Notas das Autoras:
Kaina: OI pessoal! Cá nós, as DuskFeafeathersLovers com uma nova fic! Mas dessa vez de Yuyu Hakusho!
Akai: É isso aí, uma fic com meu Kurama-chan com o meu Yusuke-chan! Ou seja, é Yaoi, se não gostar saia fora!
Kaina: É, e Yu Yu Hakusho não nos pertence!
Akai: Boa leitura!
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Cap. 1 Cursed Soul
(Por Akai tenshi e Kaina H. Granger)
Um garoto de cabelos bicolores brincava alegremente com seus brinquedos, seu pai, Kurama, o olhava de longe, sorrindo, tinha que fazer o jantar até as seis, quando seu querido Yusuke chega.
10 anos haviam se passado desde que Yusuke e Kurama haviam se casado, e com uma nova tecnologia, conseguiram ter um filho biologicamente deles, eles o amavam muito, apesar de seu problema, pois, quando era ainda bebê, foi descoberto um problema no cérebro de Kai, que o impedia de crescer psicologicamente, sempre agiria como uma criança, amadurecerá pouco, mais ou menos até 10 anos, mas isso provavelmente só atingirá quando foi bem velho, antes de retroceder, como acontece com algumas pessoas quando ficam velhas...
Yusuke trabalhava numa empresa, era um dos mais importantes cientistas de uma das maiores empresas internacionais do mundo, cuja matriz se encontrava em Moscou, na Rússia, onde estavam morando desde pouco tempo depois que se casaram.
- Papai Kurama, vem brincar comigo, é chato ficar sozinho... - Disse o garoto de uns 6 anos de idade, pele pálida, cabelos de dois tons de azul e olhos carmesins.
- Depois querido, papai tem que fazer o jantar agora, ta bom? - Disse Kurama enquanto lavava os pratos.
- Você promete que fará depois? - Disse inocentemente.
- Sim, mais tarde todos estarão brincando com você, eu, papai Yusuke e Tala, tá certo?
- Sério? Jura que Yuriy-Chan vai vir aqui?
- Sim, eu juro.
- OBA!- comemorou.
- Ótimo Kai, agora fique bonzinho tudo bem?- Disse Kurama voltando a fazer o jantar.
RING RING... O telefone toca, Kurama vai atender, enquanto seu filho olha para ele.
- Alô - Atendeu – Sim, sim, entendo, sim eu aviso, claro, claro tudo bem, tchau... - Disse após a pessoa no outro lado da linha falar, em seguida desligando o telefone.
- Quem era papai? - Perguntou seu pequeno filho.
- Era a mãe de Tala, disse que não vai poder vir hoje por ter muito dever de casa, amanhã, que não tem aula ele vem tudo bem? - Disse se abaixando, e ficando da mesma altura de seu pequeno filho.
- Não! Eu quero Yuriy-Chan!- Disse Kai se revoltando, e se levantando.
Tala Yuriy Ivanov, como Kai é russo também, um grande amigo dele, desde o jardim, onde se conheceram, conhece o problema de Kai no cérebro, mas não se importa, continua ao lado dele, como único amigo de sua idade.
- Mas ele não pode agora, está ocupado agora, filho... - Disse se levantando a caminhando para trás, vendo seu pequeno filho ficar com olhos de assassino.
- Eu quero brincar com ele! Você mentiu para mim não foi? Seu mentiroso, eu te odeio! Odeio! - Disse dando um passo a frente cada vez que seu pai dava para trás, bem em frente dele.
- Mas filho...- Disse temeroso, aqueles olhos, eram olhos de youkais, e dos piores, "Mas meu filho não é humano? Não foi detectado nenhum poder de youkai nele..." Pensava preocupado.
- Você vai pagar papai... Vamos acabar com você, seu mentiroso!- Disse ficando com uma voz mais grossa, como se estivesse possuído, e dando um sorriso maléfico, com uma energia vermelha em volta de si.
- VAMOS?- Sussurrou para si, vendo a porta se abrir, era Yusuke, com alguém atrás de si.
- Oi querido, oi filho, olha quem eu encontrei no caminho...- Disse abaixando o tom de voz ao ver a forma em que estavam. - O que aconteceu?
- Oi Kai! Cheguei, eu fiz um acordo com a mamãe de fazer o dever aqui, e ela me deixou vir, não é legal? - Disse um garotinho ruivo, olhos azuis, e pele um pouco mais clara que as de Kai.
- Yuriy-chan! Fosse veio! - Disse Kai virando-se para o seu amigo, voltando ao normal.
- VIM! - Disse Tala vendo Kai correr para abraça-lo com um grande sorriso em seus lábios.
- Kurama... - Disse Yusuke em frente de seu amante, com cara e voz preocupadas.
- Yusuke, temos um problema... - Disse Kurama no mesmo tom de seu marido.
10 anos depois...
Tala e Kai passeavam pela rua de mãos dadas, Tala ia sorrindo ao lado direito de Kai, que cantava uma cantiga russa, enquanto balançava a mão dada a seu amigo.
- Yuriy-chan... – disse, abraçando Tala inocentemente.
- O que foi Kai? – respondeu com carinho ao seu amigo.
- Vamos... – começou a dizer meio que perdido – Vamos tomar um chocolate? – perguntou com seus olhinhos brilhando.
- Claro! – sorriu.
Rumaram em direção a uma confeitaria. Tala sempre gostou de ver Kai feliz assim. Como há muito tempo se conheciam, às vezes, podia-se dizer que sabia o que o outro pensava.
Por estarem tão concentrados conversando, não notaram uma figura negra parada ali no meio caminho deles, acabaram por se esbarrarem. Ou melhor, Kai esbarrou nele sem querer e acabou caindo no chão.
- Olha por onde anda, baka - Disse a figura negra com friamente.
- Snif, snif... de... de... desculpa... AH Yuriy-Chan! - Disse indo para os braços de Tala que imediatamente o recebe com um outro abraço, acariciando seu lindos cabelos bicolores, e enviando um olhar de morte ao ser de Negro.
- Não fale assim com o Kai, ele não teve culpa! - Disse Tala nervoso.
- Hm, tanto faz... - Disse o ser continuando seu caminho.
- Hei! Hiei! Espere-nos! - Disse um ruivo correndo até ele –Nossa você vai muito rápido, minha irmã e a Yukina e ainda estão lá trás, e Botan, Keiko e Koenma ainda nem chegaram, ande mais divagar...
- Cale a boca Kuwabara.
- Ainda temos que procurar a casa de Yusuke e Kurama ainda não é meninos? - Disse a esposa de Kuwabara, Yukina.
- É, mais estamos perdidos... - Disse a irmã de Kuwabara, a Shizuru.
- Se quiser posso ajudá-los a se encontrar, me dêem o mapa e digo onde têm de ir.- Disse Tala que tinha ouvido a conversa pois eles falavam alto demais.
- Que legal! Seria muito bom, obrigada! - Disse Yukina indo até Tala com o mapa.
Tala disse onde tinham que ir pelo mapa, e onde estavam, e seguiram seu caminho, Tala e Kai para um lado, Hei e o resto para o outro.
- Yuriy-chan... aquele moço de preto foi mau... – resmungou se sentando à mesa.
- Por que diz isso? – pegou o cardápio e chamou a garçonete.
- Ele esbarrou na gente... nem pediu desculpa... – disse triste.
- Mas Kai... ele não teve culpa, nós é que esbarramos nele.
- Ele tava no meio do caminho...
- Tá bom... vamos esquecer isso...
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- É essa aqui? – perguntou Yukina docemente.
- Se não for, estamos perdidos de novo. – respondeu Koenma – Afinal... entramos em todas as moradias desta rua.
- Quem se importa.. hnf... Vocês não vão apertar esse troço barulhento?
- Calma Hiei – disse Botan, apertando a campainha.
- Não sei por que esses dois decidiram morar aqui...
Estavam todos em frente ao apartamento de número 119. Durante boa parte do dia, tocaram em casas erradas. Ouviram o barulho da porta se abrindo. Dela, uma bela figura apareceu ali. Um ruivo de olhos esmeraldas, dotado de um corpo esguio. Os amigos de Kurama deram um passo para trás.
- Oi pessoal, nossa que surpresa agradável... - Disse ele simpaticamente.
- KU-Kurama...- Gaguejou Kuwabara espantando com como seu amigo havia ficado ainda mais belo com o passar dos anos.
- Sim sou eu...- Disse ele sorrindo e abrindo o portão - Ótima surpresa que me fizeram...-
- Que bom...- Disse o Koenma, Keiko, Botan, Kuwabara e Hiei entraram depois dele.
Dentro de casa Kurama ajeitou-os nos sofás, poltronas e cadeiras que tinham lá, então começaram a botar o papo em dia.
- Então Kurama onde tá o Yusuke? - Perguntou Kuwabara.
- Trabalhando, e então, conte-me as novidades, o que andam fazendo?
- Bom, a Yukina tá grávida de 2 meses, a Botan e a Keiko estão noivas, Hiei está mais forte que nunca, e você Kurama? Conte-nos as suas...- Disse Koenma rapidamente, o que deixou todos surpresos.
- Bem... estou com um emprego de meio período no Museu da cidade, meu filho fez aniversário mês passado, 16 anos, e Yusuke está muito bem com o emprego dele, há alguns meses recebeu um aumento...
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Passou-se o tempo, já era hora de voltarem para casa, Kai e Tala estavam indo de mãos dadas, Tala ria enquanto Kai brincava de amarelinha com linhas imaginárias, porém ficou serio de repente quando Kai parou e ficou sério também.
- Que foi? Aconteceu algo? - Perguntou preocupado, enquanto via seu amigo pegar o pescoço, onde levava uma coleirinha.
- Meu pescoço, está coçando... Tira isso tá doendo... - Disse apontando a coleira feita com o que parecia ser couro preto.
- Kai, sabes muito bem que não podes tirar a coleira, mas se quiser, quando chegarmos a sua casa, boto um talco pra passar tá bom? - Disse passando a mão pelas bochechas de Kai que com o toque se ruborizaram.
- Tá bom, e sabe de uma coisa Yuriy-Chan, você é um bom menino, eu gosto de você, sabia? - Disse sorrindo, Tala devolveu o sorriso e voltaram a caminhar.
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- Que delicia, nossa essa comida tá ótima Kurama! - Elogiou Kuwabara comendo um pedaço de biscoito que Kurama havia feito.
- Sim, ele tem razão - Concordou Botan, com os outros acenando sim com a cabeça.
- Obrigado... hey, olha são quase 6 horas da noite, Kai e Tala já devem estar aqui...- Disse Kurama olhando o relógio.
- Quem? - Perguntou Botan, em seguida a olhar a porta pois vê que tem alguém entrando por ela.
- Olá papai! Cheguei! - Grita Kai pulando em cima de seu pai.
- Olá Sr, hein, vejo que têm visitas... - Disse Tala com um sorriso picareta, olhando as visitas.
- Papai... - Disse Kai se apertando contra o peito de seu pai, ao ver quem eram as visitas dele.
- Kai, que foi? O que aconteceu? Sabes o que foi Tala? - Perguntou Kurama meio preocupado, olhando a Tala, que olhava Hiei que como os outros olhavam a Tala.
- Bem...é que... – Tala começou – Nós... nós...
- Kurama... – chamou Yukina – Eles nos ajudaram a nos situarmos no mapa...
- É...? Que coincidência... – passou a mão pelos cabelos de seu filho – Mas por que está tão assustado filho?
- A gente esbarrou com ele na rua... – Tala apontou para Hiei, que estava sentado no braço do sofá.
Kurama começou a olhar sério para Hiei, esperava que não tivesse sido algo grave. Qualquer tratamento diferente com Kai, podia ser perigoso... Kai agarrou-se mais forte ao seu pai, sua respiração estava um tanto acelerada.
- Calma filho, não vou deixar mais o homem malvado fazer isso, tá bom? - Disse Kurama carinhosamente –Tala, podes leva-lo ao quarto para descansar, e ficar com ele enquanto falo com eles?
- Claro Senhor, venha Kai... - Disse pegando Kai nos braços, e o levando até seu quarto, onde Kai começou a chorar nervosamente.
- Pra que esse drama todo? O Garoto esbarrou em mim, eu falei pra ele prestar atenção, e ele começou a chorar, é só passar um tempo e ele esquece... - Disse Hiei fechando os olhos e botando as mãos atrás da cabeça, apoiando-a no encosto do sofá.
- Hiei tem razão Kurama, logo ele esquece... - Disse Kuwabara
Kurama se levantou do sofá o foi até a janela, olhando para o céu.
- Não é tão fácil assim... Kai não é... como os outros garotos... - Disse ainda olhando para o céu, para as nuvens... pensando no passado quando descobriu o segredo da alma de Kai...
-----Flash Back------------------------------------------------------------------------------------
Eles se trancaram no quarto, para poder conversarem melhor a respeito do acontecido. Pelo menos já estavam ali há meia hora. Os garotos continuavam brincando na sala.
- Yusuke... eu senti medo naqueles olhos...
- Então, foi isso o que aconteceu? – indagou ao seu marido.
- Sim...
Kurama estava sentado no colo de Yusuke, sua feição era tão preocupada quanto a dele.
- Eu... eu senti um youkai maligno emanando do seu corpo... parecia até outra pessoa...
- Calma meu amor... vamos fazer um teste...
- Um teste? – perguntou surpreso.
Pouco tempo depois o casal encontrava-se na sala, junto com os meninos.
- Kai... – chamou Yusuke.
- Te foi...? – virou para encarar o pai.
- Desculpe – sussurrou para si.
Um som cortante encheu a sala. A mão de Yusuke havia estapeado o rosto de seu filho, foi um ataque bem leve, que não machucava. Tão leve que nem vermelha sua face ficou.
- Não bata em NÓS! Não gostamos disso! - Disse ficando com os olhos vermelhos, voz mais forte, mais diferente um pouco da última vez que aconteceu isso e jogando Yusuke para longe, fazendo-o bater na parede.
- Yusuke, querido!- Disse Kurama correndo para ajuda-lo.
- É Kurama tens razão, temos mesmo um problema, e dos grandes...- Disse Yusuke esfregando sua cabeça onde bateu na parede.
- Daí então, os Soldados Super Ação escalam a montanha para acabar com os inimigos, e salvar a moça que luta contra com os seres malvados, com nos braços o pequeno bebê que chora... - Disse Kai com um bonequinho na mão, e Tala com outro, voltando a brincar normalmente, seus pais o olharam estranhados.
Passaram-se 2 meses, cada semana faziam um teste com Kai para ter certeza do que era aquilo, para descobrirem o que era aquilo, logo descobriram, e com isso uma possível cura, ou pelo menos um modo de fazer parar, nem que fosse apenas temporário, mas não conseguiam fazer algo melhor...
- Pronto, com isso nele, ele e todos nós estaremos seguros, entendeu Tala? Cuide para que ele nunca tire essa coleira... - Disse Yusuke enquanto colocava uma coleira de um material parecido com couro em Kai, Kurama e Tala estavam logo atrás dele.
-----Fim do Flash Back----------------------------------------------------------------------------
- Quando Kai é perturbado, quando agem mal com ele, uma outra alma que tem dentro de sua mente, que controla seu corpo, muda, são youkais muito fortes, muito perigosos... Não podem tratá-lo mal ou o pior será para vocês...- Disse Kurama seriamente, após falar dos acontecimentos do passado, dessa vez de olhos em seus amigos, que se entreolhando perturbados com o que ouviram.
- Kurama... isso é verdade mesmo..? – perguntou Keiko preocupada.
- Seu filho é um perigo, Kurama... – alertou Koenma.
- Acha que eu não sei? – disse com raiva – Claro que é verdade... é um assunto muito grave... – respondeu mais alterado ainda.
- Acalme-se Kurama... – disse a Dama da Neve.
- Droga... por que... por que isso foi acontecer... – disse desesperado, caindo de joelhos.
Lágrimas começaram a cair de seus olhos. Era demais o que estava passando, sentia-se agoniado, principalmente por seu filho, Kuwabara e Botan se aproximaram de seu amigo, ajoelharam-se ao seu lado. Estavam tentando acalmar o ruivo. Os demais, voltaram sua atenção para a porta que estava sendo aberta.
- Yusuke!- Disse Botan com alegria
- Nossa que surpresa, todos aqui em casa, abraçando Kurama que ta... MEU DEUS O QUE O KAI FEZ DESSA VEZ! - Concluiu Yusuke ao ver a cena.
- Nada, só Hiei foi mal educado com ele - Disse Kurama
- Hiei, peça desculpas! - Disse Yusuke nervoso.
- Eu não, ele tem que crescer e aprender a se controlar! - Disse Hiei protestando.
- Ele não vai crescer é uma criança ainda! - Disse Yusuke.
- Não vai pedir desculpas? Haha... você pediu... - disse Kai em seu quarto, ouvindo o que Hiei disse, e ficando com seus olhos vermelhos, e não apenas por que estava chorando...
Então se viu uma explosão vinda do quarto de Kai que arrebenta a porta.
- Hahhaha, Vamos nos vingar de vocês, vão pagar... - Disse Kai com voz mais grossa levitando, e se aproximando de Hiei, seus pais e o resto.
- KAI! - Disse Tala - Desculpe Sr eu não consegui impedir, ele acabou ouvindo e... - Falava Tala preocupado, e apesar da explosão estava sem nenhum arranhão.
- Cale-se! - Grita Kai jogando Tala para longe – Agora o resto de vocês...
- Oh meu Deus... – Yukina assustou-se.
- Kuwabara... acho bom tirá-la daqui... – disse Kurama, lembrando-se do filho que ela está esperando.
Kuwabara correu para Yukina, pegando-a em seus braços. Logo, se dirigia para a porta da sala. Kai observou aquela cena, e se concentrando um pouco, fez com que a maçaneta se derretesse. Kuwabara parou imediatamente, encostando-se à parede. Yukina o abraçou forte, escondendo seu rosto nervoso em seu tórax.
Kai foi chegando ao centro da sala. O ar em volta foi ficando mais denso. Todos davam pequenos passos para trás. Agora, Koenma tinha absoluta certeza do que Kurama estava falando. Os objetos de decoração iam caindo no chão, se quebrando. Kurama tentou chegar perto de Kai por trás, para agarrá-lo e tentar acalmá-lo.
Mas, ao fazer tal ato, o ruivo foi atirado contra a parede, batendo forte sua cabeça e desmaiando.
- Kurama... – disse Keiko.
Nenhum deles se atrevia a se mexer.
- Kai.. meu filho... pare com isso, por favor... Nós te amamos muito, ninguém vai te machucar...
- MENTIRA... – falou com sua voz fria e grossa – Vocês querem nos matar... Mas não vamos deixar que nos toque...
- Kai.. por favor... perdoe-nos... – disse uma voz que Kai conhecia tão bem – Nós te queremos bem...
Tala, havia se recuperado do ataque e estava ao lado de Yusuke, também na tentativa de acalmar Kai.
Então Yusuke sussurrou algo para Tala, que após disso correu e agarrou Kai, ficando com uma luz branca em volta de si, e misturando com a vermelha e negra de Kai.
- Largue-nos imbecil! - Disse Kai com voz diferente saindo de dentro dele.
- Não! – gritou - Agora! - Gritou tala.
- Sim, Hiei, você é o único que pode fazer Kai parar, vá lá e o beije na boca.
- O que? Por quê?
- Porque só assim ele irá voltar ao normal. Ele sentiu sua energia maligna quando o tratou mal, agora tem que se a sua energia boa, da melhor maneira, e lugar mais sensível a isso, com um beijo e na boca - Disse Yusuke correndo até seu quarto, com Kai preso, podia ir até lá e pegar o que precisava.
- Grrr que droga... - Disse Hiei indo até Kai que tentava inutilmente de libertar.
- Agora - Disse Kurama que havia acordado e agarrado o rosto de Kai para faze-lo ficar parado.
- Maldição - Disse antes de dar o beijo em Kai.
Então Yusuke voltou, fazendo com que Hiei saísse e colocando uma nova coleira em Kai, que começou a sair fumaça de sua boca, até ficar inconsciente, dormindo como uma criança inocente...
- O-o que foi isso? O que aconteceu? – perguntou Botan.
- É só uma coleira de segurança... – Yusuke respondeu seco, depois se virou para seu marido – Está tudo bem amor? Não se machucou?
- Tudo bem... foi só uma batida... – olhou para o demônio de fogo – Hiei, muito obrigado, e desculpe por tê-lo feito isso...
- Ah... Raposa Estúpida.
Kurama sorriu, os anos se passaram e não haviam mudado tanto assim. Yusuke pegou Kai nos braços e o carregou para o quarto.
- Sr. Kurama, já vou indo...sabes como a minha a mãe é...
- Olha, ele não é uma graça? – disse Keiko para as outras.
- Pois é... é um belo meio youkai, e um dos mais fortes também... - Disse Kurama ao ver Tala sair e ir para sua casa – Sempre nos ajudou com Kai, gosta muito dele, é um bom amigo...
- Nossa...
- Por falar nisso você não era lésbica Keiko? Achei que estava namorando a Botan... - Perguntou Kurama.
- Ah, não, sou Bi mesmo, também me atraio por homens, mas quem eu amo mesmo é a Botan... - Disse dando um beijo na de cabelos azuis.
O dia foi passando, Todos conversavam, falavam das coisas que estavam acontecendo onde moravam, as boas, as ruins, tudo, não queriam que faltasse nada.
- Papai Kurama, Papai Yusuke, eu fiz algo de errado? - Perguntou Kai tristemente enquanto esfregava os olhos, pois tinha acabado de acordar.
- Nada de que não possamos esquecer... está tudo bem agora... - Disse Yusuke o chamando co as mãos para o seu filho sentar no seu colo, Kai sorriu e o fez.
- Papai, eu sinto muito, não consegui controlar, então os seres malvados controlaram esse corpo não pude impedir... - Disse Kai agora no colo de seu pai Yusuke, este o abraçava e passava as mãos em seus fios bicolores, enquanto Kurama dava beijnhos para ele melhorar, adorava quando o beijavam...
- Eles te machucaram? - Perguntou Kurama.
- Não, mamãe me protegeu... - Disse dando uma lambidela no nariz de Kurama, que sorriu.
"Ainda bem que ela existe, não sei o que seria de Kai sem essa mulher..." Pensou Kurama, na mesma linha que Yusuke, os dois sorriam enquanto acarinhavam seu filho.
- Mamãe? Achei que ele só tivesse dois pais, quem é mamãe?- Perguntou Koenma em nome de todos "Afinal por que eles tiveram que ter um filho tão complicado hein?"
(Continua...)
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Notas das Autoras:
Akai: OI pessoal! E aí? Gostaram?
Kaina: Isso mesmo, fizemos com todo amor e carinho pra vocês...
Akai: Isso mesmo pois somos PURAS!
Kaina: Tão puras que se não nos mandarem reviews ficaremos muito tristes...snif snif...
Akai: É então é isso, mandem reviews! Beijos e até!
