Teen Wolf Prisão!UA - Por trás das grades.

Par: Derek Hale/Stiles Stilinski, OCs/OOCs.

[Rated in M] (ESSA É UMA FIC FORTE. Ela não é cheia de arco-íris e romances gays que tem nas Fics de Yaoi.)

Declaração: Nenhum personagem de Teen Wolf me pertence. O resto sim.

N/A: ... [Leia as notas no final do capítulo antes de ir para o próximo ou de sair da página, por favor.]


Capítulo 1- "Sempre veja o lado positivo, ele disse."

Derek Hale ainda não sabe como tudo aconteceu. Ele não sabe onde seu tio arranjou tanto poder. O suficiente para um único e letal golpe, e mais.

Ele ainda estava com ódio. Raiva que Peter Hale havia feito tal atrocidade e colocado tudo em suas costas.

Uma armadilha.

O homem não tinha sangue de arruaceiro, mas com certeza tinha a lábia de um. Bandido. Maldito. Derek sofrera em suas mãos incontáveis vezes, coisas horríveis ainda o perturbavam o sono. Peter Hale lhe dava pesadelos desde que, sem dó ou piedade, matara sua irmã mais velha.

Laura tinha 29 anos, estava noiva do maior fornecedor de armas da Carolina do Norte, mas morreu antes que pudesse se despedir de seu amado. Ou de qualquer um, menos Derek. Que infelizmente presenciara a ação de seu tio.

Ele teria matado o filho da puta se o maldito não estivesse se protegendo com a faca ensanguentada que usara na perfuração do pulmão de Laura. E se ele tivesse conseguido matar Peter, ele não seria contra nenhum advogado que quisesse colocá-lo na cadeia. Ele teria estendido seu braço para as algemas e conseguiria dormir melhor do que estava naquele momento.

Mas Peter fugiu antes que Derek pudesse se vingar.

Chris Argent prometera, o noivo de sua irmã mais velha jurara caçar o demônio encarnado e torturá-lo agonizantemente e lentamente, da pior maneira que seus homens pudessem. Quando Derek foi preso, Chris acompanhou-o dizendo sempre que ele e sua equipe estariam á seu lado. Esperando o momento em que Peter desse sinal de vida para que logo em seguida ele pudesse espremer aquela cobra até não sobrar nenhuma gota de veneno.

Derek pegou prisão temporária. Sua sentença deu início ás três e cinquenta da tarde de uma quarta feira. E o prazo seria estipulado entre 9 á 14 meses, até que se achasse provas contrárias.

Estavam em Março, algumas escolas já voltaram a dar aula e as obras adiadas por causa do vento forte haviam voltado á receber atenção.

Derek odiava o gosto da comida do refeitório da prisão, mesmo que os outros detentos digam que ela havia ficado melhor que dos anos passados.

Ele demorou um pouco para entender como funcionava a lavanderia dali. Graças a um ou dois outros colegas detentos, ele recebeu mais ajuda que esperava.

A prisão tinha algumas regras estabelecidas pelos próprios presidiários. Aparentemente havia um chefe naquele lugar. Mas Derek nunca se interessou no assunto, então ele não sabe muito sobre isso.

Uma das regras, entretanto, seus colegas o mandaram prestar atenção.

Nunca se meta com o moleque do Xerife. Disse o ladrão que ficava na sela ao lado da sua.

Era bom saber que os policiais tinham o mínimo de decência para coloca-lo em uma sela particular, já que seu caso ainda estava em processo.

Ele é um pirralho com cara de bebê que fica passeando pela prisão. Explicou um traficante, que dividia a sela com o ladrão.

Eles eram assim, alguns até tinham apelido. Outros usavam um nome falso. Mas a maioria se identificava pelo ato que os trouxera á aquele lugar.

Não importa o que o Xerife diga, ele sempre acaba arranjando um jeito de invadir a prisão e andar pelos corredores. Um deles falou.

Eu acho que ele é no fundo uma puta masoquista. O outro retrucou recebendo uma risada que não era do Derek como resposta. Ele já foi até violentado, e ainda volta esperando por mais.

Derek não estava prestando atenção na conversa, ele estava perdido em seus próprios pensamentos. Os dois continuaram a falar sobre esse tal menino que todos deviam ignorar. Fingir que é um fantasma. E, definitivamente, não se envolver com.

Alguma coisa a ver com o último cara que fez isso ter inaugurado a cadeira de choque nova.

O bom daquela prisão, Derek tinha de confessar, era a academia e o pátio descoberto. A academia foi a primeira coisa que Derek gostou naquele lugar, e uma das únicas. Ela tinha equipamentos bons o suficiente, e ele não teria que inventar um jeito de pendurar uma barra no teto de sua sela para fazer seus exercícios. O que o poupou bastante.

Estava sol aquela tarde. O pátio estava claro e brilhante. A luz batia nos ferros e reluzia, cegando alguns olhos. Mas Derek não se importava. E decidiu começar com abdominais.


Eram passadas das 5 horas quando notou um menino parado do lado de fora da cerca de arame alta que contornava o pátio. Derek estava fazendo uma pausa de 15 minutos, emprestando os pesos de 20 quilos para outro presidiário.

O menino ficou parado lá, ele olhava para todo mundo, mas Derek conseguiu perceber que o jovem passou um tempo extra tentando perceber algo. Provavelmente Derek era familiar, talvez as notícias se espalhassem rápido e algumas bocas malditas já estão sujas de mentiras contra a sua causa. Talvez aquele seja o menino que ele deve ignorar. O que está nas regras dos detentos.

Ele parece mesmo um pirralho com cara de bebê. Derek notou. E voltou a fazer seus exercícios.

Era por volta das 8 da noite. Ele havia ido dormir cedo porque seu dia foi longo. Mas a gritaria dos outros presidiários e os barulhos não o deixava em paz. Um dos barulhos mudou, eles viraram assovios e alguns começaram a gritar para alguém que estava passando por eles, como eles costumavam fazer com alguns guardas do sexo feminino. Derek abriu seus olhos e notou uma sombra aproximando-se pelo corredor.

"Achei você." veio uma voz masculina da figura parada na frente de sua sela. O menino do Xerife? Derek se perguntava.

O menino não tinha mais de 17 anos. Ele usava o mesmo moletom de cor vermelha que estava usando aquela tarde, em seu rosto tinha um sorriso que Derek não sabia exatamente classificar...

Calem a boca, vocês não são da época em que esse menino era nosso herói. Disse um presidiário mais velho, pelos brancos pelo corpo e um sorriso gentil, retrucara os comentários maldosos e pervertidos que ecoaram pelas paredes.

Você não devia estar em casa, moleque? Perguntou seu colega de cela, ele tinha uma aparência mais nova e mais saudável. Ainda assim, retratava a sua idade avançada com seus pés de galinhas.

O tal menino se virou sorrindo, para os dois colegas de cela á frente de onde estava Derek.

"Meu pai está fazendo plantão," ele deu de ombros. "Ah!" ele gritou assim, surpreso, lembrando-se de algo. "Trouxe um presente para vocês." ele cantarolou, procurando algo dentro do bolso de seu moletom.

O mais velho da cela levantou-se rápido de onde estava apoiado na cama e dirigiu-se para as grades, esperança estampada no rosto.

Derek não havia visto o que o menino entregara ao par, e também não ouviu muita coisa da conversa por causa dos gritos vindo do fim do corredor. Mas os sorrisos que os três dividiram disse que o presente foi no mínimo muito bem aceito.

"Só não gastem tudo de uma vez, seus pervertidos." Derek conseguiu ouvir a voz zombadora do jovem. E algumas risadas que os dois presidiários dividiram.

Assim que os três trocaram mais algumas palavras, o menino virou-se para Derek novamente vasculhando algo em seu bolso.

"Aqui," ele disse, jogando o aparelho através da grade em direção ao morador daquela cela. "Você vai precisar."

Derek tinha um bom reflexo. E conseguiu segurar o apetrecho sem nenhum esforço com uma de suas mãos. Ainda mais que ele era bem pequeno. Ele abriu a mão e olhou o presente.

Um mini rádio com fone de ouvido.

"Ninguém merece ficar ouvindo o Carlos gemer." ele caçoou, olhando para o mais velho que apontou-lhe um dedo do meio, recebendo um gesto infantil em resposta.

Derek arqueou as sobrancelhas e olhou surpreso para o menino que ainda estava ali, contemplando-o curioso.

"Obrigado?" Derek não tinha certeza do que dizer. Mas o menino parecia estar satisfeito com esse fato, então mudou de assunto rapidamente.

"Eu te conheço?" Ele arqueou uma de suas sobrancelhas e saio sorrindo.

Derek ficou irritado por algum motivo que não entendia exatamente explicar.

Não se preocupe, ele adora fazer isso com os novatos. Comentou o ex-sequestrador com nome de Carlos.

Derek limitou-se a soltar um som pela garganta que ele achava esclarecer muito bem que ele não estava nem um pouco interessado.

Mas se você quer uma dica, o outro ex-sequestrador daquela cela comentou, é bom você colocar esses fones de ouvido logo.

Derek obedeceu.


N/A: Olá. Eu não sou de fazer Fics com muitos capítulos, eu prefiro escrever tudo junto em uma oneshot gigante. Mas... Se eu deixo elas paradas eu nunca sei quando vou continuar a escrever, então se esta na internet e tem gente que realmente esta gostando, eu posso me forçar a escrever mais. Então... é isso, espero que alguém goste pelo menos. Hahaha.