a sair delas! – disse ela com a cabeça baixa e a sorrir. Jiraya aproximou-se mais dela e pôs-lhe um braço por cima.
- e já agora.. obrigado, por me teres salvo a vida! – disse ela com os olhos a brilhar
Ao ver este momento de generosidade pela parte da amiga Jiraya não aguentou.
- não.. obrigado eu por me teres beijado! – disse ele com sensualidade na voz
-eu não te beijei… - começou ela baixando a cabeça, mas Jiraya pôs o polegar no queixo dela e subiu-lhe a cabeça
- que estas a fazer? – disse ela nervosa
- assim ficamos quites! – disse ele, e ao terminar estas palavras deu-lhe um beijo, um beijo cheio de paixão e amor. Tsunade não se preocupou mais em segurar o cobertor que caio novamente revelando o seu grande peito. Ela abraçou-o com força, ele com a mão direita na nuca dela puxava-a para um beijo mais intenso, as línguas deles brincavam bastante e nada poderia parar aquele momento, Tsunade estava feliz, Jiraya estava concretizado apesar de só haver uma fogueira naquela gruta, a temperatura começava a levantar. O coração de Tsunade batia com tanta força que Jiraya conseguia ouvi-lo e isso estava a começar a excita-lo, ele queria pôr-se por cima dela, queria fazer sexo com ela queria toma-la, torna-la mulher torna-la sua, fazer ela gemer o seu nome e gritar de prazer, implorar-lhe por mais, mas Jiraya sabia que Tsunade era um osso duro de roer e não queria estragar já a relação, então esperou que ela desse o sinal.
O ar já estava a faltar mas os dois não se queriam desprender.
- Jiraya.. – disse ela no meio do beijo. Jiraya não respondeu começou a passar os seus beijos para o pescoço da amiga, e isso excitava Tsunade que tremeu toda e começou a espetar as unhas nas costas de Jiraya, o que o fez excitar ainda mais.
- Jiraya… eu…ahh..quero que…me leves..ahh- dizia ela entre suspiros e gemidos. Jiraya que tinha começado a lamber-lhe o pescoço hesitou por segundos.
- Queres que te leve onde? – perguntou ele começando a morder-lhe o pescoço e os lábios Tsunade agarrou Jiraya com força e deu uma revira volta ficando ele deitado no chão e ela sentada em cima dele, passando as mãos no tronco bem definido de Jiraya, Tsunade inclinou-se para a frente pondo as mãos no pescoço dele e chegou a sua boca ao pé do ouvido do amigo.
- quero que me leves as estrelas… - disse ela dando uma mordida na orelha de Jiraya para finalizar o gesto sensual.
Era este o sinal que Jiraya esperava, agarrando os braços de Tsunade, Jiraya rolou e ficou por cima dela ficando os dois em cima do saco cama. Ao ver que a amiga se estava a render Jiraya começou a beijar-lhe os seios tirando devagar as alças do soutien. Tsunade agarrou numa mão de Jiraya e pôs em cima de um dos seios e deixou-se ficar com os olhos fechados fazendo massagens do abdómen de Jiraya.
Após remover o soutien na totalidade os grandes seios da sanin foram acariciados de varias maneiras, tantos com beijos, como mordidas, chupões, lambidelas, massagens, apertos, puxões… etc… apesar de gostar bastante das carícias Tsunade gostava de estar a beijar Jiraya que a beijou ate ela se sentir novamente satisfeita.
Jiraya começou a descer os beijos para o pescoço depois para o peito, depois para a barriga, e por fim, começou a tirar a cueca de Tsunade com a boca, excitando-se assim com o seu próprio gesto. Jiraya começou a acariciar o órgão da amiga com as mãos enquanto lhe beijava as pernas. Lentamente foi descendo os beijos, Tsunade já gemia e respirava fundo com tanta excitação.
- hey… deixa-me brincar um bocado – disse Jiraya sensualmente mordendo o lábio inferior da amiga enquanto a beijava. Tsunade não queria isso, não nesta noite, queria que Jiraya a completasse já e sem demoras, mas quando ele lhe começou a beijar e lamber a sua parte púbica a sanin mudou de ideias. Jiraya brincou de todas as maneiras que podia brincar levando Tsunade assim ao seu primeiro orgasmo.
Visto que Jiraya não fazia o que Tsunade queria, esta decidiu vingar-se. Agarrou-o e rolou ficando por cima dele.
- agora quem vai brincar sou eu! – disse ela com uma voz muito sensual mas uma certa agressividade na voz.
Jiraya levantou ligeiramente o tronco ficando assim apoiado nos cotovelos atrás das costas observando o que Tsunade ia fazer, esta começou por lhe beijar o tronco, não esquecendo os mamilos onde os contornou lambendo e mordiscando, depois foi descendo os beijos ao mesmo tempo que massajava o abdómen do amigo com as suas mãos quentes. Tsunade começou a tirar as boxers do amigo deixando descoberto o eu órgão, Jiraya era bastante dotado o que excitou ainda mais a sanin que envolvia agora o membro com os dedos começou a fazer movimentos de vai e vem, aumentando e diminuindo a velocidade, ate que decidiu juntar a boca aos movimentos, beijando e lambendo a zona que estava a ser acariciada. No fim desta brincadeira Jiraya lançou a cabeça para traz e gemeu baixo. Tsunade deixou-se ficar de joelhos no chão a sua frente fintando-o com uma cara de safada, porem Jiraya sentou-se a sua frente passando a sua mão direita na bochecha da amiga.
- Tsunade eu quero sentir-me em ti… tu deixas? – perguntou o sanin dando-lhe um beijo apaixonado. Sem responder a pergunta Tsunade deitou-se novamente no saco cama e Jiraya ficou a sua frente de joelhos no chão. Agarrou as pernas dela delicadamente e com bastante sensualidade massajou-as e começou a separa-las lentamente dando ao mesmo tempo beijos nos joelhos da amiga. Jiraya posicionou-se entre Tsunade e por fim, realizando o desejo dos dois, o sanin penetrou-a instalando-se dentro dela, unindo os dois corpos e agora estavam completos.
Tsunade encolheu-se por causa da dor, mas rapidamente foi substituída por uma enorme onda de prazer que percorria o seu corpo. Jiraya encostou o seu peito ao de Tsunade beijando-lhe o pescoço. A gruta começava a ser pequena demais para suportar o fogo que existia nos dois que trocavam beijos, carícias, gemiam, gritavam, etc…
Os dois sanins fizeram varias posições, Tsunade atingiu vários orgasmos e quando Jiraya teve a certeza de que ela estava entregue e rendida a si ele permitiu-se vir dentro dela tendo assim o seu primeiro orgasmo nessa noite que valeu por 1000.
O sanin deixou-se ficar em cima de Tsunade, os dois tentavam recuperar o folgo após tanta emoção. Jiraya estava em cima de Tsunade com a cabeça apoiada no eu ombro e Tsunade estava abraçada a Jiraya de olhos fechados a beijar-lhe a testa suada. Já mais calmo Jiraya levantou a cabeça para fintar Tsunade.
- que se passa? Estas a tremer – disse ela passando as mãos na cara dele limpando-lhe o suor.
- não te preocupes, isto já me passa… - disse ele dando-lhe um beijo profundo e deitou a cabeça em cima do peito da amiga enquanto ela passava as mãos no cabelo dele. E nesta posição os dois acabaram por adormecer, apenas cobertos pelo saco cama descansando finalmente um pouco, para de manha poderem retomar a missão.
