Resumo: Afrodite passa uma ano em Roma, cidade eterna. Novos amigos, nova vida, onde tudo pode acontecer…sobretudo se um certo italiano aparecer de repente. (UA) Yaoi

Disclaimer: Bom, o costume, Saint Seiya não me pertence mas sim a Kurumada.
Quanto ao nome de DMask, Carlo di Angelis assim como o sobrenome de Afrodite – Thorsson - são da TOTAL e EXCLUSIVA autoria da Pipe.


O Programa ERASMUS, consiste na cooperação entre Universidades a nível europeu, que gera condições óptimas para que os estudantes efectuem períodos de estudo (1 semestre ou 1 ano escolar), reconhecidos pela universidade de origem, em estabelecimentos de outros países membros.

Este programa tem como principais objectivos promover a mobilidade dos estudantes universitários, permitindo-lhes efectuar parte dos seus estudos noutro Estado-membro, de forma a consolidar a dimensão europeia da educação.

Palavras bonitas. Era assim que Afrodite descrevia as frases escritas na folha branca em sua mão. Palavras bonitas para esconder uma realidade completamente diferente. Na realidade, o ERASMUS é um programa conhecido por todos os estudantes universitários, que vêm nele uma escapatória ao sufoco do dia a dia académico.

Estudante do 3° ano de Arquitectura, Afrodite Thorsson não era o que se podia chamar de aluno brilhante. Não era também um aluno médio.

Afrodite encontrava-se naquele trecho de estudantes que não tinham notas suficientemente altas para ser chamado de brilhante, mas tinha notas suficientemente elevadas para não ser chamado de médio. Segundo os professores, era o trecho ao qual chamavam de "Bons alunos". Os bons alunos são constituintes de 50 por cento dos alunos universitários.

Quando se fora inscrever para erasmus sabia que partia para o desconhecido. País diferente, pessoas diferentes, mesmo o curso sendo o mesmo, era diferente…

Nas vésperas de saber os resultados das colocações, dormia mal, tanta era a empolgação de poder sair do país.

Mal podia acreditar quando vira seu nome nas colocações:

Afrodite Thorsson, aluno n° 534, colocado em - Università degli Studi di Roma "La Sapienza"

E lá estava ele. Roma, a Cidade Eterna, como era conhecida mundialmente.

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Ouvia música enquanto desenhava. A mão deslizava mecanicamente enquanto o olhar se pousava na imensidão do Coliseu que se erguia imponente à sua frente. Reparou que sua mão acabava acompanhando o ritmo imposto pela melodia. Sentado em posição de lótus, fazia esquiços num bloquinho A5 de folhas brancas. Os desenhos fluíam ao som de Coldplay, logo sentiu as pernas a formigar pelos longos momentos na mesma posição. Pousou o lápis no chão, seguido do bloco de folhas e levantou-se com o objectivo de esticar os músculos das pernas. Ajeitou o cabelo preso num rabo de cavalo, levantando o boné na sua cabeça. A T-shirt semi-justa grudava-se ao corpo perfeito, resultante do calor infernal que se fazia sentir. Limpou o pó presente nas calças jeans escuras.

Espreguiçou-se. Sentiu seus ossos estalarem.

Ossos que dizia "nem saber de sua existência".

Olhou mais uma vez em volta. Não podia ter escolhido cidade melhor para passar um ano.

- Dite! A aula acabou! Vamos beber algo fresco?

- Oi Giacomo! Vamos sim! Já não suportava mais estar sob este sol infernal! – limpou o pouco suor que se acumulava na testa. Felizmente mal soubera da sua colocação em Roma, aproveitara as ferias de verão para tirar um curso intensivo de Italiano. A comunicação entre os estudantes de erasmus geralmente era em inglês, mas ele fizera questão de se expressar em italiano.

- Vamos logo então.

Um grupo de jovens foi-se acumulando no café. Aquelas aulas de desenho no exterior eram das que Afrodite mais gostava, pois faziam-nos sair das paredes do edifício da faculdade.

- Já não suporto estas aulas…

- Mais ainda agora começou o ano! – dizia o jovem de longos cabelos azuis claros.

- Ah Afrodite! Você está cá em Erasmus! É tudo novidade! Eu estou cá faz 22 anos e mal posso esperar por sair desta cidade!

- Hum… mas a cidade é linda… - bebeu um gole da limonada fresca que acabava de ser pousada na mesa.

- Você não conhece nem metade… a verdade é que nunca estamos satisfeitos no local onde vivemos. Só damos o devido valor à cidade onde estamos depois de ter conhecido pior.

- É vero! Que calor infernaaalll…

- Acredito que se sinta incomodado com todo este calor, sabendo que vem dos países Nórdicos. Qual mesmo? Finlândia né? – sabia perfeitamente que Afrodite detestava que confundissem a Finlândia com a Suécia. Como bom Sueco detestava que o chamassem de Finlandês. Mas o jovem adorava picá-lo.

- Diz que eu venho desse país mais uma vez e corto com todas suas possibilidades de procriar!

- Credo! Meu amiguinho não! O meu Giacomito!

- Ridículo! – sorriu da situação, os olhos fechados se abanando com o boné.

Giacomo fora a primeira pessoa que conhecera naquela cidade imensa. Era o director da associação de estudantes encarregado de acolher os alunos estrangeiros. Engraçou com o andrógeno estudante Sueco. Fora graças a ele que o sueco se integrara tão bem na faculdade. Como ele dizia: "os contactos são tudo!"

Fazia 1 mês que haviam começado as aulas. Ainda estava se adaptando à nova vida mas estava adorando! Partilhava um flat com outros 4 estudantes estrangeiros na mesma situação que ele.

Um francesinho, que sofria igualmente com o calor italiano; dois gregos, esses estavam sempre prontos para sair nas horas de maior calor; um espanhol, igualmente habituado ao sol escaldante ibérico.

Seus nomes eram complicados de memorizar, tirando o francês.

Camus era seu nome. O jovem de cabelo azul esverdeado chegara de Paris ao mesmo tempo que ele, em erasmus da Universidade da Sorbone. Estudava direito.

Os gregos safados, como gostava de os chamar, respondiam pelo nome de Aioria e Milo. Ambos estudantes de… nunca soubera exactamente. Algo como engenharia qualquer coisa… aeroespacial? Não. Não podia esquecer de perguntar para eles.

O espanhol por sua vez chegara de Madrid. De 23 anos, estudava fotografia. Nome: Shura, ou Shurita como o chamava Dite.

Acabada a limonada, pagaram e dirigiram-se ao ônibus.

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Subiu ao 3° andar do prédio. Levou a chave à fechadura ouvindo do interior as gargalhadas de dois homens. Ao entrar, ficou pasmo com a cena: Milo de pé em cima do sofá agarrava um travesseiro fazendo mira para Aioria. Por sua vez Camus no meio tentava por fim àquela guerra de travesseiros entre os dois gregos.

- Dite! Mon Dieu! Ainda bem que chegou! Estes dois andam fazendo guerrinhas de crian…pof! – Acabava de ser acertado com uma almofada vinda de Milo – MILÔ! IMBECILE!

O jovem de cabelos cacheados azuis escuro ria descontroladamente deitado no sofá! – Camyuuuu! AHAHAHAHAHAH! Devia ver sua cara neste momento!

O jovem sueco que ainda se encontrava à porta de chave na mão não pode impedir o riso vendo a cena que se tornava comum no flat.

- Toi aussi Afrodite! Pára logo e vem ajudar!

- Desculpa Camus… mas o Milo não tem jeito mesmo.

- Humpf… a quem o diz…

A cena acalmou e Afrodite aproveitou para tomar um duche. Entrou no banheiro vendo a bagunça na qual ele se encontrava: toalhas espalhadas no chão, água por todos os cantos, os mil e um champôs ( cada um tinha um diferente) e amaciadores espalhados no box… suspirou…desvantagens de morar com mais quatro desorganizados.

Apenas Camus tinha cuidado com a arrumação. Davas graças aos deuses de dividir seu quarto com o francês cada vez que entrava no cómodo dos gregos. Terrível… não percebia como eles conseguiam encontrar alguma coisa naquela bagunça.

Saiu do banheiro, uma toalha enrolada na cintura e com outra secava os longos cabelos azuis. Milo ainda deitado de lado no sofá, apoiava a cabeça na mão enquanto a outra estava ocupada com o telecomando a zapar. Aioria por sua vez estava sentado no chão olhando a tv e comendo pipoca. Pareciam duas múmias paralíticas olhando o ecrã mudar de imagem a uma velocidade incrível.

O francês como sempre estava sentado à mesa, estudando. Os óculos davam-lhe um ar intelectual, uma pilha de livros de direito constitucional, sociologia e outros mais espalhados pela mesa.

- Esta gente não tem mais nada que fazer que ficar assistindo tv? – disse o sueco zoando dos outros dois.

- Estamos aprofundando nossos conhecimentos em Italiano meu caro Dite!

- Claro! Vocês já não falam italiano direito né? – disse com um sorriso dirigindo-se para o quarto. Já na porta lançou um último olhar para Milo e argumentou – Ah, e Milo…não me parece que vá aprender muito da língua vendo filme pornô a toda a hora!

Camus que estava ouvindo a conversa não pôde impedir a gargalhada. Aioria de seu lado engasgou com a pipoca que acabava de engolir. Milo não arranjou melhor maneira de se vingar que mandar uma almofada em direcção a Afrodite, esta indo acertar na porta que acabava de ser fechada.

- Tá rindo de quê ó francês? Volte logo para seus livros antes que os jogue pela janela!

- Claro claro… - disse ainda limpando uma lágrima no olho de tanto rir. – Grego mimado!

- Imbecil!

- Criança!

- Mal-amado!

- Aí você se engana e sabe-o bem! – retrucou ainda sorrindo.

Milo olhou de soslaio para trás olhando o francês. Este fixava-o por cima nos óculos com um sorriso maroto nos lábios. O grego não pode impedir de sorrir também sempre sem tirar os olhos do francês.

- Dá para parar com essa birrinha de casados logo? Há mais gente na sala!

- Ciumento! – disseram Milo e Camus ao mesmo tempo.

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Afrodite estava de boxers decidindo o que vestir. Optou por umas jeans claras e camisa se manga curta branca. Mais um dia de aulas tinha acabado, e como todas as sextas feiras aproveitava para sair com seus companheiros de casa. Mas antes disso, teria que passar pela papelaria para comprar material. Saiu do quarto, encontrando os outros exactamente como antes, à excepção de Camus que fingia estar estudando enquanto sua atenção estava concentrada na televisão onde passava um filme. Conhecendo o francês, sabia que tinha os livros abertos e não se sentava perto dos outros por descargo de consciência. Avisou a todos que ia sair mas que voltava logo.

A papelaria ficava a dois quarteirões do apartamento. Comprou grafite e uma resma de folhas A4. Saiu da loja despedindo-se do vendedor que já o conhecia. Andava pelas ruas distraído com o material no saco. Foi quando percebeu que 2 crianças lhe tiraram a carteira do bolso traseiro das jeans.

Desatou correndo atrás delas deixando cair o saco no chão. Perseguia os dois sob o sol sufocante.

O rapaz que tinha a carteira abriu-a sempre correndo e verificou o dinheiro. Como não havia nenhuma soma importante soltou o objecto.

Afrodite parou de correr apanhando-a e xingou em sua língua natal. A correria cansara-o e ele encontrava-se sem ar. Só então percebera o que fizera: soltara o saco duas ruas atrás!

Retornou ao local. Não estava nada no chão. Não acreditava no que estava acontecendo! Olhava para todos os lados em busca de seus pertences. Nada.

- Perdeu algo? – uma voz forte se fez ouvir atrás dele.

- Sim sim! – disse ainda procurando sem encarar o homem. - Por acaso não viu um saco com papel e … - estagnou ao ver a pessoa à sua frente. Em seu braço esquerdo o seu saco, a pele bronzeada, o cabelo curto azul escuro, os olhos de um azul igualmente escuro, olhar penetrante.

- Vi o que aconteceu. Quando ia correr para ajudá-lo deixou cair isto. Pensei que talvez fosse melhor lho entregar. Podia ser importante.

Afrodite não conseguia dizer nada. Seu olhar não descolava da figura divina à sua frente.

- Eh Oh! Ragazzo! Tudo bem?

Caindo em si finalmente respondeu – Ah…sim…desculpe…obrigada pela ajuda…

- Você é estrangeiro? Seu sotaque não engana. – disse o outro com um sorriso na cara que o sueco não conseguiu decifrar.

- Sou sim…estou cá em Erasmus… sou sueco.

- Hum… e está estudando o quê?

- Arquitectura na "Sapienza". Me chamo Afrodite Thorsson. E você?

- Estudo Letras. Prazer.

- Seu nome?

- Carlo Di Angelis.

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A porta abriu-se. A cena continuava a mesma de sempre, mas desta vez Camus tinha sucumbido aos chamamentos de Milo e estava agora deitado no sofá, as costas apoiadas no peito do grego. Este abraçava-o possessivamente fazendo carinhos em seu cabelo. Os três pareciam estar obcecados pelo filme.

"Ainda bem" –pensou o pisciano. Ao menos não lhe fariam perguntas sobre seu atraso. Fechou a porta extremamente devagar e dirigiu-se sem fazer barulho ao quarto sempre olhando para os outros.

Quando estava quase na porta, finalmente olhou em frente.

- AAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!

Os três rapazes que estavam assistindo o filme saltaram com o susto e olharam para o sueco que se encontrava de frente ao jovem espanhol. Este assustou-se igualmente com o grito do outro deixando cair a cerveja que estava bebendo.

- CARAJO! Pirou Afrodite? Para quê esse berro?

- SHURA! ASSUSTEI! Quer o quê? Apareceu à minha frente de repente!

- Eu já cá estava! Você veio em direcção a mim sem fazer barulho para impedir os outros notarem sua presença! – respondeu coçando a cabeça e apanhando a garrafa no chão.

- SHURA! – o pisciano estava vermelho de vergonha.

- O que passou Dite? – finalmente Milo manifestou-se. – Demorou!

- Desde quando tu repara no que o Dite faz, hein Milo? – disse o francês interrompendo a conversa demonstrando uma ponta de ciúme.

- Desde que reparei que faz você ter ciúme! – respondeu o grego dando o celinho no namorado logo em seguida.

- Já cá faltava a melação… - disse o outro grego.

Num gesto infantil, Milo deitou a língua de fora para o conterrâneo.

Afrodite que esperava que a atenção fosse desviada dele continuou seu caminho devagar para o quarto.

- Não pensa que escapa ao interrogatório! – disse alto o francês reparando na acção do outro. Afrodite estagnou.

- Sí! Donde estaba usted? Demorou mais de 2 horas na rua!

- Bem…para dizer a verdade…fui assaltado.

- O QUÊ? – gritaram os quatro ao mesmo tempo.

- Calma, calma. Não aconteceu nada de mais.

Contou a historia tendo o cuidado de omitir a parte em que conhecera outro jovem.

- Nossa… que correria deve ter sido! – por esta altura estavam todos sentados à mesa, enquanto na tv o filme estava a acabar.

- Pois…- o sueco não queria falar muito. A qualquer coisa mais que respondesse podia-se descair.

- E o saco? – perguntou Camus, o único que reparou que faltava algo para a lógica de toda a historia.

Porque aquele francês tinha de ser tão racional? Se não fosse isso os outros nunca se tinham lembrado desse pormenor.

- Bem…voltei para trás, e encontrei o saco no sitio onde caiu.

O aquariano não parecia muito convencido. Sobretudo pela preocupação na voz do sueco.

- Vai-me dizer que demorou quinze minutos a correr atrás dos rapazes e a voltar ao local, e quando regressou o saco continuava no mesmo sitio? Ninguém o apanhou? Penso que a rua onde isso se passou tem bastante movimentação… É estranho.

- Estou de acordo com o Camus! – disse Milo entusiasmado.

- Mas é claro que está… se não tivesse ficava na seca! – respondeu desta vez o espanhol desviando o olhar e sorrindo de canto.

O resultado foi um olhar assassino do escopiano e total e completa indiferença do francês.

- Além do mais, se você disse que a cena demorou uns 15 minutos; onde esteve nos outros 105 que fazem as duas horas? – concluiu o raciocínio.

Afrodite suspirou. Teria que contar que conhecera um rapaz maravilhoso que respondia pelo nome de Carlo di Angelis; que lhe devolvera o saco; e que o convidara para um café… aí começava a zoaçao…

- Decidi dar uma volta! – respondeu com um magnifico sorriso infantil que derretia todos.

- Tá certo…- disse Aioria ironicamente. – você que suporta mal o calor foi logo passear 2 horas sob um sol intenso… tem lógica.

- E o saco? – voltou a perguntar Camus.

- Como? – respondeu o sueco abobado com as perguntas dos outros.

- Sim. Que eu tenha reparado, você não entrou com nenhum saco nas mãos. Vai dizer que o perdeu a passear?

O pisciano percebera agora o ditado que sua mãe lhe dizia enquanto pequeno.

"Apanha-se mais facilmente um mentiroso que um coxo"

Resignou-se a contar a historia toda. Os outros ouviam atentamente o relato, interrompendo por vezes para um comentário ou outro.

Enquanto falava, Afrodite relembrava os momentos que passara uns minutos atrás.

ooo Flashback ooo

- Arquitectura na "Sapienza". Me chamo Afrodite Thorsson. E você?

- Estudo Letras. Prazer.

- Seu nome?

- Carlo. Carlo Di Angelis.

Encararam-se por longos momentos antes de um dos dois voltar a falar.

- Posso lhe pagar uma bebida como forma de agradecimento por me ter ajudado?

O jovem italiano sorriu. – Mas é claro que pode! Até agradecia, mesmo para mim que sou italiano está sendo difícil suportar este calor…

Os dois jovens dirigiram-se a um café. Sentaram-se numa mesa na esplanada.

- Você é de Roma mesmo? – perguntava o sueco cada vez mais interessado no jovem.

- Não. Não sou Romano de puro sangue.

Afrodite fez uma cara de quem não estava percebendo. Carlo percebeu e apressou-se a explicar: - é estrangeiro, é normal que não entenda. Devido à sua longa história, e dada a sua importância, Roma sempre teve uma população diversa, caracterizada pelos diversos fluxos migratórios. Daí o costume de se dizer que um verdadeiro romano é aquele cuja família viveu em Roma pelo menos durante sete gerações. Ora, meus país são Sicilianos, eu nasci lá, mas viemos muito cedo para a capital.

Afrodite olhava hipnotizado o jovem à sua frente… surpreendeu-se quando reparou que a conversa fluía livremente. Parecia que se conheciam à anos.

Falaram de tudo… o italiano falava muito, mas sempre com o cuidado de fazer perguntas a respeito do Sueco.

O celular tocou e Carlo atendeu com um "prego". Falava tão rápido que Afrodite tinha dificuldades em perceber algumas coisas. Mas aparentemente, estava atrasado para algo.

- Desculpe Afrodite, mas tenho de ir… perdi a noção do tempo e estão-me esperando… - disse quando finalizou a chamada.

Afrodite sorriu. Pegou no seu próprio celular e assustou-se ao ver as horas. Era realmente muito tarde…

- Antes de ir, gostaria de lhe pedir seu número, gostei muito de estar com você, e gostava de o rever… isto se você quiser, claro. – apressou-se a acrescentar o italiano.

ooo Fim do Flashback ooo

- E você deu seu número para ele? – perguntava Milo curioso, quase em cima do sueco.

- Dei sim…- respondeu corando.

- E ele disse que telefonava? – desta vez foi Aioria que falou.

- Disse…

- Quando? – perguntou mais uma vez Milo.

Camus e Shura limitavam-se a abanar a cabeça em negação… - vocês são muito curiosos…- respondeu o francês.

- Qual é Camus! Vai dizer que também não está curioso?

- Não Milo, eu realmente gostava de saber, mas só se o Dite quiser dizer.

De repente, um som agudo fez-se ouvir. Afrodite pousou o celular na mesa. No visor, um nome aparecia: Carlo Di Angelis.

Continua...


Cantinho ariano:

Aqui está uma fic mais levezinha… Esta fic nasceu de uma viagem que fiz recentemente a Roma… Ela tem /- 4 capítulos, não é muito comprida… mas vai demorar a ser actualizada…

Dite: você vai actualizá-la vai! Eu quero o meu Carlito!

...Áries: vou sim… mas vai demorar um pouquinho…

Dite: Mas eu quero já!

...Áries: mas não é possível… tenho muito trabalho e a London para actualizar…

Dite: pfff…pseudo-arquitectos…

...Áries: você é um nesta fic meu caro… e ainda vai sofrer muito nas alturas de entregas de projectos!

Dite: mas vou ter o meu Carlito para me ajudar!

...Áries: isso é revelar muito…

Bom, espero sinceramente que tenham gostado do primeiro capítulo… a parte da explicação do programa Erasmus é um pouco chata, mas era necessária para a compreensão da fic. Esse programa realmente existe na Europa… eu própria queria participar para o próximo ano… pelo menos vou concorrer… depois logo se vê…

Mu: posso saber porque nos não entramos na fic?

Shaka: é!

...Áries: porque vocês não são europeus…

Mu e Sha: Se nós não aparecermos na fic, nunca mais falamos com você!

...Áries desesperada: mas é complicado inserir-vos na fic sendo vocês estrangeiros! (e bem estrangeiros!)

Mu e Sha ignorando…

...Áries suspira… : bom… tudo bem… alguma coisa se arranja…

Mu e Sha: queremos ser os protagonistas…

...Áries: ai não! Isso é pedir de mais! Esta fis é sobre o Afrodite e o Carlo! Nada de lemons entre outros casais! E se não estão contentes, ficam fora da fic!

Mu e Sha: aiii naoooo… isso naooo…

Áries 1 vs 0 Mu/Shaka