O voo até os Estados Unidos foi longo e cansativo, principalmente para Nana que nunca havia viajado de avião antes, e quando finalmente chegaram à mansão de Yoon Sung foi um alívio. A casa ficava nas proximidades de Nova York e era bem maior que a da Coreia.
- Uau. – foi o que Nana disse ao chegarem.
Yoon Sung sorriu de canto ao pensar em como Nana não fazia ideia de quanto dinheiro ele tinha.
- Vamos, vou te mostrar o nosso quarto. – ele disse puxando-a pela mão em direção à escada.
Nana arregalou os olhos.
- Nosso? – ela perguntou olhando-o confusa.
- Sim. – ele disse simplesmente.
No segundo andar, ele os dirigiu até a última porta do corredor. Ao abri-la, Nana se surpreendeu com a extensão do quarto, que com certeza era maior que seu antigo apartamento, além da sofisticação que ela estava aprendendo a conviver. O quarto tinha uma enorme cama vestida de branco, havia uma parede inteira de vidro e enormes cortinas a ladeava.
- Não posso dormir aqui. – Nana disse timidamente.
- Por quê? – Yoon Sung perguntou se divertindo com o constrangimento da namorada.
- Nem somos casados ainda, Yoon Sung-ssi. O que sua mãe vai pensar? E o ahjussi? – ela explicou olhando para os pés. – E apesar de estarmos em outro país onde os costumes são diferentes, eu tenho meus princípios.
- Ei, eu não estou tentando te seduzir ou algo do tipo. – ele disse levantando o rosto de Nana com dois dedos e fazendo-a olhá-lo nos olhos.
Nana corou e desviou o olhar.
- Você é preciosa demais pra que eu possa ao menos pensar em fazer algo que visivelmente você não queira ou não esteja preparada. – ele disse pegando uma mecha de cabelo dela e a prendendo atrás da orelha.
- Deve ser difícil pra você ter que ficar com uma garota inexperiente e boba como eu. – ela disse séria virada de costas.
Yoon Sung se aproximou mais dela e a abraçou por trás.
- Eu estou com você porque gosto. Seria difícil ficar longe de você, não perto. Por isso não quero perder um segundo longe de você que não seja preciso e quero que fique aqui. Você só precisa sorrir para mim para que eu esteja satisfeito. – ele disse em seu ouvido e a virou pra olhá-la nos olhos. – Eu amo você e só de imaginar outra pessoa te tocando meu sangue ferve, eu quero ser dono de todas as suas primeiras vezes.
Nana o abraçou e escondeu o rosto vermelho no peito do namorado.
- Você já é dono do meu primeiro beijo. – ela disse e ele soltou uma risada.
- Finalmente você admitiu. – ele falou dando um beijo na bochecha dela.
Nana também rio.
- Yoon Sung, Kim Nana, chegamos! – a voz de ahjussi foi ouvida do andar de baixo.
- Vamos, minha Gom Nana. – Yoon Sung roubou um beijo rápido e puxou Nana para irem ao encontro de sua mãe e ahjussi.
Já tinha se passado três semanas desde a chegada deles nos Estados Unidos, era uma noite chuvosa e Yoon Sung ainda não havia chegado do trabalho. Ahjussi e Kyung Hee já estavam dormindo, mas Nana não conseguia pregar o olho.
Kim Nana já sentira que perdera Yoon Sung uma vez e fora o sentimento mais devastador que já sentira na vida, e naquele momento imagens daquele dia terrível invadiam sua mente fazendo grossas lágrimas rolarem por seus olhos. Um sentimento sufocante tomou conta de sua alma e quando ia pegar o telefone para ligar para Yoon Sung, a porta foi aberta revelando um Yoon Sung todo molhado.
- Nana? Você está acordada? – Ele perguntou tentando enxergá-la na escuridão. – Meu carro deu um problema e tive que vir de taxi, mas acabei pegando chuva.
- Yoon Sung-ssi. – ela diz com a voz entrecortada.
- Aconteceu alguma coisa? – ele se aproxima da cama preocupado.
- Não, eu só... – ela funga. – estava preocupada com você, e comecei a lembrar daquele dia terrível em que quase perdi você e eu não consigo suportar imaginar isso.
Yoon Sung se aproxima e a puxa para seus braços. Mesmo ele estando molhado, Nana passa os braços pelo pescoço dele e aperta seu corpo no seu.
- Eu não poderia viver sem você. – ela disse tentando controlar as lágrimas.
- Tudo bem, está tudo bem. Eu prometi que voltaria para você no final não foi? – ele disse limpando as lágrimas fujonas do rosto dela com o polegar.
- Sim, você disse. – ela respondeu. – E, por favor, não me deixe nunca mais.
- Eu prometo, nunca vou te deixar. – ele prometeu olhando nos olhos dela antes de se aproximar e tomar seus lábios com os seus.
Nana nunca deixava de se surpreender com a atitude, assim como também não deixava de sentir aquele sentimento ardente dentro de si quando sentia os lábios molhados e quentes dele nos seus. Imaginar não sentir aquilo todos os dias era como se imaginar no inferno.
Movida pela decisão de que chegara a hora certa, ela procurou os botões da camisa dele com os dedos trêmulos. Sem se conter ela passou a mão pela extensão de seu peito, tocando com as pontas dos dedos a cicatriz em seu peito.
- Nana. – ele gemeu o nome dela.
Ela continuou a exploração puxando a camisa por seus ombros e braços, tocando suas costas. Primeiro tocou a cicatriz do tiro que deu nele, depois as outras cicatrizes, uma por uma, e no final depositou um beijo sobre a do peito dele.
Yoon Sung nunca pensou que sentiria tanto prazer com um toque tão simples e casto. E era para preservar essa pureza que ele tinha que parar. Agora.
- Nana. – ele disse, dessa vez com a expressão séria. Ela olhou-o enquanto ele se levantava. – Melhor eu me trocar.
- Espera. – Nana levantou e pegou o pulso dele. – Eu... Fiz alguma coisa errada?
Yoon Sung soltou uma risada amarga com aquela pergunta.
- Não, você fez bem demais. – ele respondeu.
- Então, por que...
- Se você continuasse, eu não ia poder me controlar. – ele murmurou.
Nana sentiu o coração bater forte e se esticou nas pontas dos pés e o beijou.
- Nana... – ele tentou advertir.
- Shii. – ela murmurou voltando a beijá-lo em seguida.
Yoon Sung passou o braço pela cintura de Nana e a puxou para ele, colando seus corpos. Nana já não era mais tímida quando se tratava de beijos e naquele momento tanto ela quanto Yoon Sung estavam explorando e saboreando a boca um do outro com a mesma intensidade.
Nana soltou um gritinho quando Yoon Sung a levantou e a fez passar as pernas por sua cintura enquanto ele beijava e chupava seu pescoço. As mãos dele foram ágeis em tirar a parte de cima do pijama da mulher, que levantou os braços para ajudá-lo. Ela estava sem sutiã e por mais que estivesse envergonhada, não fez nenhuma tentativa de se cobrir.
Yoon Sung tocou o pico do seio direito com o polegar, quase gemendo de satisfação ao sentir a maciez do seio nunca antes tocado assim. Nana sentia o toque de olhos fechados, nunca sonhara que poderia um simples toque ser tão maravilhoso, mas ela sabia que tudo isso era porque era Yoon Sung.
E então ele se inclinou e sugou o bico esquerdo com seus lábios fazendo Nana ofegar. O prazer que a garota sentiu quando os lábios de Yoon Sung tocaram sua pele foi mágico. Ela apertava os lábios para não emitir os sons que lutavam para sair de sua garganta.
E quando se deram conta já estavam na cama, vestidos apenas com a peça intima. Yoon Sung nunca antes esteve com uma mulher virgem e estava receoso em machucá-la ou traumatizá-la de alguma forma.
Ele se levantou para pegar uma camisinha e quando voltou pensou nunca ter visto mulher mais linda que Kim Nana deitada em sua cama seminua e de cabelos esparramados, olhando-o de maneira inocente, mas ao mesmo tempo sedutora. Com certeza aquilo contribuiu muito com sua ereção.
Antes de pôr a camisinha, Yoon Sung se inclinou sobre o corpo pequeno de Nana e tocou seu rosto, seus lábios, seu queixo, seu pescoço, passou direto pelo peito e caminhou pela barriga lisa até chegar ao quadril. Naquele momento Nana não já conseguia respirar, então, olhando nos olhos dela, ele retirou sua última peça de roupa.
Ele terminou de se despir e vestiu a camisinha. Nana estava com o rosto virado para o lado e segurava a roupa de cama com tanta força que estava quase a rasgando. Yoon Sung percebeu isso e pegou a mão dela com a sua.
- Tem certeza? – ele perguntou com a voz gentil. Nana sorriu e afirmou com a cabeça.
O contato visual foi mantido até Nana sentir a estranha invasão dentro de si. No começo foi incômodo, principalmente quando houve o rompimento do hímen, o que a fez morder o ombro do namorado, mas Yoon Sung soube fazê-la relaxar sob seus beijos, carícias e palavras doces.
Depois de um tempo os dois estavam aproveitando igualmente o momento, era possível ouvir os sons sussurrados, murmurados, gemidos e falados ecoando o quarto naquela noite, enquanto do lado de fora daquelas paredes uma tempestade ainda caía.
Yoon Sung se controlava para não ir mais forte e fundo e machucá-la enquanto era apertado pelo interior quente e estreito dela, era uma tortura para ele e depois de mais algumas estocadas, chegou ao clímax do ato soltando um gemido rouco, seguido de Nana que exclamou de surpresa e prazer ao sentir a nova sensação libertadora.
Tirando e jogando no lixo o preservativo usado, Yoon Sung deitou na cama e puxou o corpo trêmulo da namorada para si.
- Você está bem? – ele perguntou realmente preocupado.
Nana assentiu com a cabeça.
- Você fazia isso com aquelas mulheres? – perguntou Nana assim que conseguiu recuperar a fala.
- Essa é a sua primeira pergunta depois do que fizemos? – ele retrucou com o cenho franzido.
- Você está fugindo da pergunta.
- Não, eu não fazia isso com aquelas mulheres. – ele respondeu calmamente.
- Mas... Você... Não era... – Nana, envergonhada, tentava falar.
- Não eu não era virgem. Eu fazia sexo com elas. – ele a interrompeu.
- Mas...
- Com você, Kim Nana, eu fiz muito mais que isso. – ele disse acariciando o cabelo agora meio úmido da namorada.
Nana sorriu e se aconchegou ainda mais no peito nu dele.
Finalmente estava começando a felicidade que eles tanto mereciam!
