N/a: Ola queridos leitores!
Cá estou eu voltando a escrever fics Naruto. Avisando que quem gosta de fics completamente fies ao mundo do Naruto, essa infelizmente não é uma dessas. Modifiquei muitas coisas. Então é completamente Universo Alternativo, apesar de eles ainda serem ninjas.
Dado o aviso, espero que gostem.
...
Segredo de uma Tulipa
1
Haruno Sakura
Estralei meu pescoço tentando me senti mais confortável mesmo com a impressão de estar sentindo o peso do mundo em cima dos meus ombros. Apoiei-me de forma displicente a minha longa e larga espada. Passei a mão lentamente pela minha testa retirando o cabelo que insistia em cair na frente dos meus olhos. Meus lábios vermelhos partiram em um sorriso cruel e finalmente levantei os olhos para o homem parado na minha frente. Eu nunca pareceria uma jovem adulta de vinte anos.
Ele caiu de joelho como se implorasse pela sua insignificante vida. Ao seu lado seus companheiros jaziam em poças de sangue que traziam a floresta um cheiro de morte que eu bem conhecia. Ajustei minha postura erguendo com a minha mão esquerda minha companheira e o homem caiu sentando se arrastando pela terra suja de suor e sangue até encostar-se a uma árvore vergonhosamente tremendo.
-Você está com medo? – Perguntei ainda sorrindo passando delicadamente a ponta da minha espada pela sua bochecha fazendo surgir um fino corte. Ele gritou se encolhendo e por um segundo. Apenas um segundo eu hesitei. Ele percebeu partindo para o ataque e no próximo instante ele estava com minha espada firmemente inserida no seu coração.
Chutei seu corpo observando a cena que eu deixaria para trás. Três homens, três vidas ceifadas pela minha espada. Coloquei-a nas minhas costas e prendi meu cabelo com firmeza antes de sair correndo pulando de ganho em ganho em uma velocidade anormal. Parei alguns quilômetros à frente em uma pequena pousada. Pedi um quarto e assim que tranquei a porta tirei minha roupa deixando-as pelo chão. Liguei o chuveiro e deixei a água fria levar consigo os últimos vestígios da batalha.
Um segundo. Um segundo poderia determinar o destino da vida de um ninja. E uma mera hesitação quase me matou. Parei em frente ao espelho de corpo inteiro procurando algum ferimento. Meu rosto estava mais pálido do que nunca. Meus cabelos cor-de-rosa caiam até quase o fim das minhas costas. Meus olhos verdes tinham marcas da falta de sono e pequenos cortes se espalhavam pelo meu rosto. Meu quadril estava roxo, mas concentrei meu chakra para curar.
Vesti minha roupa de treinamento e prendi meu cabelo em uma trança severa. Ajustei a minha bandana na minha cintura. Ela era meu orgulho. Ela deixava claro que eu era uma Ninja do País da Água. Coloquei minha mascara de ninja de elite e continuei a minha viajem. Sorri de leve quando passei pelos portões da minha cidade.
-Eu estava esperando por você – Falou Yuri-san o Mikukage da Vila – Como foi sua missão?
-Completada com sucesso, senhor – Falei me inclinando em demonstração de respeito.
-Não esperava menos de você – Disse Yuri-san sorrindo – Konoha me procurou, Sakura. Eles sabem que você é filha de lá.
-Há anos eu fui adotada pelo País da Água – Falei na defensiva sabendo que eu não gostaria dessa notícia.
-Konoha acabou de sair de uma guerra. Muitos dos seus ninjas morreram e como você bem sabe somos aliados incondicionais do País do Fogo – Falou Yuri-san e senti minha garganta apertar – Sua próxima missão é ajudar nesse momento de crise.
-Por quanto tempo? - Perguntei tentando não demonstrar minha insatisfação.
-Por tempo indeterminado – Respondeu Yuri-san e respirei fundo antes de me inclinar e sair da sua sala. Eu não achava que voltaria para aquele lugar. Não depois de tudo que aconteceu.
…
Quatorze anos atrás
Konoha – Lar dos Anjos
-Sasuke-baka! Sasuke-baka – Gritava um pequeno loiro de olhos azuis correndo pelos estreitos corredores da casa que servia de orfanato – Sasuke-baka! Onde está você?
O pequeno loiro correu pelo jardim encontrando crianças correndo em todas as direções. Ele continuou correndo até encontrar aquele que procurava. Na parte mais afastada do jardim estava um pequeno de cabelos negros e olhos de mesmo tom. Ele estava sentado encostado em uma árvore lendo enquanto uma menina de curtos cabelos rosados fazia o seu ombro de travesseiro.
-Sasuke-baka! - Gritou o loiro que só não continuou o escândalo por que o moreno jogou o livro que lia com força fazendo o menino cair deitado.
-Silêncio – Mandou o moreno virando o rosto para ver se a rosada ainda dormiu – O que você quer Naruto?
-O diretor me mandou chamá-lo – Respondeu Naruto resmungando passando a mão pela testa dolorida.
-Aconteceu alguma coisa, Sasu-kun? - Perguntou a menina de cabelos rosa coçando os olhos em postura de quem acabará de acordar.
-Apenas o Naruto sendo o baka de sempre – Respondeu o moreno sorrindo de leve levantando com cuidado para não perturbar ainda mais a menina – Naruto, até eu voltar você está responsável pela a segurança da Sakura. Se algo acontecer a ela irei matá-lo com minhas próprias mãos.
-Sasu-kun! Não fale assim – Pediu Sakura por puro habito. Ela conhecia Naruto desde sempre e o Sasuke completará o trio a menos de um ano. Eles dois normalmente não agiam como crianças de seis anos.
-Eu voltarei o mais rápido que eu puder – Disse o moreno sorrindo para Sakura e laçando um último olhar de aviso ao loiro entrou na sede do orfanato.
…
Sabaku no Gaara
Ajustei meu chapéu de Kazekage melhorando a minha visão. Eu ainda não estava acostumado a ser considerado líder da minha aldeia. Também não estava acostumado a sentir tantas emoções contrastantes ao mesmo tempo. Eu olhei pela janela observando a vida correr novamente pelas ruas. Eu sabia que uma tempestade de areia se aproximava, mas deixaria para dar o alerta daqui a pelo menos duas horas. Eu poderia atrasá-la o suficiente.
Eu já fui muito mais poderoso. Mas antes meu poder não era puro. Era maculado pela presença de um demônio dentro do meu corpo. Só que eu não gostava de relembrar esse tempo. Era algo que eu sabia que ninguém esquecia. Meu respeito era em parte forjado pelo medo.
-Tempestade de areia? - Perguntou Temari entrando no meu escritório, mas não virei para encará-la.
-Dê o alerta daqui a duas horas – Mandei andando até a minha mesa sentando para olhar todos os relatórios que eu precisava checar.
-Isso não é nada bom – Falou Temari e eu continuei a ignorá-la. Quando eu era criança nunca convivi com meus irmãos mais velhos. Eu ainda tinha dificuldade em lidar com suas tentativas de reaproximação.
-Uma tempestade de areia nunca é algo bom – Resmunguei levantando seu comentário em uma pura interpretação literal.
-Um ninja de Konoha está sendo esperado em menos de três horas – Disse Temari tentando não demonstrar impaciência – Ela vai ser pega no meio da tempestade.
-Ela? - Perguntei desinteressado. Eu tinha um carinho, se é que essa palavra fazia parte do meu vocabulário, por aquela vila. Quando meu pai achava que os anciões estavam planejando meu assassinato me enviou para um orfanato de lá. Isso antes de me usar como arma em suas guerras pessoais.
-Hyuuga Hinata – Respondeu Temari e eu levantei uma sobrancelha levemente interessado em sua resposta – Você a conhece?
-Não – Respondi sabendo que respostas unilaterais a irritavam profundamente – Conheci um Hyuuga. Eu acho que eu gostava dele.
-Acha? - Perguntou Temari e ignorei sua pergunta banhada de ironia – O que eu devo fazer? Mandar alguém para encontrá-la?
-Não – Respondi voltando a levantar – Eu mesmo vou encontrá-la.
…
Quatorze anos atrás
Konoha – Lar dos Anjos
-Estão chamando para o almoço – Falou um menino alto de cabelos marrons e olhos perolados. Ele parecia sempre tão depressivo ou entediado.
-Não sinto fome – Respondeu o menino de cabelos ruivos com uma estranha tatuagem na testa.
-Você nunca sente nada – Falou o moreno. Mas ele não parecia curioso ou preocupado. Estava fazendo apenas um relato.
-Você não gostaria de saber o que eu sinto – Disse Gaara com um sorriso que não devia estar no rosto de uma criança de seis anos. Uma criança deveria ser uma criatura pura.
-Porque você não está em um orfanato em Suna? - Perguntou Neji. Desde a morte violenta do seu pai essa era a primeira vez que mostrava interesse sobre alguma coisa – Eu imagino que tenha casas como essa por lá.
-Em Suna não tem cerejeiras – Respondeu Gaara em um lapso de infantilidade e doçura tão característica da terna infância – Eu gostei de vê-las florescerem. Parece neve rosa.
-É uma forma de descrever – Disse Neji sorrindo de leve. Por um segundo o pequeno ruivo estranho lembrou a sua Hina. Não. Ele precisava parar com isso. A Hinata não era sua.
-Pelo que eu soube você tem uma grande família – Comentou o ruivo levantando.
-Eu os odeio – Resmungou Neji olhando para longe.
-O meu pai colocou um demônio dentro de mim, fez com que eu provocasse a morte da minha mãe, quer que eu seja o seu assassino pessoal e só parou por um tempo porque ainda não devo ser eliminado – Listou Gaara como se tudo relatado não fosse nada – Sua família fez isso também?
-Não – Respondeu Neji perdido – Eles fizeram um selo na minha testa para mostrar minha inferioridade e provocaram a morte do meu pai.
-A morte é interessante – Disse o ruivo pensativo e novamente não lembrava uma criança. Esses dois já tinham perdido a inocência – Quem morre só cumpre mais uma etapa da vida. Quem fica recebe todas as consequências e tristezas.
-Você finalmente falou algo com nexo – Falou Neji observando o Naruto correndo na direção em que estavam – O que?
-Você tem visita, Neji-baka – Disse o loiro parecendo irritado. Todo mundo uma hora ou outra recebiam visitas ou iam embora. Mesmo ele.
-Você sabe quem é? - Perguntou Neji curioso.
-Uma menina que parece que vai sair correndo a qualquer momento – Respondeu Naruto e um brilho de conhecimento passou pelos olhos perolados do mais velho.
-É melhor vocês irem almoçar – Disse Neji antes de ir em direção a saída.
…
Yamanaka Ino
Varri a loja tentando afastar a vontade de chorar. As flores estavam espalhadas pelo chão. Se pelo fosse apenas a minha loja que estivesse destruída. Mas não. A vila inteira estava em pedaços. Tentativas sucessivas de invasão, nem mesmo os melhores ninjas saíram intactos.
Konoha já tinha visto tantas batalhas. Tanto sangue derramado e cá estamos novamente tentando nos recuperar de mais uma batalha. Apoiei minha testa no cabo da vassoura e me senti perdendo o controle das minhas emoções. Sentei no chão junto à parte de vidros quebrados, areia, sangue e flores. Chorei de forma quase descontrolada. Eu era uma mulher forte. Um Kunoichi nunca demonstrava suas emoções abertamente.
Porém a explicação poderia ser bem obvia. Talvez eu só superestimasse minha capacidade. Talvez eu não fosse uma Kunoichi tão boa. Escutei alguém entrando na minha loja sentando ao meu lado. Eu não precisava levantar o rosto para saber quem era. Eu já havia convivido tempo demais com ele para não reconhecê-lo pela agitação e perfume. Sem contar o seu chakra.
-Você não parece muito bem – Comentou Naruto tentando dar umas tapinhas nas minhas costas e sua tentativa ridícula de me confortar fez um sorriso nascer no meu rosto.
-Você sempre foi ótimo em constatar o obvio – Falei tentando enxugar as lágrimas.
-Até assim você me ofende – Reclamou Naruto e eu sorri segurando sua mão com força – É a loja? Eu ajudo. Em menos de dois dias eu ajeito tudo. Eu prometo.
-Konoha está destruída, Naruto – Falei e foi a minha vez de falar nada mais que o obvio.
-A Obaa-san já está chamando todos os ninjas naturais de Konoha para ajudar – Disse Naruto como sempre positivo – Tem gente chegando de todos os lugares. Não vai demorar muito para Konoha ser a melhor vila novamente.
-Nós vamos precisar muito do seu otimismo de agora em diante – Falei ficando de pé lhe entregando a vassoura – Varra tudo isso enquanto eu arrumo alguma coisa para comermos.
-Eu fiquei de encontrar o Sasuke daqui a pouco – Reclamou Naruto e eu tive vontade de rir.
-O Sasuke vai agradecer se você não aparecer – Disse rindo antes de sair. O Naruto era especial. E servia para varrer.
…
Quatorze anos atrás
Konoha – Lar dos Anjos
Uma pequena loira entrou no orfanato completamente perdida. A sua mãe tinha pedido para entregar a encomenda de flores. Ela sabia que existiam crianças sem pais, mas era difícil ver pessoalmente. Ela entrou acanhada vendo criança por toda a parte. Estava tão distraída que não notou uma bola que acertou em cheio sua cabeça.
-Desculpa – Gritou um menino de olhos negros arredondados vindo correndo em sua direção.
-Você a está assustando, Lee-san – Falou Sakura ajudando a loira a se levantar colhendo as flores – Você esta bem?
-Acho que vou sobreviver – Falou a loira sorrindo para a menina de estranhos cabelos rosados – Eu estava distraída.
-Lee-san! Vá jogar com os meninos – Pediu a rosada, mas para a loira achou que mais parecia uma ordem.
-Claro, Sakura-chan! - Gritou Lee saindo correndo deixando as duas meninas sozinhas.
-Ele é um menino com muita energia – Comentou Sakura olhando pela porta que o Lee tinha saído – Os meninos vão ser iniciados no treinamento ninja. Mas isso não lhe interessa certo?
-Eu vou treinar Kunoichi. Você não? - Perguntou Ino chegando se todas as flores estavam em um bom estado.
-O Sasu-kun diz que eu seria tola se não abraçasse essa oportunidade – Comentou Sakura sem dar uma resposta – Eu não gosto de machucar as pessoas.
-Pensa que você estará protegendo pessoas – Falou a loira sorrindo e a rosada demorou alguns segundos para retribuir o sorriso – Eu sou Ino.
-Sakura – Disse a rosada apertando a mão estendida pela loira.
-Sakura-chan, o Sasuke está terminando de fazer as malas. Acho que você vai querer se despedir – Falou uma senhora e no mesmo instante o sorriso sumiu para dar lugar a um ar choroso – Ele está no quarto. Pode deixar que eu ajudo a Ino-san.
…
Uchiha Sasuke
-Eu acho que o Naruto não vai aparecer – Comentou Itachi, mas preferi ignorá-lo. Eu estava observado pela janela o Distrito Uchiha que era uma das poucas partes intactas da cidade. O Itachi, como líder do clã, tinha acabado de voltar de uma breve reunião onde aceitou abrigar os ninjas que chegavam de todas as partes. Os filhos perdidos de Konoha era como os anciões estavam chamando.
E esses filhos perdidos tremiam só de pensar em ficarem hospedados aqui. A história do clã era marcada em sangue. Meu irmão era um prodígio. Ele se tornou um ninja de elite com a idade que a maioria das pessoas se formavam na academia. Lembro nitidamente quando ele saiu pela primeira vez em uma missão longa. Ele deveria passar doze meses longe. E foi exatamente nessa época que Mandara, o irmão mais novo do meu pai que até estão era líder do clã, e mais alguns membros deram um golpe interno para tomar o poder do clã mais poderoso de Konoha.
Eu tinha ficado na escola até tarde e quando cheguei tinha sangue por toda parte. Corpos desfigurados jogados no chão como se não fossem nada além de lixo. Entrei em estado de choque ao ver minha Okaa-san banhada em um vermelho escuro. O cheiro concentrado nunca vai sair da minha cabeça. Era apenas isso que eu lembrava quando me levaram para um orfanato. O cheiro.
Os anciões não achavam que a missão do Itachi merecesse ser interrompida pelo massacre do seu clã e seu irmão que foi deixado sozinho. O Mandara estava tão enlouquecido que matou até mesmo seus cúmplices.
Quando o Itachi voltou, ele estava diferente. Seu melhor amigo tinha morrido e ele ficou louco com tudo que tinha acontecido em sua ausência. Tirou-me do orfanato e de Konoha. Disse que treinaria. Eu até hoje não sei o que ele disse aos anciões e ao Hokage, mas não fomos considerados ninjas foragidos. Só voltamos para eu fazer meus exames.
Esses anos foram solitários. O Itachi nunca foi muito comunicativo e eu só falava quando precisava. Mas no fundo sabíamos muito um do outro. Eu era o único que conhecia sua história. A forma como teve que matar um seu melhor amigo para poupá-lo do sofrimento e acabou ganhando o Mangekyō Sharingan. Eu acabei ganhando o meu quando matei Uchiha Usagi. Ele fugiu antes do massacre e quase matou o Itachi. Ele era meu melhor amigo quando eu ainda sabia o que era uma família.
-Nunca acontece boa coisa quando você fica olhando para o nada – Disse Itachi se jogando na minha cama enquanto eu assistia os ninjas se instalando nas casas até então fechadas – Eu sei. É estranho ver esse lugar movimentado. Mas o que está te incomodando de verdade?
-Minha visão não é mais a mesma – Falei ainda de costas para ele encostando minha testa no vidro da janela – Eu acho que estou ficando cego.
…
Quatorze anos atrás
Konoha – Lar dos Anjos
-Então você vai mesmo embora – Disse Sakura sentando em uma cadeira próxima a janela observando o pequeno moreno seus poucos pertences dentro da bolsa.
-Meu irmão voltou da sua missão – Falou Sasuke deixando suas coisas de lado para se aproximar da menina que parecia tão quebrada. Ele odiava ser a razão dessa tristeza. Mas uma despedida era inevitável. Mesmo não lembrando muito bem o motivo de ter ido parar no orfanato, o menino sabia que uma despedida seria inevitável – E essa não será um adeus. Eu vou tentar muito vir te visitar.
-Não diz isso Sasu-kun – Pediu a menina levantando ficando de costas para o menino olhando pela janela – Não me entenda mal, Sasu-kun. Eu estou muito feliz por você. Muito feliz mesmo. Mas nós sabemos que você não vai poder vir me visitar.
-Sakura – Chamou o menino antes de abraçá-la com força sentindo as lágrimas que ela não conseguia esconder – Eu sinto muito. Eu já fiz o Naruto jurar que nada aconteceria a você. Até mesmo o baka do Lee fez sua promessa solene.
-Eu vou sentir muito sua falta – Sussurrou a menina e o moreno levantou seu rosto e lhe deu um selinho. Um encostar de lábios inocente. O primeiro beijo de ambos – Sasu-kun. Eu quero que você fique com uma coisa.
A rosada se afastou de leve tirando uma corrente fina de dentro da blusa. Levou suas mãos até atrás do pescoço. E Sasuke se assustou quando viu ela se inclinando colocando o colar em seu pescoço. Era delicado e no fim tinha uma pequena tulipa. Ele tocou a flor com cuidado sabendo que isso era o bem mais precioso da menina. Sua única lembrança de sua família.
-Para você nunca se esquecer de mim – Falou Sakura corando de forma encantadora e o moreno a encarou por um tempo antes de ir até sua bolsa e pegar um pequeno punhal.
-Eu sei que não é delicado ou feminino, mas vai te proteger – Disse o menino entregando a arma à menina – Era a única coisa eu tinha quando eu fui encontrado, tem até mesmo um símbolo que acho que é do meu clã. É para quando você virar uma grande Kunoichi.
-Nós ainda vamos nos encontrar, não vamos Sasu-kun? – Perguntou a menina encarando os olhos negros do menino praticamente implorando por uma resposta positiva.
-Claro que sim – Falou Sasuke com mais confiança do que realmente sentia – Foi você mesma que disse que ainda íamos casar.
-Eu amo o Sasu-Kun – Sussurrou a menina abraçando Sasuke novamente e esse talvez o último abraço que o menino receberia em muito tempo.
...
N/a: Então...é isso.
O que acharam?
Boa? Ruim? É, eu acho que pode dar algo interessante dessa loucura? Maravilhoso? Menina! Saí dessa vida que isso ta terrível?
Por favor, se gostarem comentem em reviews.
Se alguém chegou até aqui, gostou e quer ver um casal que pode parecer estranho, mas que você gosta. Pode dar a sugestão porque eu ainda não delimitei todos os casais e adoro sair do normal
Espero reviews para continuar postando.
Beijinhos
E espero que até o próximo.
13/08/2011
