Nota da Autora: House M.D. não me pertence, nem os seus personagens. Esta fic começa na 3ª temporada, mas os capítulos individualmente indicam a data e o horário. Eu comece essa fic há um bom tempo atrás e decidi esperar até o capítulo da minha outra fic estar postado. No entanto, por causa de problemas com as datas, eu decidi postar agora. Então, Divirta-se!

Esta é uma tradução da fic originalmente escrita em Inglês. Eu preciso dar um grande, imenso, maravilhoso e fantástico agradecimento à minha tradutora fantástica, Bia!! Muito Obrigada, lindinha!

Nota da Tradutora: hey! Bom pessoal, esta é a minha primeira tradução de House!!! A Jilly está escrevendo a continuação dessa fic, e eu prometo continuar, okay?


Eu lhe Darei um jardim. – Tradução por Regine Manzato.


9 de Março de 2007 19h34.

House entrou no escritório de Cuddy e jogou sua jaqueta e mochila no sofá dela.

- Muito bem! Vamos acabar com isso.

Cuddy estava arrumando alguns objetos sobre sua mesa. Passava há muito da hora de ir para casa e ela estava exausta. Confrontar House não era algo que ela estava preparada para fazer naquele momento.

- Acabar com o quê? – Ela mirou os olhos para ele por um segundo antes de voltá-los para a mesa.

House franziu as sobrancelhas. Dois dias atrás, ele pensou que ela tinha simplesmente se esquecido e faltado. Ontem, ele achou que ela tinha alguém para cumprir a missão ou que tinha feito sozinha. Hoje, ele não tinha certeza do que estava acontecendo, mas isso era definitivamente misterioso.

- A picadinha dolorida que estimula seus ovários sexy. – House respondeu para ela questionador.

- Ah… - Cuddy começou, sem manter contato visual enquanto ela empilhava as pastas. – Eu não estou mais fazendo.

Ela esperava que se uma coisa pudesse funcionar, isso seria que House pudesse esquecer aquilo e ir embora. Entretanto, sua sorte estava falhando ultimamente e House continuava parado ali. Cuddy parou todos seus movimentos, mantendo a cabeça baixa.

House estudou a atual posição de Cuddy, sua linguagem corporal, e as novidades que ela acabara de contar para ele. Ele mordeu o lábio inferior e a encarou intensamente. Aquilo eramuito misterioso.

- Você está desistindo? – Ele perguntou e caminhou em direção ao sofá, libertando-a de seu olhar mortal.

Cuddy engoliu o nó em sua garganta e levantou a cabeça.

-Sim. Eu superei isso.

House parou, seus olhos suspensos na figura atrás do sofá. Ele olhou para Cuddy. Era evidente que ele estava intrigado com aquilo.

- Bom, então isso foi um gasto de tempo e dinheiro. – House lhe disse. – Se você queria jogar dinheiro fora, você poderia ter me dado. Fácil de gastar e nenhuma expectativa.

- Eu não estava tentando gastar dinheiro. – Cuddy se defendeu, com um olhar de tristeza em seu rosto.

House notou aquilo e diminuiu sua rudeza. – O que você estava tentando fazer?

- Você não tem idéia de como é, House. – Cuddy replicou brandamente e deu a volta na sua mesa, caminhando para seu casaco no canto da sala.

House virou, observando ela cruzar a sala. – Se importa em me esclarecer?

Cuddy estava colocando o casaco. Seus olhos presos em House. – Não.

- Qual é, Cuddy. – House falou brandamente. – Eu mantive o seu segredo até agora.

- Não é da sua conta o porquê eu ter decidido não seguir com isso. – Cuddy disse e colocou a bolsa no ombro. Ela se moveu para sair, mas House a parou.

- Sabe, se você não me disser, talvez eu tenha que perguntar para os outros sobre a sua falta de confiança em mim e o assunto daquelas pequenas injeções pode acontecer no meio da conversa. – House esperava que aquilo funcionasse.

Cuddy tirou seu braço da mão de House e o encarou – Você não vai me chantagear para te contar, House.

Com isso, Cuddy deixou o escritório. House colocou sua jaqueta rapidamente e agarrou sua mochila antes de sair para persegui-la. Ela estava andando para a vaga do carro quando ele finalmente a alcançou.

- Vai fazer alguma coisa no final de semana?- House perguntou indiferentemente.

- Vá embora. – Cuddy ignorou a pergunta dele.

House caminhou na frente dela, forçando-a a parar. – O que foi, Cuddy? O doador te encontrou e decidiu negar o esperma?

- Sim, como você sabia?

Cuddy tentou passar por House, mas ele cuidou, para que mesmo com a perna ruim, bloquear cada tentativa dela passar por ele. Sabendo que ele não desistiria, Cuddy parou e ficou na frente dele, claramente derrotada.

- Se rende? – House perguntou com um sorriso malicioso no rosto.

Cuddy olhou para o lado e soltou um suspiro. Ela balançou a cabeça levemente enquanto House tentava descobrir a opinião dela sobre ser privada de suas tentativas de fazer um bebê, agora que ele a havia parado.

- Você pode por favor ser humano uma vez e esquecer isso? – Cuddy perguntou, sem jamais tirar os olhos dos dele.

House deu de ombros. – Só estou tentando entender o que mudou você.

- Você quer entender alguma coisa, House? – Cuddy perguntou, a voz dela cerrada com tanta emoção de dor. – Tente entender a vontade de criar outra vida eficazmente. Tente entender a desesperança de urinar no bastão, sabendo que vai dar negativo. Tente entender o que é fracassar de novo e de novo na única coisa que o você e seu corpo foram especialmente criados. Quando você entender isso, então nós podemos conversar.

Cuddy passou por House e ele a deixou passar. Os olhos dele nunca a deixaram enquanto ela fez seu caminho de volta ao lado do motorista do carro e saiu o mais rápido que pôde. Com um sentimento desconfortável no estômago, House virou e caminhou para sua vaga.

9 de março de 2007, 22h13.

- O que você quer? – Cuddy estava cansada e ainda estava contrariada do encontro mais cedo com House. Contudo, ela ainda concordava em abrir a porta para ele.

- Você vai me deixar entrar? – House perguntou. – É importante.

Cuddy o observou, incerta se poderia confiar nele. Um momento depois, ela deu um passo para trás e puxou a porta com ela. House mancou para dentro da casa dela e Cuddy apertou o roupão preto sobre sua camisola.

- Você tem sempre que aparecer tarde da noite sem ligar, House? – Cuddy perguntou enquanto fechava a porta da frente. – Está ficando chato.

House ficou parado no corredor dela, encarando-a. Inspirando, ele juntou a coragem. – Sabe, Cuddy, eu vim lhe oferecer uma pequena proposta. Eu pensei sobre o seu... dilema... e, eu quero ajudar. Então, eu vou- você sabe.

- Não, eu não sei. – Cuddy balançou a cabeça enquanto suas sobrancelhas se juntavam.

House rolou os olhos com um suspiro. – Eu vou te ajudar. Com uma doação.

- Você quer me dar o seu esperma? – Cuddy não acreditava nele e precisou de todo seu poder para não rolar os olhos de volta para ele.

- Não quando você coloca desta maneira. – House removeu a adulação do rosto. – Fazer sexo com você soa um pouco mais atraente.

Você está brincando. – Cuddy o encarou.

- Não. – House respondeu brilhantemente. – O que mais você poderia pedir? Você me conhece bem o suficiente, eu tenho genes fantásticos, e não tenho um histórico médico terrível.

- Vício. – Cuddy apontou imediatamente.

- Isto é debatível. – House respondeu.

Cuddy cruzou os braços na frente do peito, ainda processando aquela informação. – O que você está sugerindo é claramente-

- Praticável? – House tentou terminar a frase dela.

- Não. – Cuddy respondeu em um tom baixo.

- Porque não? – House perguntou. Ele ainda estava tratando esse assunto pelo lado brilhante. A idéia lhe ocorreu há algumas horas atrás e ele finalmente havia tomado coragem o suficiente sobre assunto para tentar executá-lo.

- Porque. – Cuddy sabia que a resposta não era boa o suficiente. – Porque isso poderia se tornar desordenado, desajeitado, e completamente estranho.

- Porquê? – House estava intrigado com aquilo.

- House, eu trabalho com você. – Cuddy não entendia como House não conseguia ver o problema naquilo. – Eu sou suachefe. Se eu... tiver um filho seu, você não acha que isso mudaria a nossa relação?

- Não. – House balançou a cabeça simplório. – E ninguém no hospital precisa saber. Eu posso fingir que não é meu. Eu não quero a criança.

Cuddy amoleceu um pouco. – Eu não acredito nisso.

- Tem alguma maneira que eu possa te provar? – House perguntou e deu um passo para mais perto de Cuddy. – Jurar na Bíblia? Ou no Juramento Hipocrático?

- Você não acredita em nenhum desses, então suas ações são insubstanciais. – Cuddy respondeu com uma rápida levantada de suas sobrancelhas.

- Seria estritamente negócios, Cuddy. – House apontou num tom persuasivo e balançou sua bengala nas costas.

- Neste caso, você pode encher um copo e nós podemos fazer isso In Vitro. – Cuddy ainda não acreditava que ele falava sério. – Sem sexo. Isto sim são negócios.

House balançou a bengala pra baixo e se inclinou na direção dela. – Mas esse negócio não tem graça.

- Você está usando minha força de vontade de ter um bebê para me levar para a cama? – Cuddy precisava da verdade antes que ela pudesse prosseguir com aquilo.

- Você não iria querer dizer para o, - House pausou, mantendo a palavra girino de escapar de sua boca, - bebê que ele foi criado em momentos de ardor e paixão e não em um vidro?

- Certo. – Cuddy rolou os olhos, arrastando as palavras. – Porque nós temos muita paixão, Hou-

A boca de House estava na dela antes que ela pudesse terminar a frase. Claro, House sabia o que estava fazendo e ele sabia que a tinha enfraquecido quando a boca dela não reclamou. House foi quem finalmente a largou.

- Paixão, Cuddy? – House perguntou, deixando-a sem ar.

Cuddy recobrou os sentidos . – Não. Isso foi jogo baixo. Meus hormônios estão-

- Não culpe seus hormônios. – House a cortou. – Admita. Quente e apaixonadamente.

Cuddy suspirou. – House, nós dois sabemos que isso não iria funcionar.

- Fertilização In Vitro é caro e cansativo. – House disse. – Assim como nós dois podemos ver por você estar querendo desistir. Nós vamos manter isso a sete chaves, Cuddy. Eu preciso te lembrar o quanto eu gosto de segredinhos? E então, nós podemos parar quando você engravidar ou quando você se encher.

Cuddy examinou House cuidadosamente. – Porque você faria isso?

- Sexo grátis. – House deu de ombros.

Cuddy deixou escapar um sopro de risada para poder manter sua raiva longe. – O que é exatamente o que eu não quero que-

- São apenas negócios, certo, Cuddy? – House a lembrou da idéia original por detrás dessa idéia. – É tudo que será.

- Você vai usar isso contra mim. – Cuddy balançou a cabeça. – Você vai contar para a sua equipe e então -

- Porquê eu faria isso? – House se afastou de Cuddy. – Para que Cameron possa me dar uma caneca de pai do ano? Eu também não quero que eles descubram nosso joguinho sujo. Estritamente negócios. Um colega ajudando outro.

- É uma ajuda um tanto pesada. – Cuddy disse.

- Tudo por uma boa causa. – House respondeu.

- Você está falando absolutamente sério sobre isso? – Cuddy sabia que mesmo que House a tivesse fazendo de besta o tempo todo, o olhar no rosto dela naquele momento garantiria uma resposta verdadeira dele. – Você pensou sobre tudo isso? Isto não é uma pegadinha ou alguma piada para me fazer parecer idiota.

- Eu falei sério o tempo todo e isso não é uma piada. – House lhe disse.

Cuddy hesitou e sabia que aquela era provavelmente uma idéia horrorosa na qual ela se arrependeria quando o amanhã chegasse. – Começando na segunda, eu estou mais fértil durante a ovulação.

- Te pego às oito. – House lhe deu um leve aceno.

Cuddy lhe deu um olhar e ele sabia que estava escorregando em gelo fino neste assunto. Ela poderia recuar na concordância dela a qualquer momento. Sem mais palavras, House deu a Cuddy um sorriso e saiu sozinho, ambos se perguntando se aquela era realmente uma idéia promissora.