Notas da autora: Bem gente, primeiramente quero lhes avisar que essa é a minha primeira história que é de acordo com o mangá. Vou tentar ser fiel á personalidade de cada personagem e suas respectivas características. Espero que se, eu tiver faltado atenção em determinado jutsu ou sei lá,rs. peço que me avisem! Então vamos lá, espero que gostem e se gostarem deixem reviews.
"Fala"
'pensamento'
"grito"
Prólogo.
Por Irrealiste.
"Vejo as portas do desespero se abrirem, mas não vou querer entrar, ainda sou fraca demais."
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24 horas atrás:
Sai achou estranho quando Sakura passou por ele em meio a bufadas e resmungos inaudíveis, ele sabia que tinha que falar com ela, mas desanimou assim que viu a fúria com que ela estava tomada. Porém, de nada adiantou tentar evitar a garota, por que ela mesma foi em seu encontro.
"– Sai, você viu o Naruto?" – Perguntou visivelmente alterada.
"– Não. Eu deveria?"– Respondeu calmamente, o quê pareceu enfurecer ainda mais a kunoichi.
Sai pensou em perguntar a ela o quê havia acontecido, mas ela se afastou ás pressas antes que se decidisse.
'– Provavelmente ele deve estar estirado no fúton após uma longa noite no Ichiraku Ramén.'– Pensou Sakura.
Parou em frente a porta que dava para o prédio em que o menino residia e esperou ouvir barulhos ou até mesmo os roncos do ninja. Mas ao invés disso, havia se deparado com a porta encostada, o quê não era recomendado para ninjas feito Naruto, especialmente sendo um Jinchuuriki que possuía uma horda de detestadores, e era um dos principais alvos de nukenins.
"– Naruto?"
Assim que entrou, viu que o lugar estava uma verdadeira bagunça, não que toda vez estivesse limpo, mas algo estava errado.
"– Naruto?"- Checou todos os cômodos da casa, e nada do Gennin.
Pensou que ele estaria treinando ou quem sabe teria ido ao hospital atrás dela, então com isso em mente, se dirigiu a saída, porém percebeu uma pequena mancha vermelha que não havia visto antes no batente da porta. Claro que pensou que não fosse nada, porém anos de treinamento com Tsunade a havia ensinado a não deixar escapar nada. Passou o dedo pela mancha sentindo que já estava seca e tinha um aspecto já conhecido
" – Sangue?"– Murmurou declarando o óbvio. Notou que o desespero já começava a brotar.
Sakura jamais poderia imaginar Naruto sendo atacado e muito menos sequestrado, então voltou ao apartamento e decidiu dar uma verificada mais detalhada. Inesperadamente encontrou um colar, que parecia conter caracteres em cada "pingente". Sem pensar em mais nada, pegou o acessório e saiu de lá ás pressas.
E enquanto corria, tentava não pensar o pior.
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O hospital todo parou para olhar a grande entrada que Sakura fez. Desesperada, se dirigiu a passos pesados até a grande porta que dava para o escritório de Tsunade. Encontrou uma Shizune apressada no corredor, porém não havia tempo para conversar, passou por ela correndo e abriu a porta de Tsunade com força.
"- Sakura-san! Espere! Tsunade não quer ver ninguém por que está com uma imensa pilha papéis pa-.."
Tsunade estava com a cadeira virada para a vista de Konohagakure, ao ouvir todo o barulho se virou apenas para dar uma rápida olhada para Sakura para então revirar os olhos novamente para a janela.
" – Shinshou, preciso que veja isso." – Sakura tirou a tira de papel do bolso e mostrou a ela, que olhou que completo desinteresse.
" – O quê é isso, Sakura?"
" – Encontrei no apartamento do Naruto, e acredito que ele foi sequestrado" – Disse retoricamente.
Sakura estava preparada para qualquer reação, incluindo partir a mesa ao meio, mas não esperava pela reação que Tsunade teve; Ela simplesmente riu.
Sakura estava pasma, sua mestra, em todo o treinamento que tivera com ela, nunca havia rido da Haruno, em nenhuma ocasião, tirando algumas situações em que estava bêbada talvez, mas naquela situação nunca esperaria isso dela. Shizune entrou na sala eufórica, e parou diante da risada dissimulada que Tsunade soltava.
"– Shinshou ouviu o que eu disse? Você está bem?"
"–Estou, e essa é a história mais ridícula que ouvi hoje. Naruto está bem, deve estar na cidade, aprontando mais alguma."
" – Já procurei em toda cidade"
" – Então ele deve estar em alguma missão, talvez?"
" – Tsunade-sama, Naruto chegou anteontem de uma missão rank B" - Interviu Shizune.
" – Uma hora ele aparece." – Finalizou.
" – Peço então que me dê autorização para sair da vila. Eu tenho quase certeza que essa colar é pertencente á um dos integrantes da organização Akatsuki. Mas especificamente..." – Falou Sakura, com a ansiedade beirando o desespero. E ficou ainda pior quando viu que sua mestra a olhou com uma seriedade que não era característico dela.
Tsunade estava agindo quase como se não fosse ela mesma.
" – Você não sairá da vila."
" – Tsunade-sama! Não fará nada? Naruto pode estar em apuros" – Shizune gritou em meio a indiferença de Tsunade.
" – Não é preciso. Já disse que ele não está em perigo, e Sakura você fica na vila. Se eu souber que você saiu sem minha autorização estará com sérios problemas."
" – Shinshou, você ao menos pesquisou o quê ele fizeram com o Gaara? Podem estar fazendo a mesma coisa com Naruto nesse exato momento!"
" – Já disse que não, Sakura. Você não sairá a procura dele. E por enquanto, não faremos nada"
Então ela deu o assunto por encerrado e se virou novamente para a janela. Sakura nunca havia estado tão chocada e tão furiosa com a mestra como naquele momento. Contrariada, se dirigiu para a porta a abrindo com uma ira, que quase a fez desprender do batente.
" – S-sakura-san?" – Shizune correu para tentar parar Sakura, mas só encadeou uma cruel esbarrada em seu ombro por parte da rosada.
" – Não fará nada? Muito bem."– Bradou Sakura antes de sair enfurecida pela porta.
Não ignoraria o fato de Naruto ter desaparecido.
Então decidida, passou em sua casa, pego o necessário e se dirigiu a passos pesados até ao grande portão de Konoha.
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Momento atual.
'Sim, não foi uma das minhas mais sensatas decisões.' – Lembrou Sakura olhando para o céu enquanto mais um selo explodia á centímetros de onde estava, por pouco não atingindo seu rosto.
'Bem, não foi a primeira e não será a última' – Finalizou atacando uma kunai envenenada que acertou em cheio a perna do adversário.
Por um momento, Sakura pensou ter finalmente ganhado alguma vantagem, porém como havia acontecido nas últimas cinco vezes que tentara acertar o ninja, ele explodia, revelando ser mais um clone.
Bufou, pensando se aquilo seria uma forma de atrasá-la ou quem sabe, fosse uma forma de cansá-la para então ele fugir. Afinal, de nada adiantaria enrolar tanto até ataca-la, e até aquele momento ele estava somente se defendendo.
"– Covarde." – Murmurou enquanto calculava a posição dos três ninjas – provavelmente mais clones- que faltavam. Mas antes que fizesse qualquer movimento, sentiu uma picada na nuca, o quê definitivamente não era um bom sinal.
"– Quem você está chamando de covarde, garotinha?" – Ouvindo a voz do ninja atrás de si, virou-se, dando de cara com os peculiares olhos do ninja.
Contudo, de nada adiantou por que o ninja já havia injetado algum tipo de substância em seu corpo que possivelmente estava contida na agulha quando ela ainda estava de costas, e tinha quase certeza que havia uma boa dose de Cetamina no composto; o quê ficou evidente após 30 segundos dificultando sua fala e fazendo seu coração acelerar.
"– O-onde e-está...?"– Sakura tentou falar em meio aos efeitos da droga, até que suas pernas sucumbiram, fazendo-a cair de joelhos na frente do homem, deixando-a em uma posição ainda mais humilhante.
"– Garota desista. Seu amigo, a essas horas, já deve estar morto."
"– Ond... el... está?"– Insistiu Sakura, que por sua vez, acabou caindo sobre os cotovelos
"– Não me obrigue a ter que me livrar de você." – Continuou o ninja indiferente aos esforços da kunoichi.
"– Eu.. v...o...u... mat-mat...ar você" – Com a visão embaçada, Sakura agarrou a perna do homem numa tentativa falha de machuca-lo.
"– Que problemático. Pelo visto terei mesmo que dar um jeito em você." – Falou seguida risadinha debochada.
"– Porém, tive uma idéia melhor."
Sem esperar, Sakura foi levantada pelo ninja que a colocou de forma desconfortável em seu próprio ombro.
"– E posso até ganhar uma graninha. Quem diria, você vai acabar me ajudando"
"– M-m... sol-so-solte! N-n-naruto..."
"– Eu te falei menina, desista do seu amigo."
E então, sem forçar pra resistir ao efeito da droga, seus olhos se fecharam, se entregando completamente á inconsciência.
E então, o quê acharam? Espero realmente que tenham gostado. Lembrando que: cada sugestão/crítica/dúvida será devidamente respondida. Beijos e até o próximo capítulo!
